terça-feira, 15 de julho de 2014

TDAH - Prefeitura de São Paulo restringe acesso a ritalina e concerta para crianças hiperativas - Texto e video

Pelo fim da medicalização indiscriminada de psicotrópicos em crianças!! Uma portaria de junho de 2014 tenta limitar o consumo da droga usada para Déficit de Atenção e Hiperatividade - o metilfenidato - um estimulante do sistema nervoso central, aos casos em que outras abordagens combinadas falharem e também monitorar o período de uso, já que o medicamento pode causar dependência. 



TDAH - Prefeitura de São Paulo restringe acesso a ritalina e concerta para crianças hiperativas - Texto e video


Por Marise Jalowitzki
15.julho.2014
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/07/prefeitura-de-sao-paulo-restringe_15.html

Uma portaria de junho de 2014 tenta limitar o consumo da droga, um estimulante do sistema nervoso central, aos casos em que outras abordagens combinadas falharem e também monitorar o período de uso, já que o medicamento pode causar dependência. 

TEMOS DE REALIZAR O MESMO POR AQUI! Temos o apoio do Conselho de Psicologia de São Paulo. Temos de saber a posição do RS, também!! Porto Alegre é a "campeã" nacional de consumo de ritalina (a legalizada, pois TUDO o que é vendido clandestinamente sequer se tem notícia!) 

EXEMPLO A SER AMPLAMENTE DIFUNDIDO! em todas as cidades e municípios deste país e mundo!

"Uma portaria da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo restringiu a distribuição na rede pública de um remédio indicado para crianças e adolescentes hiperativos ou com deficit de atenção.

O metilfenidato, mais conhecido pelas marcas Ritalina e Concerta, é usado no tratamento do TDAH (Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade) e virou alvo de uma discussão mundial sobre seu consumo abusivo.

Por ser um estimulante, há relatos inclusive de seu uso para fins recreativos por adultos, misturado ao álcool.

Para a prefeitura, a norma que entrou em vigor no mês passado disciplina a prescrição do medicamento e tenta evitar seu uso desnecessário.

Já a ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), que elabora um manifesto contrário à medida, diz que ela burocratiza o acesso à droga no SUS e pune as crianças pobres que precisam dela.

Antes, bastava o médico avaliar o jovem e prescrever a medicação em receituário especial amarelo (para substância psicotrópica).

Agora, uma equipe multidisciplinar (formada por médico e psicólogo, entre outros) da secretaria deverá avaliar a criança, pedir exames e preencher formulário com dados sobre sua saúde física e psicossocial, situação escolar e familiar, entre outros.

No caso de paciente de instituições vinculadas ao SUS, o formulário ainda terá que passar pelo crivo da Coordenadoria Regional de Saúde.

"Só há duas explicações para essa portaria: ou foi feita por falta de conhecimento científico ou é uma questão ideológica, para economizar medicamento", afirma o psiquiatra Antonio Geraldo da Silva, presidente da ABP.

O médico José Ruben de Alcântara Bonfim, da assistência farmacêutica da Secretaria da Saúde da gestão Fernando Haddad (PT), diz que em nenhum momento a portaria visa diminuir custos. Por ano são distribuídos 700 mil comprimidos do remédio na rede pública paulistana.

Bonfim afirma que a portaria tem fundamento científico e visa a segurança do paciente. "Não é só prescrever a medicação. Precisamos ser criteriosos e acompanhar de perto essas crianças", diz.

Silva, da ABP, também critica o fato de a portaria tirar do médico a primazia da prescrição do medicamento, que agora envolverá uma equipe. "A prescrição é única e exclusiva do médico", diz.

Bonfim discorda. "O médico não deixará de participar, mas a decisão tem que ser compartilhada com a equipe, com psicólogos, com a família, com a escola."

O psicanalista Paulo Schiller aprovou a nova portaria. "O medicamento está sendo usado de maneira indiscriminada. O diagnóstico não leva em conta a família, a escola, o ambiente onde a criança vive. Baseia-se só num conjunto de sinais e sintomas."

Para ele, existe hoje uma pressão grande da indústria farmacêutica para a venda desses medicamentos.

Já o psiquiatra Rodrigo Bressan, professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), discorda que haja excesso de diagnóstico de TDHA no Brasil. "Há um subdiagnóstico. Muita criança abandona a escola por causa do transtorno. Precisamos de bons médicos para prescrever às pessoas certas."


Assista também o video

Educação Brasileira 165 - Janaína Diogo, Silvana Rabello e Maria Aparecida Moyses

https://www.youtube.com/watch?v=cqoSWQiPMPs 




Publicado em 11/07/2014
Uma portaria de junho de 2014 criou novas regras para a prescrição na cidade de São Paulo do metilfenidato, droga mais usada em todo o país para tratar o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade em crianças, mais conhecida pelo nome comercial Ritalina.

A medida tenta limitar o consumo da droga, um estimulante do sistema nervoso central, aos casos em que outras abordagens combinadas falharem e também monitorar o período de uso, já que o medicamento pode causar dependência.

O aumento considerável da venda desta substância no Brasil nos últimos anos, os erros no diagnóstico do transtorno e a eficácia deste tratamento com remédios foram algumas das questões abordadas pelas nossas convidadas: Janaína Diogo, técnica em saúde mental da Secretaria Municipal de Saúde de SP, Silvana Rabello, doutora em Psicologia pela PUC de SP e Maria Aparecida Moyses, professora titular do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Elas conversaram com Cássia Godoy.


Depoimento de


 Luciana Cristina Francisco
Uma conquista!!!!
Prefeitura de São Paulo restringe acesso a ritalina e concerta para crianças hiperativas ...
Qd o governo vai capacitar os professores para receberem as nossa cçs da estrelas?????
Graças a Deus ... que coloca anjos em nossas vidas tds os dias...conhecemos pessoas que realmente se importam com os nossos pequenos...
Menos remédios...Mais terapias...
è cansativo ,consultórios, entrevistas, acompanhamentos...q mãe quer ir a escola toda semana???? EU VOU...E IRIA MAIS SE PRECISO....
Remédio é a última alternativa....Deus abençõe nossos governantes para que possam capacitar as redes públicas com treinentos, apredizagem e bagagem para que os professores possam estar aptos a cuidarem das nossas crianças das estrelas...
Frase memorável:
" - Mãe, não estamos capacitados a cuidar de uma sala de aula com 18, 20, 27 alunos e um TDAH sem medicação...ele requer a atenção de 3"
Simples assim ,seria só medicar...NÃoooooooooooooooooo....
Obrigada Marise Jalowitzki...vc é parte dos nossos anjos...junto com a psicologa Tia Ju, a fono tia Paula, o T.O. Tio Lucas...o Pro Wemerson Escola Criarte Maringá...e o Pro Ana Paula !!!



Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente

Escritora, Educadora, Blogueira e Colunista
Idealizadora e Coordenadora do Curso para Coordenadores em Jogos e Vivências para Dinâmica de Grupos, níveis Formação e Master
Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela FGV,
Facilitadora de Grupos em Desenvolvimento Humano,
Ambientalista de coração, Vegana.
Certificada como International Speaker pelo IFTDO-VA-USA
marisejalowitzki@gmail.com 
compromissoconsciente@gmail.com 



Livro: TDAH Crianças que desafiam 
Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família
Contra o uso indiscriminado de metilfenidato - Ritalina, Ritalina LA, Concerta

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TDAH Crianças que Desafiam - Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família





www.marisejalowitzki.blogspot.com.br


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