domingo, 16 de janeiro de 2011

Depois do leite derramado... - Lindberg Farias e Marcelo Crivella têm projetos para monitorar áreas de risco em todo o País

Rio de Janeiro já apresenta "áreas de risco" há 140 anos!

Depois do leite derramado... pode ser que algo aconteça!

Por Marise Jalowitzki

Em artigo anterior já comentei o fato de que, agora, quando os "ricos" também foram atingidos, quando o sofrimento bateu à porta também daquele que é famoso e com uma conta bancária significativa, agora, pode ser que ações efetivas e emergenciais, venham a ser adotadas pelos governos! O episódio em Angra dos Reis, no ano passado, já deveria ter sido a "última gota" sem planejamento.

Era notória a revolta de uma moradora classe-A, tendo de se identificar como atingida por barro, água suja e destruição: "Quando eu iria imaginar que estávamos morando em área de risco?"

Vamos continuar torcendo para que a situação seja realmente encarada com a seriedade que o momento exige!

Aqui em Porto Alegre, a Defesa Civil já começou o reconhecimento e mapeamento das áreas de risco.

Estamos atentos, pois só identificar, anunciar e exigir evacuação e demolir, não resolve! Tem de haver uma realocação adequada!

Marise Jalowitzki
Escritora
marisej@terra.com.br
Porto Alegre - RS - Brasil


Áreas de risco - deslizamentos - enchentes - "fincando o pé no chão!"



Ana Rosa Carvalho de Abreu publicou a reportagem de Sheila Machado em http://www.movmarina.com.br/profiles/blogs/lindberg-farias-e-marcelo?xg_source=activity 





Ana Rosa Carvalho de AbreuSenador Marcello Crivela fez um estudo sobre irrigação de áreas secas e trabalhou com um projeto na área de Irecê na Bahia, trazendo tecnologia de irrigação de Israel. Ele não apresentou projeto, ele fez.

E ele foi o primeiro do parlamento a se manifestar, em seguida se manifestou o deputado Jorge, que foi Secretário do Meio Ambiente no Distrito Federal e perdeu o cargo por não concordar com o fato de quererem utilizar as áreas de proteção ambiental a beira do lago para apadrinhados do governo, enquanto expulsavam pessoas pobres de outras áreas públicas. Ele disse, que, ou tirava todo mundo ou não tirava ningúem. O governador Roriz tirou ele do cargo.  
 Ana Rosa Carvalho de Abreu



DIA ONLINE

POR SHEILA MACHADO

Rio – O trabalho deles no Senado só começa em 1º de fevereiro. Mas Lindberg Farias (PT) e Marcelo Crivella (PRB), vitoriosos pelo Rio de Janeiro na eleição de outubro, já elaboram medidas para evitar que tragédias como a que se abateu sobre a Região Serrana na semana passada continuem acontecendo — não só no estado do Rio mas em todo o País.

Mesmo antes de tomar posse como senador, Lindberg vai apresentar na Comissão Representativa do Congresso Nacional, que se reúne na quinta-feira, um pacote de medidas de prevenção de catástrofes. A maioria dos passos ainda está em discussão, mas um terá destaque: a criação, em um prazo de 12 meses, de um cadastro nacional de áreas de risco. Crivella, por sua vez, vai convidar o ministro de Integração Nacional, Fernando Bezerra, que tem poderes sobre a Secretaria Nacional de Defesa Civil, para conhecer a Fundação GEO-RIO, e pretende convencê-lo a criar um órgão nacional, nos moldes do instituto municipal, para elaboração de planos emergenciais e de longo prazo para a proteção das encostas.

“A medida que quero propor prevê a obrigatoriedade de que todos os municípios e estados listem suas áreas de risco”, contou Lindberg. “A gente não tem o tamanho da encrenca no Brasil. Quantas pessoas correm perigo em deslizamento de encostas e inundações? Quais são as áreas? Onde estão os casos gravíssimos, que necessitam de ações ainda mais urgentes? É isso que temos que saber”.

Segundo Lindberg, ele está estudando um mecanismo legal de obrigar estados e municípios a entregarem esta lista detalhada em até um ano.

“Uma das punições que podem ser aplicadas, por exemplo, é não disponibilizar recursos e linhas de crédito federais para quem não der estas informações”, disse.

As medidas podem ser votadas no Senado ainda em fevereiro, acredita Lindberg.

Crivella vai esperar que o trabalho emergencial das chuvas do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais passe para convidar o ministro Bezerra a conhecer o GEO-RIO.

“Temos que ter um instituto como o GEO-RIO em nível nacional. Já conversei com a presidenta Dilma Rousseff sobre o assunto”, contou o senador, acrescentando que ela o orientou a procurar Bezerra para levar a ideia adiante.

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