terça-feira, 21 de maio de 2013

Hamburguer criado em impressora 3D




Bio-cartucho usa células em vez de tinta para criar a carne sem que seja preciso matar animais para obtê-la Foto: Getty Images
Os cartuchos, chamados de Bio-cartuchos, usam células em vez de tinta para criar a carne sem que seja preciso matar animais para obtê-laFoto: Getty Images




Realmente, os tempos são de inovação!!!
As pessoas hoje encharcadas de agrotóxicos e transgênicos, tem de pensar em seu futuro!!! A ganância que envolve este "agronegócio" fez com que a disseminação de doenças chegasse a um número alto e mais: AINDA não existem pesquisas suficientemente confiáveis para mostrar quais os efeitos colaterais de toda essa bagunça!


Por Marise Jalowitzki
21.maio.2013
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2013/05/hamburguer-criado-em-impressora-3d.html


Sábado mesmo manuseei uma "cabeça de alho" transgênica e foi incrível: dois andares, um tronco todo retorcido e enrodilhado, um dos dentes de alho mostrando uma germinação no meio, ao invés de no alto! Deveria ter fotografado tudo, mas só lembrei depois!

Chega de tanta transmutação genética!
Claro que há riscos neste mundão louco, mas, se for para isentar tantos animais de experimentos cruéis (ovelha transgênica que dá leite que pode ser transformado em teia de aranha, bicho da seda transgênico que produz teia de aranha, bovino transgênico com genes de porco para que a carne seja mais macia, rato transgênico que produz orelha humana, etc. etc...) prefiro, sim, a alimentação em 3D!!!



Hamburguer criado em impressora 3D

Veja aí, publicado no Terra em janeiro.2013:





Impressora 3D pode criar hambúrguer comestível sem carne


Quando alguém come um hambúrguer, sabe que a carne veio de uma animal que estava vivo e respirava. Mas uma startup nos Estados Unidos acredita que não precisa ser assim. A Morden Meadow trabalha em uma bio-impressora 3D que poderia imprimir carne crua.
A empresa acaba de receber um investimento de US$ 350 mil de Peter Thiel, um dos empreendedores mais bem sucedidos do Vale do Silício, criador do PayPal e acionista do Facebook.
Criada por Gabor Forgacs, da Universidade de Misuri, e pelo filho Andras, a startup já teria conseguido fazer um protótipo pronto para o consumo. Gabor afirma que a bio-impressão de algo que vem de um material vivo é muito mais difícil do que criar, por exemplo, uma barra de chocolate - experimento que já foi logrado por outros pesquisadores. "Quando imprimimos material vivo, as células estão também vivas enquanto as estamos imprimindo", reforça.
A tecnologia de impressão em 3D parte de uma modelo digital e cria uma estrutura sólida a partir de pequenas gotas, sobrepostas camada por camada. A preparação é feita por um injetor controlado com muito cuidado, e ao longo da última década foi usada para a criação de joias, jogos, carros e até para fabricar partes de armas de fogo, mais recentemente.
Medicina regenerativa
Para criar a carne a partir de bio-engenharia, os cientistas primeiro obtêm as células-mãe e outras células especializadas de um animal, através de um procedimento comum, chamado biópsia. As células-mãe são capazes de se reproduzir muitas vezes, e podem converter-se em outras células especializadas.
Uma vez que a reprodução atinge um nível predeterminado, as células são colocadas em um bio-cartucho. Ou seja, em vez tinta ou plástico, o cartucho de bio-tinta contém milhares de células viva.
Uma vez impressas na forma desejada, as partículas da bio-tinta se fundem naturalmente para formar um tecido vivo. O procedimento é similar aos usado em testes para imprimir órgãos para transplante.
Até agora, os experimentos usando tecidos bio-impressos e as partes do corpo criadas são apenas de animais. "Em certo sentido, a Modern Meadow está levando a tecnologia a outro nível de medicina regenerativa", avalia Gabor.
Antes da startup, o pesquisador foi cofundador da Organovo, uma das empresas pioneiras em impressão de estruturas com objetivos medicinais. Em 2010, a Organovo bio-imprimiu com sucesso vasos sanguíneos feitos a partir de células humanas.
Outra equipe de pesquisadores, chefiada por Jeremy Mao, da universidade de Columbia, imprimiu em 3D um implente de dente para a mandíbula de rato, e demonstrou que os dentes do animal começaram a crescer naturalmente usando as células-mãe do próprio corpo.
A universidade de Wake Forest, no estado americano da Carolina do Norte, com a colaboração do Instituto das Forças Armadas para a Medicina Regenerativa, bio-imprimiu células diretamente sobre machucados na pele de ratos, para acelerar o processo de cura.
Tecido post-mortem
Apesar dos avanças, ainda há muitos aspectos da medicina regenerativa que precisam ser aperfeiçoados antes que os processos possam ser usados em humanos. "Quando se quer desenhar um órgão é preciso cumprir milhares de condições e requisitos. É preciso ter muito cuidado, porque um tecido ou um órgão são estruturas muito complexas", resume Gabor.
"No caso da carne, considerando o hambúrguer, suas dimensões laterais são muito maiores do que sua espessura, o que faz com que a impressão seja consideravelmente mais simples", acrescenta. "Por isso não estamos lidando com figuras 3D extremamente complexas, com canais entrelaçados e etc: queremos criar algo que tenha uma forma quase bidimencional", diz o pesquisador americano.
A principal semelhança entre os órgãos e a carne é que, em ambos os casos, o resultado é um material biológico. A diferença é que a carne é um tecido post-mortem. "Eventualmente o mataram. Não no sentido de matar um animal, mas no sentido de matar a construção do tecido", explica Gabor.
"embora o precesso de criar uma carne real pode ser mais simples (do que um órgão), será difícil produzir essa carne em escala industrial e convencer os consumidores a aceitá-la", pondera. "Estamos lutando para encontrar o nome certo para chamar a nossa carne. Se for 'engenharia' ou 'carne criada em laboratório' as pessoas nas ruas provavelmente não vão ficar muito felizes em ouvir isso", avalia.
Hambúrguer caro
Querer criar um pedaço de carne sintético não é uma exclusividade da startup americana. Estudiosos da universidade de Maastricht, na Holanda, estão cultivando células animais para produzir tiras de tecido muscular. O líder do projeto, Mark Post, explica que está criando o que poderia ser o primeiro hambúrguer artificial do mundo, e pretendem apresentá-lo ao mundo fim do ano.
A equipe holandês não usa a bio-impressão, mas uma forma de bio-fabricação em que as células-mãe se multiplicam dentro de uma estrutura especialmente preparadas, criando tijolos vivos. Produzir um hambúrguer completo usando este método custaria hoje em dia cerca de US$ 300 mil, diz o pesquisador, mas o preço tende a cair bruscamente à medida que a tecnologia avance.


Leia também:

http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2013/05/comida-fabricada-em-impressora-3d.html


Comida fabricada em impressora 3D




Impressora 3D já imprimiu barra de chocolate. O próximo passo é uma pizza



No mundo em que vivemos, as mudanças estão a todo vapor. Torcemos para que as boas intenções possam sobrepujar os instintos menos louváveis do ser humano.

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Link: http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2013/05/alimentos-industrializados-sobra-o-que.html

Alimentos industrializados - Sobra o que? Rato em pacote de Elma Chips + 24 cases de contaminação


Rato encontrado dentro de pacote de salgadinhos
 Elma Chips - criança já havia ingerido alguns salgadinhos

Tem mais: preservativo dentro de lata de extrato de tomate em SP, prego enferrujado em salada, ovo de Páscoa Sonho de Valsa com larvas, o famoso caso do Todynho, da Pepsico, que deixou dezenas de crianças intoxicadas no RS.

Gente, não adianta ficar MUITO desesperado! O lance é estudar alternativas, estratégias para viver de uma forma mais saudável


A carne do futuro poderá ser produzida em laboratório


O biólogo Vladimir Mironov e seu colaborador Nicholas Genovese trabalham na criação de carne artificial em um laboratório nos Estados Unidos . Foto: AFP 

O biólogo Vladimir Mironov e seu colaborador Nicholas Genovese
trabalham na criação de carne artificial em um laboratório nos Estados Unidos
Foto: AFP


E, querendo, conheça mais sobre o tema OPÇÕES ALIMENTARES em:  http://compromissoconsciente.blogspot.com/2012/01/opcoes-alimentares-carne-insetos.html 


Opções alimentares - Carne, insetos, vegetarianismo
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Somos o que comemos - Hipócrates, Pai da Medicina, sabia o que estava dizendo






2 comentários:

  1. Cara Marise,
    Infelizmente esse estado a que chegamos não é por falta de conhecimento. Em 1962, uma bióloga americana chamada Rachel Carson escreveu um livro denominado Primavera Silenciosa, um clássico que deslanchou o Movimento Ambiental. Nesse livro ela, que era bióloga e que morava em uma pequena cidade dos EUA conta como observou que os pássaros estavam morrendo. Ela mesmo veio a falecer em 1964,com cinquenta e sei anos de idade, de câncer. Não sem antes ter dado o alerta a toda a população americana sobre o uso de agrotóxicos, principalmente o uso do DDT e ter iniciado um movimento pedindo proteção ao ambiente, que deveria vir por meio do Estado e de Leis Federais. Nós estamos em 2013 e continuamos a mercê dessa proteção.
    Ana Rosa

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    1. Tristíssimo pelos que alertam e não são ouvidos. Perverso para todos os que dominam o mercado com suas insanidades! Agora, amiga Ana Rosa, o que considero lamentável é exatamente isso: QUANDO AS PESSOAS comuns (nós)são alertadas, NÃO ACREDITAM!!! Tenho escutado cada asneira como resposta a alguns pontos importantes que é de lascar! As pessoas preferem dar um riso irônico e declarar: "Será?" ao invés de pesquisar e exigir melhorias!!!! Temos de continuar fazendo a nossa parte! Abs!

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