"Para obter o interesse do aluno, a intervenção multidisciplinar deve incluir adequação do programa, contemplando
AQUISIÇÃO DA INFORMAÇÃO (através do
processo lógico: audição, escrita e verbalização)
+
O QUERER (despertar um interesse real
para que o aluno saiba PORQUE e PARA QUE está aprendendo)
+
O SENTIR (vivenciar situações onde ele
seja o construtor do conhecimento)."
(Pág 194 - Capítulo 15 - Projeto Escola Saudável na Prática - Livro TDAH Crianças que Desafiam)
Por Marise Jalowitzki
12.julho.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/07/mudancas-projeto-escola-saudavel-na.html
Acabei de ver um video onde diz:
"Nós exploramos o mundo através dos livros que o sistema apresenta. Por anos nos sentamos e regurgitamos o que nos dizem. Somos testados e classificados como sujeitos em um laboratório. Não para fazer a diferença neste mundo. E, sim, para não ser diferente!" (video: A Mentira que Vivemos)
Hoje, ouvindo alguns professores, sim, deu-me uma grande tristeza! A faculdade não ensina como ser inclusivo, compreendedor, amparador, parceiro. O currículo universitário passa informação que será repassada e ensina como 'organizar' esta informação de modo avaliativo.
Só que, informação, hoje já temos de uma forma muito, mas muito mais ampla do que no passado. As bibliotecas cederam lugar à web e alguns alunos tem mais informação que os professores (dito por alguns deles mesmos!).
E então, o que vai segurar a escola, a formação, a educação para toda a vida? Com certeza não será apenas o repasse da informação (ensino)! Felizmente, por ocasião de minha formação, tive, em paralelo, a formação em jogos e vivências em dinâmica de grupo, o que proporcionou a aquisição da metodologia vivencial por inteiro! Mas, e todo aquele contingente de educadores que ainda estão atrelados ao campo estrito da informação?
Creio que estamos chegando em um momento bem importante! Onde os pais não estão mais se calando, deixando que seus filhos sejam culpabilizados pela "desatenção-malcriação-hiperatividade", onde os pais estão a exigir da escola uma mudança na metodologia e trato com os alunos. E os professores, vários deles, reconhecendo que, efetivamente, não sabem como lidar com os diferentes, em especial aqueles que, sob "determinação da lei federal", precisam de atendimento diferenciado, da presença de um monitor.
COMO O PROFESSOR VAI CONDUZIR UMA SALA COM 2 dezenas - ou muito mais que isso! - sem ter o devido preparo-formação, sem ter o auxílio de um monitor?
Hora de promover mudanças e arranjos urgente! Hora dos diretores realizar a mudança, seja reivindicando, seja inovando. O que não dá mais é pedir que as crianças continuem pagando o ônus da incompreensão e do despreparo.
Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com
blogs:
www.tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br
LIVRO TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM
Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar
Déficit de Atenção e Hiperatividade
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