domingo, 26 de julho de 2015

Em qual grupo você se encontra?







Hoje sabemos que 

1% DA POPULAÇÃO MANDA em nossos gostos, consumo (tipo de alimento, medicação, roupas, aquisições diversas), entretenimento... em tudo, até na forma como pensamos e reagimos frente aos fatos.




1% da humanidade possui 40% de todo o dinheiro e riquezas do mundo e, portanto, influencia [e domina] todos os nossos costumes, as nossas tendências e vontades, seja através de filmes, tipo de noticiários, publicidade, produtos. Este 1% não se preocupa com as consequências de tudo isso, sabe que muita coisa está indo "ladeira abaixo", mas faz de tudo para que continue assim, pois é assim que lucra.




- 75% da humanidade apenas SE DEIXA CONDUZIRembarcam nessa maneira vendida de ver a vida.

padrões de beleza, moda, peso, ensino, comportamento, trabalho...



Nem notam que há algo de errado e consomem tudo que lhe oferecem, correm atrás de aquisições materiais, se entopem de financiamentos e acham que isto é 'vencer', 'ser alguém na vida' e 'viver bem'. 








- 10% da humanidade PERCEBEM QUE HÁ ALGO ERRADO NESTA ENGRENAGEM, MAS NÃO SABEM O QUE FAZER


Medo pode levar à omissão e, aí, acovarda e imobiliza


Sentem-se tão amarrados pelo medo, que preferem "esconder a cabeça na areia", fazendo de conta que "não ver" ajuda a acreditar em "não existir". 







- Outros 10% da humanidade PERCEBEM QUE HÁ ALGO ERRADO, MAS, POR MEDO DE MUDAR E TER DE SAIR DA ZONA DE CONFORTO, TORCEM PRA QUE NADA MUDE E APOSTAM NO FRACASSO DOS POUCOS QUE TENTAM MUDAR. 



Por medo de mostrar a cara e enfrentar toda esta lambança (conteúdos inúteis nos programas das escolas, metodologias ultrapassadas, programecos na tv q nada adicionam, que induzem a consumir sem pensar no entorno, filmes e jogos q incitam à violência, à eliminação e à exclusão, etc.), este grupo de humanos faz "de um tudo" para puxar o tapete daqueles que tentam fazer alguma coisa para mudar o status quo

Temem sair da chamada 'zona de conforto' (comodismo, não querer se comprometer). Ficam torcendo para que a mudança benfazeja (informação, reflexão, nova ação) não aconteça, apostam no erro daqueles que se expõem, puxam o tapete e vibram quando dá errado, humilhando e rindo de quem se expôs.


- E há 4% da humanidade que PERCEBEM CLARAMENTE A SITUAÇÃO DE TODOS OS OUTROS GRUPOS E TENTAM FAZER DIFERENTE. 


Faça a sua parte! Não importa quanto, mas faça!



Sentem-se e sabem-se frágeis frente a todo o panorama, sabem que a mudança é lenta e que a batalha é dura, mas, mesmo assim, não desistem. Por vezes até choram, mas vão adiante. Por vezes querem desistir, mas, tão logo podem, retornam à luta! Vibram com as pequenas conquistas. 





São os que movem o mundo e mudam para melhor!!


A verdade não muda porque alguém a nega. Ela continua lá.



Em 27.julho.2015:
Alguns amigos perguntaram se seriam mesmo 75% e 4%, questionando se estes percentuaisnão seriam mais elevados.
Levando-se em conta todo o planeta, esta é a margem, infelizmente, para os 4% (dos fazedores) e, também, limita a 75% dos que apenas 'obedecem', sem dar-se conta! 

É preciso levar em conta todos os espaços de escravidão infantil e adulta do mundo, onde as pessoas não tem nem acesso à educação formal (tradicional e retrógrada), imagina todas as comunidades que vivem em meio ao lixo, ou aquelas afastadas de qualquer comunicação fora de seu povoado, como tantos, especialmente na Ásia-África. Lembrando que só no Brasil, temos 49% de pessoas que não tem acesso à internet! a desinformação é grande e, consequentemente, o servilismo, maior ainda!



 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

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  • 1 compartilhamento
  • Carol Theml Será que são só 4% mesmo? Sou otimista... Acho que esse número está aumentando.
    • Edison Masakatu Goto Tomara que sim, acredito que uma das caracteristicas das épocas de grande tensão e transição seja essa mutação no estado de percepção e na proporção das pessoas que se tornam ativistas.
    • Marise Jalowitzki Carol Theml, levando-se em conta todo o planeta, esta é a margem, infelizmente! Imagina todos os espaços de escravidão infantil e adulta do mundo, onde as pessoas não tem nem acesso à educação formal (tradicional e retrógrada), imagina todas as comunidades que vivem em meio ao lixo, ou aquelas afastadas de qualquer comunicação fora de seu povoado, como tantos, especialmente na Ásia-África. Lembrando que só no Brasil, temos 49% de pessoas que não tem acesso à internet! a desinformação é grande e, consequentemente, o servilismo, maior ainda!
    • Edison Masakatu Goto .
      a respeito da sua observação Marise Jalowitzki, lembrei de uma teoria interessante...
    • Marise Jalowitzki conheço esta teoria-pesquisa-evidência, amigo, e concordo com ela, estendendo-a também para os humanos, contanto que (assim como aconteceu com os macacos) o conjunto de costumes, hábitos e atitudes próprias de determinado indivíduo, grupo, época ou região sejam assemelhados. Uma comunidade onde os responsáveis adultos tenham de catar lixo com a água das enchentes tóxicas até a altura do queixo, por exemplo, como já aconteceu-acontece nas Filipinas, por certo não vai 'receber' os impulsos benfazejos em mesmo nível de conscientização de um ser humano urbano, consciente, limpo, higienzado, bem nutrido e esclarecido. A mudança é de formiguinha, mesmo. Abs
    • Edison Masakatu Goto pode ser o contrario do que vc supõeMarise, por exemplo vários cronistas e criticos do estagio civilizatorio que produziu a sociedade de consumo estão apontando os povos originários, as culturas nativas pre-colombianas como as vertentes mais conectadas com as energias e os processos vitais do planeta e da teia da vida e destacam o grande paradoxo: "os povos mais atrasados" estão defendendo o planeta da destruição promovida pelas culturas tecnologicamente mais avançadas...nós urbanoides incluidos, tanto ,mais nocivos quanto mais poderosos e equipados de interfaces e estruturas.
    • Marise Jalowitzki tudo o que quero é estar bem errada, Edison! Vou adorar poder mudar todo o cenário! As culturas nativas pre-colombianas e tantas outras, sempre foram preservacionistas e respeitadoras. E isto se estende a outros rincões. Até mesmo no Haiti houve todo um movimento onde os povos de várias comunidades devolveram as sementes para a Monsanto, quando esta veio oferecer-lhes "ajuda"! Hoje, entretanto, pressionados pelos legisladores, tiveram de abdicar de seus preceitos éticos e adotar o que a "ajuda humanitária" lhes impôs. O que me refiro, quando falo dos 4%, são os disseminadores das ideias, os multiplicadores, os chamados ativistas.
    • Marise Jalowitzki agora vou sair para uma ação presencial. Abs
    • Marise Jalowitzki
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  • Marise Jalowitzki Carol Theml, levando-se em conta todo o planeta, esta é a margem, infelizmente! Imagina todos os espaços de escravidão infantil e adulta do mundo, onde as pessoas não tem nem acesso à educação formal (tradicional e retrógrada), imagina todas as comunid...Ver mais
  • Marise Jalowitzki Gratidão, Edison Masakatu Goto, por compartilhar!