segunda-feira, 20 de junho de 2011

Caça-fantasmas gaúchos (com video)

Caça-fantasmas gaúchos visitam presídio abandonado no RS

Caça-fantasmas gaúchos

Por Marise Jalowitzki
20.junho.2011
http://t.co/4iYo5yK

 A mente humana ainda é uma caixinha de segredos. Entretanto, muitos - especialistas ou não - se arvoram em classificar, catalogar, determinar e, outros, se autodenominar isso ou aquilo.

A pergunta que fica é: EM QUE ISSO AUXILIA AS PESSOAS? Entendendo por "pessoas" não apenas os próprios envolvidos, mas, também, e principalmente, aqueles a quem os denominados paranormais auxiliam.

Particularmente, minha opinião é de que existem pessoas mais sensíveis para perceber um ou outro campo de atuação na vida.

- Os que correm por demais atrás de dinheiro são pessoas sensíveis para este campo da existência e, geralmente, conseguem o que querem, pois estão com sua atenção voltada para este foco. 
- Os que querem por demais ser famosos, acabam conseguindo isso, ainda que de maneiras diferentes. Além dos astros e atrizes, políticos e pessoas bastante abastadas, incluindo hight society-público, também muitos bandidos, assaltantes e assassinos são pessoas que curtem a fama e a popularidade.


Os sensitivos focalizam sua sensibilidade para coisas além do natural, as chamadas ações sobrenaturais.

Podem ser incluídos aí, também, os assim chamados sensitivos, os que focalizam sua sensibilidade para coisas além do natural, além do cotidiano, ou seja, as chamadas ações sobrenaturais.

Nosso cérebro permanece insondável para muitas coisas. Categorizar é sempre difícil. Podemos, sim, apresentar fatos e experiências, catalogá-las e estudá-las mas, daí, a dar-lhes nomes e categorias é bem mais difícil.

O que será, mesmo, que as pessoas-que-dizem-ver, enxergam? O que elas efetivamente percebem? Qual o campo emocional que elas efetivamente adentram?

A reportagem que foi levada ao ar no último domingo à noite, aqui no RS, traz daquele casal de gaúchos que, inclusive, foram presos sob a alegação de atrapalhar as investigações de um assassinato no centro do país. Eles se autodenominam de caça-fantasmas gaúchos.

Eles visitam lugares ditos mal-assombrados, declaram falar com fantasmas e espíritos. Possuem programas sobre paranormalidade na internet e rádios.

EM QUE TAIS ATIVIDADES BENEFICIAM OS QUE PROCURAM RESPOSTAS?
Ao longo do tempo ouvimos sobre videntes, rituais, aconselhamentos, incluindo o mapa-natal de astrólogos que acabam dando suas próprias interpretações e leituras.

Principalmente nas questões que envolvem perdas, algumas pessoas se sentem bem confortadas quando recebem alguma mensagem cuja autoria seria do ente querido que partiu. Nada contra, pois é um lenitivo. Porém, fazer disso uma dependência, não auxilia em nada, a não ser em impedir a pessoa de andar pelas suas próprias capacidades.

Tenho plena convicção de que sempre que alguém é taxativo em mostrar um caminho, sempre que alguém sinalizar "é por aqui" a um adulto, especialmente àqueles que estão frágeis, tristes, desolados, inseguros e medrosos - é manipulação. As pessoas podem dar conselhos QUANDO SÃO PROCURADAS PARA TAL, mas, o bom conselho, após dado, é esquecido por quem o deu. O outro segue se quiser. Dar um conselho (pior se for um ditame) e, depois, ficar monitorando se foi "cumprido" ou não, é uso de poder de coerção sobre o outro.


O bom conselho, após dado, é esquecido por quem o deu


O video mostra apenas uma visita a um presídio abandonado e a suposta comunicação da dita vidente com os espíritos que estariam ali.

É certo que todo lugar abandonado e escuro, gera medo e inquietação. Principalmente porque aprendemos que ali poderia estar um perigo. E, também, pela violência dos dias de hoje, bastante provável que possa haver alguma ameaça. Ainda mais um presídio abandonado. Pessoas que tiveram sua liberdade privada, foram submetidas e, muitas vezes, submeteram a outros a violências e desmandos, dá inquietude.

Lembro quando visitei pela primeira vez a Casa de Cultura em Recife. Lá também é um ex-presídio. Quando me deparei com algumas celas que foram deixadas intactas, incluindo as escritas nas paredes (frases tristes ou violentas, tabela de dias riscados), senti arrepios. Pude mesmo imaginar os corpos deitados ali nas pseudo-camas - superfície de concreto junto à parede - esperando os dias passar, sabe-se lá alimentando que tipo de pensamentos.

Achei importante não dar vazão a essa emoção. Não alimentar a sensação de pena e tristeza. Enviei uma oração mental a todos os que sofrem e procurei esquecer. Volta a pergunta: DE QUE adiantaria tentar aprofundar sentimentos e sensações, esmiuçar - como fazem alguns - chegando à exaustão de querer nomes e datas, locais? Estarão as respostas certas? O poder de imaginação de nossa mente é infinito. Colocá-lo a serviço de ações construtivas é bem mais edificador! Como dizia um conhecido: O mundo concreto já tem tantos e tantos problemas, que tentar resolver alguns deles já nos ocupa por inteiro!

Chamada para a reportagem:
"Além de mostrar quem são e como trabalham os caça-fantasmas gaúchos, vamos também, acompanhá-los em uma das caçadas, à noite, em um local povoado por eventos paranormais."




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Querendo, leia mais em: http://t.co/j1KnFIF


Vários links sobre mistérios que desafiam os conhecimentos científicos e tecnológicos - ovnis, extraterrestres, capacidades humanas, entre outros 


Mistérios, OVNIS, Lixo Espacial e Especulações

Por Marise Jalowitzki
08.julho.2011
http://t.co/j1KnFIF



Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente



compromissoconsciente@gmail.com
Escritora, pós-graduação em RH pela FGV,
international speaker pelo IFTDO-EUA

Porto Alegre - RS - Brasil

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