Nagasaki lembra bombardeio atômico com mensagem antinuclear |
Nagasaki - 09 de agosto - Hiroshima, 06 - Para lembrar e aprender: Energia Nuclear, não! Bomba Nuclear, jamais!
Por Marise Jalowitzki09.agosto.2011
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Que o mundo, não só o povo japonês, lembre sempre das atrocidades ocorridas com o lançamento das bombas nucleares sobre Hiroshima e Nagasaki. Relembrar, ter na mente, não é nenhum sentimento mórbido, não. É conhecimento que gera aprendizado. Aprendizado do não-fazer! Energia Nuclear nunca mais! Que se explorem outras formas de obtenção de energia. Já existem tecnologias aptas para tal!
Nem para bombas, nem para combustíveis, nada mais para aviões, nada mais para armas mortíferas, nem os 17% para eletricidade. Chega! Energia nuclear é por demais devastadora, ainda que permaneça décadas em silêncio, no seu tanque aquoso de resíduos. Mas está lá, qual fantasma à espreita do momento de entrar em devastadora ação.
O Japão defende três princípios não nucleares do Japão: não possuir, não produzir, não introduzir armas atômicas no país. Lideranças também destacam o compromisso da nação asiática para liderar os debates globais que buscam acabar com a proliferação nuclear.
Hoje, quando vejo um "inocente" rastro de avião no alto dos céus, já sei que o combustível, ali, também é de energia nuclear. Poluição nos céus. Mesmo longe, igualmente danoso.
Nagasaki lembra bombardeio atômico com mensagem antinuclear
09 de agosto de 2011 • 01h22 • atualizado às 03h10
Do Terra
Nagasaki lembra nesta terça-feira o 66º aniversário do bombardeio atômico que matou mais de 100 mil pessoas, com uma chamada em favor da energia renovável em lugar da nuclear e a participação, pela primeira vez, de um representante dos Estados Unidos na cerimônia. Às 11h locais (23h02 de segunda-feira pelo horário de Brasília), o exato momento em que a bomba "Fat Man" explodiu sobre Nagasaki, os sinos lembraram no Parque da Paz as vítimas do segundo ataque nuclear da História, que matou de forma instantânea cerca de 70 mil pessoas.
Além do encarregado de negócios da embaixada americana no Japão, James P. Zumwalt, assistiram à cerimônia o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, e representantes de outros 45 países.
O prefeito de Nagasaki, Tomihisa Taue, se referiu durante sua Declaração pela Paz ao acidente na usina nuclear de Fukushima e manifestou sua incredulidade de ter acontecido em um país cujo compromisso é o de "não mais hibakusha" (como são conhecidas no Japão as vítimas da bomba atômica). "Não importa quanto tempo leve, é necessário promover o desenvolvimento das energias renováveis em lugar da energia nuclear para nos tornamos uma sociedade com uma base energética mais segura", disse Taue, à sombra da famosa estátua pela paz esculpida por Seibou Kitamura.
O prefeito também pediu aos países possuidores de armas atômicas o fim da proliferação nuclear e exortou o Governo japonês a se esforçar para promover este objetivo e aplicar medidas de alívio com relação à realidade dos sobreviventes da bomba atômica, muitos deles idosos.
O número de sobreviventes da bomba atômica reconhecidos oficialmente pela cidade era em março passado de 40.908, com uma idade média de 76,8 anos. O primeiro-ministro do Japão defendeu, assim como há três dias na cerimônia que lembrou o bombardeio atômico de Hiroshima, a redução da dependência japonesa com relação à energia nuclear e uma investigação a fundo sobre as causas do acidente na usina de Fukushima após o terremoto de 11 de março.
Kan voltou a defender em seu discurso os três princípios não nucleares do Japão (não possuir, produzir ou introduzir armas atômicas no país), ao tempo que destacou o compromisso da nação asiática para liderar os debates globais que buscam acabar com a proliferação nuclear.
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Hiroshima: no 66º aniversário da bomba, energia nuclear é discutida06 de agosto de 2011 • 03h33 • atualizado às 14h18
Hiroshima: no 66ª aniversário da bomba, energia nuclear é discutida |
Habitantes lançam lanternas de papel em homenagem às vítimas da bomba atômica em Hiroshima, no 66º aniversário do ataqueFoto: Reuters
Com um novo grito pela paz e o desarmamento, o Japão lembrou neste sábado as vítimas da bomba atômica que arrasou Hiroshima há 66 anos, em cerimônia que o primeiro-ministro do país, Naoto Kan, aproveitou para questionar "o mito da segurança" da energia nuclear.
Às 8h15 locais (20h15 de sexta-feira pelo horário de Brasília), um minuto de silêncio só rompido por várias badaladas lembrou no Parque Memorial da Paz de Hiroshima o momento em que a bomba caiu sobre a cidade e acabou de forma imediata com a vida de 120 mil de seus habitantes.
Representantes de cerca de 70 países - incluindo os Estados Unidos - e da ONU estiveram entre os quase 50 mil presentes na homenagem, entre eles idosos que sobreviveram à bomba e seus familiares, cuja mensagem contra a radioatividade se viu amplificada este ano pela crise na usina nuclear de Fukushima.
Diante da mortal lembrança, o primeiro-ministro do Japão expressou seu "profundo pesar" por ter acreditado no "mito da segurança" da energia nuclear e prometeu investigar a fundo as causas do acidente na central de Fukushima Daiichi, o pior em 25 anos.
Kan, que chegou ao governo há pouco mais de um ano e anunciou que renunciará uma vez que esteja encaminhada a solução para a crise provocada pelo terremoto de março, insistiu que o Japão "revisará sua política energética desde a base", para reduzir seu nível de dependência com relação às centrais atômicas.
Além disso, em uma chamada ao desarmamento, o premiê apontou que o Japão, como único país que sofreu os efeitos da bomba atômica, tem "a responsabilidade" de transmitir a toda a humanidade a ameaça que representam as armas nucleares.
Na cerimônia deste sábado foram acrescentados 5.785 novos nomes à lista das pessoas que perderam suas vidas direta ou indiretamente pela tragédia de Hiroshima, em balanço que chegou então ao total de 275.230 vítimas fatais.
Pouco antes do discurso de Kan, o prefeito da cidade, Kazumi Matsui, questionou a política energética nacional e ressaltou a "tremenda ansiedade provocada pela atual ameaça da radioatividade" em Fukushima.
Sem chegar a pedir claramente o fim das centrais atômicas, Matsui, filho de dois sobreviventes da bomba atômica, solicitou ao governo medidas "para resgatar a compreensão e a confiança do povo".
Além disso, em sua tradicional Declaração da Paz, reivindicou a abolição das armas nucleares e lançou uma morna crítica aos EUA ao lembrar que o país "continua levando a cabo seus testes nucleares e outros experimentos relacionados".
O debate sobre a segurança das usinas nucleares citou também as homenagens celebradas nos arredores da simbólica Cúpula da Bomba, o esqueleto do edifício que ficou de pé na região após o ataque.
Apesar de não ter havido grandes manifestações antinucleares, junto aos cartazes pela paz podiam ser vistas algumas mensagens de advertência contra a energia nuclear, da qual o Japão obtinha 30% de sua eletricidade antes do acidente de Fukushima.
No Parque da Paz se concentraram milhares de pessoas, muitas delas para dedicar homenagens e orações aos falecidos e também para mostrar seu respeito aos sobreviventes, que durante anos padeceram do estigma social da discriminação.
Em Hiroshima, que hoje é uma dinâmica cidade de mais de 1 milhão de habitantes, há 68.886 sobreviventes da bomba atômica, com uma idade média de 77 anos e cujos relatos adquirem cada vez mais valor para proteger suas trágicas experiências do esquecimento.
Para que suas lembranças passem às gerações futuras e promovam ao mesmo tempo o desarmamento nuclear, o governo japonês incluiu testemunhos de 30 "hibakushas" (vítimas da bomba atômica) em sete idiomas na página oficial de seu Ministério das Relações Exteriores.
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