sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Volkswagen Space Cross - Porta da Escola - Inversão de Valores


Volkswagwn Space Cross - Inversão de Valores

Volkswagen Space Cross - Porta da Escola - Inversão de Valores

Por Marise Jalowitzki
23.setembro.2011
http://ning.it/qMEGSv

Sério, não tenho intenção de me tornar uma crítica em comerciais, mas há coisas que mexem e não dá para deixar passar. Ou nos alertamos para o bombardeio de inversão de valores ou estaremos todos à deriva.

Haja consultórios de psicologia para atender adolescentes com baixa auto estima.

O que é feito de um povo que, minimamente, não exercita um código de ética? A ética de um pai, por exemplo, responsável pela formação de seu filho adolescente. Ao invés de competir com ele, na base do "eu sou o tal e você não!", quem sabe este gostosão entende que é pai, que o rapazote está na idade da auto afirmação, que nem tem idade ainda para transar, que se não sabe tocar guitarra é, também, porque o pai não proporcionou este estudo (ou simplesmente não é vocação do menino) e que surfar também é uma opção.

Ah, mas eu me esqueci! O comercial pretende apenas ser divertido! Então, vamos rir juntos! Ha, ha, ha! Como é legal ver um pai imaturo, competindo com o filho, tentando botar ele prá baixo!

Humilhar o garoto leva a que? Claro, não é o menino quem compra o carro, então, vamos incentivar os marmanjos para que se sintam os poderosos e adquiram o modelo! Ainda que seja às custas de envergonhar seus filhotes!

Fosse um tio, ou um irmão mais velho, a competição burra com um adolescente ainda seria um pouco mais compreensível. Mas, um pai com um filho?

Depois de calar o menino, mão no câmbio e acelera! Ganhou!
Que exemplo, heim?

Quanta criatividade!

Uah! Pausa para um bocejo!

http://www.youtube.com/watch?v=FOZyPTGJhEw&feature=related



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2 comentários:

  1. Outra coisa que reparei é que o insulfilm do carro é tão escuro que não dá para ver quem está dentro... Logo o menino não tem vergonha do pai, ele tem vergonha é do carro mesmo!

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  2. Comercial de mau-gosto mesmo, mas no fim das contas é um reflexo do que tem acontecido no nosso país. Cada vez mais as relações familiares vem sendo deterioradas por influências de modismos e de uma falsa liberdade apregoada por "artistas" e "intelectuais".

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