domingo, 29 de janeiro de 2012

Banco de Pele Humana - Fábrica de Pele Humana

Robô corta e coleta amostra de tecido para reproduzi-lo em série num processo totalmente automatizado - Foto Rafael Kroetz - Fraunhofer

Pele humana já é criada em laboratório


Banco de Pele Humana - Fábrica de Pele Humana


Por Marise Jalowitzki
29.janeiro.2012
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2012/01/banco-de-pele-humana-fabrica-de-pele.html


A questão da doação de órgãos ainda é controversa, por envolver a ética e crenças religiosas.Transplantes já tiveram, inclusive, uma "obrigatoriedade" de doação no governo de Fernando Henrique Cardoso, que achou por bem sancionar a "doação presumida de órgãos" (Lei 9.434/97) e que gerou muita polêmica. Ou seja, passou-se a conviver com o doador presumido, o expresso e o não doador (estes dois últimos tinham de fazer constar em uma nova Carteira de Identidade, a sua vontade).


A ilicitude, neste campo dos transplantes, ainda é frequente. Pessoas passam a frente de outros nas listas de espera. Há denúncias e investigações sem resposta de casos onde a morte cerebral é contestada (condição sine-qua-non para a retirada). Parentes que não autorizaram ou que nem ficaram sabendo da retirada de órgãos da vítima. Até conhecemos casos de médicos que "assaltam" necrotérios para roubar cadáveres para estudos em faculdades de medicina. Principalmente na população mais carente e desprotegida, esse assunto é por deveras inquietante.


E já existe, para questões de estudo em universidades e para pesquisadores, a produção de corpos e órgãos de borracha, IDÊNTICOS aos originais.Também no Brasil temos uma indústria de corpos e órgãos para aulas de anatomia e ensaios cirúrgicos, que em tudo se assemelham aos humanos, inclusive sangrando nas incisões, o que confere realismo ao estudo dos estudantes de medicina. Confira inclusive o endereço nos artigos
Corpos de Borracha - Link:  http://compromissoconsciente.blogspot.com/2010/08/corpos-de-borracha-e-eleicoes-em-2010.html     
e SOS Amigos - Link:  http://compromissoconsciente.blogspot.com/2010/08/sos-amigos-agradecimentos-divulgacao.html    (que traz o endereço)

Brasil - Simuladores imitam totalmente o corpo humano, dispensando o uso de cadáveres em aulas de anatomia
  

A utilização de células tronco segue a passos largos e temos de ir acompanhando.


PRIMEIRO BANCO DE PELE HUMANA DO BRASIL FICA NO RIO GRANDE DO SUL E JÁ ATENDEU À MAIORIA DOS ESTADOS BRASILEIROS 


O Rio Grande do Sul possui o primeiro Banco de Pele Humana, ou Banco de Tecido Humano, do Brasil. Criado em 2005, visa atender especialmente a vítimas de queimaduras graves. Em fevereiro de 2008 recebeu o material do primeiro doador espontâneo. Assim como no caso dos transplantes de órgãos, os transplantes de pele precisam acontecer com a anuência em vida do próprio doador, ou através do consentimento da família.


O Banco de Tecidos Humanos, pertencente à Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais da FIERGS, é o único do gênero em funcionamento no Brasil, e atende a todos os Estados do país fornecendo pele. Passou a se chamar Banco de Tecidos Humanos Dr. Roberto Corrêa Chem, em homenagem a seu idealizador. Banco de Tecido Humano tem a capacidade de captar pele de doadores de múltiplos órgãos e de coração parado. O Banco possui o Alvará número 1 para a captação de pele de pessoas falecidas. Recebeu autorização de Dilma Roussef, então Ministra da Casa Civil e teve financiamento da Refinaria Alberto Pasqualini - REFAP - PETROBRAS.


Desde 2006 funciona o Centro de Medicina Regenerativa da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, que também pesquisa células tronco a partir da pele humana, que recebeu incentivos financeiros do Grupo Gerdau.


A Fundação Gaúcha de Bancos Sociais (FGBS) abriga 13 bancos sociais: Banco de Alimentos, Banco de Refeições Coletivas, Banco de Mobiliários, Banco de Vestuários, Banco de Materiais de Construção, Banco de Medicamentos, Banco de Computadores, Banco de Projetos Comunitários, Banco de Tecido Humano, Banco de Dados, Banco de Voluntários, Banco de Órgãos e Transplantes e Banco de Resíduos.


Pele humana criada em laboratório - Brasil começa neste ano de 2012


PELE HUMANA CRIADA EM LABORATÓRIO


Pois, ao mesmo tempo em que a FIERGS inaugurava o primeiro banco de pele humana do Brasil, nesse mesmo ano, 2005, pesquisadores da UNICAMP Universidade Estadual de Campinas) reproduziam em laboratório a pele, após cinco anos de pesquisa.  


Os resultados deram conta de que as duas camadas da pele - derme e epiderme - podem ser usadas em pacientes que necessitem de enxertos de úlceras ou no tratamento de queimados.


"Fizemos os testes em um paciente com úlceras na perna e o resultado foi muito satisfatório", disse a médica dermatologista Beatriz Puzzi, que conduziu o estudo. Atualmente, os procedimentos são variados. São feitos desde enxertos com substitutivos dérmicos até peles de cadáver fornecidas por bancos de pele.


Na época o caso não recebeu muita repercussão. Em 2010 a Espanha noticiou o sucesso da experiência em ratos, partindo dos mesmos princípios estudados e desenvolvidos no Brasil - biópsia de doadores e multiplicação in-vitro.


Em 2011, a Revista Galileu apresentou a reportagem A Fábrica de Pele, onde Felipe Turioni anuncia que 

laboratório alemão cria a primeira linha de montagem para produzir tecido humano em escala. Pode ser a salvação das cobaias



Notícia maravilhosa! 

"Um braço robótico leva os ingredientes de uma máquina para a outra. Eles passam por uma linha de montagem, onde são filtrados e misturados até se chegar ao produto final, pronto para a venda. Tudo automatizado, comandado à distância por um operador. Poderia ser a descrição de uma indústria química ou de alimentos, mas é da fábrica de pele inaugurada neste ano pelo Instituto Fraunhofer, na Alemanha, a primeira do mundo a produzir tecido humano em escala. Ela tem capacidade para entregar por mês 5 mil discos de pele pouco menores que uma moeda de um centavo, ao preço de 50 euros (cerca de R$ 120) a unidade. Ok, mas quem vai comprar isso? 

O instituto, que aplica US$ 2,3 bilhões por ano em pesquisas de saúde, energia e comunicações, mira um mercado que deve se expandir. 


A União Europeia decidiu proibir, depois de 2013, a venda de cosméticos testados em animais. A pele feita em laboratórios é um dos procedimentos alternativos mais cotados para substituir as cobaias nessa tarefa. Outros clientes em potencial são as companhias farmacêuticas, já que também é melhor usar tecido humano para experimentar novos remédios do que ratinhos e coelhos. “A fábrica será importante ainda para produzir pele em transplantes”, diz a bioquímica alemã Heike Walles, diretora do projeto no instituto. O procedimento seria útil, por exemplo, na recuperação de pacientes que tiveram queimaduras graves. 

A tecnologia de reproduzir partes de tecidos já existe em centros especializados, mas a fabricação em grande escala ainda não era feita. “Há poucas empresas no mundo que fazem pele reconstituída para cosméticos. A maioria produz membranas, culturas celulares mais simples. Fabricar em escala é um passo considerável”, diz o bioquímico Jadir Nunes, doutor pela Universidade de São Paulo e conselheiro da Associação Brasileira de Cosmetologia. O novo sistema alemão promete acelerar e baratear esse tipo de produção."



Pele Humana - As alas são isoladas para evitar contato e contaminação - Foto - Rafael Kroetz


LINHA DE MONTAGEM 

"A fabricação de pele é uma espécie de replicação acelerada de tecidos obtidos com doadores voluntários. De acordo com os cientistas, cada doação de material humano é suficiente para 100 discos. Em um laboratório cercado por vidros para não haver contaminação, as máquinas trabalham sozinhas, comandadas do lado de fora por um especialista. Primeiro, picotam a amostra e filtram os pedacinhos. Depois, substâncias importantes para a replicação são extraídas e manipuladas, enquanto as células são “alimentadas” (confira o processo completo na próxima página). O resultado, a pele reconstituída, é uma substância esbranquiçada, mas que também pode adquirir outras tonalidades. “A vida é de 6 dias dentro da clínica”, explica Michaela Kaufmann, pesquisadora assistente do Instituto Fraunhofer.

Essa tecnologia deve produzir tecido humano em escala também para transplantes até o final de 2012, o que dependerá de adaptações e do aval da União Europeia. Uma decisão da entidade obrigou que organismos criados fora do corpo humano sejam classificados como instrumentos farmacêuticos, o que significa que devem passar pelos mesmos testes rigorosos aplicados a remédios antes de serem liberados para uso médico. Será usado o mesmo sistema dos discos produzidos para as companhias de cosméticos mas, em vez de doadores, a pele virá do próprio receptor. “O que vai acontecer é um autotransplante com a retirada de pele do mesmo corpo que receberá depois o material”, diz a diretora do Fraunhofer. Com isso, a possibilidade de rejeição diminui. 

Para que a pele fabricada possa ser “colada” ao receptor, as máquinas serão programadas para estimular no material coletado a produção da proteína fibronectina. A substância faz parte das membranas celulares do nosso corpo, e é responsável por estabelecer conexões com outras moléculas — como o colágeno —, ativar a circulação do sangue e ajudar na cicatrização. “Todos poderão utilizar a pele e esse tipo de transplante deverá ser fundamental para pacientes que sofreram fortes queimaduras ou têm algum ferimento crônico”, afirma Walles. A escala deve trazer benefícios aos transplantes. “Essa maquinaria pode ser importante na produção de pele quando há ferimentos em grandes superfícies do corpo”, diz Radovan Borojevic, professor de Biologia Celular da UFRJ, sobre a ajuda que o sistema robotizado trará a quem precisa desse tipo de cirurgia. “É um tipo de pele muito difícil de ser manipulado e extremamente frágil.” 

De acordo com Heike Walles, do Fraunhofer, o Brasil também pode ter produção de pele nesses moldes em breve. Os alemães estão em negociação com duas empresas de perfumes e cosméticos nacionais (que preferem não ter os nomes divulgados) e informam que cogitam abrir uma espécie de filial aqui. O objetivo é fazer testes de produtos para substituir cobaias, mas, como na sede, o laboratório poderia ser adaptado para fabricar tecido humano destinado a transplantes. A produção para cosméticos usará material coletado de doadores brasileiros — o que elimina dificuldades de transporte e melhora a aceitação da pele entre os pacientes locais."



Xerox de Tecidos - Linha de Montagem - Infográfico criado por Daniel das Neves - Revista Galileu

Já pensou que maravilha saber que os animais não precisarão mais servir de cobaias aos interesses que muitas vezes, são apenas de vaidade e superficialidade?
E que os humanos poderão, sim, ter seus corpos danificados assistidos, sem precisar violar crenças, respeitando famílias que querem o corpo de seu ente querido preservado?

Mesmo sendo adepta à cremação, por uma questão até mesmo de higiene (veja os artigos sobre necrochorume - Um dos links: http://ning.it/ov5cPW ) respeito todos aqueles que querem enterrar seus mortos assim como eles se foram.
Necrochorume contamina solo e água
As pesquisas, experiências e implementações de novas tecnologias, que conseguem obter resultados sem violência e agressões de qualquer natureza, devem receber o louvor, sim. 


Tive uma experiência pessoal, nos idos dos anos 2000, que, pelo desconhecimento de tantas questões, chocaram bastante. Por isso, defendo que mais e mais conheçamos do que nos rodeia, procedimentos e deliberações. 




Minha Experiência Pessoal




Na década de 2000, quando recebi a notícia, meu irmão já havia sido assassinado há mais de 17 horas. A orientação fornecida é a de que deveria ir ao DML (IML) reconhecer o corpo. A instantaneidade de um fato feito, o choque, a preocupação com o informar à mãe idosa, a tristeza profunda, só sabe quem já passou por algo assim. Como em situações de piloto automático, a mente apenas registrou: tem de fazer o que precisa ser feito. Meu companheiro me conduziu até o DML e, para nossa surpresa, a situação arrastou-se sofrida e demoradamente. Ela era inusitada. Após sermos anunciados pelo atendente, ficamos esperando. Tempo depois (que pareceu interminável), um médico legista passou por detrás do balcão, com máscara no rosto, parou, olhou para nós dois demoradamente e saiu. O atendente foi para uma sala ao lado e, após alguns segundos, retornou, pedindo que esperássemos lá fora. Fomos.


Eu nunca adentrara em um recinto assim. O que havia visto em filmes eram, ou armários enormes com muitas gavetas, onde alguém puxava uma delas e lá  havia um corpo com uma etiqueta presa no dedão ou o corpo estava dignamente coberto com um piedoso lençol branco. Nada disso.


Lá fora, era lá fora, mesmo. Na calçada, fora do prédio.
Foram infinitas 2 horas, mesmo não havendo ninguém mais além de nós. O movimento estava a zero.Vários representantes de várias funerárias nos abordavam, oferecendo seus planos, no comércio [até necessário] que permeia também esse tema.


Eram quase 15 horas da tarde quando nos chamaram. O mano havia sido executado a punhaladas e facadas, assim que eu imaginava que o "lençol piedoso" estaria lá. Era para reconhecer o corpo, disseram. Pensei que levantariam o lençol e mostrariam o rosto inerte e que isso bastaria para aquele momento de desafio e sofrimento. Não foi o que aconteceu. O corpo esguio, extremamente branco, de 1m84cm, se expunha nu à minha frente. Os olhos e lábios fechados pareciam dormir, não fossem os cortes. Duas perfurações na altura do ventre, três nas costas, disseram os dois profissionais. E um tremendo corte vertical, de sob o queixo até o abdômen, para retirada de todos os órgãos, para perícia. Alguns panos e mais algumas coisas, estavam em grandes bacias de alumínio, no chão. Nunca ninguém havia falado sobre isso e o choque foi enorme. Mas permaneci ali. Era preciso cumprir os trâmites.


Voltando ao balcão, para nossa surpresa, o corpo não fora liberado! Não bastara o meu reconhecimento. Como os documentos haviam sido roubados, eu não tinha como provar o parentesco, disse-me o responsável, e só a minha confirmação não bastava. Fiquei sem saber o que fazer, pois onde obteria algum documento comprobatório, já que nossa origem é do interior do RS? Orientou que fôssemos até a delegacia do bairro onde fora registrada a ocorrência. Fomos. Um bairro empoeirado, dia quente, sol forte. Lá, mais espera. Depois de muitos vai-e-vem, não sei como, um dos policiais veio com a carteira de identidade do mano na mão e conseguimos voltar ao DML. Já não entramos mais na primeira sala. Foi-nos orientado que buscássemos uma funerária, que o corpo seria liberado e que eles encomendariam tudo para o velório e enterro. Passavam das 17h. Quase 24h do ocorrido. Ainda era preciso ir com o rapaz da funerária a um local da prefeitura, pagar uma taxa.


Daí, avisar a mãe, os outros parentes, a família dele. O emocional exigido até o limite. Na hora aprazada com a funerária, um funcionário veio para nos levar até o cemitério, orientar qual a capela em que estava ocorrendo o velório. No trajeto, comentou de como o "Roberto" havia ficado em choque, que ninguém havia entendido. "Parecia que era alguém da família dele!" Eu perguntei:
- Quem é Roberto?
- O rapaz que atendeu vocês hoje à tarde. Ele ficou muuito mal depois que atendeu vocês.
Estranhei, pois eu me comportara "bem demais" para a situação, não desmaiei nem demonstrei o que estava sentindo. O que levara ao choque?
- Mas ele é empregado novo de vocês? Não está acostumado?
- Pois é. Foi o que todos comentamos. Ele é o filho do dono. Hoje ele se chocou bastante e disse que só ficava neste trabalho porque o pai não o deixava sair, mas, que após a morte do pai, venderia a funerária e iria para outro tipo de trabalho.


Sabe aquela coisa que fica guardada na mente, mas que, na hora, não é processada? Ouvi passionalmente e ficou.


Este é um assunto que só posso falar com certa tranquilidade agora, decorrida quase uma década.


Três semanas após, em trabalho na FIERGS, passamos em frente a um prédio e a pessoa que me acompanhava sinalizou:
- Aqui é o Banco de Pele.


Coisas que a gente nunca pensa. 


Creio que, como eu, várias outras pessoas não vão além dos limites do dia a dia, ou daquilo que estudamos. Há muitas outras que nem sequer imaginamos. Pois claro! Se há restaurações, se há pessoas que sofrem queimaduras, deformações faciais, etc, lógico que deve haver um lugar de estoque de peles. Mesmo assim, eu poderia conceber que cada hospital teria o seu pequeno depósito. Não imaginava um prédio inteiro onde estariam catalogados os diferentes tipos de pele, à disposição de algum caso.


Aí comecei a pensar. Já estranhara a atadura que havia em volta da cabeça do corpo do mano, e já haviam explicado que o cérebro também é retirado, nesses casos de assassinato, para averiguação. Quando comentei com um amigo, horrorizada, ele serenamente comentou:
- Aqui no Brasil isso é um caso pouco comentado. Na Europa é o procedimento para qualquer morte. O corpo de minha mãe, na Alemanha, também passou por tudo isso. O Estado só libera uma semana depois.
- Mas, porque, se tua mãe morreu de doença?
- Lá é práxis. Eles estudam o motivo, querem saber as causas das doenças, em qual estágio estava e como reagiam as diferentes regiões e órgãos. São estudos. É a ciência.


Achei sinistro.
- Velamos uma carcaça.
- É isso mesmo.


Fiquei pensando em como fica o preceito católico de "ressuscitar os mortos no dia do Juízo Final".


Quando alguns parentes quiseram a sua cópia do atestado de óbito, fui buscar no cartório designado, longe que era de todos, um bairro pouco conhecido por nós. Lá, dessas coisas que só a vida explica, voltei a encontrar o rapaz que fizera a encomendação do corpo, o "Roberto". Reconheceu-me, apertou a nossa mão e comentou:
- Eu nunca tinha visto. Foi muito violento enxergar tudo aquilo.
E acabou nos contando que pela primeira vez havia visto um corpo "esfolado". 
- Tiram das costas e coxas.


Tive de procurar um psicólogo, pelo que senti de invasão agressiva. Não fomos consultados! Novamente as coisas acontecendo sem o nosso conhecimento. 


O psi atestou que isto não é tão incomum como se pensa. Tinha um irmão legista, perito, que comentava em casa. E que achava importante que eu "lidasse com a realidade". Que é necessário abastecer o banco de pele e que nem todos os dias aparecem corpos em bom estado. Que eu visse pelo lado bom. Que o mano havia servido para minimizar o sofrimento de outras pessoas. E que tudo já estava consumado, mesmo. Que era melhor se conformar e tocar a vida, etc.etc.


Agora, passados alguns anos, consigo comentar com mais tranquilidade.
E, os que leem esta publicação, hão de concordar que, animais ou humanos, todos merecemos respeito!


UMA FELIZ SEMANA A TOD@S!!!


Fontes:
http://www.chem.com.br/site/informativo.htm
http://www.bancossociais.org.br/Hotsite/46/Banco-de-Tecido-Humano/pt/Pagina/197/Banco-de-Tecidos-Humanos-ganha-nome-do-seu-idealizador
http://www.transplante.rj.gov.br/site/conteudo/destaque.asp?EditeCodigoDaPagina=29
http://cefalexina.vilabol.uol.com.br/resumos/enxertos.htm
http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_crp/104/frames/fr_saude.aspx
Unicamp - 2005 - http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI563914-EI298,00.html
Espanha - 2010 - http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=pele-humana-artificial&id=5213
Revista Galileu - Julho 2011 - http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI244240-17773,00-A+FABRICA+DE+PELE.html
A Vida



Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente



Escritora, especialista em Desenvolvimento Humano,
Ambientalista, pós-graduação em RH pela FGV,
international speaker pelo IFTDO-EUA
Porto Alegre - RS - Brasil

2 comentários:

  1. Boa Noite,

    Meu nome é Daniel das Neves, sou infografista e gostaria de pedir o favor de colocar o crédito no infográfico que foi publicado neste blog e retirado da revista Galileu.

    Obrigado!

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  2. Justíssimo, Daniel das Neves! Inclusão feita! Passou desapercebido, já que os créditos das demais fotos, já havia colocado! Sorry! Primo sempre pelos direitos autorais, pois sei bem quanto já fizeram isso comigo e não gostei!

    Grata pela passagem pelo blog e PARABÉNS POR PARTICIPAR DE UMA REVISTA SÉRIA E IMPORTANTE COMO A GALILEU!!

    Abraços!
    Marise Jalowitzki

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