Japão - Que tal usar a Fitorremediação para tirar a radioatividade da água contaminada?
Por Marise Jalowitzki
01.abril.2011
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/04/japao-que-tal-usar-fitorremediacao-para.html
Dependendo dos níveis reais de radiação nas águas, podem ser iniciados experimentos de descontaminação através de fitorremediação.
Plantas terrestres foram testadas em relação à sua capacidade para concentrar radioatividade, melhorando as condições do solo e da água.
O girassol acumula 137Cs (Césio 137) nas raízes e 90Sr (Estrôncio) na parte aérea
O girassol acumula 137Cs (Césio 137) nas raízes e 90Sr (Estrôncio) na parte aérea
Teste em cidade afetada pelo desastre nuclear de Chernobyl
Fitorremediação é a utilização de plantas vasculares com vistas à remoção de contaminantes orgânicos (petróleo, nitrotoluenos, PCB’s) e metais pesados.
Quando comecei a ler sobre fitorremediação (utilização de plantas como descontaminante de solo e água) logo me lembrei do que foi feito em um pequeno lago em uma das cidades próximas a Chernobyl, dez anos depois do desastre. Foi maravilhoso saber que a tentativa de descontaminação havia dado certo, e ainda mais com flores tão lindas. Como o girassol. O triste foi constatar que, devido à contaminação do solo no entorno, logo depois o lago ficou contaminado novamente.
No caso de Fukushima, no Japão, resta saber se as autoridades agora estão começando a falar a verdade ou se mentem, como também o fizeram URSS, à época, E, mesmo quando URSS resolveu falar francamente, a comunidade ocidental não quis aceitar a verdade. Como ainda hoje se negam a aceitar. Mas isso é tema para outro artigo. Agora, intento trazer informes sobre a fitorremediação.
Quando comecei a ler sobre fitorremediação (utilização de plantas como descontaminante de solo e água) logo me lembrei do que foi feito em um pequeno lago em uma das cidades próximas a Chernobyl, dez anos depois do desastre. Foi maravilhoso saber que a tentativa de descontaminação havia dado certo, e ainda mais com flores tão lindas. Como o girassol. O triste foi constatar que, devido à contaminação do solo no entorno, logo depois o lago ficou contaminado novamente.
No caso de Fukushima, no Japão, resta saber se as autoridades agora estão começando a falar a verdade ou se mentem, como também o fizeram URSS, à época, E, mesmo quando URSS resolveu falar francamente, a comunidade ocidental não quis aceitar a verdade. Como ainda hoje se negam a aceitar. Mas isso é tema para outro artigo. Agora, intento trazer informes sobre a fitorremediação.
O trabalho de fitorremediação depois do acidente de Chernobyl começou em 1996, em uma lagoa contaminada por elementos radioativos.
"Foi no Verão de 1996 que tiveram lugar os testes que deixaram o mundo atônito: em dez dias, os girassóis absorveram 95 por cento dos agentes radioativos - estrôncio e césio - dissolvidos na água de um tanque junto ao reator que explodira dez anos antes.
Os níveis de radiação das raízes dos girassóis eram de tal forma elevados que a equipe de cientistas - da Universidade de Rutgers (Nova Jersey, EUA) - enfrentou sérios obstáculos para conseguir cruzar a fronteira da zona de exclusão criada à volta de Chernobyl."
Os custos, na época, foram de cerca de $2 a $6 por mil galões de água. Entretanto, para evitar a recontaminação da lagoa, o terreno das proximidades também deveria ser descontaminado, conjuntamente, já que o solo absorve a radiação do mesmo modo que a água. O que tornou o processo irrelevante, face à gravidade e extensão do desastre.
Como funciona a fitoextração
A fitoextração utiliza as raízes das plantas para absorver, transportar e concentrar metais tóxicos da raiz para as partes aéreas da planta.
O processo de concentração resulta numa redução do volume de massa contaminada e a transferência do metal de uma matriz de alumínio-sílica (solo ou água) para uma matriz de carbono (planta).
O carbono pode ser oxidado.
Passo a transcrever, a seguir, uma publicação de Fátima de Sousa, de Portugal, mais algumas notas que compõem uma monografia (em pdf) de estudantes de Ecofisiologia, da FCTUC.
Confesso que me surpreendi quando Fátima cita o Brasil como um dos países onde a Fitorremediação está sendo utilizada, investigada e aprimorada.
Nada sei, nem ouvi, a respeito da utilização dessa tecnologia no Brasil.
Mesmo ao tentar encontrar mais referências no Google, nada encontrei de trabalhos acadêmicos.
Fica, assim, o registro.
Deixo alguns dados mais científicos, mais ao final, como forma de aguçar o interesse e motivar para a pesquisa a quem, porventura, for da área e se interessar em levar adiante o assunto.
E, a todos, indiscriminadamente, que leem este texto, peço que divulguem junto aos seus contatos, para que esta prática, tão eficientemente simples e ecologicamente correta, possa ser largamente disseminada.
Espero que os resultados sejam mais efetivos e auspiciosos.
Pergunta:
Sendo os resultados da fitorremediação, também com outras plantas além do girassol, assim maravilhosos, porque, por exemplo, o mau cheiro da poluição do Tietê continua sendo o péssimo cartão de visitas que é? O que impede a aplicação dessa técnica? Nós não estamos, aqui no Brasil, instados pela radiação nuclear (felizmente, por enquanto!) Assim, porque não adotar, já que há decênios tal situação se perpetua??
Detalhes sobre a tragédia no Japão: Link - http://t.co/jbksFiU
REMÉDIOS VERDES.
Dos choupos aos girassóis, da alfafa aos gerânios, da planta do algodão ao capim, do centeio ao zimbro, da mostarda às lentilhas-de água, dos nenúfares ao alpiste, passando pelas inimagináveis ervas daninhas, são dezenas e dezenas as espécies que apenas aguardam a curiosidade dos investigadores e a vontade dos empreendedores para devolver um tanto do equilíbrio perdido ao ecossistema.
Não são espécies raras ou exóticas. São banais. Logo, acessíveis. E esta é uma das grandes vantagens da fitorremediação: uma tecnologia que recorre à matéria-prima praticamente gratuita, dispensando grandes investimentos - nem em equipamentos, nem em energia (é a mais-valia da fotossíntese).
Do ponto de vista do custo-benefício, o balanço é claramente favorável.
Do ponto de vista ambiental não podia ser melhor: na fitorremediação utilizam-se plantas endêmicas e autótonas, sem qualquer risco invasivo, e perfeitamente enquadradas no ecossistema. Ademais, é uma tecnologia limpa, porquanto não se usam aditivos.
Ao contrário das técnicas correntes de despoluição - limpam-se águas e solos com químicos, retirando uns mas deixando outros, num ciclo sem fim.
Por outro lado, possibilita uma utilização diversificada, ao permitir descontaminar solos e águas poluídos por uma grande variedade de químicos.
Desvantagens, também as há. A fitorremediação é dependente do ciclo natural das plantas, o que pode tornar o processo moroso. Pelo menos em comparação com os métodos tradicionais de despoluição (físico-químicos).
No acerto de contas, a fitorremediação surge como uma tecnologia promissora. Até porque os metais absorvidos e acumulados pelas plantas podem ser extraídos, após a colheita, e reciclados. Este é, porém, um desafio ainda a vencer: falta identificar e aplicar os processos mais adequados para recuperar os metais acumulados.
Daí que o estado atual da investigação se centre no estudo fisiológico das plantas, com vistas a conhecer os compostos que fabricam a partir dos químicos que absorvem e transportam no seu interior.
O passo posterior será desenvolver as tecnologias que permitam reciclar esses metais por forma a restringir o ciclo de poluição. O mais importante é tentar inviabilizar - ou pelo menos limitar ao máximo - a dispersão dos contaminantes retirados às plantas. Uma garantia que as técnicas atuais, principalmente a de incineração, não oferecem por completo. São lacunas de um processo descontaminador ainda muito recente, não obstante as experiências já realizadas em países como o Canadá, os Estados Unidos, a Alemanha, a China e Brasil.
O PODER DAS PLANTAS À VOLTA DO MUNDO
É, porventura, o exemplo mais emblemático da fitorremediação: o uso de girassóis para descontaminar águas poluídas nas proximidades da central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia.
Foi no Verão de 1996 que tiveram lugar os testes que deixaram o mundo atônito: em dez dias, os girassóis absorveram 95 por cento dos agentes radioativos - estrôncio e césio - dissolvidos na água de um tanque junto ao reator que explodira dez anos antes.
Os níveis de radiação das raízes dos girassóis eram de tal forma elevados que a equipe de cientistas - da Universidade de Rutgers (Nova Jersey, EUA) - enfrentou sérios obstáculos para conseguir cruzar a fronteira da zona de exclusão criada à volta de Chernobyl.
Essa equipe já havia testado as potencialidades dos girassóis numa fábrica de urânio desativada, no Estado norte-americano de Ohio. Foram descontaminados 200 mil litros de águas residuais, cujos níveis de urânio desceram de 200 para 20 microgramas por litro. Em seis semanas.
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NATUREZA LIMPA
EM ZONAS CONTAMINADAS
Por Fátima de Sousa
Poderão as plantas salvar o planeta? A pergunta parece demagógica, mas tem a sua razão de ser. É que, um pouco por todo o mundo, plantas estão a ser utilizadas como verdadeiros salva-vidas de solos e águas contaminadas por poluentes.
Quase como que por magia girassóis foram capazes de absorver a radioatividade libertada nas águas de um tanque pela explosão do reactor nuclear de Chernobyl. Nos Estados Unidos, entrega-se às raízes dos choupos a responsabilidade de sugar nitratos de terrenos agrícolas.
Fitorremediação - Os choupos absorvem nitratos, retirando a contaminação do solo |
E confia-se a uma planta tão comum como o alpiste a tarefa de limpar resíduos de TNT e outros explosivos concentrados no solo de uma fábrica de armamento.
No Brasil, até as indesejáveis ervas daninhas são úteis, ajudando a desintoxicar solos esgotados à conta de herbicidas.
É a natureza em socorro... da natureza, remediando as marcas de anos e anos de técnicas agrícolas e industriais lesivas para o ambiente. Uma intervenção que ganha a designação de fitorremediação e aproveita a extraordinária capacidade das plantas para absorver, degradar ou remover químicos tóxicos e poluentes de solos e águas.
O termo fitorremediação significa exatamente isso - remediar com as plantas.
O que se retira (ou, pelo menos, diminui) é a poluição causada por materiais orgânicos, herbicidas, metais pesados, solventes, explosivos, petróleo e uma infinidade de contaminantes que se infiltram na Natureza, ameaçando-a e, com ela, colocando em risco a cadeia alimentar. No limite, é a sobrevivência que pode estar em causa.
SUPER-PLANTAS.
A fitorremediação utiliza a capacidade natural das plantas para absorver, acumular ou metabolizar os contaminantes existentes no solo ou na água. Em circunstâncias normais, as plantas absorvem e transformam alguns destes químicos, que se revelam, aliás, necessários para o seu crescimento. Assim acontece com o zinco, o cobre ou o ferro. Contudo, algumas espécies possuem uma potencialidade acrescida, acumulando metal em quantidades largamente superiores às suas necessidades.
São hiperacumuladoras.
São elas as grandes obreiras da fitorremediação.
Nas plantas terrestres, o segredo está nas raízes: é a partir delas que os materiais poluentes são absorvidos e, posteriormente, acumulados no seu corpo interior, transformado numa espécie de caixote do lixo.
Em algumas plantas, por meio da sudação, os poluentes aderem às folhas, mas já sob a forma de compostos insolúveis. Nas plantas aquáticas, a absorção dá-se em toda a extensão que está em contacto com a água, na medida em que a maioria delas são flutuantes e o respectivo sistema radicular não toca o solo.
Todas essas plantas hiperacumuladoras tem em comum o fato de serem metalo-tolerantes, com elevada resistência aos químicos poluentes.
Nem todas as plantas são remediadoras e, mesmo estas, são seletivas nos materiais. Assim, umas são mais eficazes em absorver e acumular chumbo, outras são mais efetivas para o urânio ou o estrôncio e outras revelam-se mais úteis quando a poluição tem origem em pesticidas. Há, ainda, as que mostram uma especial apetência pelos sais, enquanto outras preferem os fosfatos e nitratos ou os explosivos.
Essa seletividade natural abre um leque extraordinário de potencialidades à fitorremediação, a partir do momento em que se concilie a fonte de poluição com o remédio verde mais eficaz. É, aliás, em função deste conhecimento que se classificam as plantas remediadoras em seis categorias.
Utiliza-se a fitodegradação, a fitovolatilização e a rizodegradação perante contaminantes orgânicos, enquanto as outras três - a fitoextração, a rizofiltração e a fitoestabilização - atuam mais especificamente na contaminação por metais. Vejamos cada uma delas:
- Fitodegradação - consiste na degradação dos poluentes pelos processos metabólicos da planta, que incorpora nos seus próprios componentes os compostos resultantes dessa metabolização.
- Fitovolatilização - trata-se da extração de poluentes orgânicos e sua posterior liberação na atmosfera mediante o processo de sudação das plantas, cujas folhas atuam como pulmões: uma vez na atmosfera esses poluentes evaporam-se ou volatilizam-se.
- Rizodegradação - envolve a decomposição dos poluentes no solo através da actividade de microorganismos estimulados pelas raízes das plantas.
- Fitoextração - consiste na utilização de plantas para absorver metais tóxicos, de solos ou águas, transformando-os em compostos que se acumulam nas raízes, caule e folhas. Incluem-se nesta categoria as plantas hiperacumuladoras.
- Rizofiltração - é semelhante à anterior, mas abrange apenas a extração de poluentes das águas. Foi o processo utilizado em Chernobyl.
- Fitoestabilização - Não se trata de remover os tóxicos, mas de diminuir a sua mobilidade, impedindo que sejam libertados no ar ou integrados nas águas subterrâneas e daí para a água potável e para a cadeia alimentar.
REMÉDIOS VERDES.
Dos choupos aos girassóis, da alfafa aos gerânios, da planta do algodão ao capim, do centeio ao zimbro, da mostarda às lentilhas-de água, dos nenúfares ao alpiste, passando pelas inimagináveis ervas daninhas, são dezenas e dezenas as espécies que apenas aguardam a curiosidade dos investigadores e a vontade dos empreendedores para devolver um tanto do equilíbrio perdido ao ecossistema.
Não são espécies raras ou exóticas. São banais. Logo, acessíveis. E esta é uma das grandes vantagens da fitorremediação: uma tecnologia que recorre à matéria-prima praticamente gratuita, dispensando grandes investimentos - nem em equipamentos, nem em energia (é a mais-valia da fotossíntese).
Do ponto de vista do custo-benefício, o balanço é claramente favorável.
Do ponto de vista ambiental não podia ser melhor: na fitorremediação utilizam-se plantas endêmicas e autótonas, sem qualquer risco invasivo, e perfeitamente enquadradas no ecossistema. Ademais, é uma tecnologia limpa, porquanto não se usam aditivos.
Ao contrário das técnicas correntes de despoluição - limpam-se águas e solos com químicos, retirando uns mas deixando outros, num ciclo sem fim.
Por outro lado, possibilita uma utilização diversificada, ao permitir descontaminar solos e águas poluídos por uma grande variedade de químicos.
Desvantagens, também as há. A fitorremediação é dependente do ciclo natural das plantas, o que pode tornar o processo moroso. Pelo menos em comparação com os métodos tradicionais de despoluição (físico-químicos).
Japão - temor da contaminação radioativa continua assustando a população de Fukushima e o mundo |
Mas também há o fato de a eficácia da descontaminação depender da profundidade em que se encontram os poluentes: significa isto que devem estar ao alcance do sistema radicular das plantas para serem mais facilmente absorvidos. E há sempre o risco de os tóxicos acumulados nas plantas poderem entrar na cadeia alimentar de animais que delas se alimentem. No acerto de contas, a fitorremediação surge como uma tecnologia promissora. Até porque os metais absorvidos e acumulados pelas plantas podem ser extraídos, após a colheita, e reciclados. Este é, porém, um desafio ainda a vencer: falta identificar e aplicar os processos mais adequados para recuperar os metais acumulados.
Daí que o estado atual da investigação se centre no estudo fisiológico das plantas, com vistas a conhecer os compostos que fabricam a partir dos químicos que absorvem e transportam no seu interior.
O passo posterior será desenvolver as tecnologias que permitam reciclar esses metais por forma a restringir o ciclo de poluição. O mais importante é tentar inviabilizar - ou pelo menos limitar ao máximo - a dispersão dos contaminantes retirados às plantas. Uma garantia que as técnicas atuais, principalmente a de incineração, não oferecem por completo. São lacunas de um processo descontaminador ainda muito recente, não obstante as experiências já realizadas em países como o Canadá, os Estados Unidos, a Alemanha, a China e Brasil.
O PODER DAS PLANTAS À VOLTA DO MUNDO
É, porventura, o exemplo mais emblemático da fitorremediação: o uso de girassóis para descontaminar águas poluídas nas proximidades da central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia.
Foi no Verão de 1996 que tiveram lugar os testes que deixaram o mundo atônito: em dez dias, os girassóis absorveram 95 por cento dos agentes radioativos - estrôncio e césio - dissolvidos na água de um tanque junto ao reator que explodira dez anos antes.
Os níveis de radiação das raízes dos girassóis eram de tal forma elevados que a equipe de cientistas - da Universidade de Rutgers (Nova Jersey, EUA) - enfrentou sérios obstáculos para conseguir cruzar a fronteira da zona de exclusão criada à volta de Chernobyl.
Essa equipe já havia testado as potencialidades dos girassóis numa fábrica de urânio desativada, no Estado norte-americano de Ohio. Foram descontaminados 200 mil litros de águas residuais, cujos níveis de urânio desceram de 200 para 20 microgramas por litro. Em seis semanas.
Nos Estados Unidos, quase todos os locais radioativos pertencem ao departamento de energia. Antes do projeto dos girassóis de Chernobyl, os investigadores de Phytotech experimentaram bombear a água subterrânea contaminada de alguns locais em recipientes com girassol.
Diga NÃO è energia nuclear! |
Dentro de 24 horas, as plantas reduziram a concentração do urânio na água de 350 partes por bilhão (ppb) a menos de 5 ppb, que se encontra com os limites legais para águas subterrâneas na região.
Também nos EUA, uma outra fábrica, mas de armamento, foi palco de mais uma experiência bem sucedida de fitorremediação: alpiste semeado numa cama de gravilha permitiu reduzir a concentração de trinitrotolueno, o explosivo que conhecemos por TNT, para níveis de segurança próximos dos 28 miligramas por litro, o que corresponde a uma eficácia de 95 por cento. No intervalo de dois anos e numa extensão de cerca de 25 milhões de litros de águas contaminadas.
No Brasil - um dos países que mais tem investido no estudo da fitorremediação - é no Estado de São Paulo e no Amazonas que a Natureza mais tem sido chamada a intervir para corrigir os desmandos do homem.
Notadamente na limpeza de solos contaminados com metais.
E, no Canadá, os projetos multiplicam-se, sendo o bambu a estrela mais nova, socorrendo solos contaminados com efluentes vinícolas. A verdade é que, até na imensa África do Sul, no longínquo Cazaquistão ou na gigante China, se descobrem as virtudes da fitorremediação. Uma técnica com menos de duas décadas de vida, mas que está longe de ser uma estranha para todos quantos estão apostando em devolver a Natureza às suas origens.
(...)
A verdade é que as plantas fazem quase tudo por nós. Usamo-las como matéria-prima, como remédios, como alimentos, para não falar na sua função primordial de fabricantes do precioso oxigênio que nós respiramos. Agora, estamos a usá-las para remediar o mal que vamos fazendo ao ambiente. Que mais nos poderão dar?
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Escritora, pós-graduação em RH pela FGV,
international speaker pelo IFTDO-EUA
CONHEÇA VÁRIOS ENFOQUES SOBRE O TEMA ÁGUA NA PÁGINA DE LINKS: http://t.co/Cs0ngIG
Água é tema de extrema importância. Cada vez mais devemos estar atentos para tudo o que diz respeito à preservação e contaminação. Maior fonte de doenças, a água contaminada já é presença em nosso cotidiano.
Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente
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Escritora, pós-graduação em RH pela FGV,
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Porto Alegre - RS - Brasil
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Detalhes da tragédia que assolou o Japão
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Água limpa, um direito de todos! |
22 de Março - Dia Mundial da Água |
Água é tema de extrema importância. Cada vez mais devemos estar atentos para tudo o que diz respeito à preservação e contaminação. Maior fonte de doenças, a água contaminada já é presença em nosso cotidiano.
Isso tem de mudar!
Menções :
Em 2012 - Voluntário em projeto em Fukushima/ Japão, com sementes de Helianthus (girassol) - https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ENGD-93RNFW/1/monografia_final_de_curso___fitorremediacao___uma_visao_do_metodo.pdf
O girassol acumula 137Cs (Césio 137) nas raízes e 90Sr (Estrôncio) na parte aérea
- http://www.pgcisolo.agrarias.ufpr.br/dissertacao/2008_07_29_andrade.pdf
- https://www.ufjf.br/fisiologiavegetal/files/2018/07/Cap%c3%adtulo-5-Fitorremedia%c3%a7%c3%a3o-Bioindicadores-e-Hiperacumuladoras.pdf
Teste em cidade afetada pelo desastre nuclear de Chernobyl
- https://www.ufjf.br/fisiologiavegetal/files/2018/07/Cap%c3%adtulo-5-Fitorremedia%c3%a7%c3%a3o-Bioindicadores-e-Hiperacumuladoras.pdf
- https://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/fuvest/2021_2fase/2dia/fuvest2021_2fase_2dia.pdf - - Q.02
Radionuclídeos
http://www.pgcisolo.agrarias.ufpr.br/dissertacao/2008_07_29_andrade.pdf
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