sexta-feira, 7 de março de 2014

TDAH- Família - Juntos e sozinhos


Juntos e Sozinhos - Livro TDAH Crianças que Desafiam - Marise Jalowitzki


 TDAH- Família - Juntos e sozinhos


Por Marise Jalowitzki
07.março.2014
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/03/juntos-e-sozinhos.html

Família humana. "Juntos e sozinhos. Parece que ficou normal conversar quase nada, discutir sempre que necessário e deixar tempo para cada um levar a sua própria vida. Será assim de agora em diante? Onde ficarão os valores da família, os preceitos de convivência, a troca de experiências, o apoio para os momentos de crise, o aprendizado da necessária interação para convívio em grupo, o exercício da tolerância, da solidariedade, do entendimento, do conhecimento das variáveis e vulnerabilidades do outro? Talvez tenhamos de discutir mais sobre isso." (Livro TDAH Crianças que Desafiam - pág.60)

Acredito mesmo que estamos frente a um processo que podemos considerar irreversível. Os apelos tecnológicos são muitos! E tem, sim, suas vantagens! Todos os componentes de uma família acabam criando laços virtuais e um contato mais "estreito", ainda que a quilômetros de distância. Informações, piadas, bate-papos. O que não dá é esquecer que os laços familiares existem e são necessários, ainda que, para alguns, isso só e lembrado quando "cai a rede", falta luz, algum aparelho está sem bateria ou fora da área...

Aos pais cabe proporcionar um tempo determinado para que a reunião familiar aconteça e tem de ser de um jeito lúdico, para atrair a atenção e motivar. Quanto mais cedo se iniciar esta prática, melhor! Mesmo quando chegar a adolescência, os jovens aceitam participar de certos eventos mais comunitários. Como sempre, o modelo e o exemplo dos mais velhos é essencial e primordial!

Levá-los a passeios, participar de reuniões, encontros e manifestações em prol da preservação ambiental, em prol da defesa animal, há tantas coisas, além das tradicionais: dança, canto, música.

Pensem nisso, pais!

Atividades prazerosas são imprescindíveis, em qualquer fase de nossas vidas. O convívio pessoal não pode ser abandonado em nome do avanço tecnológico.
Livro TDAH Crianças que Desafiam - Marise Jalowitzki 

Chama-me a atenção - e isto é realmente novo para mim - como as comunidades nas redes sociais que se propõem a tratar de temas de auxílio e ajuda mútua, como TDAH, fobia social, timidez, depressão e tantos outros, são mais para solidários queixumes! Especialmente no caso do TDAH, que é onde mais pesquiso, a única solução apontada é o comprimidinho, que parece ser a única maneira de tolerar o ato de viver. Fico me perguntando: QUERO SER ACEITO OU RESPEITADO? Creio haver aqui uma diferença fundamental: uma coisa é fazer de um tudo para viver (e ser incluído) dentro deste caos social e outra é ser respeitado pelo que é, do jeito que é, e exigir novas alternativas de tratamento e condução das características. Todos temos o nosso lugar no mundo!! E este mundão está pleno de imperfeições!

Precisamos, isso sim, rever os modelos e as práticas! Não mudar, adaptar, enformar os que nos acenam para a necessária diferença! Isso não pode ser esquecido por quem é portador dos sintomas e, PRINCIPALMENTE, pelos pais, educadores e especialistas da saúde! O Foco é o Direito à Vida e, como em todos os setores vítimas de segregação e discriminação, o que precisamos não é de simples "aceitação" e sim, do direito estabelecido para o livre convívio!




Livro: TDAH Crianças que desafiam 
Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família
Contra o uso indiscriminado de metilfenidato - Ritalina, Ritalina LA, Concerta

Acesse: http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/

2 comentários:

  1. Como sempre, perfeitas considerações! Gde bj! Deise Sintonyáh

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    1. Querida, Gratidão pela visita ao blog e pelo carinho da afirmação!
      Desejo Felicidades, sempre!
      Beijos!

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