domingo, 7 de dezembro de 2014

Tratamento de TDAH sem medicação - A Ação Efetiva de Uma Mãe




Menino, aos 5 anos, é diagnosticado com TDAH e mãe investe para que a aprendizagem aconteça sem o uso de psicofármacos


"A informação sobre as consequências da administração do metilfenidato, uma droga potente e que vicia em uso continuado é fundamental, vital mesmo para que os pais, professores e responsáveis saibam dos riscos para a saúde mental e da manutenção da vida dos iniciadores estudantes.


Vivemos em meio a um novo paradoxo: enquanto os distúrbios conhecidos como DDA (Déficit De Atenção), DDAH (Déficit De Atenção e Hiperatividade), agora tudo incluído como TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) constam na lista de doenças mentais, o tarja preta à base de metilfenidato (no Brasil comercializado como Ritalina, Ritalina LA e Concerta) se pretende como medicamento – quando na verdade é um fármaco - e ao mesmo tempo adverte para a possibilidade de efeitos colaterais que exacerbam a própria finalidade para a qual foi indicado! Embora alguns especialistas de renome, no Brasil e no mundo, insistam em negar, os institutos da saúde internacionalmente reconhecidos pela sua idoneidade e ética afirmam que os possíveis (e irreversíveis) danos que os efeitos colaterais podem conferir existem, sim. Os riscos de desenvolver uma psicose e ideias suicidas são uma realidade e é preciso conversar mais sobre isto." (Livro TDAH Crianças que Desafiam - Marise Jalowitzki) 


Depoimento de Luciana Iwamoto 


07.dezembro. 2014
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/12/tratamento-de-tdah-sem-medicacao-acao.html


Transcrevo o relato desta querida mãe, para asseverar o quanto é importante que se estabeleça uma parceria entre pais, especialistas e escola. E de como é possível enfrentar os sintomas tidos como "trantornos" sem o uso de medicamentos psicoativos.


Seguem os comentários da mãe:

Olá Marise, dei uma olhada nas páginas do facebook que falam sobre Tdah e me identifiquei muito com a sua, porque sei que meu filho não é um problema, mas um desafio.

Ele tem 5 anos, é hiperativo, desatento, não dorme direito à noite, não tem paciência de esperar, nem de fazer a lição de casa, briga muito na escola e demora muito pra aprender algo. Moramos em Yamanashi no Japão, e aqui as crianças são acompanhadas desde o nascimento por uma assistente social, ela acompanha o desenvolvimento dele até mesmo na escola, por isso ela e a diretora da creche nos indicaram um profissional para examiná-lo e dar a confirmação ou não do Tdah, mas já resolvi que vou fazer todo o possível para que ele tenha uma vida normal, sem medicamentos. 

Sei que tenho uma luta pela frente,mas sei que Deus está comigo e espero que eu possa contar com a sua ajuda.
Beijos.
Luciana.
(em 06.junho.2014)



"A foto em anexo parece ser muitos rabiscos,mas na verdade são vários caracteres da língua japonesa."


Veja como isso é importante: meu filho tem dificuldade de aprendizado, principalmente em relação à língua japonesa, já que moramos no Japão. 

Mas aqui encontrei profissionais dispostos a fazer o melhor pelo meu filho, a professora da creche que inventa mil formas para que ele aprenda, além de uma paciencia enorme,ele tem encontros semanais com uma professora da escola primaria (que passará a frequentar ano que vem), professora esta que vem preparando-o e observando para saber quais serão os proximos passos.

Ele faz duas aulas semanais no Kumon (ele adora,pois as professoras mostram que ele é capaz). Resultado: depois de mais ou menos 6 meses, meu filho de 6 anos, já conta ate 100, escreve os números, reconhece os ideogramas japoneses(Hiragana) e escreve alguns, tem mostrado grande interesse por música e matemática. Coisas que há algum tempo pareciam tão difíceis de serem alcançadas.Tudo isso sem o uso de medicamentos. Somentecom amor,carinho,atenção,e muita fé.
Estamos muito felizes.
E agradeço a você Marise Jalowitzki 

(em 23.outubro.2014)


Estímulo à produção criativa: "Fiz também um varal na sua cama pra ele pendurar suas obras de arte."



Mais novidades Marise Jalowitzki,ainda ontem conversando com a professora da creche(pré-escola) ela me relatava as conquistas do meu filho,talvez para muitas mães não seja algo extraordinário,mas para nós são motivos de grande alegria.

A foto em anexo parece ser muitos rabiscos,mas na verdade são vários caracteres da língua japonesa.

Ele também conta até 10 em português e em inglês, e está escrevendo algumas letras do alfabeto, principalmente nome dos seus desenhos favoritos.rsrsrs....

gosta de quebra-cabeça, já montou 8!

Fiz também um varal na sua cama pra ele pendurar suas obras de arte, toda semana vamos à biblioteca pública e ele passa horas olhando os livros.

Tem sido desafiador, mas, a cada conquista, é uma festa!!!
(em 05.dezembro.2014)



Legal! aqui, sempre à disposição, querida! 
Desejo tudo de bom p ti e teu filhote!! 
NÃO ACREDITE NEM SE DEIXE VERGAR PELOS RÓTULOS!!!

Muito, muito bom poder publicar mais este relato!!

FELIZES DIAS!


Luciana Iwamoto mora em Yamanashi no Japão


Legal né Marise Jalowitzki?E olha que pra eles,além de normal é prazerozo,meu filho mais velho,também aprendeu a cozinhar,costurar e muitas outras coisas,agradeço à Deus a oportunidade de criar e educar meus filhos com essa qualidade,peço a Ele também que todas as crianças do mundo tenham as oportunidades que meus filhos tiveram.Beijinhos.Deus a abençoe.

Universo Dekassegui
Atendendo a pedidos repostando:
Durante a Copa do mundo de futebol no Brasil foi destaque na imprensa brasileira os japoneses limpando o estádio após o final do jogo. Você sabe porque eles fazem isso?  No Japão as crianças são educadas desde a primeira série do shogako (o equivalente ao 1º ano do Brasil) a limpar a escola, incluindo neste serviço a limpeza da sala de aula, dos corredores e até o banheiro. Não existem nas escolas profissionais contratados para este serviço. Eles aprendem que eles devem cuidar e zelar por tudo que seja público e de uso comum. No Japão há o consenso que tudo que é de uso comum deve ser cuidado pela comunidade. Cabe também aos cidadãos cuidarem e fazerem a limpeza de seus bairros, parques, associações comunitárias e tudo mais que for para uso de todos. Todos fazem isto, desde as crianças até os adultos. Esta notícia largamente divulgada pela imprensa brasileira não teria sentido nenhum por aqui por se tratar de algo rotineiro e normal. Tudo é questão de educação. Concordam?




Mais sobre o tema TDAH, nestes blogs:




 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

Livro: TDAH Crianças que desafiam 

Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família
Contra o uso indiscriminado de metilfenidato - Ritalina, Ritalina LA, Concerta

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