Um aumento de 3.200% no consumo de ritalina, concerta, aderall e agora o venvanse também no Brasil, entre outros, é uma questão que chama a atenção de qualquer pessoa consciente |
TDAH - Diferença entre Diagnosticar, Tratar e Prescrever Medicamentos - Déficit de Atenção e Hiperatividade
Por Marise Jalowitzki
06.Junho.2014
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/06/tdah-diferenca-entre-diagnosticar.html
Atualmente estamos vivenciando uma verdadeira "febre de prescritores" em déficit de atenção e hiperatividade! Muita gente sem nenhum preparo ou formação opina, diagnostica e "receita". E muitos incautos aceitam tudo, vão e compram. Apesar de ser um psicotrópico e, por isso mesmo, ter de receber o "papel azul", controle e cuidado, o mercado clandestino rola solto, incluindo algumas farmácias que vendem "por debaixo do pano". Epidemia de imediatismo! Tem gente querendo"se livrar" do TDAH como os pequenos cachorrinhos que se machucam e arranham o machucado na ingênua tentativa de retirar aquilo que incomoda e dói. Fosse a vida simples assim, fossem as diferenças aceitas socialmente, fossem as exclusões uma coisa fácil de erradicar, fossem as pessoas mais tolerantes e bondosas, todos os chamados "sintomas" não teriam este aval de sofrimento, nem as pessoas rotuladas, este desconforto e dor.
Hoje mesmo um rapaz me disse: "Me ajudem a me livrar logo desta porra!" Nem ser diferente é uma "porra", nem os desconfortos podem ser tirados com a mão! Sim, em alguns casos (logo após a ingestão da pílula "da obediência", "dos concurseiros", "da discordância" e tantos outros nomes que recebe) o conforto, a sensação de "ser normal" é muito boa. Só que, o que acontece apenas algum tempo depois, considerando-se as reações?
Somente 1% da população mundial possui, verdadeiramente, sintomas graves que carecem de medicação (alguns falam em até 5%). Agora, o que se vê é um índice muito superior a isso e sempre em número crescente. Pessoas que julgam "ser tdah", correndo atrás da pílula mágica para "acabar com o problema".
Se todos questionassem mais este sistema e os alicerces de mesmice em que se baseia, haveria muito mais Felicidade e bem menos efeitos colaterais danosos, pois menos medicalização! É preciso mudar conceitos e ações!
Quando pais e mães se importarem mais em ouvir seus pequenos, quando educadores inovarem em suas metodologias, quando especialistas se dedicarem a uma análise biopsicosocial (física/genética + psicológica + entorno/meio/valores da família e escola), muita coisa vai mudar para melhor. Colocar mais e mais pessoas "certas" nos "lugares certos" e não almejar um mesmo padrão de vida para todos, independente de suas aptidões e habilidades e querenças.
Agora, se você ainda não se convenceu que pode fazer bastante para questionar e exigir mudanças e inovações, seja no trato familiar, seja na escola, no trabalho, pelo menos atente para alguns fatores essenciais:
1- Não use medicamentos tarja-preta sem consultar um especialista
2- Não aceite "diagnóstico" de pessoas não especializadas e, mesmo na presença de um especialista, questione a validade real de uma medicação controlada, principalmente em se tratando de crianças e adolescentes
3- Não leve tratamentos prolongados, especialmente em crianças. Só os casos efetivamente graves-crônicos é que exigem tratamentos longos (anos) e, ainda assim, precisam ser monitorados, incluindo avaliação cardíaca.
4- Não incentive o mercado negro. Ninguém fiscaliza direito nem o que é vendido de forma autorizada. Imagine o que compõe fármacos clandestinos.
Um aumento de 3.200% no consumo de ritalina, concerta, aderall e agora o venvanse também no Brasil, entre outros, é uma questão que chama a atenção de qualquer pessoa consciente!
Diferença entre Diagnosticar, Tratar e Prescrever Medicamentos
Como um aceno lúcido em meio ao caos, transcrevo:
Ao procurar uma avaliação ou tratamento para o TDAH, é importante ver um profissional de saúde licenciado qualificado. Além de garantir que um profissional particular tenha o treinamento necessário, também é importante trabalhar com um profissional que tenha experiência em lidar com esse transtorno.
Diagnosticar - Existem vários tipos de profissionais que normalmente diagnosticam TDAH. Estes incluem: médicos (especialmente psiquiatras, pediatras, neurologistas), psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, e outros conselheiros licenciados ou terapeutas (por exemplo, os conselheiros profissionais, terapeutas de família, etc.)
Tratar - Além daqueles que podem diagnosticar o TDAH, existem inúmeros outros profissionais que podem ter um papel no fornecimento de tratamento e outros serviços para os indivíduos com TDAH e distúrbios relacionados. Estes podem incluir vários tipos de terapeutas ou especialistas (como terapeutas ocupacionais, da fala, terapeutas comportamentais, especialistas em educação, etc.)
Prescrever medicamentos - Apesar de todos os profissionais acima poderem fornecer tratamento para o TDAH, apenas alguns profissionais médicos podem prescrever medicamentos e realizar avaliações físicas completas para descartar outras causas possíveis de sintomas. Esses profissionais são médicos, enfermeiros e assistentes do médico, sob a supervisão de um médico.
Todos os profissionais - incluindo profissionais médicos de saúde e os profissionais da educação - devem funcionar somente dentro de seu âmbito de experiência e especialização.
Como o tratamento multimodal é a pedra angular do tratamento, é importante que todos os membros da equipe de tratamento comuniquem-se uns com os outros em uma base regular.
Fonte original: http://www.help4adhd.org/treatment/prof
Escritora, Educadora, Blogueira e Colunista
Idealizadora e Coordenadora do Curso Formação para Coordenadores em Jogos e Vivências para Dinâmica de Grupos,
Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela FGV,
Facilitadora de Grupos em Desenvolvimento Humano,
Ambientalista de coração, Vegana.
Certificada como International Speaker pelo IFTDO-VA-USA
marisejalowitzki@gmail.com
compromissoconsciente@gmail.com
Livro: TDAH Crianças que desafiam
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Estou passando por isso com meu filho ele tem 12 anos hoje e sempre fiz acompanhamento com pediatra e eles nunca sinalizaram porem as professoras ficam sempre querendo que entre com medicamentos levei ao neurologista e foi realizado todos os exames e nada de alteração nos exames e mesmo assim ele receitou medicação controlada não dei nenhuma dose comuniquei ao pediatra e ele também não concordou e entrou com vitamina para memoria e ele fica bem sou enfermeira e conselheira e estou assustada a forma que os educadores estão eles não querem ter trabalho faço algumas terapias com ele e dou o máximo de atenção para meu filho e hoje meu filho faz todos os deveres de casa e na sala de aula elas questionam a dependência o amor e fundamental
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