sábado, 30 de outubro de 2010

SE "PARTIDO" FOSSE BOM, NÃO SERIA "PARTIDO" SERIA "UNIDO"!!!


SE "PARTIDO" FOSSE BOM, NÃO SERIA "PARTIDO" SERIA "UNIDO"!!!
Marise Jalowitzki





Utilizar as boas práticas e dar andamento ao que foi iniciado e não concluído na gestão anterior, independente de qual "partido" é, no mínimo, ação de inteligência, ação de respeito com o nosso dinheiro. Sim, pois a expressão "dinheiro público" é o que? Dinheiro que foi arrecadado através dos impostos que nós pagamos aos governos!! Que é o gerador dos altíssimos salários que os parlamentares ganham.




Claro, SE "PARTIDO" FOSSE BOM, NÃO SERIA "PARTIDO" SERIA "UNIDO"!!! Ou, no mínimo, REPARTIDO, no sentido de compartilhar. Assim, não, apenas é uma parte, separada do todo, um pedacinho, sectarizado, diferenciado. Bem ao estilo de nosso mundo moderno, onde todos sabem pouco ou muito de um pedacinho, de uma especialização, ou seja, sabemos pouco ou muito de quase nada!


Embrulhone? Pois é! Não é que é mesmo?

Certa vez Roberto Crema, da Universidade Holística de Brasília comentou: "Especialista é aquele que sabe quase tudo de quase nada!" E se acham!


Na Medicina, olham o joelho pelo joelho, o braço pelo braço, o ouvido pelo ouvido. O paciente não é nem considerado um ser que se movimenta quando vai ser examinado pelo especialista. É "o joelho"! "Manda o joelho!" Você ri? Vá a um hospital de clínicas e pergunte como é que são chamados os pacientes para averiguação, exames e perícias...




Na Política não é diferente. Tudo Partido! Como pode dar certo? Cada um separado do todo, cada um (pior) puxando para o "seu" lado, que é sempre um lado diferente do outro "partido". Diferença ressentida.

Mesmo que cada grupo tenha idéias diferentes, até mesmo divergentes, discordantes, sobre a maneira de ver e abordar um ou outro aspecto da vida social, isso NÃO PODE impedir que os objetivos maiores sejam alcançados! Os políticos são eleitos para REPRESENTAR quem os elegeu e é a eles (povo) que devem atender, ou não??


Entretanto, nos "partidos" pessoas são treinadas e desenvolvidas para ver defeitos [nos outros "partidos"], apontar defeitos [nos outros "partidos"], descobrir - e, por vezes, inventar e aumentar defeitos [nos outros "partidos"]. Bando de partidos! Pobres partidários! Um partidário é um adepto de um partido... triste corredor... um pedacinho acreditando em um pedaço um pouco maior!

Fica perdido o foco, a meta, o objetivo. Interessa mostrar quem é o maior, o mais forte, o mais poderoso, o mais influenciador!...


E mesmo que alguém desses "alguéns", com qualidades e defeitos como todos os seres humanos, mesmo que esse alguém faça alguma coisa boa, por muito tempo, mas muito tempo mesmo, tudo que o "partido" posterior ao "partido" anterior fez, foi denegrir, afundar, tornar inexistente, para que ninguém mais fizesse sequer alusão a esse feito. Assim, por exemplo, aconteceu com prédios e prédios construídos com o nosso dinheiro público, destinados (e utilizados) como escolas de turno integral, quando o outro "partido" assumiu, fechou todos eles, descartou a possibilidade de continuidade. Foi o caso dos Cieps. Obras em fase de conclusão ficaram abandonadas por este país a fora, simplesmente por não fazerem parte do programa do "partido" que estava, nessa ou naquela ocasião, no trono. Obras gigantescas, que se perderam, que foram abandonadas, invadidas pelos matagais. Nosso dinheiro.


Todos sabem disso. Todos já falaram ou ouviram falar nisso. Poucos, pouquíssimos, são os políticos que, de uns 4 anos para cá, ousam declarar abertamente: vamos incorporar tal programa em nosso governo. São as chamadas "coligações" que, "minutos antes" se xingam pra caramba e, pouco depois, estão unidos e abraçados, sorrindo.... confundindo o eleitor que ainda quer acreditar!


Utilizar as boas práticas e dar andamento ao que foi iniciado e não concluído na gestão anterior, independente de qual "partido" é, no mínimo, ação de inteligência, ação de respeito com o nosso dinheiro. Sim, pois a expressão "dinheiro público" é o que? Dinheiro que foi arrecadado através dos impostos que nós pagamos aos governos!! Que é o gerador dos altíssimos salários que os parlamentares ganham.


Enquanto a filosofia for a de "partido" estaremos sempre aos pedaços, perdidos em meio à confusão de idéias. Ideologias (estudo de idéias) só servem quando estiverem a serviço do bem comum.

E, para saber o que o bem comum, isto é, a sociedade, isto é, NÓS, para saber o que NÓS pensamos, faz-se necessário ouvir-nos, não é mesmo? Básico! Como saber o que queremos se não tivermos voz? Se não houver quem nos escute? Quem queira escutar e considerar nossas vontades?


Unidos por grandes causas, aí, sim, haverá Progresso Sustentável.


O discurso de todo político é sempre o mesmo: Saúde, Educação, Moradia, Segurança, não necessariamente nesta ordem. Você e eu também já decoramos essas palavras, até porque elas simbolizam a infra estrutura de todas as vidas.



Unir discurso à ação continuada, independente de quem está "assinando embaixo" NAQUELE MOMENTO/GESTÃO, esta é a grande tacada! Com foco em resultados e não em egolatrias, aí, sim, poderemos falar em Desenvolvimento!

EU ACREDITO QUE É POSSÍVEL MUDAR, EU ACREDITO QUE UM BRASIL DE RESPEITO E SUSTENTABILIDADE É POSSÍVEL!



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3 comentários:

  1. Palmas,fica difícil assim ,querer acrescentar algo,pero qye voy recomendalo en facebook,quem sabe alguém consiga.

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  2. Agradeço o empenho! A cada dia as coisas ficam um pouco mais cinzas, dentro do atual modelo de desenvolvimento "mundial", onde o povo continua sem ser ouvido. Ainda, entretanto, há uma réstia de esperança. É, por isso, necessário continuar!
    Abs

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  3. Meu absoluto pessimismo em relação à política não é com relação a uma pessoa em si. É com a política como um todo. O interesse, as parcerias, os conchavos, a cumplicidade com macro projeto, fazem de todos eles pessoas com asas cortadas, como os criadores de aves, nos velhos tempos onde as aves domésticas eram criadas soltas, faziam com galinhas, galos, patos, para que não pudessem voar. Cortavam uma, para que o desequilíbrio se instaurasse. Assim e com a política e os políticos. Mesmo quando há um cidadão de boa vontade que quer fazer algo diferente e melhor, tem de vergar-se aos interesses da ideologia e seus dirigentes temporais. Muito complicado. Há alguns anos escrevi: Se partido você bom, não seria "partido", seria "unido".

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