quarta-feira, 16 de março de 2011

Evento em 2010 lembrou os 65 anos da explosão da bomba comandada pelos EUA em Hiroshima e Nagasaki, no Japão - Prêmio Nobel da Paz, Barack Obama, não compareceu! Veja como os dois países reverenciaram a data



Evento em 2010 lembrou os 65 anos da explosão da bomba comandada pelos EUA em Hiroshima e Nagasaki, no Japão



Evento em 2010 lembrou os 65 anos da explosão da bomba comandada pelos EUA em Hiroshima e Nagasaki, no Japão 

Prêmio Nobel da Paz, Barack Obama, não compareceu!

Veja como os dois países reverenciaram a data


Por Marise Jalowitzki
16.março.2011
http://t.co/TZ5420k


Em artigo anterior, sobre o terrível desastre porque passa o Japão, coloquei um pouco sobre o medo que os japoneses estão sentindo e do quanto a atitude deles parece até meio resignada. É que, ao longo de todos este anos, o povo tem participado dos eventos que sinalizam a destruição de Hiroshima e Nagasaki, pela bomba atômica jogada pelos EUA, já ao final de 2ª Guerra Mundial.


O que os militares norte-americanos diziam é que Japão estava resistindo demais e, "para evitar mais mortes", resolveram "acabar de vez com isso, evitando que a resistência japonesa continuasse ceifando vidas". Então, "humanitariamente, arrasaram com duas cidades, detonando tudo e todos.


Será que, atualmente, esta filosofia mudou? Pois até Bush filho, último presidente dos EUA antes de Obama, a filosofia foi a mesma (veja a horrível intervenção no Iraque, sem ter resolvido a chamada pacificação do país iraquiano até hoje!).


Assim, anualmente, os japoneses se reúnem em praças públicas, choram e reverenciam a lembrança de seus mortos e avaliam quais os erros que eles (japoneses) também cometeram para que tal infortúnio tivesse palco nas duas cidades destroçadas.


Isso que estou falando não é bucolismo ou poesia, não. É assim mesmo que acontece. Quem conta é um rapaz que já assistiu a essas reuniões. O relato detalhado do que acontece está mais adiante, nesta página. Confira.


Em 2010 aconteceu uma cerimônia marcando os 65 anos do trágico evento.
O uso da bomba, em todos os colégios, em todas as idades, no Brasil, é divulgado como um evento triste, deplorável e condenável.


Os japoneses convidaram o governo norte-americano para participar do evento. O Prâmio Nobel da Paz, Barack Obama, não compareceu. Nem a louríssima Hilarry Clinton.


Por vezes, pensamos que os EUA, que pouco ou nada comentam sobre o fato, também se envergonhem de ter usado esta arma, "experimentalmente", como dizem alguns, causando tamanha tragédia. Pois parece que não é assim.


Nos EUA, homenagem a Truman nos 65 anos de Hiroshima


Mesmo sendo um evento aparentemente "familiar", sem grande pompa ou público, o responsável pela ordem dada aos pilotos dos aviões para soltar a devastadora bomba, recebeu homenagens pelo feito, ao mesmo tempo em que, do outro lado do mundo, os japoneses reverenciavam seus mortos.


Não tive vontade de republicar todas as fotos e toda a matéria. Querendo, clique no link mais ao final desta página.


Não é hora dos Estados Unidos pedir desculpas por ter lançado a bomba sobre civis inocentes em Hiroshima e Nagasaki?

Porque não houve representação norte-americana no evento realizado no Japão?

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Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente






Escritora, pós-graduação em RH pela FGV, international speaker pelo IFTDO-EUA
Porto Alegre - RS - Brasil





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CERIMÔNIA DOS 65 ANOS DA MORTE DOS HABITANTES DE HIROSHIMA E NAGASAKI


Por Alexandre Mauj Imamura Gonzalez
http://lostinjapan.portalnippon.com/2010/08/65-anos-apos-o-terror-atomico-lost-in.html


Cerimônias que visam não apenas homenagear os que já se foram.
E sim para renovar os votos de paz e a importância de se conservá-la.



Nas cerimônias relembram-se os grandes erros cometidos por americanos e japoneses.
Relatos e fotos que mostram o sofrimento do povo japonês com a guerra e o ataque atômico.
E também mostram o sofrimento que o exército japonês causou em áreas dominadas.


Americanos lançaram duas bombas atômicas para testar o poder de destruição através da radiação.
Bombardeamento que foi um teste científico. Um projeto caríssimo, orçado em bilhões, precisava ser testado sob qualquer pretexto.


O Japão estava praticamente destruído e sem condições de reagir. A rendição já estava em curso.
Não houve sequer a tentativa de interceptar os aviões americanos que carregavam as bombas atômicas, por pura falta de condição e aviões de defesa.
Os aviões americanos voaram livres, do jeito que quiseram.
O próprio filme feito pelos americanos no avião Enola Gay mostra o caminho livre, sem qualquer tipo de interceptação.
O país tinha quase a totalidade de seu território destruído e a população morria por fome.
Já não havia mais o que e como combater.


O Japão também relembra sua expansão agressiva sobre os países da Ásia.
Relembra os erros cometidos principalmente em território chinês e coreano.
Relembra o erro que foi a tentativa de dominação de outros povos, o sofrimento causado aos dominados.


Ou seja, na conta não entram apenas as vítimas dos ataques americanos (milhares de pessoas em bombardeios maciços por todo o país). Entram também os que morreram na mão do exército japonês.
E ora-se pelo perdão às vítimas do exército japonês e a política expansionista.

Diga NÃO! à energia nuclear!


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Enquanto isso:

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

http://saladeguerra.blogspot.com/2010/08/homenagem-truman-nos-65-anos-de.html


Homenagem a Truman nos 65 anos de Hiroshima

Truman recebe homenagem - 65 anos da autorização de lançamento da bomba sobre Hiroshima e Nagasaki, no Japão



Veteranos realizaram uma cerimônia de homenagem ao Presidente Harry Truman no aniversário de 65 anos do lançamento da bomba atômica sobre Hiroshima, no Japão.


No 65º aniversário do primeiro ataque nuclear da história, veteranos norte-americanos da Segunda Guerra Mundial e da Guerra da Coreia fizeram uma cerimônia em homenagem ao Presidente Harry Truman, que tomou a decisão de autorizar o uso de bombas atômicas, uma arma recém-inventada, contra o Império do Japão.


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Evento em 2010 lembrou os 65 anos da explosão da bomba comandada pelos EUA em Hiroshima e Nagasaki, no Japão




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