A importância do acompanhamento médico na suspensão de psicotrópicos, especialmente em crianças
TDAH Sem Medicação
Por Marise Jalowitzki
14.fevereiro.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/02/tdah-sem-medicacao-nao-suspenda-por.html
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Que psicotrópicos alteram a mente, isto todos sabemos. É para interferir na funcionalidade cerebral que eles foram fabricados. O que está em xeque é a aplicação indiscriminada e, pior, em corpinhos em desenvolvimento, como é o caso das crianças! O cérebro ainda está em formação, sem que se possa presumir quais as consequências danosas, devido ao uso em médio e longo prazo de ingestão.
As mães, ao tomar conhecimento das consequências do
metilfenidato em seus filhos – ritalina, ritalina LA, Concerta – e outros psicotrópicos -, ao saber o que efetivamente estão administrando aos seus pequenos
- seja por desinformação anterior ou (geralmente) em função de sempre novos
efeitos colaterais danosos, temor pelos comportamentos inusitados, não saber
como lidar com o crescente nível de agressividade e outras atitudes, elas
resolvem cortar de vez a medicação tarja preta de suas crianças, revoltadas com
o médico e com os professores que as pressionaram ao uso, sem esclarecer as
possíveis reações nefastas. Muitas mães nem comentam com ninguém que
suspenderam os psicotrópicos, por medo de recriminação (seja do próprio médico,
também dos professores, algumas amigas). Simplesmente decidem parar de
ministrar os fármacos psicoativos.
Não suspenda por
conta própria uma droga psicotrópica
Mesmo que às vezes dê certo e nenhum dano aparente se
evidencie, as entidades respeitáveis no campo da medicina ética advertem e
pedem que as mães (e cuidadores no geral) procurem o parecer e o acompanhamento
de um médico sempre que decidirem por interromper a administração das
prescrições. Sem acompanhamento, todavia, isto não é uma boa decisão.
Por se tratar de medicamentos potentes agindo no cérebro em
desenvolvimento, as reações, em caso de suspensão brusca, podem ser bastante
sérias, razão porque se faz necessário o acompanhamento, o monitoramento, para
o caso de uma possível intervenção de socorro. Os pais (cuidadores) podem
procurar um outro médico, caso aquele que atendeu até ali seu filhote não seja
mais de seu agrado e confiança, seja por se tratar daqueles que “prescrevem-
primeiro-para-olhar-o-paciente-depois”, seja por ser um “médico-econômico” que
não explica, não conversa, não esclarece e, portanto, também não respeita seu
paciente e familiares deste!
Há médicos irresponsáveis, sim, que parecem até agir por
birra (a mesma que, muitas vezes, eles mesmos ‘tratam’ nas crianças,
prescrevendo remédios pesados...). Sei de casos onde os pais se dispuseram a suspender
para tentar outro tipo de tratamento e o médico simplesmente disse:
“- Então a senhora pare! Faça como quiser!”
Os pais, decididos, seguiram adiante e foram
procurar um homeopata, que recomendou a diminuição gradativa, coisa que pode
levar, por vezes, um ou dois meses, dependendo do tempo em que a criança tomou
determinado fármaco, sempre observando a criança para evitar possíveis
complicações.
Não acompanhar e redirecionar sempre que necessário, é irresponsabilidade
médica! Vaidade, orgulho, prepotência, ou mesmo puro desinteresse, tudo posto
erroneamente acima do compromisso com a integridade de um pequeno ser!
Após a suspensão é preciso
atenção em todos os passos
Há remédios, como o
Concerta, por exemplo, cujos comprimidos não podem nem devem ser partidos!
O psicotrópico Concerta (também à base de metilfenidato, como a Ritalina) precisa, obrigatoriamente,
chegar até o estômago para começar a diluir. Partindo o comprimido ao meio, a
capinha de proteção (revestimento externo do comprimido) deixa de existir,
liberando o ingrediente psicoativo desde o esôfago, o que é prejudicial e não
recomendável. Muitas mães, por não receber estas explicações de seu médico, acabam cortando o Concerta, acreditando estar ajudando o(a) filho(a)
diminuindo a dose diária. Não funciona assim!
Com o Tegretol
(princípio ativo carbamazepina), por exemplo, a suspensão necessariamente tem
de ser gradativa, podendo levar até 6 meses para ir sendo eliminado!
Infelizmente, por falta de diálogo, por falta de parceria
entre médicos e pais, os filhos continuam sendo vítimas de experimentos, mesmo
que indiretos, ainda que os pais somente desejem o bem de seus pequenos. E o
pior: ao acontecer algo mais grave (ou muito grave, incluindo o óbito), seja
pela suspensão, seja por reação adversa, tais ocorrências não entram em
estatísticas divulgadas ao grande público (nós).
E se você, mãe, estiver convencida de que seu filho necessita de medicação, procure ouvir a opinião de mais de um médico, procure um homeopata, conheça os Florais de Bach. A cada dia mais e mais mães estão relatando os benefícios das 'gotinhas', especialmente do Rescue. Os florais também podem ser utilizados em suave diluição de glicerina. Informe-se! um relato de mãe, aqui:
E se você, mãe, estiver convencida de que seu filho necessita de medicação, procure ouvir a opinião de mais de um médico, procure um homeopata, conheça os Florais de Bach. A cada dia mais e mais mães estão relatando os benefícios das 'gotinhas', especialmente do Rescue. Os florais também podem ser utilizados em suave diluição de glicerina. Informe-se! um relato de mãe, aqui:
TDAH - Retirando Risperidona, substituindo por Floral Rescue - Agressividade e Bondade
Querendo, leia;
Protocolo de Autópsia - Morte do Menino Matthew devido ao uso prolongado de Ritalina
""Insuficiência Coronária Aguda devido a Doença Isquêmica do Coração devido ao uso a longo prazo de metilfenidato (Ritalina)"- Ritalin, em inglês. Dr. Ljuba Dragovic, o Chefe Patologista de Oakland County, Michigan |
Matthew Smith - morreu por fulminante infarto do miocárdio, mesmo sem ter problemas cardíacos anteriores
Transcrevo este trecho sobre a Ritalina publicado no Hyperactive Children's Support:
Ritalina
“Na ausência de novos estudos sobre os efeitos da Ritalina, estamos realizando esses experimentos em nossos próprios filhos.”
Dr. Leckman
Fatos sobre a Ritalina
- Geralmente a Ritalina e a anfetamina causam os mesmos problemas que deveriam tratar – falta de atenção, hiperatividade e comportamento impulsivo.
- Muitas crianças se tornam robôs, ficam letárgicas, deprimidas e introvertidas quando estão tomando Ritalina.
- A Ritalina pode retardar o crescimento da criança ao romper os ciclos dos hormônios de crescimento liberados pela glândula pituitária.
- A Ritalina geralmente causa graves distúrbios no cérebro da criança. Pesquisas científicas mostraram que a Ritalina pode causar atrofia ou outras anomalias físicas permanentes no cérebro.
- Quando a criança para de tomar a Ritalina, pode ocorrer sofrimento emocional, incluindo depressão, esgotamento e até suicídio. Qualquer um desses sintomas emocionais pode levar ao aumento errôneo da medicação para a criança.
- A Ritalina cria dependência e pode levar a outras dependências. É uma droga muito usada entre crianças e adultos.
- A Ritalina reprime as atividades criativas, espontâneas e independentes na criança — fazendo com que ela se torne mais dócil e obediente, mais disposta a realizar tarefas rotineiras e maçantes, tais como atividades em classe e deveres de casa.
Para mais informações: Hyperactive Children's Support Group,www.hacsg.org.uk e The Food Commission (UK),www.foodcomm.org.uk
Já em 2001, o Jornal de Neurocência do Reino Unido declarava que a Ritalina se equipara à cocaína. Aqui no Brasil, ainda hoje, em 2015, pessoas são xingadas e difamadas por denunciar esta realidade!!
A Ritalina age no cérebro como cocaína
Utilizando técnicas sofisticadas para estudar o cérebro humano, pesquisadores norte-americanos concluíram que a Ritalina (cloridrato de metilfenidato), tomada por milhões de crianças no mundo inteiro, produz o mesmo efeito sobre o cérebro que a cocaína.
Os estudos também mostraram que as crianças hiperativas que tomam Ritalina são mais propensas a se tornarem tóxico-dependentes do que aquelas que não tomam o medicamento. A Ritalina também pode alterar todo o perfil biodinâmico dos usuários e causar o mesmo efeito devastador que o uso prolongado de cocaína. _____
Fonte: Journal of Neuroscience, 2001, 21: RC121
Utilizando técnicas sofisticadas para estudar o cérebro humano, pesquisadores norte-americanos concluíram que a Ritalina (cloridrato de metilfenidato), tomada por milhões de crianças no mundo inteiro, produz o mesmo efeito sobre o cérebro que a cocaína.
Os estudos também mostraram que as crianças hiperativas que tomam Ritalina são mais propensas a se tornarem tóxico-dependentes do que aquelas que não tomam o medicamento. A Ritalina também pode alterar todo o perfil biodinâmico dos usuários e causar o mesmo efeito devastador que o uso prolongado de cocaína. _____
Fonte: Journal of Neuroscience, 2001, 21: RC121
Em 02.março.2016, incluo este comentário, redundante, mas sempre importante:
Lembrando que tanto a ritalina como o concerta não devem ser mastigados nem partidos.
Mães que querem retirar a medicação psicotrópica de seus filhos, o recomendável é:
- conversar com o neuro e explicar a intenção
- consultar um homeopata ou um terapeuta floral
- espaçar as dosagens, com o devido acompanhamento do especialista
- homeopatia pode trazer interação com alguns medicamentos. Esta é a razão de muitos médicos não aprovar a medicação simultanea (embora isto esteja acontecendo também entre os pacientes-clientes que tomam vários psicotrópicos (alopáticos).
- os Florais não interagem (não causam problemas quando administrados como adjuvantes ao tratamento psicotrópico. o que permite, nas espaçadas, administrar o Floral, até não ser mais necessário o psicotrópico.
Não suspenda por conta própria uma droga psicotrópica
TDAH Sem Medicação
A importância do acompanhamento médico na suspensão de psicotrópicos em crianças
Querendo, leia mais em:
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Marise Jalowitzki
Grupo e Livro TDAH Crianças que Desafiam
Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com
blogs:
Júlia, vai depender do tempo em que tua menina está tomando e, como cada corpo é um corpo, e responde diferentemente, o melhor mesmo é ir a um homeopata e pedir este acompanhamento.
ResponderExcluirEsta química, que age por algumas horas, pode criar interação com algum outro medicamento alopático que esteja sendo tomado.
O que torna a situação imprevisível.
Sim, conheço histórias de mães que simplesmente suspenderam a ritalina de seus filhos e nada de ruim aconteceu.
Mas, apesar de toda esta zorra, pra que arriscar?