O câncer de colo de útero acomete 0,5% das mulheres e é transmitido por contato sexual |
Controvérsias -10 de Março - Meninas de 11 a 13 anos - Dia Nacional de Vacinação contra HPV
Nota em 20.agosto.2014: ESPANHA
Por Marise Jalowitzki
08.março.2014
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/03/controversias-10-de-marco-meninas-de-11.html
Gente, que nó! Por favor, no Dia Internacional da Mulher, peço aos homens e mulheres de boa vontade que leiam os dados que constam nesta página. Textos do G1, da Revista Época, da Folha e outros.
Sim, dia 10 de março será o Dia Nacional de Vacinação contra o HPV em todo o Brasil.
- Meninas de 11 a 13 anos receberão a vacina.
- Para o próximo ano (2015) o governo pretende baixar esta faixa para 09 a 11 anos.
- Para 2016, apenas para meninas que completarem 9 anos.
- O sucesso na prevenção é para meninas que ainda não iniciaram a vida sexual.
- Pais precisam assinar a autorização para as meninas receberem a vacina.
- Na rede privada a vacina é vendida por mais de 300 reais e necessita de três doses, aplicadas no espaço de 6 meses (1ª; dois meses após, a 2ª). Segundo dizem, é neste período (não mais de 6 meses) que se garante o sucesso da vacina, que possivelmente será pela vida toda.
- No SUS, o esquema é outro. A vacinação na rede pública (gratuita) prevê a aplicação da 1ª dose em março; a 2ª daqui 6 meses, sendo que a terceira será dada só daqui a cinco anos (poderão localizar essas meninas de hoje?) - México, Colômbia, Canadá e Suíça adotaram este mesmo esquema.
- Ainda não há dados que demonstrem a total eficácia (não deu tempo, ainda).
- Há 200 tipos de vírus HPV.
- A vacina previne 4 tipos de vírus (6, 11, 16 e 18).
- O HPV é o 3º tipo de câncer que mais acomete as mulheres, segundo informações do Ministro Padilha, candidato ao governo de SP.
- O HPV é responsável por 95% dos casos de câncer de colo de útero.
- O câncer de colo de útero acomete 0,5% das mulheres.
- O câncer de pênis acomete 0,5% dos homens.
Muitas controvérsias acerca da eficácia da campanha e da própria vacina contra o HPV |
- Brasil e Estados Unidos ainda aguardam resultados clínicos para aplicar a vacina Gardasil também em homens.
- Na rede privada meninos também podem ser vacinados.
- Porque não esperar estes resultados também para mulheres? Quais as implicações?
- Mais de 100 milhões de doses já foram administradas em todo o mundo desde 2006.
- O Japão cancelou a campanha de vacinação em todo o país, alegando não conhecer todos os riscos.
- Existem relatos de doenças graves pelo mundo, incluindo a síndrome de Guillain-Barré (fraqueza muscular progressiva e ascendente, acompanhada ou não de parestesias (alterações da sensibilidade, como coceira, queimação, dormência, etc.), que se manifesta inicialmente nas pernas), falência ovariana (infertilidade), uveítes (doença inflamatória intraocular), alem de convulsões e desmaios. Foi o que levou o Japão a suspender a campanha, depois de inúmeros casos e relatos.
- Há comentários de que cause esterilidade.
- Duas mulheres (irmãs) foram as primeiras a processar o laboratório Merck Sharp & Dohme sob acusação de terem ficado inférteis devido à vacina.
- Há vários casos em diferentes sites e países, junto com a acusação de acobertamento pelas mega corporações.
- Uma famosa apresentadora da tv norte americana foi obrigada a se desculpar depois de haver promovido um programa que semeou temeridades entre a população.
- Há novos relatos de pais que iniciam processos contra as megacorporações.
O esquema proposto pelo Ministério da Saúde parece adequado às necessidades e contingências do SUS, mas não é o melhor. Por uma simples razão: “Até agora, ninguém fez um estudo clínico controlado capaz de demonstrar que as pacientes não terão tumores se receberem apenas duas doses ou duas doses e a terceira só depois de cinco anos”, diz a cientista Luisa Lina Villa, coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia das Doenças Associadas ao Papilomavírus (INCT-HPV).
“Não estou dizendo que o governo não deveria adotar a estratégia que adotou”, diz Luisa. Segundo ela, é possível acreditar que seja válido oferecer apenas duas doses e, talvez, o reforço em cinco anos. “Mas essa é uma inferência. Não há comprovação prévia.”
Luisa é clara: “Deus queira que duas doses sejam suficientes, mas não se sabe”.
Além disso, outro fato não deve ser menosprezado. “Faltam dados sobre a durabilidade da memória imunológica disparada por duas doses da vacina, o que poderia comprometer a proteção no médio e longo prazo”, diz Luísa. (Revista Época)
(...)
Vacinar ou não vacinar as meninas. A decisão cabe aos pais. |
Vacinar ou não vacinar os filhos é uma decisão de cada família. Não há razão para criar pânico em torno do HPV, como a estratégia de marketing agressiva da indústria farmacêutica sugere. Da mesma forma, não há razão para disseminar o pânico contra a vacinação. A seguir, um guia para entender a real dimensão do problema.
A vacina contra o HPV é grande coisa?
Sim. A descoberta de que o vírus pode causar câncer de colo do útero rendeu um prêmio Nobel de medicina. O impacto social da vacina pode ser enorme. Nas áreas pobres, onde as mulheres não têm acesso a exames papanicolau e os homens nunca viram um urologista, a vacina pode reduzir drasticamente os casos de câncer de colo do útero, ânus, pênis e orofaringe.
O HPV sempre provoca doença?
Não. A cada 100 indivíduos sexualmente ativos, 75 adquirem o HPV ao longo da vida. Desses, 60 eliminam o vírus naturalmente. Isso mesmo: naturalmente. Sem fazer nada contra ele, sem sequer perceber que foi infectado.
Sim. A descoberta de que o vírus pode causar câncer de colo do útero rendeu um prêmio Nobel de medicina. O impacto social da vacina pode ser enorme. Nas áreas pobres, onde as mulheres não têm acesso a exames papanicolau e os homens nunca viram um urologista, a vacina pode reduzir drasticamente os casos de câncer de colo do útero, ânus, pênis e orofaringe.
O HPV sempre provoca doença?
Não. A cada 100 indivíduos sexualmente ativos, 75 adquirem o HPV ao longo da vida. Desses, 60 eliminam o vírus naturalmente. Isso mesmo: naturalmente. Sem fazer nada contra ele, sem sequer perceber que foi infectado.
O que acontece com os 15 que permanecem infectados?
Dez terão o vírus latente, sem qualquer lesão visível. Quatro terão lesões detectadas por exames, como o papanicolau. Se não tratadas, podem virar câncer. Apenas um terá verrugas genitais. Elas são benignas, mas incomodam.
Quem tem infecção latente (sem lesões visíveis) transmite o vírus?
Não se sabe com certeza. Se houver poucas cópias virais do HPV no organismo, ele não é transmitido.
Qual parcela das mulheres infectadas pelo HPV terá câncer do colo do útero?
Apenas 0,5%. Repito: 0,5%.
Qual parcela dos homens infectados pelo HPV terá câncer de pênis?
0,05%. Sim, você leu direito. Isso não é erro de digitação: 0,05%.
Quando a pessoa pega o HPV e fica naturalmente imune ao vírus, a proteção dura para sempre?
Nem sempre. É possível que um indivíduo que tenha adquirido o vírus em algum momento da vida e ficado naturalmente imune por muito tempo volte a adquirir o mesmo HPV se for exposto a ele novamente.
Quem pega o HPV nunca mais se livra dele?
Não é verdade. Com tratamento adequado, a pessoa que não eliminou o vírus naturalmente pode se curar e deixar de transmiti-lo.
Se tomar a vacina, a pessoa fica livre de todos os tipos de HPV?
Não. Existem cerca de 200 tipos de HPV. A vacina Gardasil, da Merck Sharp & Dohme, é quadrivalente. Ou seja: protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18. Eles são responsáveis por 70% dos tumores do colo do útero e por 90% das verrugas genitais. A vacina Cervarix, da GlaxoSmithkline, é bivalente. Protege contra os tipos 16 e 18, que podem provocar câncer.
Quem toma a vacina pode adoecer por causa de outros tipos de HPV?
Sim. As vacinas não protegem contra todos os tipos causadores de lesões genitais e câncer. É possível que no futuro surjam uma segunda geração de vacinas, capazes de oferecer proteção contra um número maior de subtipos do vírus.
Quem tomou a vacina pode contrair a doença?
Pode. As vacinas protegem contra alguns tipos virais (e não todos) e sua eficácia não é total – gira em torno de 80%. A possibilidade de infecção existe, mas o risco de desenvolver a doença é baixo. É possível que o corpo se livre do vírus sem manifestar nenhum sintoma ou reação.
Quanto tempo dura a imunidade conferida pela vacina?
O tempo de proteção ainda não foi estabelecido. Daí a importância de seguir as pessoas vacinadas, o que está ocorrendo em diversos países, sob os olhares atentos da Organização Mundial da Saúde. Até agora, passados cerca de dez anos de seguimento de jovens vacinadas durante os ensaios clínicos, as duas vacinas registram o mesmo tempo de proteção. Espera-se que o mesmo ocorra em relação aos meninos e rapazes que estão sendo acompanhados há menos tempo.
Dez terão o vírus latente, sem qualquer lesão visível. Quatro terão lesões detectadas por exames, como o papanicolau. Se não tratadas, podem virar câncer. Apenas um terá verrugas genitais. Elas são benignas, mas incomodam.
Quem tem infecção latente (sem lesões visíveis) transmite o vírus?
Não se sabe com certeza. Se houver poucas cópias virais do HPV no organismo, ele não é transmitido.
Qual parcela das mulheres infectadas pelo HPV terá câncer do colo do útero?
Apenas 0,5%. Repito: 0,5%.
Qual parcela dos homens infectados pelo HPV terá câncer de pênis?
0,05%. Sim, você leu direito. Isso não é erro de digitação: 0,05%.
Quando a pessoa pega o HPV e fica naturalmente imune ao vírus, a proteção dura para sempre?
Nem sempre. É possível que um indivíduo que tenha adquirido o vírus em algum momento da vida e ficado naturalmente imune por muito tempo volte a adquirir o mesmo HPV se for exposto a ele novamente.
Quem pega o HPV nunca mais se livra dele?
Não é verdade. Com tratamento adequado, a pessoa que não eliminou o vírus naturalmente pode se curar e deixar de transmiti-lo.
Se tomar a vacina, a pessoa fica livre de todos os tipos de HPV?
Não. Existem cerca de 200 tipos de HPV. A vacina Gardasil, da Merck Sharp & Dohme, é quadrivalente. Ou seja: protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18. Eles são responsáveis por 70% dos tumores do colo do útero e por 90% das verrugas genitais. A vacina Cervarix, da GlaxoSmithkline, é bivalente. Protege contra os tipos 16 e 18, que podem provocar câncer.
Quem toma a vacina pode adoecer por causa de outros tipos de HPV?
Sim. As vacinas não protegem contra todos os tipos causadores de lesões genitais e câncer. É possível que no futuro surjam uma segunda geração de vacinas, capazes de oferecer proteção contra um número maior de subtipos do vírus.
Quem tomou a vacina pode contrair a doença?
Pode. As vacinas protegem contra alguns tipos virais (e não todos) e sua eficácia não é total – gira em torno de 80%. A possibilidade de infecção existe, mas o risco de desenvolver a doença é baixo. É possível que o corpo se livre do vírus sem manifestar nenhum sintoma ou reação.
Quanto tempo dura a imunidade conferida pela vacina?
O tempo de proteção ainda não foi estabelecido. Daí a importância de seguir as pessoas vacinadas, o que está ocorrendo em diversos países, sob os olhares atentos da Organização Mundial da Saúde. Até agora, passados cerca de dez anos de seguimento de jovens vacinadas durante os ensaios clínicos, as duas vacinas registram o mesmo tempo de proteção. Espera-se que o mesmo ocorra em relação aos meninos e rapazes que estão sendo acompanhados há menos tempo.
Depois de cinco anos, é preciso tomar a vacina outra vez?
Até o momento, não há nenhuma indicação de necessidade de reforço.
É possível fazer um teste para saber se a pessoa já teve contato com o vírus e, dessa forma, evitar gastos desnecessários com a vacina?
É possível, mas não serve para muita coisa. O teste é capaz de indicar que a pessoa teve contato com o HPV, mas não revela qual foi o subtipo. Mesmo que a pessoa soubesse qual foi o subtipo que causou a infecção, a vacina pode protegê-las contra os outros subtipos.
Qual é o melhor momento para tomar a vacina?
O ideal é recebê-la antes do início da vida sexual. Quem não é mais virgem também pode ter benefícios. Mesmo que a pessoa tenha sido infectada por um dos tipos de HPV, a vacina quadrivalente pode protegê-la de outros três tipos. Ainda que o câncer de pênis seja raro, os rapazes também podem ser vacinados. Isso ajuda a quebrar a cadeia de transmissão. Com mais rapazes vacinados, a chance de transmissão do vírus para as moças cai bastante. No caso dos homossexuais, o risco de câncer anal também diminui.
A mulher vacinada pode deixar de fazer o exame papanicolau?
Não. A vacina não protege contra todas as causas de câncer do colo do útero. O exame que detecta lesões pré-cancerosas causadas por outros tipos do HPV continua sendo fundamental. Se descobertas precocemente pelo exame, elas lesões podem ser tratadas e nunca virar um câncer.
A vacina é segura?
Os estudos sugerem que sim. Ela não é feita com o próprio vírus, e sim com partículas virais criadas em laboratório. Elas não contêm o DNA do vírus. Cerca de 85% das voluntárias relataram efeitos colaterais leves. Dor de cabeça, febre branda, pequeno inchaço no braço. Os sintomas desaparecem no dia seguinte. Nos estudos internacionais, houve casos de morte súbita. Nenhuma das mortes, porém, pôde ser relacionado ao uso da vacina.
Até o momento, não há nenhuma indicação de necessidade de reforço.
É possível fazer um teste para saber se a pessoa já teve contato com o vírus e, dessa forma, evitar gastos desnecessários com a vacina?
É possível, mas não serve para muita coisa. O teste é capaz de indicar que a pessoa teve contato com o HPV, mas não revela qual foi o subtipo. Mesmo que a pessoa soubesse qual foi o subtipo que causou a infecção, a vacina pode protegê-las contra os outros subtipos.
Qual é o melhor momento para tomar a vacina?
O ideal é recebê-la antes do início da vida sexual. Quem não é mais virgem também pode ter benefícios. Mesmo que a pessoa tenha sido infectada por um dos tipos de HPV, a vacina quadrivalente pode protegê-la de outros três tipos. Ainda que o câncer de pênis seja raro, os rapazes também podem ser vacinados. Isso ajuda a quebrar a cadeia de transmissão. Com mais rapazes vacinados, a chance de transmissão do vírus para as moças cai bastante. No caso dos homossexuais, o risco de câncer anal também diminui.
A mulher vacinada pode deixar de fazer o exame papanicolau?
Não. A vacina não protege contra todas as causas de câncer do colo do útero. O exame que detecta lesões pré-cancerosas causadas por outros tipos do HPV continua sendo fundamental. Se descobertas precocemente pelo exame, elas lesões podem ser tratadas e nunca virar um câncer.
A vacina é segura?
Os estudos sugerem que sim. Ela não é feita com o próprio vírus, e sim com partículas virais criadas em laboratório. Elas não contêm o DNA do vírus. Cerca de 85% das voluntárias relataram efeitos colaterais leves. Dor de cabeça, febre branda, pequeno inchaço no braço. Os sintomas desaparecem no dia seguinte. Nos estudos internacionais, houve casos de morte súbita. Nenhuma das mortes, porém, pôde ser relacionado ao uso da vacina.
Quem toma a vacina pode dispensar a camisinha?
Não. A camisinha é fundamental para evitar o risco de contrair outros tipos de HPV e outras doenças sexualmente transmissíveis, como a aids.
A camisinha é suficiente para proteger contra o HPV?
Nem sempre. O HPV pode estar no escroto ou no ânus, regiões em que a camisinha não chega, e ser transmitido durante a relação em qualquer tipo de prática (vaginal, anal e oral).
Vale a pena comprar a vacina?
Depende da situação econômica de cada um. Se para pagar as doses, a família precisar economizar em educação e em alimentação, esqueça a vacina. Se você gasta esse valor em roupas, aparelhos eletrônicos ou qualquer outro supérfluo, talvez seja mais vantajoso investir em saúde. Se o SUS oferece esse benefício, a decisão fica ainda mais fácil.
Examine os fatos, sua consciência e boa escolha!" (Cristiane Segato, Revista Época)
Irmãs Madelyne (20) e Olivia (19), dos EUA, acusam laboratório farmacêutico por terem ficado inférteis após tomar a vacina anti HPV |
Rodrigo Lima - Médico da Saúde e Comunidade -
entrevistado pela Folha (UOL) recomenda:
- - Fazer o exame Papanicolau na frequência recomendada
- - Fazer sexo seguro (camisinha)
http://naovacinahpv.blogspot.com.br/2014/03/prevencao-quaternaria-e-vacina-contra-o.html?m=1
- http://drauziovarella.com.br/clinica-geral/sindrome-de-guillain-barre/
Bem Estar - Japão suspende recomendação da vacina contra ...
g1.globo.com/.../japao-suspende-recomendacao-da-vacina-contra-cancer...
Vacina contra o HPV no SUS. Vale a pena? - ÉPOCA | Cristiane ...
epoca.globo.com/...e.../vacina-contra-o-bhpv-no-susb-vale-pena.html
Os senões da vacina contra o HPV - Folha de S.Paulo - Uol
www1.folha.uol.com.br/.../1403702-os-senoes-da-vacina-contra-o-hpv.s...
Vacinação contra vírus HPV divide opinião de médicos - 02/02/2014 ...
www1.folha.uol.com.br/.../1406378-vacinacao-contra-virus-hpv-divide-...
Read more:Scandinavia study finds HPV vaccine safe -Cervical Cancer news-http://www.health.am/cr/more/hpv-vaccine-safe/#ixzz2uuV8VrwJ
Desde 2007
Irene Lôbo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Uma das críticas à vacina Gardasil, contra o papilomavírus humano (HPV), é o fato de ser 100% eficaz apenas em mulheres com até 26 anos que ainda não iniciaram a vida sexual. A partir da primeira relação, a pessoa pode ter contraído o vírus, o que limitaria sua utilidade.O médico infectologista Marcelo Joaquim Barbosa, do Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, diz que embora a vacina tenha eficácia comprovada, só vai proteger mulheres que ainda não fizeram sexo. “Para quem já teve contato com o vírus, não vai ser eficaz”.
A pesquisadora e principal autora da vacina no Brasil, Luísa Lina Villa, pondera. “O medicamento também poderá se utilizado por mulheres fora dessa faixa etária, embora a garantia de eficácia não seja de 100%”. Segundo ela, uma pessoa com verruga causada por HPV 6, por exemplo, pode se proteger contra os outros HPVs (11, 16 e 18) se tomar a vacina, “o que não deixa de ser um benefício”. A pesquisadora afirma que apesar de alguns países terem aprovado a vacina para homens, Brasil e Estados Unidos ainda aguardam os resultados dos ensaios clínicos para esse público. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já autorizou a comercialização da vacina Gardasil para os quatro tipos de HPV, ao valor máximo de R$ 364,16 a dose. Mas o laboratório Merck Sharp & Dohme, criador da vacina, recorreu do valor e espera a tramitação do processo.
A matéria na íntegra na Revista Época
Vacina contra o HPV no SUS. Vale a pena?
A imunização é feita em três doses. Na clínica privada, a menina fica protegida em seis meses. No SUS, em cinco anos. Por que o governo optou pela diferença
CRISTIANE SEGATTO
24/01/2014 11h20
A vacina escolhida pelo governo federal é a quadrivalente, usada na prevenção contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). É a primeira vez que a população brasileira terá acesso gratuito a uma vacina que protege contra câncer.
É uma tremenda ação de saúde pública. Excelente notícia, sem dúvida, mas é preciso destacar um fato importante: o acesso às doses será diferente do esquema convencional e comprovadamente eficaz. Esse esquema continua disponível apenas a quem pode pagar pela vacina nas clínicas particulares.
Desde que a vacina foi lançada comercialmente no Brasil, em 2006, ela é aplicada em três doses. A menina recebe a primeira e, dois meses depois, a segunda. A terceira dose é aplicada seis meses depois da primeira. Em apenas um semestre, a garota está protegida.
O índice de proteção da vacina quadrivalente contra o câncer de colo do útero é superior a 93%. A vacina não protege pessoas já infectadas pelo vírus. Por isso, o momento ideal de recebê-la é antes do início da vida sexual.
Segundo os estudos disponíveis hoje, as três doses ministradas em seis meses oferecem proteção duradoura – possivelmente por toda a vida.
Desde que a vacina foi lançada comercialmente no Brasil, em 2006, ela é aplicada em três doses. A menina recebe a primeira e, dois meses depois, a segunda. A terceira dose é aplicada seis meses depois da primeira. Em apenas um semestre, a garota está protegida.
O índice de proteção da vacina quadrivalente contra o câncer de colo do útero é superior a 93%. A vacina não protege pessoas já infectadas pelo vírus. Por isso, o momento ideal de recebê-la é antes do início da vida sexual.
Segundo os estudos disponíveis hoje, as três doses ministradas em seis meses oferecem proteção duradoura – possivelmente por toda a vida.
O esquema de vacinação oferecido pelo SUS é outro. A partir de março, as meninas podem tomar a primeira dose. A segunda dose será oferecida seis meses depois. A terceira, só daqui a cinco anos. A escolha do governo federal tem prós e contras.
PRÓS
A decisão não é uma invenção brasileira. Outros países adotaram o mesmo esquema. Entre eles, o México, a Colômbia, o Canadá e a Suíça. A Organização Panamericana de Saúde (Opas) concluiu que há evidências favoráveis suficientes para que esse esquema seja testado pelos governos.
O México foi o primeiro a adotá-lo, em 2009. Cinco anos depois, será possível avaliar as meninas que receberam as duas primeiras doses e saber se elas precisarão, de fato, da terceira. Se os dados mexicanos forem divulgados em 2014, o Brasil estará numa posição confortável. O Ministério da Saúde terá um parâmetro importante para decidir investir ou não na terceira dose a partir de 2019.
Outro benefício desse esquema é a redução de custos. O governo fez um acordo de transferência de tecnologia com o atual fabricante, a Merck Sharp & Dohme. O Ministério da Saúde comprará da empresa 36 milhões de doses da vacina durante cinco anos. Depois ela será fabricada pelo Instituto Butantan, em São Paulo, e fornecida para todo o país.
Graças a esse acordo, o governo pagará cerca de R$ 30 por dose, o menor preço já praticado no mercado.
Ao optar por duas doses, neste momento, em vez de três, o governo poderá imunizar mais meninas. Não só por que o custo por pessoa cai, mas por que é mais fácil garantir a adesão das garotas à vacinação se elas tiverem que receber apenas duas injeções.
Convencer as famílias a vacinar as filhas é fundamental. O programa só vai funcionar bem se ao menos 70% do público-alvo for imunizado.
A decisão não é uma invenção brasileira. Outros países adotaram o mesmo esquema. Entre eles, o México, a Colômbia, o Canadá e a Suíça. A Organização Panamericana de Saúde (Opas) concluiu que há evidências favoráveis suficientes para que esse esquema seja testado pelos governos.
O México foi o primeiro a adotá-lo, em 2009. Cinco anos depois, será possível avaliar as meninas que receberam as duas primeiras doses e saber se elas precisarão, de fato, da terceira. Se os dados mexicanos forem divulgados em 2014, o Brasil estará numa posição confortável. O Ministério da Saúde terá um parâmetro importante para decidir investir ou não na terceira dose a partir de 2019.
Outro benefício desse esquema é a redução de custos. O governo fez um acordo de transferência de tecnologia com o atual fabricante, a Merck Sharp & Dohme. O Ministério da Saúde comprará da empresa 36 milhões de doses da vacina durante cinco anos. Depois ela será fabricada pelo Instituto Butantan, em São Paulo, e fornecida para todo o país.
Graças a esse acordo, o governo pagará cerca de R$ 30 por dose, o menor preço já praticado no mercado.
Ao optar por duas doses, neste momento, em vez de três, o governo poderá imunizar mais meninas. Não só por que o custo por pessoa cai, mas por que é mais fácil garantir a adesão das garotas à vacinação se elas tiverem que receber apenas duas injeções.
Convencer as famílias a vacinar as filhas é fundamental. O programa só vai funcionar bem se ao menos 70% do público-alvo for imunizado.
CONTRAS
O esquema proposto pelo Ministério da Saúde parece adequado às necessidades e contingências do SUS, mas não é o melhor. Por uma simples razão: “Até agora, ninguém fez um estudo clínico controlado capaz de demonstrar que as pacientes não terão tumores se receberem apenas duas doses ou duas doses e a terceira só depois de cinco anos”, diz a cientista Luisa Lina Villa, coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia das Doenças Associadas ao Papilomavírus (INCT-HPV).
“Não estou dizendo que o governo não deveria adotar a estratégia que adotou”, diz Luisa. Segundo ela, é possível acreditar que seja válido oferecer apenas duas doses e, talvez, o reforço em cinco anos. “Mas essa é uma inferência. Não há comprovação prévia.”
Luisa é clara: “Deus queira que duas doses sejam suficientes, mas não se sabe”.
A decisão deixa espaço para várias questões: E se as duas doses não derem conta do recado? O governo vai conseguir achar as meninas vacinadas e convocá-las a tomar a terceira dose? Com 17 ou 18 anos, elas atenderão a essa convocação?
Ao optar por não oferecer a imunização completa agora, o governo pode perder uma ocasião preciosa. Pode perder o momento de garantir proteção total na pré-adolescência, uma fase em que é mais fácil (para as autoridades e para os pais) convencer as meninas de qualquer coisa que seja.
Além disso, outro fato não deve ser menosprezado. “Faltam dados sobre a durabilidade da memória imunológica disparada por duas doses da vacina, o que poderia comprometer a proteção no médio e longo prazo”, diz Luísa.
O esquema proposto pelo Ministério da Saúde parece adequado às necessidades e contingências do SUS, mas não é o melhor. Por uma simples razão: “Até agora, ninguém fez um estudo clínico controlado capaz de demonstrar que as pacientes não terão tumores se receberem apenas duas doses ou duas doses e a terceira só depois de cinco anos”, diz a cientista Luisa Lina Villa, coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia das Doenças Associadas ao Papilomavírus (INCT-HPV).
“Não estou dizendo que o governo não deveria adotar a estratégia que adotou”, diz Luisa. Segundo ela, é possível acreditar que seja válido oferecer apenas duas doses e, talvez, o reforço em cinco anos. “Mas essa é uma inferência. Não há comprovação prévia.”
Luisa é clara: “Deus queira que duas doses sejam suficientes, mas não se sabe”.
A decisão deixa espaço para várias questões: E se as duas doses não derem conta do recado? O governo vai conseguir achar as meninas vacinadas e convocá-las a tomar a terceira dose? Com 17 ou 18 anos, elas atenderão a essa convocação?
Ao optar por não oferecer a imunização completa agora, o governo pode perder uma ocasião preciosa. Pode perder o momento de garantir proteção total na pré-adolescência, uma fase em que é mais fácil (para as autoridades e para os pais) convencer as meninas de qualquer coisa que seja.
Além disso, outro fato não deve ser menosprezado. “Faltam dados sobre a durabilidade da memória imunológica disparada por duas doses da vacina, o que poderia comprometer a proteção no médio e longo prazo”, diz Luísa.
Resumo da história: o Ministério da Saúde acertou ao garantir a vacinação contra o HPV. O ideal seria oferecer as três doses em seis meses. Se o SUS está longe do ideal, não há dúvida de que o esquema proposto (duas doses) é melhor do que nada.
A classe média pode comprar a vacina, mas tem todo o direito de usar o sistema público. Nada impede que essas famílias adotem um sistema híbrido para conseguir garantir a imunização completa em seis meses. Algumas clínicas privadas sugerem o seguinte:
• Tomar a primeira dose no SUS e, dois meses depois, a segunda dose numa clínica particular. Em São Paulo, cada dose custa cerca de R$ 380. Essa segunda dose não seria registrada na carteirinha no momento do recebimento na clínica privada.
• Seis meses depois da primeira dose, a menina voltaria ao SUS. Para o sistema oficial, aquela seria a segunda aplicação. Na verdade, já seria a terceira. Nesse momento, a família voltaria à clínica particular e o registro da dose recebida anteriormente seria feito na carteirinha. Dessa forma, a família garantiria as três doses em seis meses e o benefício oferecido pelo sistema público.
A classe média pode comprar a vacina, mas tem todo o direito de usar o sistema público. Nada impede que essas famílias adotem um sistema híbrido para conseguir garantir a imunização completa em seis meses. Algumas clínicas privadas sugerem o seguinte:
• Tomar a primeira dose no SUS e, dois meses depois, a segunda dose numa clínica particular. Em São Paulo, cada dose custa cerca de R$ 380. Essa segunda dose não seria registrada na carteirinha no momento do recebimento na clínica privada.
• Seis meses depois da primeira dose, a menina voltaria ao SUS. Para o sistema oficial, aquela seria a segunda aplicação. Na verdade, já seria a terceira. Nesse momento, a família voltaria à clínica particular e o registro da dose recebida anteriormente seria feito na carteirinha. Dessa forma, a família garantiria as três doses em seis meses e o benefício oferecido pelo sistema público.
Nas clínicas privadas, também é possível vacinar os meninos, público não atingido pela campanha oficial.
Até 2013, mais de 175 milhões de doses da vacina foram distribuídas em todo o mundo. A segurança da vacina contra o HPV é validada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas.
Casos de morte ou relatos de graves efeitos adversos (como paralisias e perda temporária da visão) foram divulgados em países como Estados Unidos, Espanha, França, Índia e Japão. Por conta desses relatos, o ministro da saúde japonês suspendeu a recomendação de uso da vacina. Há vários processos judiciais contra o fabricante.
Pela relevância dos fatos, cada relato está sendo acompanhado de perto pelas autoridades sanitárias dos Estados Unidos e da Europa. Até o momento, essas agências concluíram que não há evidências de que as mortes e os graves problemas de saúde tenham sido causados pela vacina.
Casos de morte ou relatos de graves efeitos adversos (como paralisias e perda temporária da visão) foram divulgados em países como Estados Unidos, Espanha, França, Índia e Japão. Por conta desses relatos, o ministro da saúde japonês suspendeu a recomendação de uso da vacina. Há vários processos judiciais contra o fabricante.
Pela relevância dos fatos, cada relato está sendo acompanhado de perto pelas autoridades sanitárias dos Estados Unidos e da Europa. Até o momento, essas agências concluíram que não há evidências de que as mortes e os graves problemas de saúde tenham sido causados pela vacina.
- Globo.com - 1 dia atrásComeça no dia 10 de março a Campanha Nacional de Vacinação contra o HPV, avacina protege as mulheres do câncer do colo do útero.
- Começa no dia 10 de março a Campanha Nacional de Vacinação contra o HPV, a vacina protege as mulheres do câncer do colo do útero. De acordo com Paulo Cremasco, diretor da Divisão de Endemias de Vilhena (RO), essa é a primeira vez que a vacina está sendo disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e duas mil doses devem atender meninas com idades entre 11 e 13 anos. Cremasco explica que a delimitação da idade para receber a vacina foi definida após vários testes. “Foi verificada maior eficácia da vacina em pessoas que ainda não iniciaram a vida sexual, por isso a escolha dessa faixa etária”, explica.
- O diretor afirma que em 2013, 16 mulheres foram diagnosticadas com a doença, em Vilhena. O número, segundo a divisão de endemias, é considerado baixo. Cremasco adianta que já está prevista uma nova campanha de vacinação para 2015, a faixa etária deve cair mais e atingir meninas a partir de 9 anos.
- Tribuna Hoje - 2 dias atrás
- Globo.com - 22 horas atrás
Em rede nacional, Padilha anuncia vacinação contra HPV
29 de janeiro de 2014 | 23h 01
ERICH DECAT - Agência Estado
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, realizou na noite desta quarta-feira, 29, um pronunciamento em cadeia de rádio e TV nacional para divulgar o início da campanha de vacinação contra o HPV. A vacinação, entretanto, começará apenas no próximo dia 10 de março.
O HPV atualmente é um dos principais responsáveis pelo câncer de colo de útero, o terceiro tipo de câncer mais frequente entre as mulheres. O principal público-alvo da vacinação serão meninas entre 11 e 13 anos de idade. Segundo o ministro, a vacina vai estar disponível durante todo o ano em 36 mil postos de saúde da rede pública e também nas escolas públicas e privadas. "Com essa campanha o governo federal vai dar uma contribuição decisiva para a saúde da mulher brasileira que até então tinha poucos meios para prevenir já na infância o câncer do colo do útero", afirmou Padilha.
O HPV atualmente é um dos principais responsáveis pelo câncer de colo de útero, o terceiro tipo de câncer mais frequente entre as mulheres. O principal público-alvo da vacinação serão meninas entre 11 e 13 anos de idade. Segundo o ministro, a vacina vai estar disponível durante todo o ano em 36 mil postos de saúde da rede pública e também nas escolas públicas e privadas. "Com essa campanha o governo federal vai dar uma contribuição decisiva para a saúde da mulher brasileira que até então tinha poucos meios para prevenir já na infância o câncer do colo do útero", afirmou Padilha.
Conforme revelou o Estado na sua edição de quarta-feira, o pronunciamento um mês antes da campanha custou R$ 55 mil e foi preparado pela agência Propeg. De acordo com o ministério, ao todo R$ 15 milhões serão destinados a ações nas redes sociais, de mobilização em eventos e campanha publicitária. Desse total, metade dos recursos está destinada a divulgação da campanha em televisão. A outra metade está dividida entre rádio (15%), internet (10%), revista (7%), cinema (5%) e demais meios (13%), como outdoors e publicações. Também serão produzidos 213.000 cartazes, ao custo total de R$ 152.699,7, que serão distribuídos a todas as secretarias estaduais de saúde.
Pré-candidato ao governo do Estado de São Paulo na próxima disputa eleitoral de outubro, Padilha também reservou parte do pronunciamento para fazer um balanço do Programa Mais Médicos, que também deverá ser uma das principais bandeiras da campanha à reeleição da presidente Dilma. "Agora com o Programa Mais Médicos o governo federal está dando outro passo decisivo para levar mais saúde às áreas que durante décadas viveram esquecidas como a periferia das grandes cidades e as regiões mais pobres e isoladas do país", disse antes de apresentar números. Segundo ele, o programa tem mais de 6.500 médicos e beneficia 23 milhões de brasileiros e brasileiras. De acordo com cálculos do ministro, até o mês de março um total 13 mil médicos farão parte do programa, beneficiando 45 milhões de pessoas.
PARANÁ
PARANÁ
Secretaria de Estado da Saúde vai oferecer gratuitamente a vacina contra HPV para meninas de 11 a 13 anos. As doses começam a ser aplicadas a partir de 10 de março, nas unidades de saúde.
A vacina protege contra o papilomavírus humano (HPV), responsável por 70% dos casos de câncer de colo de útero em todo o mundo. A doença é a terceira principal causa de morte por câncer entre mulheres no Brasil.
“Estudos mostram que a efetividade da vacinação nessa faixa etária diminui a incidência da doença a médio e a longo prazos, reduzindo a mortalidade por câncer de colo de útero”, explica João Luís Crivellaro, coordenador do Programa Estadual de Imunização da Secretaria da Saúde.
“Nossa meta é vacinar 80% das adolescentes de 11 a 13 anos no Paraná, e as escolas, os grupos de jovens e clubes de serviço podem nos ajudar a atingir esse objetivo", explica o coordenador.
A vacina está disponível em Unidades Básicas de Saúde para todas adolescentes nascidas entre os dias 11 de março de 2000 a 10 de março de 2003. A ação será realizada por meio do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, que incluiu a vacina contra HPV no Calendário Nacional de Vacinação a partir deste ano.
DOSE – Após a primeira dose, as adolescentes vacinadas devem voltar ao posto de saúde para a 2ª dose depois de seis meses. Cinco anos após a 1ª dose, elas devem retornar ao posto para a 3ª dose, garantindo uma imunização eficaz e duradoura. Em 2015 serão vacinadas meninas de 9 a 11 anos de idade, e a partir de 2016 toda menina a partir dos 9 anos de idade.
OFICINA – A Secretaria da Saúde reuniu nesta semana, em Curitiba, os 64 coordenadores de vacinação e coordenadores da vigilância epidemiológica dos municípios e das regionais de saúde para esclarecer as dúvidas sobre a campanha de vacinação da HPV. “Estamos nos preparando para atender da melhor forma o público-alvo da campanha”, explica Crivellaro.
Vacinação contra o HPV começa no dia 10 de março
Secretaria da Saúde oferecerá gratuitamente a vacina para meninas de 11 a 13 anos
28/02/14 às 16:38 - Atualizado às 10:10 | ANPR
http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2014/02/97-mil-meninas-devem-ser-vacinadas-contra-o-cancer-de-colo-do-utero-no-pi.html
As doses da vacina destinadas ao Piauí já estão em Teresina e devem ser repassadas aos municípios. Como estratégia para que a cobertura vacinal atinja o maior número de meninas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realizou uma capacitação voltada para os secretários municipais de Saúde. nesta quarta-feira (26). A reunião foi realizada no Cine Teatro da Assembleia Legislativa e contou ainda com palestras e informações sobre o combate do sarampo, cujo número de casos no vizinho estado do Ceará é alto.
De acordo com a coordenadora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Doralice Lopes, responsável pela capacitação, a vacinação deverá ser feita nas escolas públicas e privadas, como também estará disponível nos postos de saúde.
“O ciclo de vacinação está dividido em três etapas, sendo que neste primeiro momento a primeira dose acontecerá em março, nas escolas, e também nas unidades de saúde. A segunda dose será feita seis meses depois e, a terceira dose será aplicada depois de cinco anos, contados da primeira dose”, explicou.
Este ano, será vacinado o primeiro grupo com idades entre 11 a 13 anos. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para a meninas a partir dos 9 anos. Para receber a dose, as meninas devem apresentar apenas o cartão de vacinação ou documento de identificação.
Segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra o HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. A vacina já é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização.
LEIA TAMBÉM:
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/08/vacinas-um-tribunal-em-rioja-admite.html
De acordo com a coordenadora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Doralice Lopes, responsável pela capacitação, a vacinação deverá ser feita nas escolas públicas e privadas, como também estará disponível nos postos de saúde.
“O ciclo de vacinação está dividido em três etapas, sendo que neste primeiro momento a primeira dose acontecerá em março, nas escolas, e também nas unidades de saúde. A segunda dose será feita seis meses depois e, a terceira dose será aplicada depois de cinco anos, contados da primeira dose”, explicou.
Este ano, será vacinado o primeiro grupo com idades entre 11 a 13 anos. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para a meninas a partir dos 9 anos. Para receber a dose, as meninas devem apresentar apenas o cartão de vacinação ou documento de identificação.
Segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra o HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. A vacina já é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização.
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