sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

MMS - Para onde queremos ir? Propostas e Projetos de Mudança Positiva


MMS - Para onde queremos ir?


MMS - Para onde queremos ir? Propostas e Projetos de Mudança Positiva

Por Marise Jalowitzki
14.Janeiro.2011
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/01/mms-para-onde-queremos-ir-propostas-e.html

No MMS - Movimento Marina Silva, surgiu mais uma proposta para agregar idéias dos remanescentes do grupo. Creio que Marina Silva está perdendo um contingente importante, que havia se configurado no período eleitoral, mas que, principalmente, se agregou por estar unido a uma única causa: a ambiental.

Desculpem-me todos, mas, vou usar de sinceridade e dizer o que me vai no coração: um grupo, que nem sei ao certo quanto somos, mesmo, no presente, continua ocupando o espaço MMS, para dialogar, se indignar, dialogar de novo.

Quem é o líder do MMS? Uma vez, questionando no blog da Marina, recebi uma resposta de sua equipe de que seriam três nomes os responsáveis por este site (MMS) que é um site independente, não oficial de Marina Silva. Esporadicamente vejo que participam, sem utilizar, no entanto, de liderança. por vezes, nem o nome verdadeiro.

Onde queremos chegar?
Quem encaminha nossas propostas?
O que acontece com elas?
Quais as diretrizes e orientações, vários meses após o primeiro turno?
O tempo passa e não temos nem orientação nem diretriz.
Os candidatos do PV, que apareceram na época das eleições (a grande maioria apenas compareceu para fazer seu lobby, publicar seu banner), onde estão agora?
Foram eleitos?
O que pretendem fazer?
Os que não foram eleitos, o que pretendem fazer?
Onde está Marina Silva?
No Twitter (que eu, particularmente, só utilizo para divulgar chamamentos de meus artigos), Marina aparece de tempos em tempos, deixando recados, geralmente re-encaminhando para seu blog.
No blog, quem responde é a equipe responsável por manter o blog.
Parece-me que temos um (pequeno) contingente de pessoas querendo fazer algo, mas sem saber ao certo onde ir, a quem recorrer, como ser ouvido.

Falta-nos uma liderança.

Falta-nos iniciar um movimento eficaz.

Senão, é cada um continuar com suas pequenas iniciativas individuais, novamente.

Eu escrevo.
E estou idealizando alguns dados sobre consciência ambiental, que pretendo oferecer para uma escola onde tenho algum contato, tentando inserção no currículo.

Creio que algo de concreto precisa ser feito, além da indignação.
Se cada um se comprometesse a levar algum material para alguma escola e monitorar os resultados, já seria um início.

Eu, particularmente, preciso de resultados concretos, ainda que pequenos, para manter acesa a chama motivacional.

Também continuo gerando as minhas mudas em meu pequeno terraço e plantando árvores por aí, juntamente com meus afetos.

Assino as petições da Avaaz.

Particularmente, acho uma bobagem marcar encontros públicos para se dar as mãos ao redor de um rio poluído. Desculpem se magôo alguns, mas isso, em minha vida, já tem quinze, vinte anos, sem nenhum resultado prático. Já não participo mais.

Neste momento, necessário, o povo se solidariza, mais uma vez, doando roupas e alimentos não perecíveis aos nossos irmãos no Rio de Janeiro. Emergencial e necessário. Mas, e após este momento? O que vai acontecer? Ficar por isso até esperar uma nova tragédia?

Para minimizar o assoreamento do rio Guaíba, agora, aqui em Porto Alegre, no RS, há um projeto que dá cestas básicas para os pescadores das ilhas que, periodicamente, se reunem sob a orientação da prefeitura, para retirar os detritos jogados no fundo do rio. Saem sofás, tvs, pneus.

Como sempre, um projeto assim tem dois lados. Se for apenas a limpeza pela limpeza, os mesmos que ajudam a retirar, depois, também atiram os detritos, para poder garantir a cesta básica. Mesmo assim, é um começo. Que vai se tornar mais efetivo se vier acompanhado de palestras, para desenvolver a mente e gerar novas idéias de melhoria.

Idéias postas em ação promovem mudanças.
Difícil esperar mudanças, quando não temos ninguém no congresso ou senado que empunhe a bandeira da consciência ambiental e nos conclame para ações de divulgação, organizadas e controladas. Eu, pelo menos, não conheço ninguém "de verdade". Até soube que Cristóvam se dispôs a continuar defendendo os projetos de Marina.
Alguém possui algum contato mais próximo e efetivo?

Sinceramente, parece que estamos meio sozinhos. Como antes do MMS. Realizando os nossos feitos. E só.

Marise Jalowitzki
Escritora
marisej@terra.com.br
http://www.compromissoconsciente.blogspot.com/
Porto Alegre - RS - Brasil
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2 comentários:

  1. Concordo com o seu posicionamento Marise. Só não concordo que estejamos sozinhos. Nós já faziamos ou tentavamos fazer açoes ambientais,antes de ingressarmos no MMS. Agora nós nos conhecemos. Eu,e tantos outros participantes deste espaço conhecem um pouco do seu trabalho, como conhecemos de Liliana, de Joel, de Afonso. Se damos nomes, é porque não estamos sós. Estamos juntos nesta luta pela causa ambiental. Não temos um lider, é verdade. Mas pode surgir, a depender do momento e do crescimento deste pequeno grupo, um lider situacional, que procure sobretudo organizar as ações para que elas não se percam, não se esterelizem. Estamos acostumados a ter alguem com uma visão mais longa do que a nossa a nos dizer o caminho. Infelizmente, querida, eu não acredito que haja esse alguém agora. Nós temos que construir nossas próprias ferramentas e continuar a viagem. Mesmo porque nós ja a iniciamos, e essa viagem é sem volta. Einstein já dizia que um cérebro que foi expandido, nunca mais volta ao seu tamanho original. Nós vemos, nós sabemos, nós saimos da caverna e não tem jeito de voltar para ela.
    Infelizmente, ou felizmente, é isso o que eu tenho a te dizer.
    Um abraço

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  2. Quando me refiro, Amiga, em termos de "estarmos sozinhos", refiro-me a uma liderança nos órgãos governamentais que empunhe, verdadeiramente, a bandeira, que defenda os interesses com vontade política DE VERDADE. neste momento, não temos a quem recorrer, solicitar, conclamar, sugerir, exigir.
    Abs e grata pela contribuição!

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