Cada ser possui o DNA da auto-preservação |
O tempo de cada um
Por Marise Jalowitzki
01.dezembro.2011
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/12/o-tempo-de-cada-um.html
Hoje pela manhã um beija-flor entrou em minha casa. Diversas vezes algum passarinho entra e não sabe mais sair. Agonia! Como ele se debatia, voando nervosamente, senti que deveria ajudá-lo a encontrar novamente a saída. Sem entender meu apelo, minha “indicação” para a porta, voou sem nexo, rápido, rápido.
01.dezembro.2011
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/12/o-tempo-de-cada-um.html
Hoje pela manhã um beija-flor entrou em minha casa. Diversas vezes algum passarinho entra e não sabe mais sair. Agonia! Como ele se debatia, voando nervosamente, senti que deveria ajudá-lo a encontrar novamente a saída. Sem entender meu apelo, minha “indicação” para a porta, voou sem nexo, rápido, rápido.
Pensei rápido, também: Vou buscar a vassoura e fazê-la balançar ritmadamente do lado "sem saída" (apenas uma parede com tijolos transparentes), para ele perceber que a vida que o aguardava era do outro lado. Ficou pior! De biquinho aberto, voava cada vez mais veloz, parecia estar enlouquecendo. Quase chorei. Raciocinei: Como minha estratégia não está dando certo, já que ele me vê como ameaça, ou saio daqui ou ele vai ter um colapso e cair durinho! Fechei as outras saídas, puxei o blackout o mais que pude, deixei apenas o que era a porta da “salvação”, coloquei o ventilador ligado mais pertinho e saí. De tempos em tempos ia dar uma espiadinha para ver como as coisas andavam.
Primeiro, ele parou, sentou no varão da cortina, bico aberto e asas estendidas. Estava exangue. Desci. Uns dez minutos depois, fui espiar novamente. Estava em outro ponto do varão, biquinho fechado e asa “no lugar”. Desci. Outros dez minutos, ao espiar novamente, não havia mais sinal dele! Ainda vasculhei os cantinhos, para ver se não havia morrido, mas não! Ele conseguiu sair!
Fiquei pensando em como passamos situações semelhantes. Para aquele beija-flor, m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o, eu era um monstro, o demo, o capeta, o demolidor! De que adiantavam as minhas intenções? Ele não entendia! Representei apenas ameaça e perigo!
Quando deixei a própria Natureza e a organização do DNA se manifestar, ele reencontrou tino, resolução e forças para sair da enrascada. O rumo que, instintivamente, intuitivamente, sempre leva aquele que está conectado para o SEU melhor caminho.
Quantas vezes não queremos, à força, que alguém perto de nós (ou nós mesmos) aprenda logo, aprenda já, alguma coisa que para nós faz sentido? Só que ele (nós) não percebe! E, ao não ser percebido, não é sequer entendido, que dirá aceito!
Diferente de situações ultra emergenciais - como afogamento, fogo, quando qualquer auxílio pode ser a única chance de sobrevivência -, ali, era uma questão de tempo. Apenas tempo ao tempo. Aquele beija-flor podia, sim, no seu ritmo, encontrar a saída. Como de fato aconteceu!
Voa, pimpolho, vive a tua liberdade! |
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Escritora e pós graduada em RH, pela FGV.
International speaker pela IFTDO-USA
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Marise Jalowitzki Compromisso Consciente |
Escritora e pós graduada em RH, pela FGV.
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Muito bom seu blog,parabéns.Se todo mundo pensasse como você o mundo seria um lugar bem melhor.
ResponderExcluirque bom! parece que recebi a visita de um(a) irmão(ã) de coração!!! abs
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