Cimento e Petróleo - RESPONSABILIDADE SOCIAL E TECNOLOGIAS LIMPAS
Cimento e Petróleo - A partir de 2004, a Petrobras se interessou em fazer parte do grupo internacional de empresas certificadas em Responsabilidade Social pela Norma SA-8000 |
Cimento e Petróleo - RESPONSABILIDADE SOCIAL E TECNOLOGIAS LIMPAS
06.setembro.2011
http://ning.it/rscMr0
“A nação tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, o que é
garantido pela constituição brasileira (BRASIL, 1988).
Para isto o Decreto Nº 99.274 (BRASIL, 1990a) determina como infrações emitir ou despejar efluentes ou resíduos sólidos causadores de degradação ambiental em desacordo com o estabelecido em resolução ou licença especial, ou exercer atividades potencialmente degradadoras do meio ambiente sem a licença ou autorização ambiental exigível.
A vontade de respeitar os valores humanos essenciais, como o direito à saúde, ao progresso econômico e a melhoria dos padrões de vida fez com que a sociedade se organizasse em busca de melhorias da qualidade de vida.
Grande parte do arcabouço jurídico voltado para as questões ambientais e sociais é fruto da mobilização da sociedade civil iniciada no final da década de 80, visando sair da ótica corretiva para a preventiva, quando o conceito de Responsabilidade Social começou a se formar no Brasil.
A partir da década de 90, estas mobilizações tornaram-se mais incisivas e as questões sócio-ambientais passaram a fazer parte das agendas sociais, como os encontros em defesa do meio ambiente que propiciaram a criação de normas com o propósito de preservação do meio ambiente e da saúde dos trabalhadores, a exemplo das normas ISO-14000, OHSAS-18000 e BS-8800.
Iniciava-se aí a concepção do "Desenvolvimento Sustentável".
A competição pela liderança visando à geração mínima de resíduo como prioridade de gestão aumenta os ganhos de sustentabilidade dos negócios.
Resultados positivos na marca da organização refletem diretamente na imagem da empresa, consequentemente elevando o lucro nos seus investimentos; com isto, um número crescente de companhias passou a competir pela sustentabilidade.
A partir de 2004, a Petrobras se interessou em fazer parte do grupo internacional de empresas certificadas em Responsabilidade Social pela Norma SA-8000.
Diferente das demais normas auditáveis, a SA-8000 possui em seu escopo a figura do Representante dos Empregados (RE), interlocutor dos trabalhadores eleito entre seus pares que atua junto ao comitê de Responsabilidade Social da empresa, composto por prepostos que respondem pelas áreas de meio ambiente, relações humanas, saúde e sistema integrado de gestão (SAI, 2001).
Em seguida, a bolsa de valores do Estado de São Paulo (Bovespa), em 2005 colocou em operação o Índice Bovespa de Responsabilidade Social, também conhecido como Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE).
Uma boa avaliação anual, levando-se em consideração aspectos como respeito à natureza, valorização e motivação dos funcionários e a relação com os investidores e à comunidade, agrega valor à imagem da empresa, atraindo acionistas. Isso porque as chances dessas empresas sofrerem processos ambientais e trabalhistas, por exemplo, são menores (BOVESPA, 2010).
Nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, essa prática já era adotada. O índice mais conhecido e que serviu de modelo para o brasileiro é o DJSI (Dow Jones Sustainability Index). As bolsas da África do Sul e da Austrália adotaram iniciativas semelhantes (DJSI, 2010).
De acordo com o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE), a partir do balanço social elaborado pelo modelo IBASE é possível identificar o aporte de recursos nas áreas sócio-ambientais, a exemplo de investimentos em saúde, segurança, medicina do trabalho, meio ambiente e ações filantrópicas, permitindo, através da transparência em seus negócios, que algumas empresas conquistassem uma imagem de empresa-cidadã junto às organizações do terceiro setor e à sociedade como um todo (IBASE, 2010).
Hammond (2005) já alertava que as ações filantrópicas também são usadas como uma forma de relações públicas ou publicidade, promovendo a imagem ou a marca da empresa por meio do marketing social ou de patrocínios que geram grande visibilidade.
(pág. 33 e 34)
Ações voltadas apenas para o marketing social muitas vezes não retratam a realidade da gestão empresarial.
Neste sentido, Kiperstok (2002) alerta que o olhar crítico perante o próprio processo produtivo no âmbito da organização reflete diretamente na implementação de boas práticas operacionais.
A gestão que tem foco na minimização de resíduos e superação da ecoeficiência atua dentro do Princípio da Precaução.
Fontes:
(continua)
(continua)
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Legislações específicas e Convenções Internacionais - Cimento e Petróleo - Desmatamento e Sustentabilidade - Resíduos Tóxicos e Legislação |
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Marise Jalowitzki Compromisso Consciente |
compromissoconsciente@gmail.com
Escritora, pós-graduação em RH pela FGV,
international speaker pelo IFTDO-EUA
Porto Alegre - RS - Brasil
Escritora, pós-graduação em RH pela FGV,
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Porto Alegre - RS - Brasil
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