quarta-feira, 21 de outubro de 2015

TDAH - Novamente o apelo por diagnósticos mais criteriosos!


Uma mamãe que usava a mesma recomendação "quadri partiti" - ora ritalina e risperidona, ora concerta e risperidona - hoje trocou por terapia psicológica (cognitivo-comportamental-humanista) e Yoga. 

Por Marise Jalowitzki
21.outubro.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/10/tdah-novamente-o-apelo-por-diagnosticos.html

"O consumo de substâncias farmacológicas podem ter implicações adicionais no caráter, porque a criança é ensinada que ela pode "funcionar" de uma forma socialmente adequada somente com a ajuda destas drogas. 

Na medida em que traços do caráter da criança são alterados medicamentosamente, deixando-o dependente de drogas psicotrópicas, isto acarreta consequências para a formação da personalidade da criança e sua autoestima e pode promover o desenvolvimento de padrões de comportamento de dependência [19]. 

A pressão aplicada sobre as crianças para se conformar, seja por seus pais, seja por instituições de ensino, impõe um padrão de normalidade que diminui a tolerância em relação ao modo de ser infantil. Isto pode reduzir a variedade de temperamentos e estilos de vida e, em última análise, prejudicar o direito da criança a um caminho aberto da vida." (Parecer 18/2011 - NEK-CNE - cap. 9 - Livro TDAH Crianças que Desafiam - págs. 148 e 149)





Arrepiei o corpo todo lendo o relato de uma mamãe no grupo TDAH Crianças que Desafiam, agora há pouco! No post top da semana em um dos blogs, divulgo novamente o artigo sobre a morte do menino Matthew Smith devido ao uso prolongado de Ritalina, uma mãe coloca:

"É assustador. Meu filho está em uma festa no pula pula. Me trouxeram ele com forte dor no peito. Ja introduzi o rescue, estou diminuindo a risperidona e há dois dias sem o concerta. Está menos nervoso e mais extrovertido. Obrigada pelas orientações."

Deus proteja teu filhotinho!! Estás fazendo acompanhamento com o médico? Importante, pois parar de uma hora p outra os tarja preta, pode piorar!
É isso que falo quando me refiro a CRIME! COMO os médicos não previnem os pais de TODOS os possíveis efeitos adversos?? Exames cardíacos (ECG) periódicos?
Depois, quando acontece o pior, a causa mortis no Brasil acaba sendo qualquer coisa, menos atribuir ao efeito negativo do "remédio"!!! Deus abençõe sempre tua família, amiga, preserve o pequeno e todos! Um beijo de Gratidão pelo Amor que te fez procurar mais além do convencional!

A mim, alguns falam de fazer terrorismo. Pouco importa! Machuca? Claro que sim! Outro dia recebi de uma amiga 16 (isso mesmo, 16!) prints de comentários maldosos e insultosos em outro grupo. Já fiz BO, conforme orientação do advogado, que é o primeiro passo para iniciar processo por calúnia e difamação. NADA do que divulgo seja nos blogs, grupo ou página, palestras ou conversas, são inverdades.

Vivi todas estas décadas, sempre na promoção de eventos de desenvolvimento humano.
Conheço muitas situações onde o Amor (ou a falta dele) sempre fez diferença (para menos ou para mais) na vida das pessoas. E é quando este "buraco existencial" acontece, é que as pessoas costumam procurar um médico para "tratar da cabeça", quando o problema é o coração!...

Tenho experiência na família sobre o que os psicotrópicos podem fazer com uma pessoa. Antes de ontem fez 11 anos que perdi um irmão que, lá na idade escolar (fundamental) começou com uma "inocente pílula" e depois virou um joguete do destino!
Nós, as irmãs, víamos as tentativas que ele fez - já quando adulto - para parar de usar psicotrópicos. Começava a tremer, a angústia saindo por todos os poros, movimentos involuntários (que agora sei que levam o nome de distonia ou discinesia tardia), por vezes rangia os dentes e acabava correndo para a(s) cartela(s)... Chegou a ser internado mais de uma vez. Levou eletrochoque (hoje tem um nome mais sofisticado: eletroconvulsoterapia...) As sequelas foram muito, muito ruins. Quem vive - ou viveu - esta realidade sabe o que é perder um parente para a química (ainda que a "lícita" - ... como se houvesse droga "lícita")...!




E tudo começa quando os adultos tentam "ajustar" as crianças,. Elas geralmente são levadas a usar psicotrópicos por terem energia demais, por terem Vida demais, por incomodarem o "mundo das coisas perfeitas", por serem inquietas e criativas... O que antes era compreendido como "educar, indicar caminhos, compreender, dar limites e auxiliar, hoje está sendo gradativamente substituído por 'medicar'. Ou seja, retira-se a responsabilidade do mundo adulto e coloca-se na criança a "doença"...

E o fato de os pais ignorarem as consequencias do uso que certos medicamentos podem trazer, aliado ao excessivo crédito a qualquer receita, faz com que milhares de crianças recebam tarja preta, muitas e muitas vezes, de forma completamente desnecessária. Há outras alternativas para lidar com estes comportamentos.

Mamães, pensem bem: o que vocês, como mães, consideram mais imortante: 'agradar' a terceiros (escola, parentes, comunidade) ou, ainda que demore um pouco mais, escutar seu filho, tentar outras formas de tratamento (onde a terapia é a primeira delas). Pergunte-se: O que EU, como mãe, posso fazer de melhor para meu filho?

Muitas vezes é melhor passar por "loucas", "encrenqueiras" como sei que muitas mães aqui do grupo são chamadas na escola, mas ter seu filhote em casa, sorrindo, aprontando, sim, mas aprendendo a VIVER!

Uma mamãe que usava a mesma recomendação "tri partiti" - ora ritalina e risperidona, ora concerta e risperidona - hoje trocou por terapia psicológica (cognitivo-comportamental-humanista) e Yoga. Yoga é recomendada inclusive pela Comissão de Bioética Médica da Suíça (onde nasceu a ritalina...).

No Livro TDAH Crianças que Desafiam, em seu Capítulo 9, discorro sobre o Parecer 18 - feito pela Comissão (NEK-CNE) e que culminou com 7 Recomendações. Transcrevo duas:


"3. Como riscos à saúde são inerentes também aos agentes farmacológicos livremente acessíveis, eles - bem como os motivos e as formas de sua utilização - devem ser estudados a fundo e tornar-se sujeitos a um acompanhamento adequado.
(...)
6. Aprimoramento farmacológico pode restringir a liberdade, os direitos pessoais e o desenvolvimento da personalidade, particularmente das crianças. Os pais, instituições de ensino e outras pessoas responsáveis ​​pelo cuidado e guarda dos filhos têm uma grande responsabilidade, tanto para a criança individualmente, como para os futuros valores e padrões da nossa sociedade." (pág.150) 

Uma mamãe que usava a mesma recomendação "tri partiti" - ora ritalina e risperidona, ora concerta e risperidona - hoje trocou por terapia psicológica (cognitivo-comportamental-humanista) e Yoga.
Procure um neuropediatra homeopata, ou um fitoterapeuta, ou um terapeuta floral e peça o acompanhamento para o desmame gradativo, espaçando as doses dos psicotrópicos e introduzindo os medicamentos adjuvantes.


Querendo, participe do Grupo TDAH Crianças que Desafiam no Facebook

CONHECIMENTO É PODER! Informação é o que possibilita tomar a melhor decisão!



Artigo referenciado neste post:


" O que é importante notar aqui é que Matthew
não tinha qualquer condição cardíaca
pré-existente ou defeito."
 (
Heather Smith - Pai de Matthew)



















Querendo, leia também:


Pais, exijam todas as informações e
exames necessários antes de medicar
seus filhos! 










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 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

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