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| Em 2010, Angra dos Reis-RJ passou por tragédia e ganhou promessas até agora não cumpridas |
Por Marise Jalowitzki
05.fevereiro.2011
A foto mostra a queda de uma rocha no trecho da Rio-Santos, em Angra dos Reis - RJ, em 2010. Deslizamento na encosta, na altura do km 455, em Angra, provocou queda da rocha.
05.fevereiro.2011
A foto mostra a queda de uma rocha no trecho da Rio-Santos, em Angra dos Reis - RJ, em 2010. Deslizamento na encosta, na altura do km 455, em Angra, provocou queda da rocha.
País de irresponsabilidades
Os desabrigados e desalojados em enchentes (principalmente Tragédia na Região Serrana do Rio, em SP e em MG), vítimas da irresponsabilidade dos governos que [ainda hoje] postergam projetos de prevenção, controle e realocação dos moradores das áreas de risco, esses, vamos ver como estarão até a Copa. Sim, pois as vítimas de Angra, quando ocorreram aqueles tristes episódios na virada do ano, também receberam as promessas de que receberiam novas habitações. Até hoje permanecem aglomeradas em ginásios, em moradias precárias, com o auxílio aluguel...
Com o Corte no orçamento anunciado pelo governo, como ficará o arrocho para quem já perdeu tudo?
O que é democracia, afinal? Qual o nome de nosso regime? Onde o direito da livre iniciativa e da propriedade privada? Pois centenas e centenas de sobreviventes "que pagavam IPTU" estão hoje à margem social, sendo "sustentados" pelos "auxílios" dos governos. Eles clamam pela autonomia perdida, querem voltar a gerir suas vidas e seus sonhos.
O que é democracia, afinal? Qual o nome de nosso regime? Onde o direito da livre iniciativa e da propriedade privada? Pois centenas e centenas de sobreviventes "que pagavam IPTU" estão hoje à margem social, sendo "sustentados" pelos "auxílios" dos governos. Eles clamam pela autonomia perdida, querem voltar a gerir suas vidas e seus sonhos.
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Referências: Notícias e Comentários (Carlos Alberto Sardenberg) - Jornal da Globo
Link-fonte: Corte no Orçamento tem que convencer o mercado, diz fonte - http://not.economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201102042110_RTR_1296853859nB209878
A decisão de pisar mais forte no freio neste ano tem a ver com as perspectivas de 2012, quando a inflação estará mais pressionada por um reajuste do salário mínimo que pode chegar a 13% (considerando que o PIB tenha crescido ao redor de 7,5% em 2010 e o INPC deste ano fique na casa dos 5%).
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Marise Jalowitzki
Escritora
Porto Alegre - RS - Brasil
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