segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Sobre o papel e competência dos nutricionistas na Saúde Mental





Em tradução livre por Marise Jalowitzki
31.outubro.2016

"A Associação Nacional de Dietistas Profissionais do Canadá reconhece que todos os nutricionistas trabalham direta ou indiretamente a saúde mental das pessoas. Neste documento, a Associaçã analisa os vários cruzamentos entre nutrição e saúde mental. O objetivo geral é apoiar o trabalho de nutricionistas e orientar para a futura prática dietética.. Este documento também fornece
projetos e programas de decisores políticos e outros grupos afins, com um resumo com base em provas da literatura atual sobre a promoção da saúde mental através de uma alimentação saudável e cuidados nutricionais.
(...)
Uma síntese integrativa da literatura foi utilizada para delinear as várias interseções entre nutrição e
saúde mental e para informar as políticas relacionadas com a prática dietética. A literatura foi organizado dentro de quatro temas-chave:

  • Nutrição e seu papel na saúde mental - promoção e prevenção de doenças;
  • Intersecções entre a saúde mental - as condições e a prática dietética;
  • Diversidade na prática; e
  • Cuidados nutricionais para a saúde mental da população.

Com base na síntese destes temas acima, cinco recomendações são apresentadas, para orientar a
promoção da saúde mental e de como ela se relaciona com a nutrição.

Três trabalhos distintos foram produzidos a partir deste documento abrangente, abordando o papel dos profissionais nutricionistas e de saúde em diferentes áreas de saúde e cuidados de saúde mental.
Os documentos incluem:
1. O papel da nutrição em Saúde Mental - Promoção e Prevenção
2. O papel dos cuidados de Nutrição para a Saúde Mental - Condições
3. Nutrição e Saúde Mental: Terapêutica - Abordagens"

Uma dieta adequada pode melhorar a cognição, proporcionar uma redução do aparecimento das comorbidades e trazer melhorias no funcionamento psicológico, ocupacional e social.

"Existem intervenções nutricionais direcionadas para sintomas de saúde mental, tais como a depressão, mania, psicose, delírio, demência, distúrbios alimentares, problemas de sono e uso de substâncias.

Além disso, as abordagens terapêuticas, como a terapia cognitivo-comportamental, com base em uma
alimentação consciente, dialética comportamental, entrevista motivacional, treinamento cognitivo-adaptativo e análise comportamental aplicada, utilizadas por Dietistas registrados em prática em saúde mental, mostram evidências de que a ingestão de alimentos e comportamentos alimentares podem ser modificados de forma positiva e levam a um maior bem-estar.

Os problemas que afetam a saúde mental e dietética podem ser debatidos na prática pelos dietistas e incluem os vícios alimentares, a segurança alimentar e a utilização de produtos naturais saudáveis.
Indivíduos em tratamentos de saúde mental podem ter diferentes necessidades relacionadas com
sexo, fase de vida, cultura, história de trauma, e demais condições. Dietistas registrados podem recorrer a conhecimentos e habilidades como a competência cultural, informações sobre os cuidados com traumas com vistas à redução de danos, para promover bem-estar mental, reduzir as disparidades, e reforçar resposta a diversas comunidades."

http://www.dietitians.ca/Downloads/Public/Exec-Summary-DC_Mental_Health_Nutrition_Eng.aspx
http://www.dietitians.ca/Downloads/Public/Nutrition-and-Mental-Health-complete-2012.aspx
© Dietitians of Canada. December 2012. 


Advisory Team: Jadine Cairns, M.Sc., R.D., Nutritionist, Day Treatment Program, Provincial Specialized Eating Disorders Program, Vancouver, British Columbia Karen Davison, Ph.D., R.D., Intersections in Mental Health and Perspectives in Addiction Research Training Program, BC Centre for Excellence in Women’s Health, Vancouver, British Columbia (Project Consultant) Jennifer Grant-Moore, B.Sc., P.Dt., Clinical Dietitian, Eating Disorder Clinic, Capital Health, Halifax, Nova Scotia Melanie Jaques, B.H.Ec., R.D., Revive Wellness Incorporated, Edmonton, Alberta Linda Mailhot-Hall, B.Sc., R.D., Grey Bruce Health Services, Owen Sound, Ontario Eric Ng, M.P.H., R.D., Knowledge Exchange Associate, Minding Our Bodies Project, Canadian Mental Health Association, Ontario, Toronto, Ontario Jan Palmer, B.Sc., P.Dt., Clinical Dietitian, Food and Nutrition Services, Capital Health, Halifax, Nova Scotia Christina Seely, B.Sc., R.D., Clinical Inpatient Dietitian, Regional Mental Health Care, London, Ontario Elke Sengmueller, B.A.Sc., R.D., Registered Dietitian/Nutrition Therapist, Family Nutrition Counselling, Toronto/York Region and Mount Pleasant Therapy Centre, Toronto, Ontario

Mais sobre o tema Nutrição:

Sobre o consumo de carnes, a nutricionista Ana Paula Souza assegura que qualquer uma delas, quando aquecida, gera substâncias causadoras de câncer. Tais substâncias levam ao aumento de homocisteína no sangue, gerando inflamação nas artérias. “Para minimizar este efeito o ideal é utilizar ácido fólico com a refeição, que pode ser encontrado nas verduras verde-escuras cruas, como rúcula, agrião ou alface .” 



TDAH - Carne vermelha, açúcar, alimentos industrializados e hiperatividade

HIPERATIVIDADE - CAUSA ESTÁ NA MESA, ADVERTE PSIQUIATRA

Nutrição no tratamento do déficit de atenção e hiperatividade: um aspecto negligenciado, mas importante. Opções saudáveis - arroz, brócolis, feijão, tomates, alface e bifinhos de grão de bico. 





Uma excelente sugestão de leitura:

LIVRO: UMA ESCOLHA PELA VIDA







 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Bob Dylan, Prêmio Nobel de Literatura 2016 e seu silêncio quanto a receber o prêmio, deixam reflexão a todos


Bob Dylan durante show no Hop Festival em Paddock Wood, na Inglaterra, em junho de 2012  - Foto: Ki Price - Reuters - Arquivo 


Por Marise Jalowitzki
28.outubro.2016

Sinuca de bico para Bob Dylan - COMO aceitar o Prêmio Nobel de Literatura, sendo que o Nobel foi instituído para homenagear Alfred Nobel, o inventor da dinamite?

Quem quer se colocar no lugar de Bob Dylan, um homem que passou sua vida pedindo Paz?

O silêncio de Bob Dylan desde que ganhou o Nobel de Literatura pode fazer com que ele jamais receba o dinheiro da premiação. O cantor e compositor norte-americano não disse nada sobre a homenagem anunciada duas semanas atrás.

Hoje mesmo estava ouvindo Blowing in the Wind. Você se lembra desta letra??

“Quantas estradas um homem deve percorrer
Pra poder ser chamado de homem?”
(...)
Sim e por quantos anos algumas pessoas devem existir
Antes de poderem ser livres?
Sim e quantas vezes um homem pode virar a cabeça
Fingir que ele não vê
(...)
Sim e quantas vezes um homem deve olhar pra cima
Antes de conseguir ver o céu?
Sim e quantos ouvidos um homem deve ter
Pra poder conseguir ouvir as pessoas chorarem?


Sim e quantas mortes serão necessárias até ele saber
Que pessoas demais morreram?
A resposta, meu amigo, está soprando no vento
A resposta está soprando no vento"


Bem que ele pode dizer: Vocês não entenderam nada!!!
Mas, também, dá pra pensar: Quantas bocas famintas poderei alimentar com esta dinheirada?


"Pelas regras do Nobel, o vencedor precisa fazer uma palestra sobre literatura --ou, no caso de Dylan, até uma apresentação--dentro de seis meses para receber os 900 mil dólares (cerca de R$ 2,8 milhões) da honraria.
Per Wastberg, membro da Academia Sueca que concede o prêmio, disse que o silêncio de Dylan é "mal-educado e arrogante".
A Fundação Nobel não aceita rejeições – o nome de Dylan será listado como o do vencedor de 2016 independentemente do que ele disser, mas o dinheiro do prêmio é outro assunto.
Como condição, Dylan deve dar uma palestra sobre um tema "relevante para a obra para a qual o prêmio foi concedido" não mais do que seis meses após 10 de dezembro, o aniversário da morte do inventor da dinamite, Alfred Nobel.
"É isso que pedimos em troca", disse Jonna Petterson, porta-voz da Fundação Nobel, acrescentando que Dylan também poderia optar por dar um show em vez de uma palestra. "Sim, estamos tentando encontrar um arranjo que sirva ao laureado (Dylan)".
A palestra não precisa ser concedida em Estocolmo. Quando a romancista britânica Doris Lessing ganhou o Nobel de Literatura em 2007, estava doente demais para viajar. No 
lugar disso, ela elaborou uma palestra e a enviou a seu editor sueco, que a leu em uma cerimônia na capital da Suécia.
A Academia homenageou Dylan, de 75 anos, por "ter criado novas expressões poéticas dentro da grande tradição da canção norte-americana".


As canções de Dylan, como "Blowin' in the Wind", "The Times They Are A-Changin'", "Subterranean Homesick Blues" e "Like a Rolling Stone", capturaram o espírito rebelde e anti-guerra da geração dos anos 1960 e comoveram muitos jovens igualmente mais tarde.
A Academia Sueca despertou alguma polêmica ao escolher Dylan, já que muitas pessoas questionaram se seu trabalho se qualifica como literatura, enquanto outras se queixaram de que a Academia perdeu a oportunidade de chamar atenção para artistas menos conhecidos.
Ao longo dos anos, outros laureados recusaram o prêmio. Um deles foi o filósofo existencialista francês Jean-Paul Sartre em 1964. Alguns anos depois, quando Sartre passou por dificuldades, seu advogado escreveu à Fundação Nobel pedindo que enviassem o dinheiro a Sartre, o que lhe foi negado." (Do G1)
"Mesmo com toda honraria, Dylan e sua equipe têm ignorado “constantemente” o comitê responsável pela premiação, que terminou atacando o artista de 75 anos e o chamou de “ignorante e mal educado”. (...) A nomeação e a vitória de Dylan chocou muitas pessoas" (Rock)  - como o escritor Vargas Llosa, que afirma ser necessário, para receber o Prêmio, ter publicação literária, o que não acontece com a obra de Dylan.  
Bob Dylan é conhecido por seu estilo low profile para com seu público. O artista chegou a fazer shows inteiros de costas para a plateia. Que ele tome a melhor decisão.

(Querendo, assista o video com a canção emblemática Blowing in The Wind )
Link deste artigo: http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2016/10/bob-dylan-premio-nobel-de-literatura.html
 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Hibiscus pode inibir câncer

a espécie pesquisada é hibiscus cannabinus  - Foto Epagri

Particularmente, já faço uso, por prazer ao paladar, de flores de uma arvoreta aqui perto de casa, que, o ano inteiro, produz intesamente suas flores. Não é da mesma espécie, mas é bem saborosa. Como-a cru mesmo, apenas lavando. Se, além do sabor, da vitamina contida em todos os amarelos, alaranjados e vermelhos, ainda funcionar como preventivo de doenças, maravilha! Go vegan!

Delícia! Hibiscus, alcaparras, couve, tomate-cereja, beterraba, abobrinha itália, beriingela, batata doce, couve chinesa, tudo apenas levemente grelhado!!! e, claro, o meio limão, sempre, grande preventivo de qualquer doença!!
Bon appétit! Avec une bonne santé!
,

Hibiscus pode inibir câncer

Pesquisadores de SC descobrem que flor de hibisco pode inibir câncer


Pesquisadora sugere que substância poderia ser 'quimioterapia natural'.


Joana CaldasDo G1 SC
Pesquisadores de Itajaí descobriram que uma espécie de hibisco pode inibir o avanço de câncer do colón. O experimento foi feito em ratos e apresentado no Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, em agosto. Os pesquisadores, agora, verificam os resultados de novas experiências, feitas com o chá da planta.
A pesquisa começou no final do ano passado, explica a professora Sandra Soares Melo, responsável pelo Laboratório de Nutrição Experimental (Lanex) da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), que forneceu os insumos vegetais da pesquisa.. 
"O vermelho intenso nos chamou a atenção como fonte de antioxidante", conta a professora. Segundo ela, os trabalhos científicos com a espécie hibiscus cannabinus são muito restritos.
Experimento
Como um dos pesquisadores já tinha um trabalho relacionado ao câncer de cólon, o grupo resolveu direcionar o estudo para essa linha. No início do ano, os estudantes induziram o câncer de cólon em dois grupos de ratos da linhagem Wistar.
Um conjunto de animais foi submetido a uma dieta normal e o outro teve a alimentação enriquecida com o extrato seco da flor. A conclusão do estudo é que os ratos que tiveram acesso ao hibisco tiveram inibição no avanço da doença.
A professora explica que isso ocorreu porque o hibisco fez com que diminuíssem alterações no DNA da célula, que causam mutações nela e fazem com que ela não funcione de forma normal. Também diminuiu o número de células alteradas.




Estudos continuam
A equipe continua os estudos, e o objetivo agora é facilitar o uso dessa espécie hibisco pela população, por isso a ideia do chá. "Já começamos [a pesquisa], mas não terminamos, está em fase de leitura de lâminas", diz a professora.
Quando for certificado que não há nenhum risco para humanos, serão feitos testes com pessoas. Porém, as pesquisas com animais devem continuar por pelo menis mais um ano.
 "O foco não é muito a prevenção. Há vários alimentos que podem ser usados na prevenção do câncer, como o brócolis. A ideia é algo que possa ser usado contra a doença, quase uma quimioterapia natural", explica a pesquisadora.
Sandra acredita que o hibisco também poderia ser usado contra outros tipos de câncer.
G1 SC


quarta-feira, 5 de outubro de 2016

TDAH, Adolescência e o Não Quero - Pais, vocês estão preparados para ouvir e viver isso




"Lembre-se que ninguém escolhe ter sintomas de inadequação ao meio onde vive." (Livro TDAH Crianças que Desafiam - pág. 94)
Por Marise Jalowitzki
05.outubro.2016
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2016/10/tdah-adolescencia-e-o-nao-quero-pais.html
O caso de hoje traz a situação de um garoto tímido, apontado com o diagnósticos de tdah e fobia social... retraído e triste, a mãe está preocupada por ele estar perdendo o interesse nos estudos. Claro! Algo precisa acontecer de bom, e já, e, com certeza, não se trata de receitas de psicotrópicos, embora a mãe já tenha recebido, na primeira consulta ao especialista, a prescrição dos tarjados!!
Na composição de nossa individualidade sadia, cada um de nós precisa primeiro identificar o "não", isto é, destacar primeiramente o que não se quer, o que causa mal, o que causa desconforto. Estabelecer o "não quero isso pra mim!". E ir estabelecendo limites, o que inclui mostrar aos demais o que o desagrada (pais, vocês estão preparados para ouvir e viver isto?). Afastar-se de um meio hostil pode ser uma solução, sim. Como a transferencia de escola. Tantos pais resistem a isso, dizendo que a criança "precisa se acostumar, pois assim é a vida!"... quem disse? vida tem lado ruim, sim, mas tem MUITA COISA BOA, também!!! Porque ter de viver o lado mais amargo já na infância-adolescencia? E de uma forma assim intensa? Sofrimento faz parte da vida, sim, mas não é o único ingrediente. Luta/fuga faz parte, também. É estratégico. Um novo ambiente, com acolhimento, possibilita reescrever uma historia, que passa a ser de apostas no Bem e em acertos.
Daí, gradativamente, acontece a identificação do que se quer, dos gostos, da eclosão das habilidades.
"Construir a autovalorização, passa por criar as chamadas "cerquinhas de proteção" , primeiro passo para vivenciar a autoestima. Uma criança-jovem retraído, que não se socializa, que não interage na escola e em casa é bondoso e querido, tem tudo para continuar sendo quem é,ser valorizado pelos seus, ser elogiado, receber reforços positivos sempre que realizar ações, mesmo simples.
A autoestima não pode estar alicerçada na opinião dos outros, senão, é uma ilusão! Agora, as pessoas importantes na vida de uma criança, como a figura da mãe e pai, não há dúvida que exercem um poder de influência básico. Por isso é tão importante não olhar com peninha o filho, não olhar com comiseração e tristeza a figura daquele adolescente arredio... Ele precisa de reforço positivo, não da "constatação" da mãe que há algo mesmo de "errado" COM ELE! Ele já recebe e percebe críticas no entorno o tempo todo, reclamações verbais dos professores por não interagir em sala, gozações veladas ou escrachadas dos colegas por ser um "esquisito", ou um "burro"... risinhos abafados de algumas meninas...tudo se agiganta na mente e coração de um adolescente, fazendo-o, lógico, desinteressar-se em estudar e continuar frequentando a escola. Nada mais "lógico" que querer fugir do ambiente que o hostiliza!

Claro que uma mãe sofre ao ver o filhote triste, solitário, ensimesmado. Só que, mesmo doendo internamente, tem ela de acreditar no potencial de seu filho! ELA tem de VIVENCIAR nas ações cotidianas este Amor e Admiração pelo que o filho é na essência. Não no que dizem os rótulos e jargões sociais, tão viciados e estereotipados.
Ensine a seu filho a defender seu espaço!! Gente, tenho acompanhado alguns casos de pertinho e é MUITO emocionante como alguns adolescentes conseguem, pelo menos, "segurar com o braço", tipo taekwondo, a agressão física de algum colega, coisa que antes não faziam!
Assim, ao invés de se debater entre a receita da dobradinha ritalina-risperidona e a pressão da escola, ame, ame, ame!! Reconquiste seu filho! Faça-o sentir-se bem em sua presença! Parafraseando o psicopedagogo do RJ Edson Damiao: "Pergunte-se, mamãe: Quais são os talentos de meu filho???"
Olhar "além da casca" é ver seu Filho na Essencia! Como a mãe mesma diz: Em casa ele é carinhoso, bondoso, educado.Não é ele que é o problema! O problema reside no entorno, com métodos defasados, com exigencias unilaterais, com excesso de críticas e julgamentos! Hora de mudar o rumo desta história!
Marise Jalowitzki
Algumas estratégias práticas sugeridas aos pais e pessoas do convívio por Jeffrey Bernstein :
     Reforce positivamente a pessoa a pedir informações sempre que julgar necessário, que serão repetidas e esclarecidas.
     Tente ser paciente e calmo para ajudar a ultrapassar as suas próprias frustrações e reatividade emocional em relação ao outro. Entender que se trata de uma fragilidade ajuda.
     Seja internamente e externamente compreensivo sobre as realidades da “derrapagem cognitiva” única para a mente inadequada ao meio em que vive.
     Lembre-se das competências esquecidas da pessoa considerada inadequada. Fale de seu coração bondoso e do quanto você admira certas atitudes sensíveis dele. Cite-as para que ele possa identificar." (Livro TDAH Crianças que Desafiam - pág.94)
ame, ame, ame!
Sobre a autora

 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Especialista em Desenvolvimento Humano. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Póa-graduada em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 
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www.marisejalowitzki.blogspot.com.br

LIVRO TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM

Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar 
Déficit de Atenção e Hiperatividade