Por Marise Jalowitzki
05.maio.2011
http://t.co/NcNwmOE
Misto de repugnância e terror.
Tema difícil de ser comentado. A violência é sempre um choque.
Violência, venha do lado que vier, é sempre chocante.
Pode parecer bastante utópico, mas não acredito em Paz enquanto houver guerras, violências, torturas.
Para que a Paz seja possível é preciso que todos os habitantes do planeta revejam suas reações de raiva, ajustes de contas, iras, desavenças e revanchismos.
Antes disso, só dor e constrangimento.
Hoje celebra-se o Dia das Comunicações.
Em 19.maio.2006 a ONU pediu aos Estados Unidos, oficialmente, o fechamento de Guantanamo. EUA ignorou o comunicado. O Comitê da ONU Contra Tortura, criado na Convenção da ONU Contra Tortura (1984 - em vigor desde 1987) parece que NADA pode fazer.
Jornal da Noite
Guantanamo e outras "sucursais de tortura" são mantidas pelos EUA para arrancar informações |
"Informação extraída na pancada tem pouco valor" - New York Time - Bin Laden - Guantanamo
Por Marise Jalowitzki
05.maio.2011
http://t.co/NcNwmOE
Misto de repugnância e terror.
Tema difícil de ser comentado. A violência é sempre um choque.
Violência, venha do lado que vier, é sempre chocante.
Pode parecer bastante utópico, mas não acredito em Paz enquanto houver guerras, violências, torturas.
Para que a Paz seja possível é preciso que todos os habitantes do planeta revejam suas reações de raiva, ajustes de contas, iras, desavenças e revanchismos.
Antes disso, só dor e constrangimento.
Hoje celebra-se o Dia das Comunicações.
Em 19.maio.2006 a ONU pediu aos Estados Unidos, oficialmente, o fechamento de Guantanamo. EUA ignorou o comunicado. O Comitê da ONU Contra Tortura, criado na Convenção da ONU Contra Tortura (1984 - em vigor desde 1987) parece que NADA pode fazer.
Jornal da Noite
Edição do dia 04/05/2011
05/05/2011 00h28 - Atualizado em 05/05/2011 00h28 Morte de Bin Laden reacende debate sobre eficácia dos métodos de tortura
John Yoo, funcionário do Departamento de Justiça na Era Bush, afirmou que o sucesso de Obama se deve às medidas duras do governo anterior. Mas especialistas ouvidos pelo New York Times dizem que informação extraída na pancada tem pouco valor.
A morte de Bin Laden reacendeu o debate sobre a eficácia dos métodos de interrogação -- ou tortura -- que levaram à execução do chefe da Al-Qaeda.
A prisão especial de Guantánamo fica fora do território americano e das leis que protegem direitos de prisioneiros. Virou símbolo da violação dos princípios que os Estados Unidos dizem defender.
Mas os métodos de interrogação -- ou tortura -- ali empregados, e proibidos nos Estados Unidos, levaram à derrota de Osama bin Laden?
É a opinião manifestada por John Yoo, o funcionário do departamento de justiça na era George W. Bush, que redigiu os memorandos secretos justificando métodos brutais de interrogação. "O sucesso de Obama se deve às medidas duras adotadas no governo Bush", escreveu Yoo.
O chefe da Cia, nomeado por Obama, confirmou hoje, ao depor no senado, que interrogatórios em Guantánamo deram as pistas para encontrar Bin Laden.
Especialistas ouvidos pelo "New York Times", incluindo ex-interrogadores da Cia, discordam: informação extraída na pancada tem pouco valor.
Desde 2002, com a primeira leva de prisioneiros, a Cia tentava estabelecer o óbvio: quem fazia a ligação entre Bin Laden e os terroristas em operação, capturados principalmente no Afeganistão, Paquistão e Iêmen, além de Jordânia, Egito e Arábia Saudita.
Um interrogatório em prisão secreta, na Europa Oriental, teria trazido a primeira descrição do mensageiro de confiança que acabou, sem saber, levando a Cia ao chefe da Al-Qaeda.
Mas os dois principais troféus vivos em Guantánamo, sheik Khaled Mohammed e seu sucessor como chefe de operações da Al-Qaeda, Abu Faraj Libi, nada disseram -- embora o sheik tivesse passado por 183 sessões de afogamento.
Foram as negativas e o comportamento dos prisioneiros, e não o que eles disseram, que convenceram a Cia da existência do mensageiro de confiança. Ou seja, dedução, compilação e análise de informações derrotaram Bin Laden.
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A prisão especial de Guantánamo fica fora do território americano e das leis que protegem direitos de prisioneiros. Virou símbolo da violação dos princípios que os Estados Unidos dizem defender.
Mas os métodos de interrogação -- ou tortura -- ali empregados, e proibidos nos Estados Unidos, levaram à derrota de Osama bin Laden?
É a opinião manifestada por John Yoo, o funcionário do departamento de justiça na era George W. Bush, que redigiu os memorandos secretos justificando métodos brutais de interrogação. "O sucesso de Obama se deve às medidas duras adotadas no governo Bush", escreveu Yoo.
O chefe da Cia, nomeado por Obama, confirmou hoje, ao depor no senado, que interrogatórios em Guantánamo deram as pistas para encontrar Bin Laden.
Especialistas ouvidos pelo "New York Times", incluindo ex-interrogadores da Cia, discordam: informação extraída na pancada tem pouco valor.
Desde 2002, com a primeira leva de prisioneiros, a Cia tentava estabelecer o óbvio: quem fazia a ligação entre Bin Laden e os terroristas em operação, capturados principalmente no Afeganistão, Paquistão e Iêmen, além de Jordânia, Egito e Arábia Saudita.
Um interrogatório em prisão secreta, na Europa Oriental, teria trazido a primeira descrição do mensageiro de confiança que acabou, sem saber, levando a Cia ao chefe da Al-Qaeda.
Mas os dois principais troféus vivos em Guantánamo, sheik Khaled Mohammed e seu sucessor como chefe de operações da Al-Qaeda, Abu Faraj Libi, nada disseram -- embora o sheik tivesse passado por 183 sessões de afogamento.
Foram as negativas e o comportamento dos prisioneiros, e não o que eles disseram, que convenceram a Cia da existência do mensageiro de confiança. Ou seja, dedução, compilação e análise de informações derrotaram Bin Laden.
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"As informações obtidas pelos detidos nas prisões secretas da CIA mediante a polêmica técnica de "afogamento simulado" (waterboarding, em inglês) ajudou a traçar o plano que acabou com a vida de Osama bin Laden, admitiu nesta terça-feira o diretor da agência de Inteligência americana, Leon Panetta."
Da EFE -
Também em: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5109798-EI18158,00-Bin+Laden+EUA+usaram+afogamento+simulado+por+informacoes.html
Também em: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5109798-EI18158,00-Bin+Laden+EUA+usaram+afogamento+simulado+por+informacoes.html
Lembrando:
16 de maio de 2009
Rosane Santana
BOSTON (EUA) -The New York Times, declaradamente pro-Obama desde a campanha presidencial americana, no ano passado, criticou hoje (16.05) recentes decisões do presidente, que decidiu manter os tribunais militares da Era Bush para julgamento de suspeitos de terrorismo e proibiu a exibição de fotos de detentos em Guatanamo. Diz o jornal que tais decisões são o mais ilustrativo exemplo de como Obama tem voltado atras, de maneira substancial e frequente, na política de seguranca nacional que ele pregou como candidato, e ate mesmo em seus primeiros dias no Salão Oval (Casa Branca).
The New York Times lembra que o presidente anunciou o fechamento de Guatanamo e condenou a prática de tortura em defesa dos valores tradicionais da América, deixados de lado na gestão Bush, causando estragos na imagem internacional do país. Mas, as recentes decisões de Obama, segundo o jornal, mostram um retorno ao passado.
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Leia também, neste blog:
Morte de Bin Laden - EUA assume papel de juiz, polícia e executor
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/05/morte-de-bin-laden-eua-assume-papel-de.html
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compromissoconsciente@gmail.com
Leia também, neste blog:
Morte de Bin Laden - EUA assume papel de juiz, polícia e executor
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/05/morte-de-bin-laden-eua-assume-papel-de.html
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Marise Jalowitzki Compromisso Consciente |
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Escritora, pós-graduação em RH pela FGV,
international speaker pelo IFTDO-EUA
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Porto Alegre - RS - Brasil
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