quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Brasil - Foto falsa e insultos dirigidos a Greta, após seu discurso na Conferência do Clima, vão ficar por isso?


Greta Thunberg, garota sueca de 16 anos, ativista ambiental e autista (Asperger), incomodando a muitos que preferem distorcer os fatos e ofender a, efetivamente, cuidar do meio ambiente, com todos os assustadores índices do aquecimento global, que coloca em risco a sobrevivência de muitas espécies, incluindo a nossa.
Força, Greta! 

Precisamos de mais pessoas como você!




Marise Jalowitzki

Até quando vai imperar a impunidade para quem ofende e calunia? Que tempo é esse, onde qualquer um difama, rebaixa, humilha, usa de preconceito e fica por isto? Quanto estrago está sendo feito com pessoas de todas as idades! O quanto de desequilíbrio emocional pode advir de declarações improcedentes e preconceituosas?

Sabemos o quanto as pessoas, em especial os jovens, sofrem com insultos todos os dias. Falamos em combater o bullying, em coibir difamações e compartilhamentos improcedentes (fake-news), que visam unicamente denegrir a imagem daquela pessoa que se torna alvo da pilhéria e da maledicência.

Está claro que disseminar mensagens difamatórias incita o ódio e a violência. Que tempo é esse, onde “tudo pode” e ninguém sequer se retrata?

Deixo aqui algumas das ocorrências que mais compartilhamentos tiveram:

Rodrigo Constantino - comentarista político 


 - Rádio Jovem Pan – Programa “Três em Um” - Radialista Rodrigo Constantino: “Retardada, retardada, com ‘síndrome’ do autismo” – até o momento, a emissora não se manifestou a respeito, nem o comunicador foi advertido - https://revistaforum.com.br/comunicacao/na-jovem-pan-rodrigo-constantino-chama-greta-thunberg-de-retardada-que-tem-sindrome-do-autismo/







Radialista Gustavo Negreiros

- Rádio 96FM de Natal/RN – Programa “96 Minutos” - Radialista Gustavo Negreiros – “Ela é uma histérica, mal amada e precisa de homem. Se não gosta de homem, que pegue uma mulher.” Este, pelo menos, foi demitido, após os dois maiores patrocinadores do programa cancelarem seus patrocínios - https://www.pragmatismopolitico.com.br/2019/09/radialista-gustavo-negreiros-gretha-thunberg.html





Senador Eduardo Bolsonaro 

- E, sim, também compareceu Eduardo Bolsonaro, Senador da República e tuiteiro, compartilhando uma foto falsa de Greta, montagem grotesca, para distorcer a opinião de seus seguidores:

Vergonha! 
É montagem
Várias publicações posteriores à postagem do senador, dão conta que a foto foi forjada.

FALSO
A foto analisada pela Lupa é uma montagem. A imagem original foi publicada pela própria Greta Thunberg em sua conta no Instagram, no dia 22 de janeiro de 2019. Na janela, não aparecem crianças, e sim algumas árvores desfolhadas. Na legenda, está escrito: “Almoço na Dinamarca”.
#Verificamos: Foto de Greta Thunberg observada por crianças ao comer é montagem
Repórter | Rio de Janeiro | lupa@lupa.news
25.SET.2019 | 14H51 |
   
Circula nas redes sociais uma imagem da ativista sueca Greta Thunberg fazendo uma refeição em um vagão de trem, enquanto crianças pobres a observam pela janela. Por meio do projeto de verificação de notícias, usuários do Facebook solicitaram que esse material fosse analisado. Confira a seguir o trabalho de verificação da Lupa:
“Imagens da vida dificil que a comunistinha leva na Suécia. Roubaram os sonhos dela, imagine os sonhos de quem realmente tem dificuldade na vida”

Legenda de imagem publicada no Facebook que, até as 14h30 do dia 25 de setembro, tinha sido compartilhada por mais de 1,5 mil pessoas


FALSO
A foto analisada pela Lupa é uma montagem. A imagem original foi publicada pela própria Greta Thunberg em sua conta no Instagram, no dia 22 de janeiro de 2019. Na janela, não aparecem crianças, e sim algumas árvores desfolhadas. Na legenda, está escrito: “Almoço na Dinamarca”.

outra foto (das crianças famintas, inseridas na janela) foi tirada em 2007, na República Centro-Africana, pela fotógrafa Stephanie Hancock, da agência Reuters. As crianças retratadas viviam em um campo de refugiados. No ano anterior, o próprio governo local atacou o vilarejo onde elas moravam, de surpresa, em busca de tropas rebeldes. (Slideshow (4 Images) – a que foi introduzida é a 2/4)



Querendo, leia também sobre a acusação cruel de comentarista da Fox News:


A importante contribuição de GretaThunberg, Autista, TOC, teve depressão, e a tentativa ácida de um comentaristapolítico inescrupuloso e cruel - Fox News se desculpa

Greta Thunberg, ativista pelo clima, garota sueca de 16 anos, discursa na Conferência Geral da ONU

https://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com/2019/09/a-importante-contribuicao-de-greta.html









sábado, 14 de setembro de 2019

Ator de La Casa de Papel se afasta das filmagens devido à depressão - Quando chega a hora de cuidar de si







“Eu poderia postar milhares de fotos legais que colecionei para alimentar essa máquina mentirosa que é o Instagram. Eu poderia inflar o meu ego e preencher o meu vazio com likes… mas não hoje! Hoje eu decidi dar-lhes uma parte sincera de mim… Eu não vou entrar em detalhes sobre o que está acontecendo comigo, porque eu nem sequer sei disso. Mas este aqui sou eu. Sem filtros, sem adoçantes e sem mentiras”, disse na legendaMiguel Herrán,ator de La Casa de papel.

Ele também postou um video chorando.

"Em ambas as produções cinematográficas, seus personagens foram afastados das tramas com opções reversíveis, sem envolver morte."

O ator faltou a várias gravações por não conseguir sair de casa para trabalhar. 

Quando a fragilidade se expressa, é hora de tomar as providências.

E que bom que a direção optou pelo sensato: afastá-lo das filmagens para que fosse se tratar e cuidar de si.

Fonte: CatracaLivre

Link deste texto: https://compromissoconsciente.blogspot.com/2019/09/ator-de-la-casa-de-papel-se-afasta-das.html




Prevenção ao suicídio - Você acredita que o tratamento para depressão pode ser bem sucedido?

Carinho Salva, Atenção Alimenta, União Fortalece!

(Tela do artista indiano San Dhir)

Há duas premissas importantes a serem levadas em conta: "primeiro, sempre há uma saída e, segundo, tudo passa."

Marise Jalowitzki

A OMS (Organização Mundial de Saúde) divulga que pelo menos 30% da população mundial vai passar por algum momento de depressão ao longo da vida. Pessoalmente, creio que, pelo menos no Brasil, onde vivemos uma epidemia de ansiedade, este número seja bem maior!

Segundo levantamento do Ibope, 29% dos jovens entre 18 e 24 anos não acreditam no tratamento bem-sucedido da depressão. Entretanto, quando vários fatores são utilizados em conjunto, há grandes chances de cura, ou, pelo menos, uma significativa melhora, sim.

A maior busca é na qualidade de vida, que se resume no fato de estar em companhias que puxam pra cima, que valorizam, que aceitam uns aos outros, em clima de respeito e harmonia. Bem sabemos o quanto isso, por vezes, é difícil de obter. Requer vontade de todos os envolvidos.

Relacionamentos tóxicos, que sugam a energia emocional, tem a capacidade de dificultar sobremaneira o caminho de qualquer um, e minam as energias.

Como nem sempre é possível sair deste convívio agressivo é preciso encontrar jeitos de se energizar, de ficar mais forte para seguir adiante sem se machucar.

 Como se fortalecer?

Conjugar tratamento terapêutico, medicação adequada [o menos invasiva possíve], alimentação correta, sono de qualidade, tomar sol (ou o suplemento de Vit D) e praticar exercícios físicos, vai melhorar significativamente a vida de quem está passando por depressão. E, claro, procurar estar em convívio com pessoas que externam apreço e aceitação o mais possível.








Prevenir é sempre o ideal - e o necessário

Para Celso Lopes de Souza, psiquiatra, educador e fundador do Programa Semente, é possível prevenir os distúrbios psiquiátricos por meio da aprendizagem socioemocional, onde crianças e adolescentes aprendem na escola sobre empatia, resiliência, autoconhecimento e autocontrole, entre outros aspectos do relacionamento e convívio humano. 

“Há farta evidência científica de que a aprendizagem socioemocional é um fator de proteção para o surgimento de transtornos psiquiátricos", diz o psiquiatra. 

"No Programa Semente, nós oferecemos uma formação socioemocional do Ensino Infantil ao Ensino Médio, e quanto mais isso for exercitado, maiores as chances da diminuição de doenças como ansiedade e depressão.”

"Campanhas são muito importantes porque mostram que o suicídio e o pensamento suicida é algo humano. E nelas deve haver as mensagens de que, primeiro, sempre há uma saída e, segundo, tudo passa.” conclui.

Sono - A qualidade das informações diárias determina
a qualidade dos sonhos



Videos esclarecedores:

Falta de Serotonina e a Depressão - Dr. Cícero Coimba - (minuto 9): Vit D, Folatos e Magnésio - SAME   https://www.youtube.com/watch?v=gwlInVno9nc - entrevista com Dra. Gisela Savioli

Magnésio também no min 21 - https://www.youtube.com/watch?v=gwlInVno9nc



Prevenção ao suicídio - Intenções de quem se automutila, de quem fere a si mesmo, de quem se tira a vida










Marise Jalowitzki


Sempre que alguém volta-se a si mesmo, com o intuito de se machucar, de se ferir, está a evidenciar sua incapacidade de lidar com o meio, de enfrentar as situações conflitantes, de se sentir impotente para reagir. O sofrimento da impotência precisa se expandir e ele opta por se machucar como forma de obter alívio para aquilo que profundamente o desgosta.

Na primeira infância, crianças costumam gritar, ou chorar [ou ambos] quando se sentem impotentes, impedidas de fazer algo. Na querida pessoinha que se sente aprisionada, mas, desde cedo, mostra que não temo ímpeto de se rebelar contra quem a está submetendo, ela se volta contra si mesma, se automachuca, se automutila, seja batendo a cabeça contra a parede, se mordendo, batendo em si mesma, enquanto chora. Mais tarde o processo pode agravar-se e enveredar para cortes, que vão desde "riscos" até cortes profundos e de consequências bem graves, até o suicídio. 

Usualmente, a pessoa que se automutila não está querendo terminar sua própria vida; ela usa esse comportamento como uma maneira de aliviar a dor emocional, o desconforto de uma situação aflitiva (crises, brigas, incompatibilidades, acusações, negligências, exclusões, abusos). Aí, para aguentar o sofrimento, tipo uma válvula de escape, começa a se cortar nos braços, pernas, abdômen, coxas, etc. - por iniciativa própria ou até mesmo aconselhada por algum amigo (presencial ou virtual) que assegura o grande alívio que irá gerar depois dos cortes. 


As mutilações geralmente acontecem em áreas onde possam ficar ocultas dos pais ou mesmo de outros amigos e colegas na escola; áreas cobertas pelas roupas, o que faz com que o processo seja desconhecido pelos pais durante um longo tempo.

A adolescência e juventude caracterizam-se, historicamente, pela insurreição, pelo aborrecimento, pelo tédio, depressão, intenções de suicidalidade e até mesmo suicídio de fato. 

Usualmente, os pais, observando um comportamento mais arredio, no pior dos casos, se irritam, xingam, mandam fazer algo. Só agrava a situação, pois a sensação de ser mal querido(a), não aceito(a) só aumenta. E a revolta também. Consequentemente, a automutilação e as tentativas de suicídio. 

Também há os pais zelosos, que se sentem impotentes, que não sabem o que fazer, e levam, imediatamente, a um psiquiatra. Desculpem, mas se não acontecer uma terapia familiar, onde os diferentes componentes sejam ouvidos (ora isoladamente, ora todos reunidos), também, dificilmente, vai acontecer uma melhora em todo o ambiente. É preciso ir ao cerne da questão, ao que leva de fato ao comportamento que precisa de amparo e intervenção certeira.

Some-se a isso os grupos (presenciais ou virtuais) de incentivo a essas práticas e a aflitiva situação está criada, muitas vezes com resultados bastante tristes. E irreversíveis. O adolescente, os jovens e os jovens adultos são altamente influenciáveis e a opinião, ainda que devastadora, de pessoas que parecem entender o que eles sentem, possuem um poder capaz de conduzir a atos anteriormente impensáveis!

Medicação como única intervenção


uso de medicação costuma ser a primeira intervenção,
mas tem de ir ao cerne, senão, o quadro só tende a piorar
Caso a família opte pelo uso de psicotrópicos, que tenha conhecimento que muita coisa pode advir deste uso: nos primeiros tempos, pode ocorrer uma  melhora significativa, depois, com o uso prolongado, pode voltar ao que era e mesmo piorar bastante. 

Você tem ideia de quantas notícias ouviu, só neste ano, de pessoas com depressão, que faziam uso das drogas psiquiátricas (anfetaminas e antidepressivos) que acabaram se suicidando? Geralmente por enforcamento. Tristíssimo! E ainda tão pouco falado. E este alerta (do uso de medicamentos poder induzir ao suicídio) consta até mesmo na bula!!!

Muitas vezes, como saliento sempre, a questão também necessita de um ajuste alimentar, com a ingestão de nutrientes que aumentem o nível de serotonina (hormonio da satisfação, da alegria, da sensação de otimismo e mesmo felicidade). Tomar sol (ou suplementar a Vit D) e passeios ao ar livre costumam causar efeitos bem satisfatórios.

Informe-se!
Esteja atento!


Procure alternativas não invasivas!
Esteja presente!
Seja um presente!


Link deste texto: https://compromissoconsciente.blogspot.com/2019/09/suicidio-intencoes-de-quem-se.html






Suicídio e Automutilação podem ser reações ao uso de medicação tarja preta

Suicídio - é possível sair dessa!




Marise Jalowitzki

Amigos, com o coração mexido escrevo este artigo! Muito, muito importante que a sociedade comece a exigir pesquisas e informações mais detalhadas sobre o que está sendo receitado para crianças e jovens, corpos em formação, um aumento de consumo que chama a atenção em todo o mundo, tudo sob o rótulo de transtornos e suas comorbidades (comorbidade = presença simultânea de dois ou mais transtornos num mesmo período de tempo, durante um período de tempo ou ao longo da vida) .

Um dos fatos mais angustiantes é o número crescente de jovens que se auto mutilam. Já tive oportunidade de comentar sobre isso em outros fóruns. Basta digitar o termo auto mutilação, só no facebook, para ver quantas comunidades e páginas ali constam. Há alguns anos, o face anunciou que estava disponibilizando um portal para assistir os potencialmente suicidas. 


Sim, podemos destacar:

- os efeitos da vida moderna; 
- os lares desestruturados; 
- o excesso de tecnologia e seus influxos eletromagnéticos alterando a bioquímica de nossos organismos; 
- a crença de ter de consumir sempre mais e mais, gerando angústias; 
- vida sem perspectivas saudáveis e motivadoras para muitos jovens; 
- excesso de agrotóxicos nos alimentos, transgênicos e tudo o mais. 

Tudo procedente e influenciador.


Mas, agora, não apresento somente uma constatação triste, nem quero jogar tudo apenas como sendo uma escapatória juvenil frente aos problemas familiares e-ou sociais. Nem lançar tudo sobre um meio ambiente deteriorado. Quero falar também sobre a ingestão sistemática de psicotrópicos em corpos em desenvolvimento e suas consequências em longo prazo. Há alguns dias mais uma mãe entrou em contato, dizendo não saber o que fazer com sua filha de 14 anos, que está revoltada, se automutila, tentou se suicidar duas vezes, já pôs fogo no quarto de uma amiga, já bateu em colegas, considera-se um "lixo humano" (frase típica dos automutiladores). Todo o relato enquadrado em um desabafo: "culpa de uma filha revoltada", que deixa a mãe sem saber o que fazer. O casamento, em vias de rompimento definitivo (no momento em que ela contatou, o marido havia saído de casa). Era importante saber se a filha fazia uso de algum psicotrópico ou não, já que esses podem desencadear ideias suicidas. Depois de alguma relutância, a mãe informou: a filha usa ritalina há 8 anos!! E a mãe disse não ter ideia de que o perigo era tão grande! Coisa que o psiquiatra que trata da menina (filha do 1º casamento) nunca comentou com a mãe!!!


Ainda bem pouco se fala sobre automutilação em jovens. Usualmente era considerado como uma decorrência de um quadro depressivo sério. E menos ainda sobre ideias de suicidalidade ou a consecução do ato em si. As pessoas ainda têm medo, apesar dos assustadores índices, especialmente entre 15 e 19 anos.


Quando li pela primeira vez sobre a tristeza e revolta de pais norte americanos, dizendo "não imaginar" que havia este risco no uso do metilfenidato, dizer que não conheciam em detalhes os efeitos colaterais do tarja preta receitado para aumentar a concentração, considerei até descompromisso desses pais. Perguntava-me: Como pais americanos não se preocuparam com tarja preta administrado em seus filhos pequenos, durante um tempo tão longo? 


Algum tempo após, o mesmo passou a acontecer também aqui no Brasil. Muitos pais declaram haver lido a bula, "mas, sem a pílula, era pior!" Parece a esses pais que correr riscos que incluem a própria vida, faz parte! 


Trata-se de toda uma cultura de risco-perda que, paulatinamente, ganha mais adeptos. Só que são decisões que os pais estão tomando sobre seus filhos! Sobre o futuro deles!



Alertas



São relativamente poucos os médicos da medicina convencional (alopatia) que apontam para os riscos mais sérios que medicamentos controlados podem causar. 

Entretanto, todo um novo segmento de médicos verdadeiramente compromissados com a saúde integral, emitem alertas quanto ao uso continuado dos tarja preta.

"Psico estimulantes são receitados para crianças sem nenhum constrangimento e distribuídos como se fossem doces" é o que declara Fred Baughman em seu livro "TDAH A Fraude - Como a psiquiatria transforma crianças normais em pacientes".


Como os objetivos de "passar de ano" e "agradar os professores" geralmente são alcançados com o uso destas drogas psiquiátricas, os pais "sossegam" e acreditam que está tudo resolvido! À medida que acontecem novas perturbações (comorbidades), novos medicamentos pesados são receitados, como se fosse uma estrada sempre mais esburacada e os responsáveis mandando tapar os buracos na pista com algum piche e brita!! Remendos que duram pouco e tentam encobrir algo sempre maior...e pior!!

Os riscos de psicose, de se sentir perseguido, de ter ideias suicidas, de tentar o suicídio, constam nas bulas de medicamentos, especialmente as anfetaminas (onde pertencem Ritalina, Concerta, Venvanse) e os antidepressivos tricíclicos.


É preciso muito, muito monitoramento quando os pais se decidem a administrar tais medicaçõesem seus pequenos. Especialmente porque nada, ainda, em seu corpinho está plenamente maduro, plenamente formado. A imprevisibilidade é grande e os problemas advindos, por vezes, irreversíveis.


Informe-se!

E procure médicos das outras medicinas (MTC - Medicina Tradicional Chinesa, Medicina Antroposófica, Homeopatia), que usam medicação não invasiva, sem os riscos dos efeitos colaterais tão danosos dos psicotrópicos.



Link deste post: https://compromissoconsciente.blogspot.com/2019/09/suicidio-e-automutilacao-podem-ser.html





sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Prevenção ao Suicídio – Fatores que vulnerabilizam






9 em cada 10 mortes por suicídio podem ser evitadas e a prevenção é fundamental, é o que declara a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Muita gente ainda evita o tema, ainda considerado tabu, apesar das estatísticas absurdamente crescentes!
Existe a crença de que falar sobre aumenta o número, o que não é verdade.  É imprescindível que, em momentos difíceis, as pessoas consigam pedir ajuda para familiares, amigos ou um médico. E que seja dada a devida atenção e não, simplesmente, aceitar uma prescrição de antidepressivo ou análogo.
Carinho, atenção, ombro amigo, melhora na dieta, sono de qualidade, tomar sol, ou, na falta deste, vitamina D, tudo ajuda! Só não vale é desistir!
É preciso romper este pacto de silêncio, informar-se, agir preventivamente!
Marise Jalowitzki

terça-feira, 10 de setembro de 2019

TJRS confirma proibição da realização do 'Pega do Porco' no município de...





Que notícia maravilhosa!!!

Parabéns a todos os envolvidos!!

Realmente, um passo a mais para a evolução humana!!

Sim, pode ser só um passinho, mas não é assim, step-by-step, que o humano evolui?

Grandioso!

Se humanos gostam de festas como esta, por que não fazer a mesma atividade, somente entre humanos?

Que brinquem, sim, no barro, se enlameiem todos, pode ser uma bola, por que não?

Parabéns ao TJRS - Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, ao Movimento Gaúcho de Defesa Animal, à relatora do processo desembargadora Matilde Chabar Maia, à jornalista Cristiane Viegas que tão bem conduziu a matéria, ao cinegrafista Jorge Goulart, e à ativista em defesa dos animais Dizy Ayala e a todos os envolvidos na Causa Animal!

VIVA!

Animais merecem viver em Paz e Tranquilidade!

Há outras maneiras dos humanos se divertir!

Não à violência, em todas as suas nuances!


Prevenção ao suicídio - Crianças e adolescentes vítimas de bullying apresentam mais risco de ter comportamento suicida


A baixa autoestima da vítima, o medo dos dias seguintes, tudo são fatores que podem levar à depressão e, em muitos casos, a ideias de suicídio ou ao próprio ato em si.
Todos estamos envolvidos e é preciso agir para impedir o bullying uma das grandes causas de sofrimento de tantas crianças e jovens!

Nesta foto, episódio ocorrido em uma escola brasileira, T
ODOS SÃO RESPONSÁVEIS, desde os diretamente envolvidos como os funcionários da escola que assistiram e, igualmente, se "divertiram" com o sofrimento da vítima!





Marise Jalowitzki
10.set.2019
https://compromissoconsciente.blogspot.com/2019/09/criancas-e-adolescentes-vitimas-de.html




Não subestime os efeitos do bullying. O que pode passar por "coisa de garotos", tido por familiares e educadores como "passageiro", só é moleza pra quem ouve ou, pior, pra quem faz. Pra quem recebe é cruel e deixa rastros que podem durar a vida inteira ou, mais devastador, interromper a vida de quem sofre.

“Devolver na porrada” como declarou há algum tempo alto mandatário do país, não resolve não, só piora. Além do que, felizmente, muitas crianças nem tem este perfil agressivo e violento [uma das razões, exatamente, para as perseguições sofridas]. É preciso erradicar esta prática abusiva que tanto sofrimento traz a quem recebe. 

No jovem que é vítima de bullying, há duas vezes mais probabilidade de desenvolver depressão, três vezes mais propensos a relatar ansiedade e 3,5 vezes mais propensos a ter pensamentos suicidas sérios ou tentar o ato em si. Não subestime o sofrimento do outro. 


Não sabe o que fazer? 

Dedique atenção, seja presença, esteja perto, denuncie!

Contate com o CVV (Centro de Valorização da Vida), através do telefone 188, onde milhares de voluntários são treinados para acolher quem está com ideação suicida, como também os familiares.

O CVV é uma entidade sem fins lucrativos, fundada há 57 anos e tem representação em 19 estados e no Distrito Federal. O telefone 188 (gratuito para todo o país) é o principal canal de atendimento.

Foto: Dois garotos de 14 anos atacam um menor, de 9, em um corredor da escola. Eles dão chineladas e provocam, enquanto um outro jovem filma a agressão com um celular. Nas imagens, é possível ver adultos, funcionários da escola, observando o ataque como se nada estivesse acontecendo. O caso, ocorrido na Escola Municipal José Alves de Azevedo, em Brejo da Cruz (PB), em 13 de setembro-2017, se espalhou nas redes sociais e causou grande revolta em educadores e pais. Não apenas pelo ato em si, mas também pela passividade de quem deveria proteger a vítima. TODOS SÃO RESPONSÁVEIS!

Serviram de fonte para a imagem:
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1884/os-funcionarios-presenciaram-uma-agressao-e-nao-fizeram-nada-e-agora

Site do CVV: https://www.cvv.org.br/o-cvv/


quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Mães de alunas são obrigadas a pagar multa por bullying, racismo, ameaça de morte... coisa de criança?

Aconteceu em Marília - SP.  (imagens capturadas na web - à direita, a cidade de Marília, em São Paulo, onde aconteceu o bullying e ameaças de morte à jovem)


https://compromissoconsciente.blogspot.com/2019/09/maes-de-alunas-sao-obrigadas-pagar.html
04.setembro.2019

Bullying, racismo, ameaça de morte... coisa de criança? - Mães de alunas são obrigadas a pagar multa indenizatória 

Ameaçar de morte é "coisa de criança"?
Fazer bullying à exaustão é prática considerada "normal"?
Por acontecimentos como este que uma pessoa (adolescente ou não) acaba em depressão, dificilmente consegue se recuperar e, não raro, começa a ter ideias suicidas!!!

Toda a dor desta menina, com então 15 anos, aconteceu em 2014, quando passou a frequentar uma nova escola.

Insisto sempre que o bullying não fortalece ninguém. Pais que insistem para que o filho permaneça na mesma escola, aguentando ser a bola da gozação da vez, não sabem o que estão proporcionando às crianças. Certa foi a mãe que levou para tratamento terapêutico, que tirou da escola onde aconteceram as agressões. É isso.

Temos de, como pais, conversar sempre,  e muito, com nossos filhos, para que algo pior não aconteça. Sem cobranças, exercitando o ouvir, escutar, sem julgamento, o que o(a) jovem tem a dizer e tomar as providências, como no caso desta mãe.

- PARABÉNS à mãe, que soube ouvir e tomar as medidas judiciais cabíveis! Primeiro el conversou com as mães das meninas perseguidoras. Tudo só piorou, recebeu até ameaça de morte. Foi aí que resolveu procurar a força e o amparo da lei.

- PARABÉNS à menina, que conseguiu se abrir com a mãe e contar o que estava acontecendo!

- PARABÉNS à advogada, que soube conduzir com maestria todo o processo.

- PARABÉNS ao juizado que determinou a sentença indenizatória.



Leia a matéria na íntegra:


Wanderley Preite Sobrinho
Do UOL, em São Paulo

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou as mães de duas adolescentes a indenizarem em R$ 8.000 uma garota que sofreu bullying em um colégio particular no município de Marília, interior de São Paulo. As menores foram acusadas de usaram WhatsApp e redes sociais para isolar socialmente e ameaçar de morte uma colega.
A confusão começou em 2014, quando a garota Larissa (todos os nomes são fictícios), então com 15 anos, se transferiu para um colégio de renome na cidade para cursar o primeiro ano do ensino médio. Logo no início das aulas, ela se sentiu rejeitada pelas veteranas. "Desconfiamos de racismo, porque ela tem pele bem morena", contou ao UOL Daniele Suzuki, advogada da garota. "Uma das ofensas foi 'preta suja'.
O bullying foi organizado por duas estudantes com a mesma faixa etária. Érika, que estudava com Larissa, criou um grupo de WhatsApp com outros estudantes. A ordem era clara: se alguém se aproximasse da rival, "a coisa ia ficar feia", conta a advogada.
Em seguida, Larissa passou a receber mensagens no celular. "Começou com xingamentos de biscate e piranha. Depois começaram as ameaças", diz Suzuki. Aos poucos, praticamente todo o colégio aderiu ao bullying, e a adolescente chegou a ser impedida de sair da sala de aula. "Ela não ia mais para o recreio e não deixava a classe nem para ir ao banheiro."
Outra garota, Ana, amiga de Érika, não estudava na instituição, mas aderiu ao bullying e passou a fazer o cerco fora do colégio. Elas passaram a combinar idas para os mesmos lugares que Larissa costumava frequentar a fim de humilhar a adolescente. "Um dia, ela recebeu uma mensagem que dizia: 'Se você for ao McDonald's, eu vou te pegar'", conta a advogada.
Com o tempo, o rendimento escolar da garota despencou e, abatida, já não saía de casa. Foi quando a mãe da menina perguntou o que estava acontecendo. Larissa mostrou as conversas. "Se eu for ao Mac, vou apanhar. Se for à escola, acontece isso", teria dito.
A mãe, então, foi à casa da colega de classe e conversou com a mãe de Érika, que prometeu conversar com a filha. Se o bullying não acabasse, a solução seria a via judicial. Foi quando as coisas pioraram.
Em uma publicação no Twitter, Érika disse: "Essa semana tenho que ir no advogado, vontade de tacar fogo nessa biscate que tá me processando", escreveu. A resposta de um dos amigos foi o emoji de uma pistola. "Em outra mensagem, ela disse: 'Eu vou meter um tiro nessa biscate'", conta Suzuki.
Desde então, a mãe de Larissa passou a levar e buscar a filha dentro da sala de aula. Foi quando ela decidiu reunir todas as mensagens do WhatsApp e das redes sociais e entrar com uma ação judicial.
Abalada, Larissa perdeu o ano letivo e iniciou um tratamento psicológico, que dura até hoje. Ao final daquele ano, Larissa voltou ao antigo colégio.

"Briga de criança", diz defesa

"Era conversinha de Facebook, WhatsApp. Ameacinha de criança de 15, 16 anos", afirmou o advogado de Érika, César Alessandre Iatecola. "Nunca teve vias de fato. Teve umas conversinhas pesadas, mas ia matar por causa de namorico?"
Ele disse que sua cliente passou a ameaçar Larissa porque ela teria ficado com o namorado de Érika. "A minha cliente tinha um namorico com um menino, mas ela [Larissa] ficou com ele."
Suzuki rebate: "A defesa alegou que minha cliente teria ficado com o ex-namorado de Érika, mas isso não ficou provado nos autos. E, mesmo que tivesse ocorrido, não justifica as ameaças".
Não há como negar a conduta grave e desonrosa das filhas das apelantes que, aliás, trouxe danos passíveis de indenização à autora
Fábio Quadros, relator do caso na 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de SP
Como todas eram menores, as mães de Érika e Ana foram condenadas a dividir uma indenização de R$ 8.000. Para o advogado, a decisão judicial "foi exagerada". "Com juros e correção, esse valor deve estar em torno de R$ 15 mil hoje em dia", calcula Iatecola.
Ele se reunirá com a advogada de Ana —que não quis conversar com a reportagem— para decidir se recorrem ao STF (Supremo Tribunal Federal). Iatecola deve sugerir um acordo. "Ser for ao Supremo, vai demorar mais uns cinco anos. Os juros e correção continuarão correndo, e a indenização ficará em R$ 25 mil, R$ 30 mil", diz.