sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Cimento Portland - Quais os Impactos Ambientais dos Tipos Modificados?

Cimento Portland possui diferentes categorias. Quais os impactos ambientais dos diversos aditivos?

Cimento Portland - Quais os Impactos Ambientais dos Tipos Modificados?


Por Marise Jalowitzki
19.agosto.2011
 http://ning.it/nkR1kF


Para divulgar é preciso ter opinião.
Para ter opinião é preciso entender.
Para entender é preciso conhecer.


Vivemos em um mundo em que as pessoas decidem, agem e disseminam ANTES, para verificar os EFEITOS, DEPOIS! E, os que detém o poder, nem sempre divulgam os resultados destes efeitos, mascarando e/ou dispersando, fornecendo causas estranhas para situações [para eles] previsíveis. A história da humanidade está cheia de fatos assim: armas químicas e biológicas são disseminadas ainda hoje, sem que a população saiba de seus efeitos.


Perguntem a um agricultor que usa certos tipos de fertilizantes e pesticidas, bem mais baratos do que os "legais" se ele sabe que corre o risco da impotência sexual devido à inalação por tempo prolongado. Claro que não. (leia mais em "Eu, boiola?" link: http://t.co/6u8xT7t )


Perguntem se, ainda hoje, a população da Ucrânia sabe de todos os efeitos a que, ainda hoje, está sujeita devido à radiação nuclear expelida pela explosão de Chernobyl. Claro que não. Mesmo que os técnicos venham medir todos os anos os canteiros, ninguém lhes diz: saiam daqui, porque é perigoso! Simplesmente servem (pessoas, plantas, animais, solo e água) para fonte de informações e análises estatísticas científicas, cobaias anônimos para o conhecimento de alguns. (leia mais em link: http://t.co/jbksFiU )


Há tantos e tantos exemplos assim pelo mundo afora.


Isso precisa mudar.


O resultado de pesquisas a que temos acesso, ainda são quase que exclusivamente da realidade norte americana. E, aquelas que são realizadas em solo brasileiro, seja a qual segmento se dediquem, levam em conta um pequeno nicho. Por isso, não retratam a realidade de um país com as nossas dimensões e diversidades climáticas, geográficas e até sociais.


Outro dia tive conhecimento de uma pesquisa realizada com jovens e o que eles queriam para seu futuro. Os resultados davam conta de que dinheiro não era importante, que eles queriam realização pessoal e compartilhar em grupo. E mencionava: "o jovem brasileiro"... Foram ouvidos nem dois mil jovens, todos de escola particular de SP, RS e MG, estados comprovadamente com melhor infraestrutura. Certamente isto não retrata a realidade do jovem no Brasil! Não dos milhões que correm atrás de um emprego básico, para sustentar uma família numerosa de periferia, acotovelando-se em ônibus ou metrô superlotado durante horas... Isto sem falar nas populações ribeirinhas, onde jovens saem de madrugada para a escola, dormindo em barcos que tem horários alternados devido às marés, a fim de garantir a frequência na escola e "garantir um futuro talvez melhor", conforme diz uma jovem de 16 anos!


Assim,  no intuito de compartilhar sobre um tema que interfere diretamente na vida de praticamente todos os brasileiros, que é a CASA de cada um, inicio este grupo de artigos sobre o cimento.


Sabemos que o que impera na aquisição de quaisquer produtos é o PREÇO. Preço, como sabemos, nem sempre retrata qualidade. Quem se importa em saber DE QUE é constituído, por exemplo, o cimento que é utilizado na construção das habitações, sejam familiares ou organizacionais? E de quais possíveis consequências em estar exposto às emanações de um ou outro produto agregado ao cimento adquirido?


Para tentar injetar novas visões, vou começar trazendo a história do cimento.


Você sabe, por exemplo, por que ele é chamado de CIMENTO PORTLAND?


História do cimento reporta aos primórdios da civilização

CIMENTO
Por Arnaldo Battagin   


A palavra CIMENTO é originada do latim CAEMENTU, que designava na velha Roma espécie de pedra nat ural de rochedos e não esquadrejada. A origem do cimento remonta há cerca de 4.500 anos. Os imponentes monumentos do Egito antigo já utilizavam uma liga constituída por uma mistura de gesso calcinado. As grandes obras gregas e romanas, como o Panteão e o Coliseu , foram construídas com o uso de solos de origem vulcânica da ilha grega de Santorino ou das proximidades da cidade italiana de Pozzuoli , que possuíam propriedades de endurecimento sob a ação da água.
O grande passo no desenvolvimento do cimento foi dado em 1756 pelo inglês John Smeaton , que conseguiu obter um produto de alta resistência por meio de calcinação de calcários moles e argilosos.


Em 1818, o francês Vicat obteve resultados semelhantes aos de Smeaton , pela mistura de componentes argilosos e calcários. Ele é considerado o inventor do cimento artificial. Em 1824, o construtor inglês Joseph Aspdin queimou conjuntamente pedras calcárias e argila, transformando-as num pó fino. Percebeu que obtinha uma mistura que, após secar, tornava-se tão dura quanto as pedras empregadas nas construções. A mistura não se dissolvia em água e foi patenteada pelo construtor no mesmo ano, com o nome de cimento Portland , que recebeu esse nome por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às rochas da ilha britânica de Portland.

Experiência brasileira No Brasil, a primeira tentativa de aplicar os conhecimentos relativos à fabricação do cimento Portland ocorreu aparentemente em 1888, quando o comendador Antônio Proost Rodovalho empenhou-se em instalar uma fábrica em sua fazenda em Santo Antônio, Estado de São Paulo. Posteriormente, várias iniciativas esporádicas de fabricação de cimento foram desenvolvidas Assim, chegou a funcionar durante três meses em 1892 uma pequena instalação produtora na ilha de Tiriri , na Paraíba. A usina de Rodovalho operou de 1897 a 1904, voltando em 1907 e extinguindo-se definitivamente em 1918. Em Cachoeiro do Itapemirim , o governo do Espírito Santo fundou, em 1912, uma fábrica que funcionou até 1924, sendo então paralisada, voltando a funcionar em 1936, após modernização.



Todas essas etapas não passaram de meras tentativas que culminaram, em 1924, com a implantação pela Companhia Brasileira de Cimento Portland de uma fábrica em Perus, Estado de São Paulo, cuja construção pode ser considerada como o marco da implantação da indústria brasileira de cimento. As primeiras toneladas foram produzidas e colocadas no mercado em 1926.


Até então, o consumo de cimento no país dependia exclusivamente do produto importado. A produção nacional foi gradativamente elevada com a implantação de novas fábricas e a participação de produtos importados oscilou durante as décadas seguintes, até praticamente desaparecer nos dias de hoje.

http://cimento.org/index.php?option=com_content&view=article&id=22&Itemid=29


(continua)

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Leia também:
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Leia também: http://ning.it/pQBShn

Conhecer a fabricação, utilização e impactos do cimento é conhecer um tanto mais de nossa própria vida


Cimento – Os Problemas de Sustentabilidade do Cimento
Parte 2

31.agosto.2011
Link: http://ning.it/pQBShn




Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente


compromissoconsciente@gmail.com
Escritora, pós-graduação em RH pela FGV,
international speaker pelo IFTDO-EUA

Porto Alegre - RS - Brasil

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