Perguntas que ficam:
Quantos mais casos
estarão acontecendo por este brasilzão, sem que as devidas investigações
estejam sendo aprofundadas?
As duas jovens de Gramado-RS, em 2014, não terão sido motivadas por esta mesma "brincadeira"??
Até quando a sociedade vai querer fechar os olhos e os ouvidos, acreditando [falsamente] que não falar é melhor do que criar grupos de debate, estudos, prevenção e alerta?
A internet divulga a cada dia novos videos dos jovens "brincando" este jogo mortal.
Não seria mais prudente, conveniente, sábio e n-e-c-e-s-s-á-r-i-o iniciar campanhas preventivas nas escolas e centros comunitários?
Brincadeiras Perigosas - 4 jovens perdem a vida por enforcamento suicida em região de SP em menos de um mês
Por Marise Jalowitzki
publicado neste blog em 21.junho.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/06/brincadeiras-perigosas-4-jovens-perdem.html
À medida que mais e mais casos de mortes de adolescentes são divulgados, cresce entre pais e educadores a preocupação com a prevenção.
Infelizmente, tanto a polícia quanto o Ministerio da Saúde não estão compilando dados das mortes registradas, tomando como ponto de partida a possibilidade de que o Jogo da Asfixia possa estar por detrás da causa mortis. Isto se torna cada vez mais imperioso, pois muitos jovens declaram já ter participado da "brincadeira", ou provocado em si de forma solitária (o que torna a situação ainda mais perigosa), simplesmente pelo afã de sentir uma sensação de euforia, como a provocada pela ingestão de drogas.
Dr Steve Field, presidente do Royal College of General Practitioners, em Londres, afirma que "o jogo do desmaio" é procurado principalmente por crianças e adolescentes, para "sentir um barato" sem usar drogas".
Milhares de jovens pelo mundo ficam sequelados, já que os instantes "de felicidade" são a morte de neurônios. Centenas de adolescentes ficam hospitalizados por largo tempo, outros são submetidos a dolorosos tratamentos de recuperação e outros, infelizmente, morrem, seja instantaneamente ou após determinado tempo de internação.
Segundo o pediatra José Luiz Setúbal, do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo, a prática é mais comum entre adolescentes e jovens adultos e seu maior risco é a morte.
'Acho que ele foi fazer brincadeira', diz mãe de garoto morto em São João, SP
Família conta que João Pedro Chagas era arteiro e gostava de travessuras.
Polícia Civil investiga o caso e trabalha com a hipótese de 'jogo da asfixia'.
04/04/2015
Do G1 São Carlos e Araraquara
http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2015/04/acho-que-ele-foi-fazer-brincadeira-diz-mae-de-garoto-morto-em-sao-joao-sp.html
A família de João Pedro Zanetti Chagas, de 13 anos, ainda tenta entender as cirscunstâncias da morte ocorrida no dia 15 de março, em São João da Boa Vista (SP). Ele foi um dos três garotos encontrados mortos na região nos últimos dias e uma das hipóteses da polícia é a pratica do "choking game" ou "jogo da asfixia". Para a mãe, João não sabia o risco que corria ao usar uma corda. "Eu acho que ele foi fazer uma brincadeira com a gente, assustar. Porque ele tinha mania mesmo. Ele entrava no guarda-roupa e, na hora em que a gente entrava no quarto, ele abria a porta e assustava, ele subia em cima da casa, era muito arteiro", afirmou a manicure Regina Zanetti Chagas.
O pai de João, José Aparecido Chagas, confirmou que o filho gostava de travessuras. "Eu acho que ele quis assustar a gente, eu e a mãe dele, imitando um enforcamento. Como ele não tinha noção do perigo, ele pode ter calculado errado o peso dele para se soltar no chão e não alcançou".
Ele, porém, não descarta a possibilidade de o filho ter visto a prática na internet ou em algum filme e espera a conclusão da investigação. "Estamos aguardando os laudos para saber o que aconteceu, as conversas dele no WhatsApp, no Face".
O perfil do menino na rede social soma mais de 2 mil seguidores e tanto seu celular quanto o computador foram apreendidos para perícia. “Sempre que eu chegava perto ele dava um jeitinho de esconder, mas porque ele tinha as namoradinhas e tinha vergonha, porque eu brincava com ele“, disse o serralheiro.
João era o goleiro titular do time de futebol. Em campo, também era conhecido pelas brincadeiras e pelo bom desempenho. "Até os meninos apelidaram ele de Manuel Neuer por ele ser um bom goleiro", contou o professor Carlos Donizete Nascimento Júnior.
Cuidados
O neurologista Adriano Teixeira de Oliveira explicou os riscos da asfixia. "A pessoa pode até tolerar, depois ela vai entrar em insuficiência respiratória, vai poder ter uma parada respiratória e consequentemente pode evoluir até uma parada cardíaca e morrer".
O neurologista Adriano Teixeira de Oliveira explicou os riscos da asfixia. "A pessoa pode até tolerar, depois ela vai entrar em insuficiência respiratória, vai poder ter uma parada respiratória e consequentemente pode evoluir até uma parada cardíaca e morrer".
Depois do que ocorreu com João, a família pede mudanças. "Que os pais não façam como eu fiz, dar tanta liberdade assim, que eles segurem mais e que nossos governantes tomem mais providências porque está levando mais vidas. Depois do meu filho foram outros", ponderou Chagas. "Vai ser difícil, mas eles têm que estudar um meio de censurar muitas coisas para crianças não participarem", completou.
Investigações
Delegados de cidades da região investigam supostos suicídios de garotos de 13, 14 e 18 anos e a possibilidade de os episódios estarem relacionados ao “jogo da asfixia”, em que os praticantes interrompem propositalmente o fluxo de ar com as mãos ou com objetos para induzir desmaios, tontura ou estado de euforia, podendo provocar danos cerebrais e a morte.
Delegados de cidades da região investigam supostos suicídios de garotos de 13, 14 e 18 anos e a possibilidade de os episódios estarem relacionados ao “jogo da asfixia”, em que os praticantes interrompem propositalmente o fluxo de ar com as mãos ou com objetos para induzir desmaios, tontura ou estado de euforia, podendo provocar danos cerebrais e a morte.
O primeiro caso foi o de São João da Boa Vista no último dia 15 de março. Dois dias depois, outro garoto, de 14 anos, também foi encontrado enforcado em casa, em São José do Rio Pardo, e, no dia 18, a polícia de Aguaí registrou a morte de um rapaz de 18 anos nas mesmas circunstâncias.
“Estamos com o celular dele para analisar o Facebook e o WhatsApp e verificar se há relação com as outras vítimas. O 'choking game' é uma das linhas de investigação, mas não é a única”, disse a delegada Márcia Serpa Ferreira de Lima, responsável pela investigação em São José do Rio Pardo.
Em São João, o “jogo” também é uma das hipóteses em análise. “Aguardamos algumas autorizações judiciais para dar andamento às investigações”, afirmou o delegado Márcio Elias Siqueira Azarias.
Ele acredita que as ocorrências em São João e Rio Pardo possam estar relacionadas e trabalha em parceria com a delegada Márcia. Também não descarta a ligação com Aguaí, embora as chances, para ele, sejam menores pelas diferentes circunstâncias e perfis.
Para a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), até o momento não há indícios da relação entre as mortes e o "choking game".
http://ask.fm/jpzanetti
Quem é a pessoa mais feliz que você conhece?
eu mesmo, sou mto happy day kkkkkkkkkkkkkkkkk ;D
2 pessoas curtiram isso
vc tbm acha q as vezes sentir medo eh bom pq evita fazer coisas ruins?
casa comigo ? <3 span="">3>
Você gosta mais de cinema ou teatro?
cinema
Você já teve a sensação de se sentar e começar a imaginar qual o sentido que existe em tudo isso? Se a vida é sempre assim, ou se há algo maior lá fora? Ou se você estava destinado a ter algo melhor?
Sim, por isso que vou morar nos EUA.
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JOÃO PEDRO ZANETTI CHAGAS :: São João da Boa Vista
13 anos, faleceu no dia 15/03/2015. Solteiro, residia a R. Teotonio Vilela, 170 Jd. Nova Republica I. Seu sepultamento será no dia 16/03/2015 às 17:00h. Local: Cemitério Municipal São João da Boa Vista SP
Obituário e muitas mensagens de amigos e parentes - http://www.parabrisa.com.br/obituario/index.php?pag=17
Polícia Civil investiga a relação entre supostos suicídios e 'jogo da asfixia'
Nos últimos dias, polícia registrou três mortes na região de São Carlos, SP.
SSP afirma que, por enquanto, não há indícios que comprovem a prática.
(...)
http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2015/03/policia-civil-investiga-relacao-entre-suicidios-de-jovens-e-jogo-da-asfixia.html
Medicina
"A pessoa utiliza uma corda ou cinto para comprimir o pescoço e isto faz com que o fluxo de sangue para o cérebro diminua. Este procedimento pode causar uma sensação de euforia e aumentaria o prazer quando usado com drogas e em relações sexuais. O risco está em perder a consciência e acabar se enforcando", afirmou o pediatra José Luiz Setúbal, ao G1.
Também há riscos de lesão cerebral se o fluxo for interrompido por muito tempo e por conta de quedas, com contusão e fraturas, em caso de desmaio.
O pediatra contou que, em 2014, leu um artigo sobre a prática na revista Pediatrics e que passou a buscar informações. "No Hospital Sabará não temos registro de nenhum caso", afirmou, "mas vários adolescentes a quem perguntei já tinham ouvido falar".
Psicologia
Professora do Centro Universitário de Araraquara (Uniara) com mais de 20 anos de experiência no atendimento a adolescentes, a psicóloga Gabriela Chakur contou que a literatura e a prática demonstram que ações drásticas são comuns nessa fase da vida.
Professora do Centro Universitário de Araraquara (Uniara) com mais de 20 anos de experiência no atendimento a adolescentes, a psicóloga Gabriela Chakur contou que a literatura e a prática demonstram que ações drásticas são comuns nessa fase da vida.
"Há os transtornos de imagem corporal, como
anorexia e bulimia, e casos de adolescentes que se cortam, por exemplo. Entendo
que esse 'jogo' seria um desdobramento. A adolescência é muito caracterizada
pelo imediatismo, pelos jovens acreditarem que não vai acontecer com eles, pelo
mito da eterna juventude".
Também é uma fase de distanciamento dos
pais, o que pode dificultar a percepção de que os adolescentes passam por
problemas. "É comum eles se afastarem, mas mesmo assim é preciso manter o
diálogo, o contato afetivo", recomendou a psicóloga Gabriela Chakur.
Choking game
Não há uma data precisa para o início da prática, mas um artigo publicado em 2008 pelo Centers for Disease Control and Prevention, dos Estados Unidos, mostrou que 82 jovens de 6 a 19 anos, em sua grande maioria meninos, morreram no país entre 1995 e 2007 em decorrência do "choking game". No texto, os especialistas enfatizavam que pais e educadores deveriam se familiarizar com os sinais de alerta de que os jovens estavam aderindo à prática.
Em 2012, um em cada 16 adolescentes norte-americanos já havia praticado o "choking game", segundo levantamento divulgado pelo jornal Daily Mail e pelaAgência Reuters, e um dos casos mais conhecidos no país é o de Erik Robinson. O garoto morreu em 2010, aos 12 anos, e hoje dá nome à fundação criada por seus pais para divulgar os riscos do "choking game".
A WildfarmKids, criada por Keri Glenn após a morte de seu irmão mais novo, Joshua Leo, em novembro de 2011, também reúne orientações e casos de famílias que perderam membros para o "jogo". "A perda do meu irmão mudou completamente a minha vida e eu não quero que outra família passe pelo que minha família e eu passamos", escreveu a jovem no site.
outro suposto caso no Brasil:
- http://ouroblog.com/jovem-morre-enforcado-em-ouro-branco/
Em agosto, Brasil terá um Centro de esclarecimento e acompanhamento.
Trata-se do Instituto Dimi Cura - sede em Fortaleza-CE.
Trata-se do Instituto Dimi Cura - sede em Fortaleza-CE.
Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com
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