Brasil se diz perplexo com a decisão da OEA de parar Belo Monte |
Brasil diz que exigências da OEA sobre
licenciamento de Belo Monte são precipitadas e injustificáveis
licenciamento de Belo Monte são precipitadas e injustificáveis
Brasília - O Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, respondeu hoje (5), por meio de nota oficial, à solicitação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) que pede a suspensão do processo de licenciamento da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Rio Xingu (PA). O governo disse ter recebido com "perplexidade" a recomendação e considerar as orientações "precipitadas e injustificáveis".
"O governo brasileiro considera as solicitações da CIDH precipitadas e injustificáveis", diz a nota. "O governo brasileiro tomou conhecimento, com perplexidade, das medidas que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) solicita que sejam adotadas", acrescenta.
Em cinco parágrafos, o Itamaraty conta o histórico de Belo Monte, lembrando que o processo de licitação foi autorizado pelo Congresso Nacional, em 2005, com base em estudos técnicos de ordem econômica e ambiental. Também ressalta que houve consulta a órgãos, como a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
"O governo brasileiro está ciente dos desafios socioambientais que projetos como o da Usina Hidrelétrica Belo Monte podem acarretar. Por esta razão, estão sendo observadas, com rigor absoluto, as normas cabíveis para que a construção leve em conta todos os aspectos sociais e ambientais envolvidos. O governo brasileiro tem atuado de forma efetiva e diligente para responder às demandas existentes", finaliza a nota.
Ao cobrar a suspensão do processo de licenciamento de Belo Monte, a OEA deu um prazo de 15 dias para o governo brasileiro adotar uma série de medidas em defesa da proteção dos povos indígenas da Bacia do Rio Xingu.
No documento, a OEA recomenda que nenhuma obra seja feita na região até o cumprimento de algumas medidas como a realização de consulta com as comunidades indígenas afetadas, a disponibilização dos estudos de impacto ambiental e a adoção de medidas para proteção da integridade pessoal dos povos indígenas, além de programas de prevenção à disseminação de epidemias e doenças.
A decisão da CIDH é uma resposta à denúncia encaminhada, em novembro de 2010, por entidades como Movimento Xingu Vivo Para Sempre, Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Prelazia do Xingu, Conselho Indígena Missionário (Cimi), Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), Justiça Global e Associação Interamericana para a Defesa do Ambiente (Aida).
De acordo com a denúncia, as comunidades indígenas e ribeirinhas da região não foram consultadas de forma apropriada sobre o projeto.
Belo Monte será a maior hidrelétrica totalmente brasileira (levando em conta que a Usina de Itaipu é binacional) e a terceira maior do mundo. A usina terá capacidade instalada de 11,2 mil megawatts de potência e reservatório com área de 516 quilômetros quadrados.
Até o momento, o empreendimento tem apenas uma licença parcial do Ibama para iniciar o canteiro de obras.
Autor: AGÊNCIA BRASIL
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Leia mais neste blog: BELO MONTE NÃO! Link: http://ning.it/gzWrbi
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Fica bem claro, que essa é a opinião do governo brasileiro eleito por um pouco mais da metade dos eleitores e não, de todos os brasileiros.
ResponderExcluirPostei um comentário no artigo que se refere ao "comercial ruralista da globo", mas acho que me excedi no tamanho do texto e, o Blogger não aceitou, desisti de postar, mais tomei a liberdade de linkar para as minhas redes. Facebook, Orkut etc. etc.
Abraços Verdes!
acho até indigno uma rede do tamanho da globo ser assim tendenciosa. e inverossímel, pois ora fica como verdadeira "baba-ovo" quando o pres norte-americano está aqui, ora utiliza termos como "mandou passear"!
ResponderExcluirTive de apagar certos comentários injuriosos aqui no blog sobre posições contrárias (mas demasiado ofensivas).
Impressionante como as pessoas "pensam" em tarjas: "este presta, este não presta".
Não analisam idéias ou propostas e, sim, pessoas e bandeiras. Estranho e triste!