quarta-feira, 6 de maio de 2020

Moanan Couto, garota de fibra, mulher de Aço! Comunidade recebe ajuda de 300 cestas básicas que ela arrecadou para auxiliar comunidades carentes, face o coronavírus! 8 mil e quinhentos mortos por coronavírus, hoje!!!

Fazer já! Fazer por quem não tem! LEVANTE AÇO! Saiba como ajudar no final da página

8 mil e quinhentos mortos por coronavírus, hoje!!!
NÃO PODEMOS NOS ACOSTUMAR COM ESTA TRAGÉDIA!
FAÇA ALGO PARA AJUDAR!


Marise Jalowitzki

Ontem (06), após a Justiça Federal do Rio de Janeiro determinar que os dados registrados e divulgados sobre os casos de coronavírus no país incluam, obrigatoriamente, informações sobre a etnorraça dos infectados, escrevi:

"Quem quer este triste podium?
Quem quer só contar mortos?
Queremos as pessoas vivas! Saudáveis! Com Esperança e Fé!
Sim, IMPORTANTÍSSIMO contabilizar quantos negros e pardos compõem as estatísticas, mas, o que fazer para, afinal, iniciar uma era de mais justiça e igualdade?"

“A urgência da medida reside na própria pandemia e na necessidade premente de que os gestores adotem medidas realmente condizentes com as necessidades da população, especialmente a que se encontra em situação de maior vulnerabilidade”, escreveu o juiz federal Dimitri Vasconcelos Wanderley.
Negros e pardos, por constituir a maioria das favelas, são a população mais suscetível ao coronavírus.
Pois hoje encontro Moanan, nome tão singular e tão fácil de gravar. Garota de 20 anos, que resolve fazer algo bem prático - assim como alguns outros cidadãos oriundos de favelas e comunidades - : LEVAR COMIDA e alguns produtos básicos de higiene para populações vulneráveis e desprovidas.
Comunidade do Aço, no bairro de Santa Cruz, zona oeste do Rio, abriga 10 mil residências! Uma das comunidades mais pobres da periferia do Rio de Janeiro, esgoto a céu aberto, ratos, dificuldade em tudo. Adolescentes que trabalham informalmente como cobradores ou vendedores de balas na zona nobre, viram seus pequenos ganhos praticamente sumir devido ao Covid-19.
Moanam (20) e uma amiga, Rayane Marques (19), há algum tempo, resolveram criar o LEVANTE AÇO, programa que iniciou levando conhecimento aos habitantes esquecidos pelos governos. Abrir horizontes, falar sobre ENEM e PROUNI, mostrar aos jovens que, após concluir o Fundamental, é possível procurar escolas de Ensino Médio que possam garantir uma maior chance de entrar em uma faculdade, foram estes os primeiros passos.
Agora, com a eclosão da pandemia do coronavírus (SARS-COVID-2), as amigas, resolveram arrecadar alimentos para suprir aqueles que sempre tiveram falta de quase tudo. E que, mesmo com o aceno dos 600,00 do Auxílio Emergencial, têm deixado muitos de fora, por documentação faltante ou irregular. Zona de muitas enchentes, muitos habitantes perderam seus documentos e ainda não estão de posse dos novos; tudo demanda tempo e dinheiro. E onde o dinheiro falta, como seguir os trâmites legais para regularizar?
"Fiquei muito mal naquele fim de semana [no início da pandemia], a gente não sabia o que fazer. Daí, falamos com outros dois coletivos daqui [Plataforma CASA e PEPUC], também dirigidos por mulheres, e pensamos em arrecadar alimentos para quem já tínhamos mapeado, muitas casas com idosos e pessoas com deficiência", lembra Moanan. (Universa)
Depois de obtidos alimentos suficientes, a dupla contou com a ajuda de outros adolescentes para dividir em 300 sacolas e levar para as pessoas. Os rapazes voluntários empurram o carrinho de mão entre as vielas. Crianças, aos gritos, já reconhecem Moanam e chegam querendo abraçá-la. Ela explica que agora não é possível e pergunta se lavaram as mãos. "Como lavar as mãos, tia, se falta água?" (18 milhões de brasileiros não tem água potável!!! Realidade perversa)
Estes queridos, quando recebem o alimento que irá matar a fome por algum tempo, sorriem e agradecem.
É com ações como essa que, aos poucos (quando deveria ser tão mais rápido), as comunidades desassistidas iniciam um novo ciclo, com mais esperança. Tornando-se visíveis, podem receber mais ajuda e encaminhamento.
E, quem sabe, mais e mais pessoas se mobilizam para olhar para uma destas áreas de tantos risco?
Na próxima remessa, o LEVANTE AÇO espera incluir alguns gibis, já que a comunidade tem amplas dificuldades com internet e celulares.
Para doar:
Moanan C. do Couto
Banco Bradesco
Ag 0473 Conta Corrente 19246-5
CPF 176.825.107-06
Mais ao final da reportagem tem um video que mostra a simplicidade e compromisso desta jovem mulher. Sim, mulher de Aço!
Parabéns e Bençãos!
Mais sobre o tema coronavírus:






http://compromissoconsciente.blogspot.com/2020/04/a-assustadora-frieza-de-bolsonero.html











Reações às estratégias de
confinamento social no mundo












Isolamento social






Foto: Arquivo Pessoal













Marise Jalowitzki é mãe, avó, sogra, irmã, tia, filha, neta, amiga, cidadã.
Também é educadora, escritora e blogueira. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas.Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano. Querendo, veja aqui






Pandemia e o uso de máscaras
FICA EM CASA!!!
SE TIVER DE SAIR, USE MÁSCARAS!
EVITE AGLOMERAMENTO SOCIAL!
SEJA RESPONSÁVEL!!!
AJUDE A QUEM PRECISA!
SEJA SOLIDÁRIO!





Nenhum comentário:

Postar um comentário