domingo, 16 de janeiro de 2011

Governo engordou Fundo Partidário em 100 milhões!

Fundo partidário - 100 milhões a mais para que os políticos possam prometer mais e não cumprir!

 

Governo engordou Fundo Partidário em 100 milhões!

 

Por Marise Jalowitzki

16.janeiro.2011

http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/01/governo-engordou-fundo-partidario-em.html


Dinheiro - Para sobreviventes, para comprar água, alimento, refazer suas vidas, para enterrar os mortos... - E, para os políticos, nada? Só 100 milhões, tá bom? 'Quanto mais verba pública melhor', diz líder tucano


Enquanto os sobreviventes das devastações clilmáticas clamam por água e alimentos, enclausurados em áreas onde as águas escorrem sem controle
Enquanto os mortos são enterrados sem identificação porque faltam legistas para realizar a autópsia
Enquanto o governo estuda como e quanto refinanciar para o pobre agricultor que perdeu tudo pelas secas, situação que, também, nunca recebeu um programa de irrigação adequado
Enquanto o governo anuncia o [novo] aumento de 5,00 no salário mínimo - de 540,00 a 545,00

Aumenta, também, o motante do Fundo Partidário, que existe para financiar campanha eleitoral: de R$ 100 milhões nas verbas públicas. No final de 2010, planejadamente, o Congresso engordou o Fundo Partidário de R$ 165 milhões para R$ 265 milhões!

O aumento de R$ 100 milhões nas verbas públicas que foram para o Fundo Partidário foi comemorado pelo presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE): "Quanto mais recurso público, melhor. Os partidos ficam menos sujeitos a pressões." Ponto final! Simples assim!

Ou seja, os impostos que pagamos ao governo, todos os dias, seja através de deduções automáticas no salário, impostos obrigatórios (iptu, dpvat, ipva, etc), seja através de impostos embutidos em todos os alimentos que consumimos, são esses impostos que alimentam os políticos.

Quando há uma catástrofe (anunciada) como a tragédia no Rio, o que a vítima que sobrevive recebe é a liberação do FGTS (caso seja trabalhador formal, que já teve carteira assinada), dinheiro que já é do trabalhador,  dinheiro que vai sendo armazenado, para que o governo possa trabalhar com ele durante toda a vida funcional do empregado, dinheiro oriundo de seus próprios impostos e deduções.

Agora, para custear campanhas eleitorais, onde somos obrigados a escutar um milhão de falácias, promessas que quase nunca são cumpridas pelos candidatos, o governo propicia um aumento de R$ 100 milhões nas verbas públicas!

Mauro Schorr (Orua), do MMS, escreveu o que segue:
'Quanto mais verba pública melhor', diz líder tucano
Sáb, 15 Jan, 08h14


O aumento de R$ 100 milhões nas verbas públicas que alimentam o Fundo Partidário foi comemorado pelo presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). "Quanto mais recurso público, melhor", afirmou. "Os partidos ficam menos sujeitos a pressões."

O jornal O Estado de S.Paulo revelou ontem que o Congresso, no final do ano passado, inflou de R$ 165 milhões para R$ 265 milhões o repasse de recursos públicos para o Fundo Partidário, o que permitirá a "estatização" das dívidas da campanha eleitoral de 2010.

Guerra, porém, nega que a intenção do PSDB seja usar o Fundo Partidário para quitar débitos herdados da corrida eleitoral do ano passado. Segundo ele, os recursos extras - com o aumento, a cota do PSDB saltou de R$ 18,93 milhões para R$ 30,34 milhões - será usada em diferentes projetos da legenda.

Expansão

Outro que pretende utilizar o dinheiro ganho a mais do Fundo Partidário na reestruturação da legenda é o DEM. Segundo o presidente do partido, deputado Rodrigo Maia (RJ), a ideia é ampliar a inserção da legenda em pelo menos 3 mil municípios. Os recursos para o DEM aumentaram de R$ 12,15 milhões para R$ 19,48 milhões.

Maia garantiu que os recursos do fundo não serão usados para o pagamento de dívidas de campanha. "Até porque o DEM nacional não ficou com dívida, não assumimos nenhum compromisso", disse. Segundo ele, o DEM nem sequer abriu comitê financeiro para custear a campanha do candidato derrotado a vice-presidente da República Índio da Costa. A chapa era encabeçada pelo tucano José Serra.

O presidente interino do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), disse desconhecer o aumento dos recursos do Fundo Partidário. "Não estou sabendo nada disso", afirmou. De acordo com ele, o partido também não tem dívidas de campanha. "Que eu saiba, o PMDB não tem dívida de campanha", afirmou. Com as mudanças feitas no Orçamento, o PMDB vai receber este ano R$ 33,09 milhões - na proposta inicial do Orçamento, eram R$ 20,65 milhões.

Dos 27 partidos que receberam mais recursos do fundo partidário, o PT será o mais bem aquinhoado. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as verbas para o partido irão de R$ 26,74 milhões para R$ 42,85 milhões este ano. Em segundo lugar vem o PMDB, depois o PSDB e, em quarto lugar, o PR. Na quinta posição está o DEM. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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