quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Goiânia e o Césio 137 - 25 anos do desastre radioativo de Goiânia

As 6.500 toneladas de lixo radioativo estão depositadas no  Parque Estadual Telma Ortegal - Abadia de Goiás, GO, Brasil - Entrada principal - Césio 137 -  19,6 gramas do pó radioativo resultaram em 6.500 toneladas de lixo radioativo - (Foto site CNEN)


Após vinte e cinco anos do desastre radioativo, as várias pessoas contaminadas pela radioatividade não recebem os medicamentos, que, segundo leis instituídas, deveriam ser distribuídos pelo governo.

Contaminados - 400 homens do consórcio CRISA, 120 da Andrade Gutierrez, além dos trabalhadores braçais avulsos - todos sem equipamentos adequados ou acompanhamento posterior, nem foram computados como vítimas.



Por Heitor Scalambrini Costa, Odesson Alves Ferreira, Marise Jalowitzki e outros
13.setembro.2012
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/09/goiania-e-o-cesio-137-25-anos-do.html





Goiânia e  o Césio 137 -  25 anos do desastre radioativo de Goiânia




Recebi de Heitor Scalambrini Costa, Professor da Universidade Federal de Pernambuco, o texto que transcrevo a seguir. 

"Eis uma lembrança tragica, mas que jamais devemos esquecer.
Reflitamos neste 13 de setembro sobre o ocorrido em Goiania, e nos manifestemos sobre o que ocorre em Caetité 
(usina de uranio na Bahia).

heitor


25 anos do desastre radioativo de Goiânia

Heitor Scalambrini Costa
Professor da Universidade Federal de Pernambuco

Odesson Alves Ferreira
Associação das Vitimas do Césio 137/AVCésio

O fenômeno da radioatividade descoberto pelo físico francês Henri Becquerel em 1896, mostrou que o núcleo de um átomo muito energético tende a se estabilizar, emitindo o excesso de energia na forma de partículas e ondas. As radiações emitidas por esses núcleos chamadas de partículas, alfa e beta (pouco penetrantes) possuem massa, carga elétrica e velocidade. Os raios gama são os mais perigosos por serem mais penetrantes (energéticos), e de efeitos extremamente nocivos para a vida, são emitidos na forma de ondas eletromagnéticas, não não possuem massa, e se propagam com a velocidade de 300.000 km/s.

Portanto, quando temos a presença indesejável de um material radioativo em local onde não deveria estar, existe assim a contaminação radioativa que gera irradiações. Para descontaminar um local, retira-se o material contaminante. Sem o contaminante o lugar não apresentará irradiação, nem ficará radioativo, irradiação não contamina, mas contaminação irradia.

Feito este preâmbulo, relembremos o ocorrido há 25 anos, naquele 13 de setembro de 1987, no município de Goiânia (GO), considerado o maior acidente radiológico do mundo. Um aparelho de radioterapia contendo o material radioativo césio-137 (produzido em reatores nucleares) encontrava-se abandonado no prédio do Instituto Goiano de Radioterapia (IGR), instituto privado, no centro de Goiânia, desativado há cerca de 2 anos (isto mesmo, havia 2 anos que o equipamento estava abandonado no local). Dois homens, Roberto e Wagner, à procura de sucata, entraram no prédio do Instituto sem nenhuma dificuldade, pois o mesmo se encontrava em escombros, sem portas e nem janelas, e levaram o aparelho até Devair, dono de um ferro-velho. Durante a desmontagem do aparelho, foram expostos ao ambiente 19 g de cloreto de césio-137 (CsCl), pó semelhante ao sal de cozinha. O encontrado não era exatamente na forma de pó, mais parecia como uma pasta, de cor acinzentada, e virava pó quando friccionado. Mas o que chamava muita atenção é que no escuro, brilhava intensamente com uma coloração azulada. Encantado com o brilho do material, Devair, passou a mostrá-lo e até distribuí-lo a amigos e familiares, inclusive para os irmãos Odesson e Ivo, que levou um pouco de césio para sua filha, Leide.

Expostas ao material radioativo, às pessoas começaram a desenvolver sintomas da contaminação (tonturas, náuseas, vômitos e diarréia), algumas após horas de exposição e outras após alguns dias, levando-as a procurarem farmácias e hospitais. Foram medicadas como portadoras de uma doença contagiosa. Os sintomas só foram caracterizados como contaminação radioativa em 29 de setembro, depois que esposa do dono do ferro-velho Maria Gabriela, levou parte do aparelho desmontado até a sede da Vigilância Sanitária. No dia 23 de outubro daquele ano morria Maria Gabriela, esposa de Devair e sua sobrinha Leide. Devair, juntamente com outras 15 pessoas, foram encaminhadas para tratamento de descontaminação no Hospital Naval Marcílio Dias no Rio de Janeiro, vindo a falecer em 1994. Nestes 25 anos 6 pessoas da mesma família Alves Ferreira vieram a óbito.


Césio 137 - Acidente em Goiânia - 25 anos - carcaça do cabeçote onde se encontrava o  material radioativo

Para a verdade dos fatos, é necessário deixar registrado que o governo na época não sabia ainda o que estava acontecendo. Até que no dia 29 de setembro, um dia após Maria Gabriela e Geraldo (catador de recicláveis que morava no ferro-velho) terem levado a peça que continha o césio a Vigilância Sanitária. O físico Walter Mendes, de férias na cidade, solicitou um contador Geiger do escritório da Nuclebrás de Goiânia, emprestando-o a Vigilância Sanitária. E ai sim, foi constatado a radioatividade.

A propagação do césio-137 para as casas próximas onde o aparelho foi desmontado se deu por diversas formas. Merece destaque o fato do CsCl ser higroscópico, isto é, absorver água da atmosfera. Isso faz com que ele fique úmido e, assim, passe a aderir com facilidade na pele, nas roupas e nos calçados. Levar as mãos ou alimentos contaminados à boca resulta em contaminação interna do organismo, o que aconteceu com Leide de 6 anos de idade. 

Oficialmente, segundo a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), quatro pessoas morreram, e além delas, das 112.800 pessoas que foram monitoradas, em 6.500 foram encontradas contaminação discreta, mas apenas 250 apresentaram contaminação corporal interna e externa que mereceram maior atenção e acompanhamento. Destas, 49 foram internadas e 21 exigiram tratamento médico intensivo.

Os trabalhos de descontaminação dos locais afetados produziram 6.500 toneladas (somente recentemente reconhecida pela CNEN ) de lixo contaminado com apenas 19 g de césio-137. O lixo armazenado em caixas, tambores, containeres eram constituídos de roupas, utensílios domésticos, plantas, solo, animais de estimação, veículos, materiais de construção (algumas casas foram implodidas, sem que pudesse tirar nada de dentro, nem brinquedos, fotografias). Todo este lixo radioativo foi armazenado em um depósito construído na cidade de Abadia de Goiás, vizinha a Goiânia, onde deverá ficar, pelo menos 180 anos.


Depósito Definitivo - Abadia de Goiás - Césio 137 - Foto Arolldo Costa Oliveira

Quatorze anos depois, o governo de Goiás incluiu mais 600 pessoas na lista de vítimas. O Ministério Público Estadual (MPE) chegou à conclusão que, policiais e funcionários que trabalharam durante o período da tragédia foram contaminados e alguns morreram em consequência de doenças provocadas pelo césio. E estas mortes nunca entraram nas estatísticas oficiais.

Por outro lado, o Centro de Assistência aos Radioacidentados Leide das Neves Ferreira, criado pelo governo do estado para acompanhar as vítimas, não admitia relacionar ao acidente com o césio, as mortes e as doenças denunciadas pelo MPE. Foi então assinado um acordo entre o Estado e o MPE para que as novas vítimas, seus filhos e netos recebessem assistência médica e indenização.

Após vinte e cinco anos do desastre radioativo, as várias pessoas contaminadas pela radioatividade não recebem os medicamentos, que, segundo leis instituídas, deveriam ser distribuídos pelo governo. E muitas pessoas envolvidas diretamente com o ocorrido, ainda vivem nas redondezas da região do acidente, entre as Ruas 57, Avenida Paranaíba, Rua 74, Rua 80, Rua 70 e Avenida Goiás, sem oferecer nenhum risco de contaminação.

Este desastre deixou marcas profundas nas pessoas mais diretamente afetadas e que sobreviveram, e em todo município. O que caracterizou este episódio, e deixou evidente a sociedade, foi o despreparo, a inoperância, o improviso e o desinteresse demonstrado pelo poder público com a saúde das pessoas, principalmente manipulando informações.

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) ficou desnudada diante do grave desastre de Goiânia. Mas não é somente a CNEN, mas todas as atividades nucleares no Brasil continuam surpreendendo negativamente, pois transcorrido 25 anos as atitudes e a postura de hoje são semelhantes a do passado. 

Pouca coisa mudou, em relação à transparência e a prepotência. E o descrédito a esta autarquia é cada vez mais percebido pela população, quando ela se informa e toma conhecimento das atividades desenvolvidas na área nuclear, onde sobressai a visão miliciana de soberania e defesa nacional, em que tudo é sigiloso, tudo é secreto.

O exemplo mais recente que acontece, ou podemos dizer a tragédia anunciada, é o que atinge as populações vizinhas da mina de urânio de Caetité na Bahia. Mas esta é outra estória que devemos estar atentos e evitar que nosso povo morra pela (ir)responsabilidade dos governantes."

Cápsula contendo Césio 137 - Contratação de funcionários para transferir o material contaminado e contaminante aconteceu DEPOIS de identificado oficialmente o perigo. Ainda assim, não receberam formação, equipamentos adequados ou acompanhamento posterior
Goiânia e o Césio 137 - Funcionários contratados não tinham formação técnica para o trabalho

Fontes importantes:

(Fotos colhidas nestes links)



artigo no blog Perigo Concreto -
ABADIA DE GOIÁS IV - Controle Ambiental e Institucional


O Depósito Definitivo está sob o controle institucional da CNEN com um complexo de prédios que compõem o local denominado como Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro Oeste (CRCN-CO/CNEN). Juntamente com o Depósito Definitivo foram inaugurados alguns prédios que compõem a estrutura logística e experimental, como: Centro de Informações, Centro de Estudos e Formação em Radioecologia e o Laboratório de Radioecologia, que realiza estudos científicos de amostras retiradas do meio ambiente.

Como medida compensatória, elaborou-se um projeto para transformar a área em uma Área de Preservação Ambiental (APA). Por determinação do IBAMA, para a devida aprovação do projeto, houve uma recomposição florística no local. A um ano da inauguração do Depósito Definitivo, o Parque Estadual de Abadia de Goiás foi licenciado e hoje está sob a gerência do Departamento de Áreas Protegidas da Agência Ambiental do Estado de Goiás.

O depósito final localiza-se a uma distância média em linha reta de cerca de 1 km do centro da cidade de Abadia de Goiás. O terreno pertence ao Estado de Goiás e é administrado pela Agência Ambiental do Estado de Goiás. A área transformou-se em ‘Área de Proteção Ambiental’ denominada de Parque Estadual Telma Ortegal. “Este projeto foi realizado para integrar uma solução para o dano ambiental referente ao depósito final” (GOIÁS, 1994, p. 42).

Os depósitos de rejeitos de nível baixo e intermediário ficam sob controle institucional após o seu fechamento por um tempo predeterminado garantindo a segurança e integridade física ao que se refere à radioatividade. Este controle é exercido por poucas centenas de anos, após o qual, o nível de atividade do depósito será tão baixo que não mais oferecerá riscos ao meio ambiente e indivíduos. Este é o caso daquele existente em Abadia de Goiás, que por ser um depósito com atividade intermediária, durante os próximos 50 anos, contados a partir de 1997, fará o controle institucional no entorno da área.

Um acompanhamento ambiental é feito através de um Programa de Monitoração Ambiental (PMA). Este programa propõe coletar amostras de solo, vegetação, sedimentos e água para análise laboratorial e divulgação dos dados para os órgãos de controle ambiental. Uma estação meteorológica mede a umidade relativa do ar, precipitação, temperatura, radiação global, pressão atmosférica e a velocidade e direção do vento. Os relatórios são gerados anualmente e comparados aos parâmetros das medidas radiométricas realizadas em laboratórios do Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD). As informações são repassadas ao Laboratório Nacional de Metrologia de Radiações Ionizantes (LNMRI) para avaliações em nível internacional (CRCN-CO, 2003).

O monitoramento ambiental permite comprovar principalmente a influência que a instalação exerce sobre o meio ambiente conforme os padrões de impacto previstos na licença de operação e garante a segurança do local contra o escape do Césio-137 para o meio ambiente. Este parâmetro dá a devida proteção aos indivíduos do público que visitam o local e/ou moram nas imediações do depósito. Ao que tange aos trabalhadores do depósito, durante a construção do Depósito Definitivo, as medidas de doses recebidas pelos mesmos mereceu avaliação. Foi a partir das leituras de canetas dosimétricas e do tempo de permanência na área onde estavam os rejeitos e, dependendo das etapas de construção do mesmo, é, que houve um estudo considerando também as medidas de proteção radiológica. Eles usavam o Equipamento de Proteção Individual (EPI) nas diversas atividades realizadas e faziam escalas de revezamento entre os grupos que entravam na área considerada ‘Área de Risco’, até o total fechamento do depósito.

Excertos colhidos na Rede Brasil Atual
"Olha lá, os irradiados’”
"Alguns se escondiam da truculência e do preconceito. O filho de Joanita Santana Silva, Divino Nunes, morreu nessa situação. “Meu menino trabalhava ao lado do ferro-velho, era pintor de carro e não quis contar pra ninguém que tinha sido contaminado. Ficou com medo que faltasse serviço pra ele. Todo mundo passava criticando, dizendo: ‘Olha lá, os irradiados’”, conta.

Césio 137 - Acidente radiológico em Goiânia - animais contaminados tiveram de ser sacrificados. Funcionários contratados recebiam apenas luvas - Foto Nícoli - 2000
(...)
Contaminados - 400 homens do consórcio CRISA, 120 da Andrade Gutierrez, além dos trabalhadores braçais avulsos - todos sem equipamentos adequados ou acompanhamento posterior 
O promotor Marcus Antônio Ferreira Alves, do Ministério Público de Goiás, recolhe denúncias dos que trabalharam na área atingida pela radioatividade. “O governo de Goiás colocou servidores para fazer a descontaminação. Foram utilizados 400 homens do Consórcio Rodoviário Intermunicipal (Crisa), contratados outros 120 da Construtora Andrade Gutierrez e mais trabalhadores braçais avulsos, para demolir, retirar asfalto, movimentar máquinas. Esse pessoal não foi computado como vítima”, sentencia o promotor.
(...)
Falha poderá ser reparada se Projeto virar Lei
Essa falha ainda pode ser reparada se virar lei um projeto já aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado que amplia o número de indenizados como vítimas do césio-137. O Ministério da Saúde atesta que 221 servidores do Crisa desenvolveram algum tipo de agravo e oito morreram. Na Polícia Militar foram 189 atingidos, três mortes. Na Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia dois servidores desenvolveram doenças. Outros 17 casos foram constatados nos Bombeiros, com uma morte.
(...)
As vítimas aguardam que o dia de amanhã traga alguma resposta para tantas perguntas que ainda povoam seu triste cotidiano.http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/15/um-brilho-no-escuro )

Mais algumas das publicações sobre o tema, neste blog:
Acidente em Goiânia - descaso,
omissão, preconceito 
Césio 137 - É Hora de Assistir - O Brilho da Morte - com Video

Por Marise Jalowitzki
11.setembro.2012
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/09/cesio-137-e-hora-de-assistir-o-brilho.html  








Césio 137 - consequências
do acidente radioativo em
Goiânia, em 1987, recebe
descaso dos órgãos responsáveis.
A tragédia envolveu a abertura
de um desativado aparelho de
raios X e uma porção de 19
gramas de césio 137 em pó,
matou ao menos 66 pessoas
e afetou mais de mil.


Radioatividade ainda faz vítimas em Goiânia, desde 1987 - Césio 137

Por Marise Jalowitzki
30.abril.2012
LINK: http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/04/radioatividade-ainda-faz-vitimas-em.html  







Rios e córregos poluídos na China se
assemelham aos que também temos
por aqui. Água está entre uma das
maneiras mais importantes de disseminar
 o câncer - Agrotóxicos, metais pesados, urânio


Vilas de Câncer na China e Caetité, na Bahia

Por Marise Jalowitzki
30.maio.2012
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/05/vilas-de-cancer-na-china-e-caetite-na.html 
 
 
 
 

Caetité, na Bahia - População pede
 esclarecimentos sobre 90 ton de Urânio

As 90 toneladas de Urânio em Caetité, na Bahia - Como acontece o Ciclo do Urânio no Brasil?

Por Marise Jalowitzki
15.junho.2011
http://t.co/9NjLq0k 









 
Caetité realiza audiência pública
sobre contaminação por lixo radioativo

AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR A CONTAMINAÇÃO POR LIXO RADIOATIVO EM CAETITÉ 

15.junho.2011
http://t.co/wS7kNA4 



Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente


Escritora, Educadora, Ambientalista de coração,
Coordenadora de Dinâmica de Grupo,
Especialista em Desenvolvimento Humano,
Pós-graduação em RH pela FGV,
International Speaker pelo IFTDO-EUA
Porto Alegre - RS - Brasil 





9 comentários:

  1. muitas pessoas foran cotaminada pelo cesio 137 ,pms e bms,crisa,civil norrador rua 57 centro de goiania,agora so DEUS ajudar o estrago deixado ,cesio 137

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  2. Grata pelo acesso ao blog e comentários, Milton Bitbull e Anônimo! Quanto aos estragos, concordo, Anônimo, mas, REPARAR OS ESTRAGOS NA VIDA DAS PESSOAS, isso cabe a uma DECISÃO GOVERNAMENTAL!!! Algum CANDIDATO PRECISA ENCAMPAR ESTA CAUSA!!! Abs

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  3. nao esclareceu minhas duvidas....
    afinal o fato pode ter sido construido um parque ecologico no local em que fooi depositado o material contaminado com CELSIO 137 ? !!!!

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    1. O local onde ocorreu o desastre permanece isolado. NINGUÉM pode transitar por ali. O material radioativo foi transferido para Abadia de Goiás, em depósito definitivo no Parque Estadual Telma Ortegal, em local específico, dentro do Parque.

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    2. o local onde aconteceu so foi isolado na época,depois foi feita a demolição das casas e foi feito uma grossa massa de concreto mais o local do acidente na rua 57 e aberto para o publico

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  4. Atualmente, onde se encontra a capsua contendo o cesio 137 ?

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    1. A cápsula é minúscula (parece quase como um termômetro em tamanho triplicado). Ninguém, diz, entretanto, ESPECIFICAMENTE, onde ela está. Toda a referência cita: "As 6.500 toneladas de lixo radioativo devido a contaminação pelo Césio 137 estão depositadas no Parque Estadual Telma Ortegal - Abadia de Goiás, GO, Brasil - Entrada principal." Presume-se que o que restou da cápsula (já que o seu iinterior foi distribuído entre os parentes das vítimas, que desconheciam seu poder letal) deva estar junto a todo o lixo radioativo - 19,6 gramas do pó radioativo resultaram em 6.500
      toneladas de lixo radioativo!
      Se souberes de algo mais, Anônimo, por favor, informa. compromissoconsciente@gmail.com

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  5. Mas, Marise, onde ficava a vigilância sanitária?

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