quinta-feira, 14 de março de 2019

Massacre em Suzano - Analista de sistemas é o mentor do ataque na Escola

Brasil precisa URGENTEMENTE aumentar a vigilância na internet! (No centro da imagem Marcelo Valle Silveira Mello - criador do site Dogolachan)


14.março.2019
https://compromissoconsciente.blogspot.com/2019/03/massacre-em-suzano-analista-de-sistemas.html

Ou mudam-se as leis, mantem-se presos os criminosos, se aumenta a vigilância cibernética ou vamos de velório em velório - Massacre em Suzano teve mentoria do analista de sistemas Marcelo Valle, racista, homofóbico, de extrema direita, criador do BolsoCoin....

As coisas continuam acontecendo como se a web fosse a terra de ninguém, onde pessoas tramam, compram artefatos proibidos, criam perfis falsos e os usam como querem, arquitetam maldades, planejam homicídios ou anunciam suicídios... COMO jovens adolescentes, menores de idade, continuam tendo amplo acesso a todas estas coisas? Sim, falham os pais em não monitorar exemplarmente (o que, bem sabemos, nem sempre é possível, por mais que haja esforço em tal sentido). Sim, os jovens não podem ficar tanto tempo em games e sites perigosos, mas, com pais que trabalham fora, como impedir? O Estado, sim, precisa rastrear mais e mais, mais e mais e mais! Vigilância, retirar sites, perfis, propagandas, produtos à venda!!! (Veja mais sobre AQUI)

A seguir, a transcrição da publicação de Saulo Araújo, Metropóles
Os autores do massacre desta quarta-feira (13/3), que teve 10 mortos e ao menos 23 feridos em Suzano (SP), pegaram dicas de ataque em massa numa página virtual criada pelo hacker Marcelo Valle Silveira Mello (foto em destaque), preso em 2012 pela Polícia Federal, acusado de planejar um atentado a estudantes da Universidade de Brasília (UnB).
De acordo com os investigadores, os responsáveis pela tragédia na Escola Estadual Raul Brasil – Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25 – faziam visitas constantes ao fórum Dogolochan, idealizado por Valle há cerca de uma década.
Em 2018, Marcelo Valle foi condenado a 41 anos, 6 meses e 20 dias de prisão, pelos crimes de racismo, ameaça, incitação ao crime e terrorismo por meio da internet.
Seis dias antes de entrarem atirando em inocentes no colégio localizado no interior de São Paulo, Guilherme e Luiz Henrique publicaram sobre o ataque no Dogolochan. Eles supostamente agradeceram a ajuda de outros membros e deixaram rastros para avisar internautas sobre o crime.
Um print mostra o que pode ser um dos atiradores agradecendo DPR, o administrador do Dogolachan, pelos conselhos recebidos.

Muito obrigado pelos conselhos e orientações, DPR. Esperamos do fundo dos nossos corações não cometer esse ato em vão. […] Nascemos falhos, mas partiremos como heróis. […] Ficamos espantados com a qualidade, digna de filmes de Hollywood”, diz a mensagem.
Outros usuários questionaram se os atiradores eram integrantes do grupo, e a resposta dada por um dos administradores foi positiva.
O fórum extremista é conhecido como um local onde a prática de crimes é abertamente discutida. Tópicos abertos mostram que os dois homicidas pediram dicas de como realizar a barbárie.

Ódio às minorias

Marcelo Valle, que é analista de sistemas, havia sido preso durante a Operação Bravata, da Polícia Federal. Os agentes da PF apreenderam com ele um mapa de certa casa de festas no Lago Sul, onde ocorreria uma confraternização de estudantes de ciências sociais da UnB. Por esse delito, ficou detido por 1 ano e 6 meses.
Ao ganhar o direito de cumprir o restante da pena solto, voltou a criar páginas anônimas para atacar e ameaçar mulheres, negros e homossexuais. Uma delas ensinava como cometer estupros. Além disso, ele costumava denunciar às autoridades postagens anônimas produzidas por ele mesmo, a fim de tentar se manter longe de suspeitas.
Valle também foi condenado a pagar R$ 1 milhão a título de reparação de danos e ao pagamento de 678 dias-multa. A quantia será destinada a programas educativos e de combate aos crimes cibernéticos.

BolsoCoin

Em janeiro de 2018, antes de ser preso pela PF, ele voltou a aparecer em noticiários ao criar a moeda virtual BolsoCoin. Oferecida e divulgada em cantos pouco conhecidos da internet, a invenção é uma criptomoeda vendida por seus criadores como a primeira “da direita alternativa e neonazista do Brasil”.
A BolsoCoin é uma das milhares de criptomoedas existentes hoje no mundo. A modalidade é uma espécie de dinheiro virtual que utiliza criptografia para garantir mais segurança em transações financeiras na internet e a fim de criar novas unidades da moeda, como num investimento. A transferência de valores é feita de um usuário a outro, sem a interferência de instituições bancárias.
Agora, o nome de Marcelo Valle volta ao noticiário com a tragédia que comoveu o país.
Querendo, leia também, neste blog:


13.março.2019

https://compromissoconsciente.blogspot.com/2019/03/massacre-em-suzano-o-que-uma-sociedade.html

Polícia está investigando a participação de um terceiro participante do massacre em Suzano
Um terceiro adolescente está sendo investigado. Ele não participou do atentado, mas colaborou há meses para que o planejado acontecesse como a tragédia que foi! O trio planejava há um ano e meio o plano macabro!


REAÇÃO DOS MEMBROS DA "DEEP WEB", segmento da internet que não pode ser encontrado por buscadores, do qual faz parte o Dogolochan

Membros de fóruns extremistas na 'Deep web' comemoram o ataque na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), na última quarta-feira (13). O Ministério Público vai atuar com o núcleo de investigações cibernéticas do Gaeco para averiguar os contatos mantidos pela internet de Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, e o adolescente G. T. M., de 17, autores do ataque.


De acordo com a reportagem do jornal O Globo, internautas se referiram aos assassinos como heróis.
"Descobriram o perfil do herói", escreveu um membro do fórum depois que a identidade de Guilherme foi revelada na imprensa. "Toda glória aos heróis", comentou outro.
Ainda no fórum, outros membros ameaçam fazer ataques em outros lugares e eram incentivados pelos demais frequentadores do Dogolachan.
"Que dia bom para se estar vivo e livre para presenciar tal ato", escreveu outro membro.
O fórum Dogolachan é considerado o maior grupo de propagação de ódio na internet brasileira e está na chamada "deep web", um segmento da internet que não pode ser encontrado por buscadores.
Além disso, o jornal O Globo revela que, em outro fórum, o 55chan , os dois jovens que promoveram o ataque também foram tratados como heróis. "Luiz Henrique saiu da vida para entrar para a História", disse um membro, numa referência à carta deixada por Getúlio Vargas.
"Eu, channer, apoio o massacre nas escolas", escreveu um. "Mataram pouco", disse outro.
Chan - fóruns do tipo anônimo, geralmente não indexados pelo Google
Channer - participante de um fórum anônimo
dark web” camada essencialmente criminosa (faz parte da "deep web")

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/03/so-reforcar-seguranca-nao-evita-ataques-a-escolas-dizem-especialistas.shtml?utm_source=chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=noticias

Hoje é dia de vocês morrerem - https://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/03/2019/hoje-e-dia-de-voces-morrerem-dizia-atirador-em-escola-de-suzano

“Hoje é o dia de vocês morrerem”, gritava um atirador na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo. Enquanto isso, em uma sala de aula pequena, cerca de 30 alunos, na faixa dos 13 e 14 anos, choravam tentando não fazer tanto barulho.
A classe de Espanhol do Centro de Línguas, que funcionava dentro da escola, estava no meio quando, por volta das 9h40, a professora Jussara Melo, de 55 anos, ouviu um “som seco, que parecia uma bombinha”. Depois, mais barulhos como aquele. Foi quando percebeu que acontecia algo grave.
Da sala, viu alunos que estavam no pátio da escola gritando, desesperados. Uma das estudantes correu para se abrigar na classe de Jussara. Depois que a jovem entrou, a professora decidiu trancar a porta, mas viu que estava sem a chave. Improvisou uma barricada com a mesa dos professores, apagou as luzes e pediu que os alunos fizessem silêncio.
“Não dava tempo de buscar a chave. Fechei a porta e coloquei uma mesa, apaguei luz e pedi pra eles se abaixarem e ficarem quietos, só orando a Deus”, lembra. O tumulto lá fora continuava quando, então, os atiradores se aproximaram da sala de Jussara e forçaram a porta, que chegou a se abrir alguns centímetros. De fora, anunciavam a morte dos estudantes, em tom alto.
Os alunos, lá dentro, acuados, falavam baixinho: 'eu não quero morrer hoje, Deus, me ajuda'. Ela nem sabe de onde tirou forças para impedir a entrada dos atiradores - só lembra de que, segundos depois, a porta voltou a se fechar.
Segundo Jussara, na mesma hora, outros três professores de idiomas também davam aulas e sofreram ameaças. Todos tiveram a ideia de apagar as luzes para simular que a sala estava vazia.
Jussara ouviu mais disparos e diz que o que se seguiu foi “um silêncio profundo, um silêncio de morte”. A essa altura, ela acredita que os atiradores já estavam mortos. Uma aluna ligou para a polícia, mas, nem a chegada dos agentes encorajou a professora e os alunos a deixarem a sala. Só quando um outro docente pediu que ela abrisse a porta é que finalmente os alunos saíram. “Nunca passei um medo tão grande, por mim e pelos meus alunos”, conta a professora que dá aulas no colégio há 19 anos.
O que encontraram no caminho até a portão da escola foi um cenário que ela jamais vai esquecer: os corpos de alunos e duas funcionárias no chão. “Era muito sangue, uma poça de sangue enorme." Agora, ela não sabe se conseguirá lecionar de novo. “Não quero mais voltar pra escola. Não vou conseguir olhar para o chão e lembrar dos corpos.”

Em 15 de março.2019, o 3º suspeito no Massacre em Suzano dá depoimento:
https://noticias.r7.com/sao-paulo/ele-queria-matar-mais-pelo-menos-50-diz-3-suspeito-do-massacre-15032019?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification


Reação em cadeia
Um estudante de 18 anos foi detido por incitação ao crime após uma publicação dele em uma rede social se espalhar e levar medo a alunos e pais. Na mensagem, ele dizia que nesta sexta-feira mataria pessoas na escola estadual em que estuda no Bairro Horto, Região Leste de Belo Horizonte. À polícia, ele disse que a intenção era fazer uma “brincadeira”. 

Policiais militares compareceram à escola, que fica na Rua 7, após denúncias registradas no fim da tarde dessa quinta-feira. Segundo a PM, funcionários disseram que estavam com medo e preferiram não registrar a ameça, mas contaram que receberam várias ligações de pais de alunos falando que não levariam os filhos à escola. 

Eles mostraram a postagem do rapaz, que tinha uma foto com uma arma acompanhada da mensagem “Vou matar todo mundo amanhã. Tomara que a sala esteja cheia”.
Os policiais foram até a casa do estudante e foram recebidos pelo pai dele. Questionado pelos policiais, o aluno confirmou ter postado a mensagem no WhatsApp, mas que não passava de uma brincadeira, e que a foto que ele postou foi enviada a ele em 2017 por um ex-aluno da instituição. Ele não soube dizer se a arma era verdadeira ou um simulacro. Ele foi encaminhado à Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan 2).  

A Polícia Civil informou que o estudante assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por apologia ao crime ou criminoso (Art. 286 do Código Penal - Decreto Lei 2848/40). A pena pode ser de três a seis meses de prisão, detenção ou multa. O caso foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal e a audiência ainda será marcada. 

SÉRIE DE OCORRÊNCIAS Após o massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, interior de São Paulo, uma sequência de ocorrências têm assustado a comunidade escolar em outras instituições pelo Brasil. 

Em Manaus, um dia depois da tragédia que deixou 10 mortos, dois alunos de 16 e 17 anos do Instituto de Educação do Amazonas (IEA) fizeram ameaças por meio de mensagens no WhatsApp. O mais velho foi levado para a delegacia e liberado após assinar um Boletim Circunstanciado de Ocorrência por ato infracional análogo ao crime de ameaça.
Em São Pedro do Avaí, distrito de Manhuaçu, na Região da Zona da Mata mineira, um rapaz de 18 anos utilizou o perfil no Facebook para apoiar o massacre em Suzano. Além disso, na mensagem, ameaçou cometer um atentado semelhante na Escola Estadual Ana Mendes Pereira Dutra, localizada no distrito. Pessoas que acessaram o perfil do homem acionaram as polícias Civil e Militar e ele acabou preso. No celular dele, foram encontradas conversas com grupos de outros estados que também são favoráveis ao atentado. 

Na noite de quinta-feira, um estudante de 20 anos atirou para o alto na porta da escola estadual em que estuda em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a polícia, ele disse ter cometido o crime para assustar colegas que estavam espalhando boatos sobre a sexualidade dele. O jovem foi autuado em flagrante pela Polícia Civil e encaminhado a uma unidade prisional.

https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2019/03/15/interna_gerais,1038232/estudante-e-detido-por-mensagem-com-ameacas-a-escola-no-horto-em-bh.shtml?utm_source=onesignal&utm_medium=push
Ainda sob efeito da tensão que se espalhou pelo país com o ataque a tiros que terminou com 10 mortos em uma escola em Suzano, em São Paulo, alunos, funcionários e vizinhos de uma escola estadual de Nova Lima, na Grande BH, levaram um susto no início da noite dessa quinta-feira. Um estudante de 20 anos atirou para o alto na porta da instituição. Detido pela Polícia Militar (PM), ele disse que fez isso porque colegas estavam espalhando boatos sobre a sexualidade dele.
https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2019/03/15/interna_gerais,1038188/aluno-atira-em-frente-a-escola-apos-colegas-espalharem-boato-sobre-ele.shtml?utm_source=onesignal&utm_medium=push

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