segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Tempestade espacial poderá ser catastrófica para a Terra - 2012

Um novo estudo mostrou que uma grande tempestade solar poderá trazer consequências assustadoras para a humanidade 

Leia também: Onda de Radiação de Tempestade Solar atinge a Terra - O Pico será nesta terça-feira
Em que nos afetam as tempestades solares


http://compromissoconsciente.blogspot.com/2012/01/onda-de-radiacao-de-tempestade-solar-se.html



Este texto é de 2009. Interessante compartilhar.

Por   em 7.01.2009 as 22:52 e atualizado em 13.01.2009 as 0:05


Tempestade espacial será catastrófica para a Terra até 2012






Um novo estudo mostrou que uma grande tempestade solar poderá trazer consequências assustadoras para a humanidade.
Danos à rede de força e sistemas de comunicação poderão ser catastróficos, os cientistas concluíram, com efeitos que podem levar ao descontrole governamental da situação.
As previsões são baseadas em uma grande tempestade solar de 1859 que fez com que os fios dos telégrafos entrassem em curto nos EUA e Europa, levando a grandes incêndios. Possivelmente foi a pior em 200 anos, de acordo com um novo estudo. Com o advento das redes de energia, comunicação e satélites atuais temos muito mais em risco.
“Uma repetição contemporânea do evento [de 1859] causaria distúrbios sócio-econômicos significativamente mais extensos”, concluíram os pesquisadores.
A cada 11 anos, quando o sol entra na sua fase mais ativa, ele pode enviar tempestades magnéticas poderosas que desligam satélites, ameaçam a segurança dos astronautas e até interrompem sistemas de comunicação na Terra. As piores tempestades atuais derrubam redes de energia ao induzir correntes que derretem os transformadores.
Apenas nos EUA uma grande tempestade solar — que costuma ocorrer uma vez a cada 100 anos — pode deixar 130 milhões de pessoas sem eletricidade, de acordo com o estudo. Outros sistemas vitais seriam afetados por estas faltas de energia elétrica.
Os impactos da falta de eletricidade, por exemplo, acabariam com a distribuição de água potável em questão de horas, alimentos e medicamentos perecíveis seriam perdidos entre 12 e 24h; serviços de esgoto, telefones, transportes, abastecimento de combustíveis seriam interrompidos, etc.
A energia poderia levar meses para ser restabelecida, segundo a pesquisa. Durante este período os bancos poderiam estar fechados e o comércio internacional seria suspenso.
“Sistemas de emergência seriam levados ao limite e o controle e comando poderiam ser perdidos”, escreveram os pesquisadores da Universidade do Colorado, nos EUA.
“Sejam catástrofes terrestres ou incidentes do clima espacial, os resultados podem ser devastadores para as sociedades modernas que dependem, de uma miríade de modos, em sistemas tecnologicamente avançados”, os cientistas afirmaram em uma declaração divulgada junto com o relatório.
Tempestades solares têm efeitos significativos nos dias modernos. Em 1989 o sol emitiu uma tempestade que derrubou a rede elétrica de toda Quebec, no Canadá. Em 2003, em um período de duas semanas, dois satélites foram desabilitados e instrumentos em uma sonda que orbita Marte foram danificados por tempestades solares.
O clima espacial pode produzir tempestades eletromagnéticas solares que induzem correntes extremas em fios interrompendo linhas de força, causando apagões generalizados e afetando cabos de comunicação da internet. Clima espacial severo produz partículas solares energéticas e desloca os cinturões de radiação da Terra, o que danifica satélites usados para comunicações comerciais, GPS e previsão do tempo.
O próximo pico da atividade solar é esperado em 2012. Atualmente o Sol está ‘tranquilo’, mas a atividade pode aumentar em qualquer momento e clima espacial severo (o quão severo será ninguém sabe) irá emergir um ou dois anos antes do pico.
Alguns cientistas pensam que o próximo pico levará a eventos mais severos do que outros picos recentes.
“Uma falha catastrófica da infra-estrutura governamental e comercial, no espaço e no chão, podem ser mitigadas ao aumentar a consciência pública, melhorando a infra-estrutura vulnerável e desenvolvendo capacidades avançadas de previsão do clima [solar]“, o relatório afirma.
O relatório foi delegado e financiado pela NASA. Especialistas em indústria e governo, assim como acadêmicos, de todo o mundo, participaram.


TERRA SE APROXIMA MAIS DO SOL EM JANEIRO

http://hypescience.com/terra-se-aproxima-mais-do-sol-em-janeiro/

Por Natasha  Romanzoti em 08.01.2012

Sol está BEM mais próximo! Pico é o maior em 200 anos

Se o Sol lhe parece um pouco mais intenso que o normal ultimamente, você não está vendo coisas. A Terra acabou de fazer sua maior aproximação da nossa estrela no ano.
O marco orbital é conhecido como “periélio”, o momento em que a distância entre a Terra e o Sol é a menor possível.
O evento ocorre todos os anos no início de janeiro.(...)
Em média, a Terra orbita o Sol a uma distância de cerca de 150 milhões de quilômetros. Esta distância é conhecida como uma unidade astronômica (UA), e serve como critério para saber as distâncias de outros planetas em nosso sistema solar. Marte, por exemplo, está a cerca de 1,5 UA do sol, enquanto Júpiter está a cerca de 5,2 UA da nossa estrela.
Mas, como outros planetas em nosso sistema solar, a órbita da Terra não é um círculo perfeito. Em vez disso, é ligeiramente elíptica (ou oval), o que significa que tem um ponto mais próximo do Sol (periélio) e um ponto mais distante (afélio).
Durante o periélio de 2012, a Terra ficou a cerca de 147 milhões de quilômetros do Sol, ou cerca de 0,983 UA. A Terra vai chegar ao seu afélio em 5 de julho desse ano. Nessa época, nosso planeta ficará a cerca de 152 milhões de quilômetros, ou 1,017 AU, do Sol.
A diferença entre os dois extremos da órbita da Terra é um pouco mais de 5 milhões de quilômetros. Segundo a NASA, em janeiro, o sol pode parecer brilhar cerca de 7% mais intensamente do que em julho, durante o afélio.
Para nós, [do hemisfério sul] o Sol estar mais perto no verão e mais longe no inverno faz total sentido. Já quem mora no hemisfério norte, isso pode parecer confuso, mas há uma explicação.
A mudança das estações da Terra é, na verdade, determinada pela inclinação do planeta em seu eixo, e não pela sua distância do Sol. Nosso planeta gira sobre um eixo que é inclinado cerca de 23,5 graus na vertical.
A maior aproximação da Terra ao Sol a cada ano tem efeitos no espaço. Vários telescópios espaciais mantém vigilância constante sobre o Sol para estudar suas tempestades e atividades solares.
Uma vez que algumas dessas sondas estão “estacionadas” perto da Terra ou de sua órbita, os cientistas têm de levar em conta as variações no tamanho aparente do Sol quando o planeta atinge o seu periélio e afélio.
Uma dessas naves espaciais da NASA, o Observatório Dinâmico Solar (SDO), tem várias câmeras para gravar vídeos de alta definição do Sol. Os cientistas da missão SDO dizem que o periélio da Terra desempenhou um grande papel na escolha das câmeras digitais da nave.
“Por que nos importamos? Porque a SDO tem um monte de imagens do Sol no periélio em que ele parece um pouco maior do que no afélio, em julho”, explicam os cientistas. “Tínhamos que garantir que essas câmeras pudessem pegar a totalidade da estrela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário