sábado, 24 de setembro de 2011

Hamza - Rio subterrâneo embaixo do Amazonas e o Cartão magnético para receber o Caminhão Pipa

Rio Hamza é rio subterrâneo sob o rio Amazonas

Hamza - Rio subterrâneo embaixo do Amazonas e o Cartão magnético para receber água do Caminhão Pipa


Por Marise Jalowitzki
24.setembro.2011
http://ning.it/njNyRn


Caminhos novos para a Humanidade.
Novas possibilidades de água potável proveniente de novas fontes.
A Natureza mostra que há imensos caminhos alternativos.

Quando tanto ouvimos falar sobre falta de água, sobre trabalhar a água salobra do mar para poder levar água potável a populações que sofrem com a falta d´água, quando conhecemos a tristeza de tantos países no mundo, tantas cidades no Nordeste, dá quase um nó ouvir esta notícia da descoberta na Região Norte de um mesmo Brasil.

Enquanto no nordeste as pessoas sofrem. Os cidadãos com seu cartão-água, sem receber, igual, a água necessária para o dia a dia, uma descoberta de tal magnitude força a reflexão. Com certeza, o governo brasileiro tem nas mãos desafios imensos. Decisões que podem mudar a vida de todos, não só no Brasil.

Torço para que as decisões sejam as melhores, para o futuro das gerações que estão por vir.

Muita sabedoria para todos!


População no Nordeste sofre há séculos com a sistema falta d'água na época das secas

O caminhão pipa nem sempre consegue atender a todas as comunidades. Mesmo cadastrados e munidos com o cartão, há famílias que padecem pela falta dágua na época das secas.


A largura do Rio Amazonas varia de 1 a 100 quilômetros, na área de estudo, enquanto a do fluxo subterrâneo (rio Hamza) varia de duzentos a quatrocentos quilômetros.

Segundo Hamza, as águas provenientes do fluxo subterrâneo da região Amazônica, eventualmente, emergem nas partes profundas do mar, na região da margem continental adjacente à Foz do Rio Amazonas.


É provável que as descargas deste fluxo subterrâneo sejam as responsáveis pelos extensos bolsões, de baixa salinidade do mar, encontrados nas adjacências da Foz do Amazonas.

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Edição do dia 16/09/2011
16/09/2011 21h34 - Atualizado em 16/09/2011 21h34

Seca prolongada deixa cidades do Sertão do Piauí em emergência

A vegetação seca e o vento favorecem os incêndios. Mais de 2,5 mil focos foram registrados neste mês, em todo o estado.


                                                                                   No Sertão do Piauí, o problema é a seca prolongada que está afetando problema é a seca prolongada que está afetando 80 cidades. Delas, 13 decretaram situação de emergência.

O fogo domina a paisagem em algumas regiões do Sertão. Mais de 2,5 mil focos foram registrados neste mês, em todo o estado. Os sinais da falta de chuva também aparecem nos Açudes. Em um deles, no município de Simplício Mendes, restou apenas um pouco de lama. Os animais estão morrendo e os agricultores perdendo a lavoura.

A cisterna de Seu Francisco está vazia há um mês. Ele tem o cartão que dá direito a receber água na Operação Pipa, coordenada pelo Exército, mas o carro-pipa ainda não chegou: “Só pegando o cartão aqui e depois não vem a água não adianta. O cartão não serve aqui”, critica o agricultor.

E não são só as comunidades rurais que convivem com a escassez de água. Uma cidade no sul do Piauí, com 8,5 mil habitantes, é toda abastecida por carro-pipa. A área urbana de Queimada Nova nunca teve água encanada. A população busca água em dois açudes que ainda não secaram ou paga R$ 60 pelo carro-pipa.

“Viver em uma cidade sem água dependendo do carro-pipa é muito complicado, muito difícil. Só sabe o sofrimento quem passa”, lamenta a dona de casa Yeda Miranda.

Nos arredores do município, a situação é ainda mais precária. Moradores dividem com os animais a água suja que resta nos açudes: “O povo aqui adoece de diarréia, vômito. Se tivesse água para a gente já tinha muita coisa, porque sem água não tem nem vida”, conta uma mulher a dona de casa Vanilsa Maria dos Santos.

O Exército informou que fiscaliza regularmente a distribuição de carros-pipa e que vai investigar o caso da cidade de Simplício Mendes.
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Pesquisadora da Ufam identifica rio subterrâneo debaixo de rio Amazonas

Rio batizado de Hamza tem aproximadamente quatro mil metros de profundidade. Trabalho desenvolvido pela pesquisadora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Elizabeth Tavares, apontou indícios de um rio subterrâneo debaixo do rio Amazonas de até quatro mil metros de profundidade.

O rio foi batizado de Hamza, em homenagem ao orientador de Elizabeth, o indiano Valiya Hamza, da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional.

A área de estudo abrange as bacias sedimentares de Acre, Solimões, Amazonas, Marajó e Barreirinhas. O trabalho de Elizabeth foi baseado em dados de temperaturas de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras, nas décadas de 1970 e 1980, na região Amazônica.


O trabalho foi apresentado durante o 12º Congresso Internacional da Sociedade Brasiliera de Geofísica, no Rio de Janeiro, pelo Observatório Nacional, órgão vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia.


Segundo o estudo divulgado pelo Observatório Nacional, a metodologia utilizada baseia-se na identificação de sinais térmicos típicos de movimentos de fluidos em meios porosos.


Conforme os resultados das simulações computacionais, apresentadas pela doutoranda Elizabeth Pimentel, o fluxo de águas subterrâneas é, predominantemente, vertical até cerca de 2 mil metros de profundidade, mas muda de direção e torna-se quase horizontal em profundidades maiores.


O sentido deste fluxo lateral é de oeste para leste, iniciando na região de Acre, passando pelas bacias de Solimões, Amazonas e Marajó e alcançando as profundezas do mar, nas adjacências de Foz de Amazonas.


Segundo Hamza, essas características são semelhantes a de um rio subterrâneo debaixo de rio Amazonas. De acordo com essa interpretação, a região Amazônica possui dois sistemas de descargas de fluidos: a drenagem fluvial na superfície que constitui o Rio Amazonas e o fluxo oculto das águas subterrâneas através das camadas sedimentares profundas.


Rio Hamza - Esquema do fluxo subterrâneo



Vazão


Conforme o estudo, ambos os rios têm o mesmo sentido de fluxo, de oeste para leste. Contudo, existem diferenças marcantes na vazão, nas larguras das áreas de drenagem e nas suas velocidades de escoamentos.


A vazão média do Rio Amazonas é estimada em cerca de 133 mil metros cúbicos, enquanto a vazão do fluxo subterrâneo (Rio Hamza) é estimada em 3090 metros cúbicos.


Esse valor é pequena em relação à vazão do Rio Amazonas, mas é indicativo de um sistema hidráulico subterrâneo, gigantesco, na face terrestre.


Conforme o estudo, para se ter uma idéia da importância deste sistema, basta notar que a vazão subterrânea na região Amazônica é superior à vazão média do Rio São Francisco.


A largura do Rio Amazonas varia de 1 a 100 quilômetros, na área de estudo, enquanto a do fluxo subterrâneo (rio Hamza) varia de duzentos a quatrocentos quilômetros.


Segundo Hamza, as águas provenientes do fluxo subterrâneo da região Amazônica, eventualmente, emergem nas partes profundas do mar, na região da margem continental adjacente à Foz do Rio Amazonas.


É provável que as descargas deste fluxo subterrâneo sejam as responsáveis pelos extensos bolsões, de baixa salinidade do mar, encontrados nas adjacências da Foz do Amazonas.


Características

A vazão média do Rio Amazonas é estimada em 133 mil metros cúbicos de água por segundo. O fluxo subterrâneo contém apenas 2% desse volume com uma vazão de 3 mil metros cúbicos por segundo - maior que a do Rio São Francisco, que corta Minas e o Nordeste e beneficia 13 milhões de pessoas, de 2,7 mil metros cúbicos por segundo. Para se ter uma ideia da força do Hamza, quando a calha do Rio Tietê, em São Paulo, está cheia, a vazão alcança pouco mais de 1 mil metros cúbicos por segundo.


As diferenças entre o Amazonas e o Hamza também são significativas quando se compara a largura e a velocidade do curso d'água dos dois rios. Enquanto as margens do Amazonas distam de 1 a 100 quilômetros, a largura do rio subterrâneo varia de 200 a 400 quilômetros. Por outro lado, a s águas do Amazonas correm de 0,1 a 2 metros por segundo, dependendo do local. Embaixo da terra, a velocidade é muito menor: de 10 a 100 metros por ano.


Há uma explicação simples para a lentidão subterrânea. Na superfície, a água movimenta-se sobre a calha do rio, como um líquido que escorre sobre a superfície. Nas profundezas, não há um túnel por onde a água possa correr. Ela vence pouco a pouco a resistência de sedimentos que atuam como uma gigantesca esponja: o líquido caminha pelos poros da rocha rumo ao mar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Descoberto rio subterrâneo embaixo do Rio Amazonas


Fontes:
http://povosdaamazonia.com.br/selva/modules/artigos/item.php?itemid=694
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/08/rio-de-6-mil-km-e-descoberto-embaixo-do-rio-amazonas.html
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/09/seca-prolongada-deixa-cidades-do-sertao-do-piaui-em-emergencia.html


Querendo, leia mais sobre Águas em: Link - http://t.co/Cs0ngIG


Água! Conheça vários enfoques sobre preservação das águas e contaminação das águas, impactos ambientais e pesquisas


Água limpa, um direito de todos!

Link - http://t.co/Cs0ngIG

Água é tema de extrema importância. Cada vez mais devemos estar atentos para tudo o que diz respeito à preservação e contaminação. Maior fonte de doenças, a água contaminada já é presença em nosso cotidiano. 
Isso tem de mudar!



Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente




Escritora, pós-graduação em RH pela FGV,
international speaker pelo IFTDO-EUA
Porto Alegre - RS - Brasil

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