sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Adobe - Como fazer Tijolo Ecológico de Barro, Água e Esterco

Tijolos ecológicos
Tijolo sem cimento - Para fabricar os tijolos de adobe você precisará de terra, esterco fresco de vaca ou cavalo, palhada, água e formas  - Passo a Passo para fazer o tijolo ecológico Adobe - Barro -  Por Karen - Técnicas Construtivas


Tijolos Ecológicos
Casa de Adobe em Santa Fé - Tijolos Ecológicos - Foto Wikipedia


Adobe - Como fazer Tijolo Ecológico de Barro, Água e Esterco 

Por Marise Jalowitzki
24.agosto.2012
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/08/adobe-como-fazer-tijolo-ecologico-de.html

Um amigo perguntou se seria possível fazer tijolo ecológico apenas com barro. Pesquisando, encontrei no Wikipedia, o termo Adobe e uma rápida explicação:
" Adobe - essa técnica consiste em moldar o tijolo cru em formas de madeira, onde o bloco de terra é seco ao sol, sem que haja a queima do mesmo. A mistura a ser moldada pode ser feita apenas com água e terra ou com o acréscimo de estabilizante e fibras naturais. Amassando com os pés, forma-se uma mistura plástica. Os tijolos de adobe são usados em paredes, abóbadas, cúpulas, entre outras." (Wiki)

Jorge Mendes enviou o seguinte esclarecimento: "O superadobe foi inventado em 1984 por Nader Khalili do Irã em resposta a um concurso da NASA para edificações na Lua." 

Sim, pode ter sido o "oficialmente reconhecido", mas, sabe-se, há habitações com mais de 300 anos na América Latina e outros lugares, feitas de barro!

Continuei pesquisando e descobri esta joia de artigo, explicando tudo. Vai ele transcrito na íntegra. Desejo exitosas construções!



Fabricando tijolos de adobe

Posted 29 de julho de 2009 by Karen in Técnicas Construtivas

A preparação para o curso de bioconstrução me apresentou o desafio de fabricar tijolos de adobe. 
Muito havia ouvido falar mas nunca tinha estado, conscientemente, perto de um tijolo de adobe e muito menos fazia idéia de como seria fabricá-los.
Bem, tive que me virar e fiz conforme me foram indicando meus amigos Jorge, Tomaz e Cecília. E qual não foi minha surpresa ao ver meus tijolinhos darem certo.
Para fabricar os tijolos de adobe você precisará de terra, esterco fresco de vaca ou cavalo, palhada, água e formas.
MATERIAIS
A composição ideal da terra deve ser 60 a 70% de areia e 30 a 40% de argila.
Para verificar essa característica pegue um frasco de vidro grande e de boca larga. Preencha com a sua terra até 1/3 do volume e depois complete com água até 2/3 do volume.
Para o meu  teste utilizei garrafas pet, mas me pareceu que não aconteceu uma boa separação do material, assim, recomendo que se use potes de vidro mesmo!
Faça uma agitação bem intensa e depois deixe descansar. As partículas irão se separar e a areia irá para o fundo ficando a argila por cima. Por último fica a água que deve estar bem límpida. Medindo a altura da areia e da argila se define a porcentagem de cada uma.
teste terra
A terra que será utilizada deve ser retirada a partir de uns 50cm de profundidade, pois a camada mais superficial costuma ter boa quantidade de matéria orgânica em decomposição (serrapilheira, raízes, restos de animais e plantas,…) e esse material pode influenciar negativamente na qualidade do tijolo.
No meu caso a proporção estava ao contrário, muito mais argila que areia, por isso comprei areia para preparar uma boa mistura de terra. Para a mistura usamos 7 pás de areia para 3 pás de terra.
Como aditivos usa-se o esterco e a palha.
O esterco ajuda na estabilização química do tijolo e a palha na estabilização física.
As formas podem ser feitas de madeira ou metal. Quanto mais lisas forem as paredes internas mais facilmente se solta o tijolo. As dimensões variam de acordo com a necessidade, mas seria bom que o tijolo tivesse o comprimento igual a duas vezes a largura e a altura próximo à medida da largura. É conveniente colocar “abas” para levantar a forma.
Podem ser individuais, duplas ou quádruplas, ter formatos variados, por exemplo, em formato de cunha, com cantos arredondados, meio-tijolo, …
Fizemos formas simples e duplas de madeira. As dimensões são 20cm x 10cm x 10cm.
forma dupla
forma simples
modelos formas
O PREPARO
Para preparar a massa faça uma pequena depressão no solo e cubra com uma lona plástica grande. Coloque os ingredientes e vá pisando para juntar tudo. Acrescente a água, bem devagar. A massa deve ficar bem plástica e moldável. Muita água e perde a forma, muito seca, se esfarela.
A quantidade de água é variável e depende do grau inical de umidade do material utilizado (terra, areia).
O esterco utilizado deve ser fresco, de preferência.
Na minha “fábrica” fizemos algumas experiências.
Para a primeira receita utilizamos uma betoneira, que eu já tinha. Misturamos a terra, a areia, o esterco e a água. À medida que a betoneira ia trabalhando percebemos que a água começou a “sobrar” e a massa ficou mole. Acrescentam0s mais terra, areia e esterco.
betoneira 1
A terra e a areia que utilizamos estavam muito molhadas devido à chuva dos dias anteriores, por isso acredito que acabamos usando pouca água na mistura.
Na receita seguinte colocamos bem pouca água  e a massa ficou com boa consistência.
Para a terceira receita utilizamos a lona plástica e a betoneira. Misturamos a terra com a areia e o esterco na betoneira, despejamos na lona e fomos pisando enquanto acrescentávamos a palha e a água. Quando fizemos essa receita a terra estava mais seca e então usamos mais água.
Ficou muito bom. De início achei que coloquei muita palha, aí acrescentei mais da mistura básica e cheguei a um bom ponto.
Depois de bem amassada comece a fazer os tijolos. Molhe as formas pois assim os tijolos saem com mais facilidade.
Faça bolas com a  massa e jogue dentro da forma preenchendo bem os cantos. Retire o excesso de massa e desenforme o tijolo.
Tijolo e forma
Após retirar o tijolo passe a forma novamente na água e retire qualquer resíduo que tenha ficado grudado.
molhando formas 1
Os tijolos são postos para secar e depois de dois dias devem ser virados.
tijolos secando
Para a secagem completa dos tijolos pode demorar de poucos a vários dias dependendo das condições climáticas e da quantidade de umidade inicial do tijolo.
Em períodos mais úmidos é mais demorado, períodos mais secos e ensolarados seca mais rápido.


Conheça outras opções, neste blog:



Tijolo ecológico já é realidade - Projetos precisam receber subsídios para produção em larga escala. Chega de desmatamento para extrair calcário! (Só faltou o uso do EPI - Equipamento de Proteção Individual - para que o trabalhador fique resguardado de doenças - pele, respiração e visão)


Olhe outra alternativa, sobre construções com superadobe:


Superadobe

Denis Lazarin


Já imaginou poder construir uma casa apenas com terra? Isso mesmo, sem tijolos, concreto, madeiramento, telhados. Feia? Frágil?

O superadobe é uma técnica construtiva sugerida por um israelense na década de 80. Apresentou a NASA como sugestão arquitetônica para construções lunares. O objetivo era minimizar o volume de materiais de construções que precisariam ser levados ao espaço.

As construções em superadobe requerem, basicamente, solo úmido (do próprio local da construção, praticamente qualquer tipo de solo serve), sacos de polipropileno e arame farpado.

O arame farpado é composto basicamente de ferro. O polipropileno é um polímero totalmente reciclável e solo é solo. Materiais totalmente sustentáveis, onde a construção não gera resíduos. Fantástico não?

Mas como eu vou fazer uma casa segura e confiável com terra?

Pensemos numa técnica para se construir barreiras, barragens, paredes etc. em momentos de necessidade e com muita velocidade. Nas guerras são empilhados sacos e mais sacos de terra/areia até a formação de uma parede, uma barreira.

O superadobe utiliza uma técnica bem parecida. As bobinas de polipropileno são nada mais, nada menos, que um saco enorme (comprimento) e 40~50 cm de largura. A técnica é baseada em encher este saco com terra formando uma linguiça. Quando a linguiça atinge o tamanho da parede desejada, ela é interrompida e finalizada. Depois de finalizada ela deve ser socada com um pilão. Com o intuito de compactar o solo que está dentro do saco (ainda úmido).

Depois de socada e a parede estiver com cerca de 40 cm de espessura, passa-se dois fios de arame farpado sobre a linguiça, deixando cerca de 10 cm de distancia entre as laterais e 20 cm entre um fio e outro. Sobre estes arames, colocaremos mais uma linguiça e assim sucessivamente até atingirmos a altura desejada.

As paredes de superadobe são naturalmente estruturais, ou seja, não precisa de alicerce para uma construção em superadobe, não requer vigas, colunas, ferros e concreto. Fica como opção apenas, que a primeira linguiça fique abaixo do nível do solo, a segunda já no nível do solo e assim por diante. Recomenda-se ainda, que as primeiras fiadas (a sob o solo e as 3 ou 4 subsequentes) sejam preenchidas com areia e cimento (9:1) no lugar de solo, apenas com a função de não reter umidade por estar em contato direto com a área aeróbia do solo (primeiros ~50 cm) que poderá comprometer a estrutura caso seja feita de terra também. 

Quando as paredes tiverem o tamanho desejado, a construção poderá ser coberta com telhados convencionais, porém, o superadobe é capaz de ser cobertura também. Ao concluir as paredes, continue com as fiadas de solo afunilando-as deixando entre 5 e 10 cm mais próximas do centro da construção (por linguiça). Claro que também os fios de arame farpado devem ser aproximados um do outro e ambos do centro da construção.

A construção pode ser levada desta maneira até a finalização. Após a conclusão, a obra deve ser revestida interna e externamente com o mesmo solo umedecido misturado a cimento (7:1), simulando um reboco (pode ser amassado com os pés ou com betoneira), de preferencia jogado com força nas fendas onde se unem as linguiças, para que fique totalmente vedado. Após a secagem total, pode ser dado acabamento com tinta cal para evitar que a chuva destrua o acabamento, como fazemos numa residência em alvenaria.

Por que superadobe? 

O superadobe possui características exclusivas. Você não confiaria em morar numa casa de barro? É só um formigueiro gigante? As casas em superadobe têm o formato de cúpula, chamada também de “dome home”. São construções mais resistentes a situações críticas (como terremotos), onde as casas de alvenaria convencional não possuem qualquer chance. Paredes de 40 cm de espessura, fora o revestimento tomam MUITO espaço interno se comparado com a alvenaria, mas 40 cm de terra representam 40 cm de uma camada isolante térmica e acústica, diga-se de passagem, não há melhor isolante térmico que a terra. Isso faz com que sua casa fique fresca no verão e quente no inverno.

O superadobe suporta tubulações hidráulicas e elétricas embutidas e sobrepostas. As tubulações térmicas são mais eficientes, pois perdem menos calor para o ambiente, devido ao isolamento com o meio externo. Suportam todos os formatos de portas e janelas, retos, arcos e ogivas internos e externos.

A única limitação do superadobe “puro” que pude perceber até o momento é que as construções devem ter apenas um pavimento. Você já pode morar numa casa da lua!

Conheça também o video, publicado no youtube, do Ecocentro IPEC - http://www.youtube.com/watch?v=tdCvBwQ-tsQ&feature=player_embedded








P.S.: o saco é de polipropileno, a ráfia é fibra de uma palmeira (creio que Raphia seja o gênero). O polipropileno é um material sintético que imita a fibra de ráfia.




Leia mais: Artistas levam Projeto ao Haiti:
http://www.compromissoconsciente.blogspot.com.br/2013/01/adobe-superadobe-casas-sustentaveis.html



Adobe - Superadobe - Casas Sustentáveis - Projeto Konbit Shelter 

Grupo de artistas - entre eles arquitetos e engenheiros - se reúnem e constroem casas sustentáveis no Haiti

Conheça também este site: http://www.phiarq.com/PHI_-_Arquitetura_Urbanismo_Ambiente/Saiba/Entradas/2011/5/23_Arquitetura_Ecologica.html


MAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

http://ieham.org/html/docs/Superadobe.pdf
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
ARQUITETURA E URBANISMO 
MATERIAIS E TÉCNICAS II 
PROFº.: PAULO CESAR 
• SOARES, André. Soluções sustentáveis. IPEC (livro)
• LENGEN, Johan Van. Manual Prático do Arquiteto Descalço. Ed.: UFRGS, 
Porto Alegre 
• RICIARDI, Juliano e DOMINOT, Teresa. Cartilha Permacultura II: 
manual de design ecológico. (cartilha)
• www.ecocentro.org
• www.arq.ufsc.br
• http://viversustentavel.wordpress.com/
• Construções ecológicas, IPEMA (produção literária)


http://www.unigaia-brasil.org/pdfs/superAbode/superadobe.pdf
BOLETIM TÉCNICO Nº 10

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
http://www.mma.gov.br/estruturas/sedr_proecotur/_publicacao/140_publicacao15012009110921.pdf
Gouvêa, Luiz Alberto: Biocidade: Conceitos e critérios para um desenho 
ambiental urbano, em localidades de clima tropical de planalto. Editora Nobel
- Khalili, Nader: Ceramic Houses and Earth Architecture - How to build your own. 
Editora Cal Earth.
- Lengen, Johan Van: Manual do Arquiteto Descalço. Editora Casa do Sonho
- Ludwing, Art: Create an Oasis with Graywater. Editora Oasis Design
Minke, Gernot: Manual de Construcción com Tierra - La tierra como material de 
construcción y sus aplicaciones en la arquitectura atual. Editora Nordan 
Comunidad
- Rikki Nitzkin: Un recorrido por casas de balas de paja en la península. Disponível 
no site: http://www.casasdepaja.org/
- Weimer, Günter: Arquitetura Popular Brasileira. Editora Livraria Martins Fontes.


Entre nessa!
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Divulgue! 


Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente


compromissoconsciente@gmail.com
Escritora, Educadora, Ambientalista de coração
Coordenadora de Dinâmica de Grupos,
Especialista em Desenvolvimento Humano,
Pós-graduação em RH pela FGV-RJ,
International Speaker pelo IFTDO-EUA

Porto Alegre - RS - Brasil

22 comentários:

  1. Atenção!!! O superadobe foi inventado em 1984 por Nader Khalili do Irã em resposta a um concurso da NASA para edificações na Lua.

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    1. Vou incluir o seu comentário no artigo, Jorge. Embora conste que a origem da invenção é do Irã, o nome do inventor passa a ser incluído agora!

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  2. quem quer construir na lua, esta pretendendo uma técnica realmente revolucionária, entendo que ainda não seja esta, é muito peso e muita mão de obra.

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    1. a técnica utiliza 90% ou mais de material local, tem bom isolamento térmico, permite várias formas, é estrutural, e qualquer astronauta aprende fácil. A mão de obra seria mecânica, claro.

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  3. Não acredito que uma construção com este material seja segura. Se der um vendaval e a construção ruir, imaginem-se embaixo de um monte de sacos de terra. Como irão sair com vida. Prefiro indicar a construção com bambu, muito mais resistente. E se algumas taquaras cairem em cima de voce dificilmente provocará ferimentos graves, muito menos a morte.

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    1. Milhares e milhares de casas feitas de adobe no Peru e Bolivia que são regiões que sofrem com terremotos dificilmente ou simplesmente não vão abaixo, muito se deve à resitencia do material que eles usam ha muitíssimo tempo. Aqui falta gente que saiba contruir com esse material tão barato e farto.

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    2. Anônimo "de 18 de março": se você souber como se faz o reboco, por favor, informe. Pode ser por aqui mesmo (que depois faço um artigo específico) ou pelo e-mail compromissoconsciente@gmail.com Estou à procura para informar a uma pessoa interessada.
      Abraços!

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  4. Aos dois "Anônimos"! Grata pela visita ao blog. Retransmito o que foi noticiado, MAS, como há arquitetos e engenheiros no projeto, e as edificações propostas são EXATAMENTE para erigir edificações resistentes a furacões, terremotos e vendavais, PARECE ser uma construção resistente!!! Também aprecio por demais a utilização do bambu, bastante comum na Amazônia e possível de cultivar em vários locais. Terra é que já é abundante em todo lugar.

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  5. O superadobe não cai com vendaval, a não ser que seja muito mal feito...Na verdade para a escolha da técnica de bioconstrução adequada deve-se levar em consideração o material disponível na localidade da construção. Para locais onde encontram-se sedimentos (Solo) ricos em pedras, cascalhos e outros materiais de dificil manejo, recomenda-se a utilização do superadobe, para regiões onde o solo é rico em areia, argila e terra, recomenda-se a utilização do Adobe. O bambu pode ser utilizado em qualquer localidade, desde que se tenha acesso fácil a esse material no local da construção e ele sempre será utilizado com outras técnicas de bioconstrução, como Adobe, taipa de palha ou de terra entre outros. O importante é construir com pensamentos e intenções harmônicas e plenas, pois assim, você encontrará a melhor forma de estender o seu ser para o espaço que te abriga. Renato Bernardes - Bioconstrutor e Agroecólogo.

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    1. Preclaro leitor, também anônimo: Provavelmente você nunca tenha residido no interior, principalmente em cidades antigas. Também não conhece a história dos primórdios da colonização na América do Sul, desconhecendo que existem dezenas de templos, colégios (o Anchieta em São Paulo é um deles) e milhares de casinhas rústicas nos Andes e Pampas, que resistem ao tempo e ao seu pessimismo.

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  6. "O importante é construir com pensamentos e intenções harmônicas e plenas, pois assim, você encontrará a melhor forma de estender o seu ser para o espaço que te abriga."
    Muito lindo, Renato. Concordo com tudo!

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  7. Boa Tarde, sou estudante de Zootecnia, da Universidade Federal de Santa Maria, eu vi um vídeo de vocês da casa de superadobe, eu estou fazendo parte do Projeto Rondon, eu gostaria muito de sensibilizar a comunidade que vou visitar (Senador de La Rocque no Maranhão) sobre a importância da Sustentabilidade e Agroecologia, e uma das maneiras que achei interessante seria envolver a comunidade e crianças na Construção de uma casa ecológica na praça ou escola da cidade, uma casinha para as Crianças.
    Eu pensei em algo de 4m2 e achei interessante a idéia de afunilar o telhado, fazendo tipo um iglu, ou poderia fazer telhado vivo, eu só não sei quanto de prolipropileno e terra preciso, eu queria que me ajudassem com isso, para que eu tivesse noção da quantidade de material que vou precisar.
    Como quantos sacos de prolipropileno, se realmente é preciso queimar o saco depois, fazer reboco de cimento, e quanto de arame farpado. Eu gostaria de fazer uma casa bem simples.
    Aguardo resposta! Desde já agradeço! Podem se responder por e-mail: priscila-zootecnia@hotmail.com

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    1. Por favor, Priscila, entre em contato com o site phiarq.com/PHI_-_Arquitetura_Urbanismo_Ambiente/Saiba/Entradas/2011/5/23_Arquitetura_Ecologica.html

      Abraços e Sucesso!

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    2. acredito ser mais em conta/prática a construção com a técnica HIPERADOBE, pois após erguer a parede não precisa remover o saco utilizado, como no "superadobe". (chschilling01@gmail.com)

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  8. tenho vontade de construir uma casa com esta material,tijolos de adobe,e foi a melhor explicaçao que ja tive,foi mto bom ter conhecedo o trabalho de vcs.

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    1. Que bom que as dicas foram úteis, Renato! Desejo Felicidades!

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  9. No estado de Goiás, existem casas construidas com Adobe com mais de trezentos anos. Então essa técnica é muito anterior a 1984 em cujo ano construi em Olho D água, casa com esse material.

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    1. Amigo, urgentemente envia mais alguns dados para que eu compile em artigo! Vamos divulgar!! Muito legal!! (pode enviar p compromissoconsciente@gmail.com ou marisejalowitzki@gmail.com) - Fico no aguardo!

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  10. Gostaria de saber se este tipo de tijolo pode ser usado para fabricar churrasqueira e principalmente para fazer um forne a lenha. Se alguém puder me responder, agradeço!

    daviexito@yahoo.com.br

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    1. não sei te dizer com precisão cem por cem, mas, se na América Central e no Oriente existem casas com mais de 300 anos, resistentes elas são, em temperaturas altas. E faz o forno a leha, deixa a churrasqueira de lado!! Comer cadáveres não faz bem à saúde (nem física, nem mental), embora seja ainda bastante comum em nosso meio! Felicidades!

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  11. Entre nessa!
    Continue nessa!
    Divulgue!


    Marise Jalowitzki
    Compromisso Consciente


    compromissoconsciente@gmail.com
    Escritora, Educadora, Ambientalista de coração,
    Coordenadora de Dinâmica de Grupos,
    Especialista em Desenvolvimento Humano,
    Pós-graduação em RH pela FGV-RJ,
    International Speaker pelo IFTDO-EUA
    Porto Alegre - RS - Brasil
    A matéria divulgada, sobre superadobe, sustentabilidade e ecologia, formaram um agradável debate sobre edificação sem sobre posição, porém no intuito de informar que a carga desejada para finalizar o projeto sobre o solo local, deve ser analisado anteriormente e feito uma preparação de compactação nas bases que irão apoiar a verticalização das paredes, apenas formando a enfase do principio da sustentação que estas edificações terão na sua duradoura resistência junto aos princípios da natureza mãe terra.

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  12. Marise, parabéns !!!

    Pode ensinar como fixar um tijolo em outro formando a parede, qual material usado? Obrigado

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