COMPROMISSO CONSCIENTE: Páscoa - As Histórias que podemos escrever

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Páscoa - As Histórias que podemos escrever

Nós, de braços abertos, formamos uma cruz! Transforme esta cruz em ABRAÇOS!

Páscoa - As Histórias que podemos (re) escrever

Por Marise Jalowitzki
20.abril.2011
http://t.co/DncZFmq

Hoje pela manhã recebi um jogo de imagens, como uma mensagem de Páscoa. Páscoa, segundo a tradição, prega a renovação, a mudança, a inovação.
Assim, resolvi compartilhar as imagens, propondo uma outra interpretação, além da usual preconizada, que é a da aceitação irrestrita das coisas como são.

Eis a original. Escolha a alternativa que mais se assemelha ao seu momento de vida:

Ufa! Lá vou eu! Minha Cruz é pesada!

Todos os dias, a mesma coisa! Senhor!...

Deus! 'Tá muito pesado! Por favor, dá um jeitinho de aliviar um pouco!

Retiro isso, e isso, e isso...

Ficou melhor! me sinto aliviado!

Puxa! 20, trinta anos depois e ainda tanta responsabilidades???

Oh, Deus! Dá para cortar mais um pouquinho?! 'Tou muito cansado! É muito pesado!

Vou tirar mais isso, e isso, e isso!...

Meu Deus, muchas gracias! Ficou bem melhor! Uau!

Agora, sim! Valeu! 'Tô me sentindo revigorado! Vou até assobiar mais alto, prá alegrar os outros!

Uh? E isso, agora?

Todos usam a sua cruz como ponte para atravessar o obstáculo!

A minha cruz ficou curtinha demais para eu atravessar. Que faço agora?

Fiz tudo errado! Devia ter vivido de cabeça baixa como os outros! Desisto!...

Alternativa 1

Ando
Canso.
São muitos problemas, encargos, responsabilidades.
Clamo por Deus para afrouxar o peso.
Preciso que ele me conceda a autorização.
A minha iniciativa está vinculada à consonância às crenças
Embora seja eu mesmo(a) a frouxar a carga (cortar a cruz)
Libertando-me do que acredito ser um fardo.

Todos vão de cabeça baixa, inclusive eu.
Nenhum de nós vê a paisagem
nenhum de nós festeja a paisagem.
Nem sequer vemos uns aos outros.

Ao final, um obstáculo.
A cruz serve de ponte.
Para seguir para onde?
Continuar de cabeça baixa, taciturno, sem sorrir, até onde?
Até quando?
Para encontrar o que?
E a beleza da jornada, serviu de aprendizado em que?

Só boi de canga?

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Alternativa 2

Ando.
São muitos problemas, encargos, responsabilidades.
Há muitos a meu lado
mas, cada um, ensimesmado, não nota quem está por perto.
Ego, individualismo...
Por certo, canso.
O peso que me incomoda
silencia
rouba o viço.
Peço ajuda a uma Força além da minha,
peço "arrego", embora seja eu próprio(a) a fazer todo o serviço.

Exercito o desapego.
A despeito dos outros, após o "descarrego",
minha carga fica mais leve,
ando mais,
vou sorrindo e assobiando.
Falei com Deus, contatei com a divindade, com meu Eu Superior, o melhor de mim.
Enfim
aprendi a agradecer, não só a cumprir!

Quando chegou o obstáculo, todos pegaram sua cruz e fizeram de ponte.
A minha, curtinha, não alcançou a outra margem.
Entendi o que?
Meu caminho era outro!
Não precisava seguir só o traçado, o planejado, o conhecido.
Era minha chance de inovar!
Mudar
Andar
Renovar.
Virei-me e comecei um novo caminho, mais leve e ameno!

A minha cruz ficou curtinha demais para eu atravessar. Que faço agora? O que devo aprender? Será que no lugar onde estou há mais coisas para realizar?