terça-feira, 12 de novembro de 2013

Insulina inalável pode livrar diabéticos das injeções ANTES DAS REFEIÇÕES


O que se espera tanto do médico quanto do paciente é que ambos passem a pensar na dosagem em miligramas e esqueçam as unidades internacionais. Essa é uma nova forma de se dosar e de se ajustar a dose da insulina. (Dra. Viviane Ellinger, presidente do Departamento de Diabetes da SBEM)


Olha que boa notícia para os diabéticos!

12.novembro.2013
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2013/11/insulina-inalavel-pode-livrar.html



Insulina inalável pode livrar diabéticos das injeções ANTES DAS REFEIÇÕES!

O método, desenvolvido por especialistas de São Paulo e Porto Alegre, já foi testado em humanos voluntários e aprovada pela Anvisa. Por enquanto, apenas um laboratório está autorizado para comercialização, mas estudos, incluindo dando suporte a parcerias internacionais, continuam em fase adiantada, onde estão sendo estudados vários tipos de diabetes.

A inalação substitui a picada (injetável) anterior às refeições. As demais, durante o dia, não. Mas, sério, pelo menos três a menos estão garantidas, o que é MUITO bom! Eu tive um colaborador que tinha diabetes e era muito ruim vê-lo sempre se picando, mesmo em meio ao trabalho. Trazia o aparato em seus pertences e era todo dia aquilo. Crianças com diabetes tomam de 5 a seis picadas de agulha por dia. Um suplício!

Viviane Ellinger, doutora e presidente do Departamento de Diabetes da SBEM, comemora e alerta: "A Exubera, esta nova insulina é de ação rápida, ou seja, ela serve para corrigir ou prevenir picos de hiperglicemia. Entretanto, o paciente necessita de insulina basal, e o que é mais importante: necessita realizar a picada para aferição da glicemia, várias vezes ao dia. Sem duvida é um avanço da indústria que nestes últimos anos vem investindo muito em formas de se melhorar o tratamento do paciente diabético."


A inalação desce rapidamente através aos pulmões, chegando ao pâncreas.

Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia, outros estudos que podem resultar em medicações alternativas (não injetáveis) para controlar a glicemia estão em andamento.

"Segundo a Dra. Vivian Ellinger, existe um novo grupo de tratamento para pacientes com Diabetes Tipo 2 que são bastante promissores. Estes medicamentos melhoram a função das células Beta pancreáticas, através de hormônios gastrointestinais.Além da ação na liberação da insulina, existe uma supressão do Glucagon, que é um hormônio hiperglicemiante.A primeira droga deste grupo que foi liberada nos Estados Unidos, foi a exenatide, mas outras estão prestes a ser lançadas.

O Gel para administração intranasal da insulina é uma outra forma de administração em estudo.

A imprensa sempre que fala da insulina inalável cita o surgimento de tosse nos pacientes. Esse efeito colateral é preocupante?
Dra. Vivian Ellinger - Realmente há um aumento de tosse. No entanto, eu gostaria de ressaltar que os estudos clínicos foram bastante abrangentes, apresentando um perfil de segurança desta nova forma de tratamento. Esse rigor permitiu a liberação para a comercialização também nos Estados Unidos e na Europa.

O efeito colateral mais observado é o da hipoglicemia, o que ocorre com todas as insulinas. A principal contra indicação é para fumantes. Se o paciente parar de fumar, é necessário esperar seis meses para utilizá-la.

Por enquanto, apenas a Pfizer tem pesquisas nessa linha, mas outros laboratórios estão pesquisando insulina inalável, alguns já em fase bem avançada.
COMO o paciente vai calcular QUANTO precisa diariamente?


11 milhões de diabéticos podem ser beneficiados no Brasil, diminuindo as doses diárias de picadas, substituindo-as por insulina inalável

A insulina Exubera será disponibilizada apenas em blisters de 1mg e 3mg. Quando for necessária a administração de doses diferenciadas, o usuário deve considerar que o blister de 1mg corresponde a três unidades internacionais de insulina e 3mg correspondem a 8 unidades internacionais.

Mas o que se espera tanto do médico quanto do paciente é que ambos passem a pensar na dosagem em miligramas e esqueçam as “unidades internacionais”. Essa é uma nova forma de se dosar e de se ajustar a dose da insulina.

Saúde para todos!

Fontes:
http://www.endocrino.org.br/tirando-duvidas-insulina-inalavel/
G1
A Crítica




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