Japão - É possível seguir os manuais durante um terremoto? |
Mais uma vez, Razão e Emoção se confrontam
Por Marise Jalowitzki
12.março.2012
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A devastação, inimaginável. A dor, indescritível. Os reparos, ainda difícil de calcular. As mortes e desaparecimentos, ainda em números indefinidos.
O sempre controlado povo japonês, metodicamente orientado para resolver situações de conflito e desespero, viu-se diante de um fato que fugiu às proporções conhecidas. E acabou reagindo como todos os demais seres humanos: desorientação e angústia.
Carros, casas, prédios inteiros, trens, tudo sendo carregado pelas águas como se fossem pequenas caixas de papelão! Avalanche que alcançou até 130 km do epicentro do terremoto. Contabilizam-se mais de 1.300 mortos. Pedido de SOS em telhado de hospital registra o desespero e o pânico.
Tristeza! Esperava-se que não precisassem passar por esta dura lição. Kiyoshi Kanazawa, um cidadão japonês de 60 anos, resume:
"As pessoas fazem manuais para terremotos, mas quando o terremoto realmente acontece, você consegue seguir o manual? Todos correm quando as coisas estão sacudindo, e eles pedem para que você corte o gás e o fogo em sua casa, mas você não tem espaço suficiente para isso no seu cérebro."
Diante da impotência de um quadro gigantescamente assustador, o que podemos fazer? Estender nossa complacência e solidariedade.
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Marise Jalowitzki |
Escritora, pós-graduação em RH pela FGV, international speaker pelo IFTDO-EUA
compromissoconsciente@gmail.com
Porto Alegre - RS - Brasil
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