Por Marise Jalowitzki
12.dezembro.2010
Para o novo ano que se anuncia, todas as notícias dão conta de que será preciso um ajuste na "cintura governamental" em 2011, coisa que já era anunciada pelos cientistas políticos e sociais antes mesmo do primeiro turno das eleições presidenciais em outubro deste ano (2010).
É preciso reduzir os gastos. Os juros irão aumentar.
Entretanto, naqueles dias, nenhum político, nenhum ministro ocupou espaço na imprensa para confirmar tal necessidade. Nem a imprensa deu ênfase significativo a tais temas. Não era conveniente.
Agora, a mídia declara, o ministro Mantega confirma: 2011 será um ano onde os cortes públicos terão de acontecer para que a situação se mantenha pelo menos estável.
Perguntamos:
Diminuir gastos públicos implica em reduzir com folha de pagamento?
Significa, também, cortar os incentivos para feiras, festas e eventos? (neste ano foram milhões; veja-se escândalos, novamente).
Tem a ver com deixar de comprar o "aerodilma"?
Ou será apenas desacelerar as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) - Diminuir o número de casas construídas e distribuídas no Minha Casa, Minha Vida; aeroportos, estradas, saúde, educação?
Entretanto, naqueles dias, nenhum político, nenhum ministro ocupou espaço na imprensa para confirmar tal necessidade. Nem a imprensa deu ênfase significativo a tais temas. Não era conveniente.
Agora, a mídia declara, o ministro Mantega confirma: 2011 será um ano onde os cortes públicos terão de acontecer para que a situação se mantenha pelo menos estável.
Perguntamos:
Diminuir gastos públicos implica em reduzir com folha de pagamento?
Significa, também, cortar os incentivos para feiras, festas e eventos? (neste ano foram milhões; veja-se escândalos, novamente).
Tem a ver com deixar de comprar o "aerodilma"?
Ou será apenas desacelerar as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) - Diminuir o número de casas construídas e distribuídas no Minha Casa, Minha Vida; aeroportos, estradas, saúde, educação?
O PAC existe há 4 anos e estamos na última quinzena do ano e do mandato. Quase 40% das ações e obras previstas do programa não foram concluídas.
No setor aeroportuário, por exemplo, as ações estão atrasadas ou totalmente paralisadas. De acordo com a Infraero, há obras paradas desde 2008. O governo passa a responsabilidade pela lentidão nas obras para a empresa contratada para elaborar e executar os projetos.
No setor aeroportuário, por exemplo, as ações estão atrasadas ou totalmente paralisadas. De acordo com a Infraero, há obras paradas desde 2008. O governo passa a responsabilidade pela lentidão nas obras para a empresa contratada para elaborar e executar os projetos.
Agora, de pasmar é a atitude do presidente da república! Par a par com todas essas informações e confirmações e divulgações, no mesmo tempo, em tempo real, o discurso do presidente é:
" - Com relação ao PAC, vejo uma sintonia quase perfeita entre o desejo e a execução!"
Alguém explique a que ele se referia????
Marise Jalowitzki
Escritora e consultora organizacional
Porto Alegre - RS - Brasil
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