terça-feira, 10 de setembro de 2013

Champignon - Mais uma vez as trevas são saciadas com sangue

Somente a nossa mudança na faixa vibracional é que pode mudar esta situação para melhor



Champignon - Mais uma vez as trevas são saciadas com sangue

Por Marise Jalowitzki
10.setembro.2013
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2013/09/champignon-mais-uma-vez-as-trevas-sao.html

Achou o título agressivo? Agressivo é o nosso mundo, tanto o físico quanto o virtual. Hoje as manchetes se debruçam sobre o caixão que contem o corpo do músico Champignon, sobre a Síria e as armas químicas (até há pouco apenas sob o domínio de EUA, Russia e afins), sobre os desmandos dos governos, sobre assassinatos, revanches, ressentimentos, trocos e ódios. As pessoas parecem nem notar mais do que estão se alimentando [e retroalimentando] diariamente!

Há trabalhadores que não saem de casa sem "dar uma espiadinha no face" antes, ou, mal chegam no trabalho, esta é a primeira coisa a fazer. Claro que não é somente "dar uma espiadinha" é, também, e, para muitos, principalmente, dar também uma xingadinha! É mais uma fome, além da do pão. Só que esta, ao contrário da física, não se sacia nunca. Só tende a aumentar.


A natureza de nossos pensamentos determinam nossos dias

A briga entre os dois amigos e o direito de seguir em frente

Quando pouco tempo após a briga entre Chorão e Champignon, o primeiro se suicidou, poucos foram os fãs (ou a sociedade em geral) que assumiram que o principal detonador foi a droga, que anuvia, que transtorna mentalmente, que transtorna o pensamento coerente, que entorpece e faz tomar decisões erradas. Há componentes nas drogas (mesmo os fármacos receitados por especialistas) que podem desenvolver psicoses e instintos suicidas, sem que o usuário tenha controle sobre isso.Como diz um dos ex-parceiros: "A cocaína é uma doença e deve ser vista por todos como tal. Uma doença.".

A briga entre os dois amigos e parceiros na música aconteceu em pleno palco, em pleno show. E foi cruel da parte de Chorão ter desligado o microfone de Champignon, para que este sequer pudesse se defender. Chorão acusou-o de estar apenas interessado em lucros. Champignon saiu do palco e Chorão continuou detonando o parceiro. Mais tarde pediu desculpas.

Mesmo após a reconciliação, onde Chorão veio a público pedir desculpas ao amigo, nem assim as pessoas (especialmente pelas redes sociais) se calaram. Especialmente um grupo no face, chamado Marginal Alado, dedicado a continuar insultando Champignon, chamando-o de traíra e, insistentemente, de Judas, entre outras ofensas. Na apresentação da nova banda Banca, houve até bombas detonadas no camarim. O clima de terror e repúdio estava instaurado. O cantor não foi forte o suficiente para fazer frente a tudo isso. Até por ser, também, um usuário de cocaína. Os malefícios permanecem no cérebro, mesmo que, por um curto período, não estivesse fazendo uso. Álcool, antidepressivos e a própria pressão sofrida são ingredientes mais do que suficientes para detonar quem já está deprimido.


A força do pensamento de um grupo cria como que uma nuvem sobre as pessoas, fazendo-as vibrar apenas nesta mesma sintonia

Um ser sozinho não tem mais força do que um grupo

Falo sobre isso em meu livro "Lidando com o Vampirismo nas Relações Interpessoais". Um dia a humanidade vai se dar conta do poder do pensamento e, bem mais, do poder da palavra. Recentemente eu mesma fui acometida por alguns sentimentos-pensamentos bastante densos, de uma origem não benquista. Durante uma semana silenciei, não comentei com ninguém nem vou comentar, para não dar "força física" a essa corrente mental. Faço isso sempre que um pensamento menos nobre chega com força. E é isso que está ao nosso alcance. Essa é a nossa parcela. Não alimentar as trevas que se saciam [temporariamente] com sangue. Vivemos em um mundo dicotômico, onde o Bem e o Mal continuam como dois oponentes, lutando para um sobrepujar o outro. O mal se agiganta sempre que é alimentado com pensamentos e ações violentas. Não há como fazer frente ao mal com o mal. Somente sentimentos mais amorosos, de solidariedade e, por vezes, apenas de tolerância, é que conseguem aplacar a fúria dos que ficam "felizes"(?) xingando, maldizendo, ironizando, jogando pragas, proferindo ameaças e maldições. Até as pessoas que protegem os animais, que denunciam abusos em crianças, que destilam o ódio sobre toda a gama de injustiças com as quais nos deparamos nesse nosso planeta tão insipiente (não sabedor) e incipiente (iniciante no caminho). Enviar pragas, maldições e desejar o olho-por-olho e dente-por-dente não resolve!


"Eu não nasci pra perder
(...)
Não vou posar de vítima das circunstâncias
(...)
Eu tô plugado na Vida
Eu tô curando a ferida..."

Não conseguiu.

A "bola encolhida", por fim, se deixou rebentar. Mais um homem jovem que se foi. Mais uma mulher traumatizada. Mais uma criança que vai nascer em desajustes. 

Pense você, que chegou até aqui lendo estas linhas, sobre a SUA responsabilidade em ajudar o mundo a ser melhor: menos xingamentos, mais informação idônea, menos ameaças e impropérios, mais responsabilidade e tolerância.

Paz para Todos!

(E se você se sente fraco demais para mudar a sintonia, procure o auxílio de um homeopata ou de um terapeuta alternativo)


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