segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Eurocéticos - Mundo em colapso - União Européia em crise - O que não está em crise?




"Estou cansado de que você nos critique e nos diga o que fazer!" - Sarkozy (França) para Cameron (Grá-Bretanha)





Eurocéticos - Mundo em colapso - União Européia em crise - O que não está em crise?


Por Marise Jalowitzki
24.outubro.2011
http://ning.it/pPLnYV


Este post é para aquelas pessoas que, como eu, entendem quase nada dos pilares que movem o planeta e seu sistema falido de finanças e desenvolvimento. Pessoas que, ainda assim, procuram minimamente entender o que está passando nas cabeças dos mandatários-que-mandam-no-mundo, o que eles estão deliberando às claras e, pelo menos a intuição do que está acontecendo por "debaixo dos panos".


Quem são os paises em crise, que precisam da ajuda da União Européia


Grécia (que está na pauta há semanas), Portugal, Irlanda, além das pressões em relação à Espanha e Itália. Silvio Berlusconi tem o compromisso de agir, comprometeu-se a tomar medidas, nomeadamente em matéria de pensões, anúncio esperado por esses dias


Grã-Bretanha quer sair da UE


Mais uma vez acontece um movimento ostensivo de, pelo menos, 78 parlamentares ingleses que pressionam David Cameron, primeiro ministro britânico para que a Grã-Bretanha abandone a União Européia. São os chamados "eurocéticos".


Quem são os eurocéticos na Grã-Bretanha


São, pelo menos 78 parlamentares, muitos deles conservadores,que aderiram a uma moção em prol da convocação de um referendo sobre a conveniência de a Grã-Bretanha deixar a UE ou renegociar os termos da sua participação. O assunto deve ser votado na noite desta segunda-feira no Parlamento.


Eles consideram que a crise da dívida que atualmente aflige a zona do euro (da qual a Grã-Bretanha não participa) seria uma oportunidade de recuperar poderes ou mesmo de deixar a UE.


Mesmo Cameron sendo um conservador, recebe críticas acirradas de Sarkozy


Ontem, domingo (23) o presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse a Cameron numa cúpula da UE:


"Estou cansado de que você nos critique e nos diga o que fazer!", segundo relato feito por diplomatas à imprensa britânica.


Para o mundo leigo, como o meu, parece mesmo que União Européia tem apenas duas vozes: Merkel, da Alemanha e Sarkozy, da França.


União Européia em um mundo com emergentes, enfrenta crises crescentes


Qual o futuro da UE?

Qual a validade do euro como moeda representativa? Dolar norteamericano em constante oscilação, Euro em crise, Oriente sendo esfacelado, America Latina continuando no descrédito de muitos, qual o aceno? Quais os acordos, dentro do atual modelo, capaz de mudar o rumo para um desenvolvimento eficaz, que contemple a emergência dos que ainda passam fome para um patamar digno de vida?

Já existe uma nova moeda internacional preparada, aguardando o momento de ter seu propósito negociado e aceito. Entretanto, as bases parecem seguir o atual caminho: desenvolvimento que tem como fundamento energético o petróleo, as escavações, o depauperamento do meio ambiente, a exclusão dos que hoje já não tem voz e a imposição das vontades dos que podem mais.

Já existe uma nova moeda internacional preparada - O modelo econômico, entretanto, segue nas velhas bases de exploração do meio ambiente

Mesmo que os rótulos sejam colados em novas testas, de que adianta se são sempre os mesmos rótulos?

Para acontecer uma mudança positiva, há que se rever os valores da humanidade.

1. Empréstimos a juros altos não funcionam, nem altas prestações podem ser honradas - Novas dívidas para quem já está superendividado, nos moldes como são concedidos os empréstimos, a juros altos, não tira ninguém da crise. Qualquer cidadão comum sabe como é isso. É por isso que a Grécia gritou logo após o "fechamento do acordo": Não vamos poder pagar!

Há quanto tempo o modelo está baseado em empréstimos? Um constante conviver com endividamentos crescentes? Sustentabilidade, como o próprio nome diz, é um modelo que se sustenta, que se firma em suas próprias ações, levando em conta a não degradação do entorno. estamos tão longe disso!



Fome na Somália - Quais as entidades que estão se movimentando para enviar auxílio aos que tem fome?

Fome na Somália - O termo "FOME" tem sido evitado pela ONU - Entretanto, o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) declarou que a Somália enfrenta novamente uma grande crise de falta de alimentos. A última vez que o termo foi usado na Somália, foi em 1991-92, apesar de vários períodos de seca prolongada e outros problemas nos anos seguintes. http://www.tim.co.mz/Noticias/Internacional/Fome-pode-espalhar-se-na-Somalia


2. Calar os insurgentes à base de fogo e morte, traz lucros a curto prazo, sim, mas, é isso o que irá resolver? Claro que não! Vejam quanto cimento e argamassa serão necessários, agora, para que a Líbia se reconstrua! Isso é ganho imediato para algumas indústrias exportadoras, à custa de mais destruição de florestas e solo para retirar calcáreo e argila. As mentes das pessoas, entretanto, continuam as mesmas, as estratégias que permanecem no coração delas continuam as mesmas: "Quando apertar demais a gente vai pro ataque e detona com tudo!" Daí, novos destroços e novas reconstruções. Até o próximo evento.

Velho modelo de desenvolvimento precisa ser revisto. Ao invés disso, UE - União Européia - discute como conceder empréstimos para paises endividados sair da crise


Do MSN
"O Fundo de Alívio Europeu dispõe atualmente de uma capacidade de empréstimo de 440 bilhões de euros, parte dos quais já estão comprometidos para a Irlanda e Portugal. Este envelope é considerado insuficiente para prevenir o contágio da crise da dívida em países grandes como Itália e Espanha, cada vez mais na linha de fogo das agências de dotação de crédito.Daí a idéia, sugerida pelos Estados Unidos, para aumentar o poder de fogo do dispositivo sem aumentar as garantias previstas pelos governos pois neste caso alguns países, como França, poderiam perder sua classificação de excelência da sua dívida, o triplo A."
http://finances.fr.msn.com/actualites/fonds-de-secours-de-la-zone-euro-la-solution-fran%c3%a7aise-recal%c3%a9e


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Atualizando: Em 27.10.2011
Do Terra - É fechado acordo, a dívida da Grécia é reduzida em 50% e líderes da UE comemoram: http://ning.it/vjQnqj
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Do MSN
http://finances.fr.msn.com/dossier/dette-france-crise-mondiale
Dívida da França e da Crise Global



Premiê britânico enfrenta rebelião partidária contra a
União Européia


Reuters-Brasil On Line
Por Peter Griffiths
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/10/24/premie-britanico-enfrenta-rebeliao-partidaria-contra-ue-925640396.asp

LONDRES (Reuters) - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, enfrentou nesta segunda-feira a maior rebelião em seu partido desde o início do seu governo, quando dezenas de parlamentares conservadores manifestaram apoio a um referendo que pode tirar a Grã-Bretanha da União Europeia.

Esse debate já dividiu os conservadores na década de 1990, e Cameron se mostra desesperado para evitá-lo desde que assumiu a liderança do partido, há seis anos.

Dificilmente a proposta do referendo irá passar no Parlamento, e mesmo assim ela não tem valor legal. Mas trata-se de um teste para a autoridade do líder conservador, e o assunto pode causar tensões dentro da coalizão, que inclui também o Partido Liberal-Democrata, pró-Europa.

No domingo, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse a Cameron numa cúpula da UE que está "cansado de que você nos critique e nos diga o que fazer", segundo relato feito por diplomatas à imprensa britânica.

O chanceler William Hague, ele próprio um "eurocético" conservador, disse que a proposta do referendo vai "completamente contra a política do governo". "Ela criaria uma incerteza econômica adicional neste país, num momento econômico difícil", afirmou o ministro à BBC.

Pelo menos 78 parlamentares, muitos deles conservadores, já aderiram a uma moção em prol da convocação de um referendo sobre a conveniência de a Grã-Bretanha deixar a UE ou renegociar os termos da sua participação. O assunto deve ser votado na noite desta segunda-feira no Parlamento.

Cameron ordenou que os conservadores votem contra, mas o partido está dominado pelos "eurocéticos", para os quais a soberania britânica foi abalada pelas repetidas transferências de poder para Bruxelas.

Eles consideram que a crise da dívida que atualmente aflige a zona do euro (da qual a Grã-Bretanha não participa) seria uma oportunidade de recuperar poderes ou mesmo de deixar a UE.

"Há anos criticamos a UE (...), vemos a UE indo pelo ralo. O que temos feito para renegociar nossa posição na Europa? A resposta é: nada", disse à Sky News o deputado conservador Richard Drax, um dos rebeldes.

Partidários do envolvimento britânico na UE lembram que 40 por cento do seu comércio é com a zona do euro, e que deixar o bloco poderia prejudicar a economia e os investimentos estrangeiros.

Com apoio dos aliados liberal-democratas e do Partido Trabalhista, o principal da oposição, Cameron tem praticamente assegurada a vitória sobre os rebeldes.

Uma revolta maior do que a esperada, no entanto, pode despertar questionamentos sobre a autoridade dele.

(Reportagem adicional de Tim Castle, Adrian)


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/10/24/premie-britanico-enfrenta-rebeliao-partidaria-contra-ue-925640396.asp#ixzz1bhoHEtNV
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