Por Marise Jalowitzki
02.setembro.2011
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/09/desmatamento-na-amazonia-agua-energia.html
Desmata-se a floresta para retirar o calcáreo para fabricar cimento. Para fabricar cimento, queimam-se minérios em fornos em alta temperatura, precisa-se de muita eletricidade, que vem de combustíveis gerados de petróleo e de hidrelétricas (mais desmatamento e degradação florestal).
Petróleo, também utilizado como combustível, gera um grande número de resíduos tóxicos nas refinarias, são transportados para as fábricas de cimento, para serem queimados nos fornos das cimenteiras. Poluição do solo, água e ar, degradação, desenvolvimento, luz elétrica para todos, minha casa, minha vida, alteração de cursos de rios, doenças decorrentes do desenvolvimento-ainda-não-sustentável, vacinas e aumento de campanhas.
A malha une a tudo e a todos. Não dá para ser ingênuo e acreditar que desenvolvimento vá acontecer ser modificar relevos, geografias, céus e terra. Mas, a que preço? Isso é que precisa ser mudado! Empresários não podem, apenas e simplesmente, ficar muito irritados quando algo se lhes atravessa os planos. Chamar de "ecochatos" os ambientalistas e tentar calar, sob todas as formas, os povos da floresta, sejam índios ou ribeirinhos, que tentam dizer o que querem e o que temem. É preciso ouvir a todos.
(Nesta foto, indígenas participam de seminário sobre a instalação da hidrelétrica de Belo Monte)
Como está acontecendo hoje na Audiência Pública do Pará, com vista à instalação de uma nova fábrica de cimento. O povo precisa de cada vez mais informações e conhecimento para, verdadeiramente, poder avaliar os ganhos e perdas de mega empreendimentos. A linguagem tem de ser simples e direta, honesta e compromissada com o bem comum, não só com os dividendos de alguns. Não dá mais para acenar com um número de empregos indiretos e temporários, sem levar em conta o passado, o presente e o futro do lugar. Há animais selvagens, todo um ecossistema, a vida das pessoas diretamente atingidas e do planeta como um todo, devido às alterações climáticas.
Agora, o que está no objetivo é uma montanha de calcáreo, primeira exploração para o fabrico do cimento. Muitos outros empreendimentos virão. Cimento começa a partir da extração do calcáreo. Acaba em grandes centros urbanos. Começa na floresta.
Acompanhe todos os artigos que estão sendo divulgados sobre a malha do cimento.
Leia, conheça, comente, divulgue a todos que puder.
Só com uma discussão séria podemos declarar que somos responsáveis.
Omissão nunca levou a desenvolvimento sustentável. Sustentabilidade é desenvolvimento que leve em conta o meio ambiente (que inclui ar, solo, água e todos os seres).
Querendo, leia mais:
compromissoconsciente@gmail.com
Escritora, pós-graduação em RH pela FGV,
international speaker pelo IFTDO-EUA
Porto
Desmata-se a floresta para retirar o calcáreo para fabricar cimento. Para fabricar cimento, queimam-se minérios em fornos em alta temperatura, precisa-se de muita eletricidade, que vem de combustíveis gerados de petróleo e de hidrelétricas (mais desmatamento e degradação florestal).
Durante o ano de 2002, por exemplo, a indústria brasileira de cimento consumiu o equivalente a 3,2 milhões de tEP - toneladas equivalentes de petróleo - para produzir 38 milhões de toneladas de cimento, o que corresponde a 5% do consumo total de energia do setor industrial (BEN, 2003; SNIC, 2003).
Petróleo, também utilizado como combustível, gera um grande número de resíduos tóxicos nas refinarias, são transportados para as fábricas de cimento, para serem queimados nos fornos das cimenteiras. Poluição do solo, água e ar, degradação, desenvolvimento, luz elétrica para todos, minha casa, minha vida, alteração de cursos de rios, doenças decorrentes do desenvolvimento-ainda-não-sustentável, vacinas e aumento de campanhas.
A malha une a tudo e a todos. Não dá para ser ingênuo e acreditar que desenvolvimento vá acontecer ser modificar relevos, geografias, céus e terra. Mas, a que preço? Isso é que precisa ser mudado! Empresários não podem, apenas e simplesmente, ficar muito irritados quando algo se lhes atravessa os planos. Chamar de "ecochatos" os ambientalistas e tentar calar, sob todas as formas, os povos da floresta, sejam índios ou ribeirinhos, que tentam dizer o que querem e o que temem. É preciso ouvir a todos.
Populações e sua forma de vida precisam ser respeitadas - Não é só em casas de concreto e cimento que se vive. Foto Elza Fiuza - ABr |
Como está acontecendo hoje na Audiência Pública do Pará, com vista à instalação de uma nova fábrica de cimento. O povo precisa de cada vez mais informações e conhecimento para, verdadeiramente, poder avaliar os ganhos e perdas de mega empreendimentos. A linguagem tem de ser simples e direta, honesta e compromissada com o bem comum, não só com os dividendos de alguns. Não dá mais para acenar com um número de empregos indiretos e temporários, sem levar em conta o passado, o presente e o futro do lugar. Há animais selvagens, todo um ecossistema, a vida das pessoas diretamente atingidas e do planeta como um todo, devido às alterações climáticas.
Jazida de calcáreo no Pará está nas metas de extração para mais uma fábrica de cimento |
Agora, o que está no objetivo é uma montanha de calcáreo, primeira exploração para o fabrico do cimento. Muitos outros empreendimentos virão. Cimento começa a partir da extração do calcáreo. Acaba em grandes centros urbanos. Começa na floresta.
Acompanhe todos os artigos que estão sendo divulgados sobre a malha do cimento.
Leia, conheça, comente, divulgue a todos que puder.
Só com uma discussão séria podemos declarar que somos responsáveis.
Omissão nunca levou a desenvolvimento sustentável. Sustentabilidade é desenvolvimento que leve em conta o meio ambiente (que inclui ar, solo, água e todos os seres).
Querendo, leia mais:
Links sobre Desmatamento, Degradação, atuação do IBAMA, Preservação das Florestas e dos Animais Selvagens, Condições de vida das populações ribeirinhas, Impactos Ambientais, Encontros
em: http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/03/links-sobre-desmatamento-degradacao.html
Preservação ambiental e dos animais selvagens |
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Escritora, pós-graduação em RH pela FGV,
international speaker pelo IFTDO-EUA
Porto
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