segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Desastre - Japão e Chernobyl - Urânio líquido penetrando na água - Narração Brasil ( 3 de 9 )


Japão nível 7 - apesar dos esforços, radioatividade na atmosfera obriga a evacuação de novas áreas

O Desastre - Japão e Chernobyl - Urânio líquido penetrando na água -  Narração Brasil ( 3 de 9 )

Por Marise Jalowitzki
11.abril.2011
http://t.co/vS7jVSb

Na Ucrania, em 1986, para evitar pânico entre a população, também ocultaram a verdade sobre a tragédia. Nos dois dias que se seguiram à explosão do reator 4, em Chernobyl, as pessoas achavam estranho a presença dos policiais nas ruas, mas, como ninguém dizia nada, e a lei do silêncio imperava na "famosa" e temida URSS - União das Repúblicas Socialista Soviéticas, ninguém perguntava nada e tentavam seguir sua vida normalmente.

Naqueles dias havia um certo desconhecimento - até mesmo dos responsáveis - sobre TODOS os efeitos nefastos dessa porcaria chamada ENERGIA NUCLEAR. Eles mesmos, ao coletar os índices de radiação, achavam que as máquinas medidoras haviam avariado! Após 2 dias, 43 mil pessoas foram retiradas em 3 horas e meia! Mas, os próprios cientistas pareciam não acreditar no perigo da exposição. Eles mesmos, acompanhando de perto os esforços dos trabalhadores para conter os vazamentos e evitar uma nova explosão, ficaram desprotegidos e morreram tempos depois.

Um pouco bizarro pensar assim, pois se até a cientista descobridora - Mme. Curie, juntamente com seu esposo, que ficaram fascinados quando viram o fantástico brilho lilás do urânio, se até eles morreram em consequência de sua exposição durante as pesquisas, muito trágico - e cômico - que um governo, em sã consciência, fosse acreditar que bastaria apenas uns macacões e alguns sarcófagos para "prender" todos os efeitos desta energia.

Naqueles dias de pavor desconhecido, a temperatura dentro do reator ultrapassava os 3 mil graus! Se a água entrasse em contato com o magma (urânio derretido - líquido), a explosão seria ainda maior - de 3 a 5 megatons -  e teria tornado a Europa inabitável. Ainda hoje o magma frio (Urânio e Grafite) é uma ameaça.

O excesso de temperatura no reator pode causar o temido MELTDOWN, com a massa de urânio aumentando sua temperatura e tornando-se líquida, entrando terra adentro e possivelmente só parando ao atingir alguma massa grande de água, como o lençol freático.

O reator da Chernobyl  utilizava grafite como moderador e água como refrigerante, num circuito simples (não há divisão primário/secundário).

Os reatores ocidentais utilizam outro modelo. Como última linha de defesa num desastre, todos os reatores, inclusive os russos, têm uma "piscina" de água logo abaixo do núcleo do reator. Se o combustível chegar a fundir-se e escapar do reator, vai cair na água, causando uma reação explosiva por conta do choque térmico, mas ao menos ele não vai penetrar a terra. Apesar de todos os cuidados, tanto em Chernobyl como em Fukushima houve vazamento para a terra e lençóis freáticos.

Mas a m... é que os governos pensam sempre e sempre, apenas, no lucro imediato. Assim, devido ao baixo custo da energia gerada, optaram por ocultar da humanidade em geral o que havia acontecido. Nada de estatísticas, nada de alardear quantos feridos, quantos mortos, quantos deformados. Hoje, a Russia financia o tratamento dos que, ainda agora, nascem deformados - física e neurologicamente. Mas é só. 

Isto não foi, nem mesmo atualmente, divulgado cem por cem. Estuda-se um pouco sobre Madame Curie, um pouco menos sobre Chernobyl, e para por aí. Detalhes mais precisos sobre os perigos e efeitos da radiação nuclear, quem comenta? Nem agora, quando os noticiários estão cheios de notas e notas de Fukushima.

E, o pior: os governos - INCLUINDO O DO BRASIL - pensam em continuar com a utilização dessa energia tão danosa à humanidade.

Brasil tem 5 usinas em projeto, com uma senhora pressa para começar a construir. Chile vendeu o país à Obama para construir usinas nucleares (em um país com frequência em terremotos). A insanidade continua solta!!!




http://www.nea.fr/html/rp/chernobyl/

 

Contaminação com Plutônio foi encontrada no Japão. Apenas 500 g deste elemento é capaz de matar 30 milhões de pessoas.


O plutônio pode ser segurado na mão ou mesmo ingerido em pequenas quantidades, pois a digestão trata de eliminá-lo antes de tornar-se um risco biológico. O grande risco é inalar poeira de plutônio, pois alojar-se-á no pulmão para sempre, emitindo radiação continuamente e causando danos cumulativos. Um décimo de miligrama de plutônio no pulmão é morte certa.

Plutonio demora 245 mil anos para se decompor!


Diga NÃO às usinas nucleares!!!


Mais em:


Detalhes da tragédia que assolou o Japão




A tragédia que assolou o Japão

Link: http://t.co/jbksFiU

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