APEAS - Associação de Pais de Crianças vitimadas por Estrangulamento - Association de Parents d'Enfants Accidentés par Strangulation - Paris - França - Colóquio Internacional em Outubro |
JOGOS PERIGOSOS, VIOLÊNCIAS E ASSÉDIO
Países se mobilizam para conhecer, entender e prevenir, para que parem de acontecer mortes entre jovens.
Association de
Parents d'
Enfants
Accidentés par
Strangulation
Por Marise Jalowitzki
08.setembro.2014
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/09/jogos-perigosos-violencias-e-assedio.html
Há algum tempo publiquei neste blog sobre o triste e perigoso Jogo do Desmaio que alguns jovens insistem em disseminar. Na semana anterior um pai que perdeu o filho de 16 anos em junho último, em consequência desta 'brincadeira', contatou para troca de informações sobre os chocking-games (jogos violentos) que recebem sempre mais adeptos. Estamos imersos em uma onda de 'brincadeiras', com riscos não calculados e de consequências [im]previsíveis. Sim, imprevisíveis pois, a cada dia, novas modalidades aparecem; previsíveis, pois situações extremas podem sempre acabar em sequelas graves e até mesmo mortes.
O Jogo do Desmaio não é uma 'invenção' brasileira, nem é a única atividade que leva muitos jovens a óbito no mundo todo. Na verdade, neste mundo consumista, os jovens parecem ter uma sede incontrolável de sair da normose e buscar novas e impactantes atrações. No passado também foi assim, só que os jovens e adolescentes de então não estavam "entupidos" de informações de toda natureza, nem com a 'uniformização' de atrações, passeios, locais (shoppings, cines em shoppings, praça da alimentação em shoppings, shows em ambientes fechados), como agora. Some-se a isso uma alimentação industrializada antinatural e uma sociedade medicalizada (onde muitos dos efeitos colaterais dos fármacos induzem a atitudes estranhas e ao suicídio) e uma diminuta noção de limites, os caminhos para um futuro saudável e pacífico parecem cada vez mais íngremes e tortuosos. E tudo, paradoxalmente, sendo feito em nome da 'qualidade de vida'...
Assim, o inédito beira ao irreal, ao surreal, ao mortal...Choques elétricos, mergulhos em rios gelados (sem avaliar previamente condições cardiológicas), 'desafio do balde de gelo', brincadeira do equilíbrio (ficar na horizontal em lugares perigosos, envolvendo altura), somente para depois postar o video na web..., auto mutilação, onde, por vezes, os cortes são feitos para mostrar desespero, demonstrar 'coragem' ou, tão somente, receber 'curtidas'. Enfim, 'chocar' está tomando o lugar de 'se divertir'.
No Brasil pouco ou nada se fale sobre isso, pouco ou nada é feito para estudar, tentar compreender e inibir tais atos. Entretanto, há pessoas e instituições que se mobilizam no mundo inteiro para conhecer, entender e prevenir! Em Utah (EUA), por exemplo, a polícia já tem especialistas que utilizam a autópsia psicológica para diferenciar “jeu du foulard” (jogo da asfixia ou jogo do desmaio) e suicídio. No Reino Unido, mais de 270 casos de enforcamentos acidentais foram publicados na imprensa britânica on line (1999-2014). São chamados acidentais porque resultam em morte mas a intenção primeira não era essa... era só 'uma brincadeira'...
“Jogo” de estrangulação = muitos nomes = um perigo único :
O “jogo” de estrangulação tem vários nomes, conforme os estabelecimentos escolares ou as regiões. Os mais frequentes são : “sonho indiano”, “sonho azul”, “a rã”, “jogo dos pulmões”, “coma”, “cosmos”, “jogo do tomate”, “jogo da toalha”, “desmaio”...
O pai que comentei anteriormente, fez da dor um caminho de prevenção para que mais jovens não sejam novas vítimas. Ele, em outubro, vai participar do Colóquio Internacional em Paris sobre JOGOS PERIGOSOS, VIOLÊNCIAS E ASSÉDIO, promovido pela APEAS.
Esperamos que outros pais, em situação semelhante ou não, que autoridades e voluntários se debrucem por esta nobre causa de prevenção e ajudem a evitar novas mortes!
Paris, - APEAS www.jeudufoulard.com
Colóquio internacional 6 e 7 outubro 2014 Paris
JOGOS
PERIGOSOS, VIOLÊNCIAS E ASSÉDIO
CONHECER,
ENTENDER, PREVENIR
Segunda
Feira 6 de outubro 2014
9h00 : Discursos de abertura Françoise
COCHET, Presidente da APEAS et Edgard
MATHIAS , Presidente da MAE
Discurso de Benoit HAMON, Ministro
da Educação Nacional, do Ensino Superior e da Pesquisa et/ou Marisol TOURAINE, Ministra dos Assuntos Sociais e Saúde ou dos seus representantes.
9h30 – 10h45 CONHECIMENTO DOS JOGOS
PERIGOSOS
Mediadora : Dominique TRIVIAUX, Médica.
Jean LAVAUD :
Pediatra, presidente do Comité Nacional da Infancia, Coordenador do Conselho Cientifico da APEAS.
Conhecimento dos « jogos
perigosos » :Constatação, consequências para a saúde das crianças.
Bertrand CHEVALLIER : Chefe
do serviço de pediatria-adolescentes-urgencias pediátricas Hospital Ambroise
Paré APHP.
Epidemiologia dos « jogosperigosos ».
Perguntas 15min
10h45 - 11h10
Pausa café
11h10
– 12h30 VIOLÊNCIAS E ASSÉDIO NO MEIO ESCOLAR.
Éric DEBARBIEUX: Professor em Ciencias da Educação Université
Paris-Créteil. Delegado ministerial
encarregado da prevenção e da luta contra as violências no meio escolar : Ligações entre assédio, violências e jogos
de asfixia no meio escolar : ação e prevenção
12h15 – 12h30 : Debatecom o público
12h30
– 14h00 : Pausa, almoço libre
Conferencia de imprensa
Segundafeira 6 de Outubro 2014 : Tarde
14h00 – 15h00 : ENFOQUE JURÍDICO
Moderador : Pierre-Grégoire MARLY Professor associado de Direito Privado e Ciencias Criminais, Decano da Faculdade de Direito da Universidade do Maine.
Commandant Claude-Michel SIRVENT : Direção geral da Policia Nacional.
Apresentação e missões da Delegação às
vitimas, dipositivo de atendimento e papel dos parceiros sociais e psicólogos no
comissariado de policia.
Tenente-Coronel Karine LEJEUNE Direção geral da
Gendarmaria nacional, Chefe da Seção Prevenção da delinquência.
A lei entre repressão e prevenção
Jean-Marie
HUET : Procurador Geral no Tribunal de Instancia de
Aix-en- Provence.
O que esperar da
Justiça frente aos «jogos perigosos» ?
15h00- 15h15 : Debate com o público
15h15-16h00 : MESA REDONDA : OS JOGOS PERIGOSOS E NOSSA SOCIEDADE :
VIRTUAL, RITUAL, REAL
Mediadora :
Emmanuèle Marx-Rosenberg, Psicóloga.
Jean-Luc DENNY :
Formador « Jogos perigosos » no Reitorado de Strasbourg
Papel das novas tecnologias e do numérico no espaço educativo e pessoal
da criança.
Thierry GOGUEL D’ALLONDANS : Antropólogo, Formador en trabalho social, Professor associado
(Universidade de Strasbourg-ESPE), Pesquisador (Laboratorio dinâmicas
europeias UMR 7367).
Bizutage[1]
(bullying), ritos de virilidade e jogos violentos.
¹Bizutage : Provação
imposta pelos mais velhos aos novos alunos.
Nathalie MORIN : Psicóloga e enfermeira.
A ligação com a
familia : como falar disto
15h00-16h15 Debate com o público
16h15-16h30 Pausa Café
16h30-17h45 MESA
REDONDA ENFOQUE PSICOLÓGICO E PSIQUIÁTRICO DEPENDÊNCIA,
VIOLÊNCIAS E ASSÉDIO
Moderadora : Françoise CUSIN : Médica
Conselheira técnica do Diretorio acadêmico dos serviços da Educação nacional de
Saône et Loire.
Marie-France LE HEUZEY : Psiquiatra para crianças e adolescentes. Doutora no Hospital Robert Debré Paris.
O cyber assédio
Nicole
CATHELINE : Psiquiatra no Centro Hospitalar
Universidade de Poitiers.
O assédio entre pares na escola
Alain RIGAUD : Psiquiatra chefe de serviço do estabelecimento de saúde mental na Marne Presidente da ANPAA.
As diferentes acepções
da noção de dependência
Gérald ALLOY : Psiquiatra chefe do serviço de pedopsiquiatria (psiquiatria infantil) no centro hospitalar de Mâcon, Expert (perito) nos tribunais.
Como levar a conversa
com o jovem ? Entrevista
semi diretiva
Gregory MICHEL :
Psicólogo clínico, Professor de psicologia clínica e pedopsicologia (psicologia infantil) na
Universidade de Bordeaux 2.
Condutas de risco e
comportamentos violentos
17h45- 18h00 Debate com
o público
Terça
Feira 7 de outubro 2014- Manhã
A partir
de08h15 Início
8h30-10h15 AÇÕES DE PARTENAIRES EUROPEUS E INTERNACIONAIS
Mediadora : Fabienne TOSI, delegada APEAS Suiza romande e pais de Savoie
Gavin COCKS : GASP Games Adolescente Schould’n play (Africa do Sul).
Ações de prevenção na Africa do
Sul
Delegação belga
Prevenção nas escolas na Wallonie (sob reserva)
Thomas ANDREW : Médico legista chefe –New Hampshire (USA)
Análise dos comportamentos de alto risco via o estudo
multidisciplinar da mortalidade acidental de crianças nos Estados Unidos.
Andrew MACNAB : pediatra e epidemologista - Ontario (Canada)
Oportunidades de prevenção graças ao modelo escola-saúde de l’OMS e
impacto potencial das mídias sociais . A sorte só favorece as mentes preparadas.
Carrie DRAHER : fundadora et Ken TORK Diretor
Associação ED4ED (USA)
Alerta e prevenção nos Estados Unidos
09h15 – 10h35 Pausa café
10h35-12h30 AÇÕES DE PARTENAIRES EUROPEUS E
INTERNACIONAIS
Moderadora e interveniente: Anne
CORREA-GUEDES Professora Universidade de Lisboa (Portugal)
1999-2014 : Mais de 270 casos de
enforcamentos acidentais publicados na imprensa britânica on line.
Mike BLEAK : Policial –Utah (USA)
Processo de autópsia psicológica para diferenciar “jeu du foulard” (jogo da asfixia ou jogo do desmaio) e
suicídio e programa de prevenção “Leaders for life”.
Stéphanie SMALL : Terapeuta familiar e Judy ROGG : Assistente social e
presidente da Associação Erik’s Cause Califormia (USA)
Ferramentas de
prevenção nos EUA
Kendall BUTLER : Enfermeira –California (USA)
A cerca de cem casos : estudo sobre a modificação do comportamento dos adolescentes que receberam informação
preventiva contra os jogos perigosos.
12h30-14h Pausa
Almoço libre
Terça Feira 7 de outubro 2014- Tarde
14h00-14h30
DA AÇÃO EDUCATIVA ATÉ UMA
POLÍTICA DE SAÚDE PÚBLICA
Entrevista
de Françoise COCHET: Presidente de l’APEAS,
Isabelle THOMAS et Catherine VINCE ; vice-presidentes
14h30 16h30 MESA REDONDA : QUEM FORMAR E INFORMAR ? FORMAR SOBRE QUE?
FORMAR COM QUE?
Christine CARRY : Profissional de saúde e delegada APEAS PACA
Pascale DEGERMAN : Delegada APEAS Ile de France
As atividades de prevenção com alunos do ensino
fundamental
Jean-Luc DENNY : Formador “jogos perigosos” no
Reitorado de Strasbourg.
Jérôme VALKMAN : Professor de ciencias e vida da terra,
ator de prevenção
Stéphane GUIHENEUF bombeiro
voluntário, instrutorde primeiros socorros
As atividades de prevenção com alunos da educação secundária
Françoise CUSIN : Médica Conselheira técnica do Diretório acadêmico dos serviços da Educação Nacional de Saône et Loire.
Marcel
MASCIO : Inspetor Acadêmico e Assistente de Diretor Acadêmico Sâone e Loire aposentado da
Educação Nacional.
Jean LAVAUD :
Pediatra, ex chefe dos serviços móveis de emergência pediátrica do Hospital
Necker-Crianças doentes, Presidente do
Comitê Nacional da Infancia, Coordenador do Conselho Cientifico da APEAS
Formação
/treinamento dos profissionais
APEAS - Association de Parents d'Enfants Accidentés par Strangulation - Paris - França |
Trata-se de um estrangulamento voluntário – algures, como em França, chamado “jogo do lenço” –, realizado individualmente ou em grupo, cujo objectivo é viver uma experiência, ter sensações inéditas.
Ora esta experiência, aparentemente inócua, pode ter consequências muito graves, indo de sequelas irreversíveis até à morte. | ||||||||||||
Apesar de espalhada pelo mundo inteiro, é todavia difícil de detectar uma vez que não se trata de um comportamento violento ou suicida, mas simplesmente de um jogo perigoso.
Quem pratica ? Principalmente crianças e adolescentes dos 4 aos 20 anos. Face a este drama, os adultos responsáveis (pais, educadores, docentes…) têm apenas uma arma eficaz ao seu dispor : a prevenção. Informar-se e informar para melhor perceber é essencial. Procurar sinais de alerta junto dos jovens pode salvar vidas. | ||||||||||||
Desde Outubro 2000, pais que perderam filhos por causa deste “jogo” mortal juntaram-se e formaram uma associação, a APEAS. O objective é informar um máximo de pessoas sobre os perigos da estrangulação.
A APEAS trabalha com profissionais e jovens que têm conhecimento ou experiência desta pratica | ||||||||||||
Nova seção | ||||||||||||
Perceber melhor este “jogo” mortal
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O “jogo de estrangulação”, seja qual for o nome que lhe seja dado, parece ser uma pratica inocente, geralmente proposta por um amigo ou um grupo de colegas.
O principio é simples. Basta conjugar vários gestos :
Uma forma primária deste “jogo” chama-se “o tomate” : procura-se reter a respiração o máximo de tempo possível, o que pode provocar um desmaio. Alguns praticantes tornam-se dependentes. O perigo é extremo : qualquer tentativa, que seja efectuada em grupo ou individualmente pode causar sequelas irreversíveis e uma paragem cardíaca. | ||||||||||||
Jogo de estrangulação = desvio solitário
Após ter experimentado o “jogo” em conjunto, muitas vezes em pátios de recreio, pode haver tentação de renovar a experiência sozinho, com a ajudo de qualquer tipo de laço. O risco torna-se então maior, ninguém podendo pedir socorro em caso de estrangulação prolongada a seguir ao desmaio. | ||||||||||||
A quem diz respeito ?
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Esta pratica, apresentada como inofensiva, pode atrair qualquer criança : iniciação (dentre dum grupo), influença (um livro, um filme, um website), curiosidade (experimentação individual).
A população alvo é larga : dos 4 aos 20 anos, rapazes e raparigas do qualquer meio social. A “iniciação” começa frequentemente na escola primaria, às vezes já no jardim de infância. | ||||||||||||
Morte ou sequelas para a vida
As primeiras referencias a acidentes datam dos anos 1950. Desde 2000, em França, a APEAS – que não tem conhecimento de todos os casos – regista em media 10 falecimentos por ano. Vários jovens ficarão definitivamente com sequelas, mais ou menos importantes : desde o coma em que mergulharam até crises de epilepsia, paralisia e estado vegetativo irreversível. | ||||||||||||
Experiência, desafio e inocência
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Como a palavra “jogo” o indica, trata-se antes de mais de uma diversão susceptível de proporcionar sensações fortes.
Para os mais jovens é a descoberta de uma experiência nova e abordem-na sem consciência da sua gravidade. Para os adolescentes trata-se sobretudo de aceitar um desafio e ter sensações fortes e diferentes. A vontade de transgressão é rara, a expressão de um comportamento violente ou suicida uma excepção. | ||||||||||||
Porque falar com os jovens ?
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Uma explicação muito clara dos riscos e das suas consequências dramáticas é dissuasiva.
Pelo contrario, o silencio ou explicações eufemistas desenvolvem fantasias e dai possivelmente uma atracção. | ||||||||||||
Prevenção efficaz
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Uma vez advertidos dos riscos subjacentes, crianças e adolescentes deixam geralmente de praticar um “jogo” cujo perigo não suspeitavam.
A prevenção pode ser feita a dois níveis :
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Sinais de alerta discretos mas que devem imperativamente ser tomados em conta
A prática do “jogo de estrangulação” não se deve confundir de maneira nenhuma com tentativas de suicídio. Por isso acompanha-se raramente de comportamentos estranhos. Alguns detalhes podem todavia alertar os pais :
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Testemunhos
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Jessica (15 anos) : “Um amigo, Ludovic, fazia isso com as mãos, mais parava sempre, mesmo antes de desmaiar, quando sentia chegar as alucinações, as tonturas. Este jogo é mortal, mas eu não sabia”.
Gaëlle (15 anos) : “Há 4 anos que um grupo de amigos pratica o “jogo de estrangulação” para ter sensações de bem-estar. Este jogo se chamava “sonho indiano” na minha antiga escola. Queria dizer que não deixa necessariamente marca no pescoço”. Frederic (22 anos) : “Lembro-me ter praticado, há 10 anos atrás. O método era diferente. Consistia em apertar o mais possível o torso até ao desmaio. Acordei dois minutos depois. Não pensei na altura aos perigos desta pratica !” | ||||||||||||
Informação medica
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As sequelas ligadas à prática do “jogo” de estrangulação são as consequências de um estado de anoxia cerebral mais ou menos prolongado.
Estrangulação :Leva à sufocação e a seguir vem o desmaio. Uma paragem cardíaca é possível a cada instante. Antes do desmaio, pode-se ter varias sensações : tonturas, impressão de deslocação do chão e/ou dos objectos, visão desfocada, pontos luminosos, zumbidos Anoxia cerebral :As consequências no cérebro da privação de oxigénio variam segundo a duração e a intensidade : lentidão mental, cefaleias intensas e persistentes, sonolência, tremores e contracções musculares, crises epilépticas, movimentos involuntários, amnésia, coma mais ou menos profundo, falecimento. Uma anoxia severa, prolongada além de alguns minutos, provoca lesões cerebrais irreversíveis. | ||||||||||||
“Jogo” de estrangulação = muitos nomes = um perigo único :
O “jogo” de estrangulação tem vários nomes, conforme os estabelecimentos escolares ou as regiões. Os mais frequentes são : “sonho indiano”, “sonho azul”, “a rã”, “jogo dos pulmões”, “coma”, “cosmos”, “jogo do tomate”, “jogo da toalha”, “desmaio”... |
Jogo do Desmaio - Pais, alertem seus filhos para que não caiam nessa |
Marise Jalowitzki
23.abril.2014
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/04/jogo-do-desmaio-brincadeira-entre-os.html
Um pai relata a perda de seu filhote de 16 anos em uma dessas brincadeiras, em junho.2014 |
Por Marise Jalowitzki
02.setembro.2014
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/09/jogo-do-desmaio-tem-mais-uma-morte.html
Escritora, Educadora, Blogueira e Colunista
Idealizadora e Coordenadora do Curso Formação para Coordenadores em Jogos e Vivências para Dinâmica de Grupos,
Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela FGV,
Facilitadora de Grupos em Desenvolvimento Humano,
Ambientalista de coração, Vegana.
Certificada como International Speaker pelo IFTDO-VA-USA
Livro: TDAH Crianças que desafiam
Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família
Contra o uso indiscriminado de metilfenidato - Ritalina, Ritalina LA, Concerta
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