Uma visão biopsicossocial. Abordagem fenomenológica, para, depois, intermediar no comportamento. |
"As relações familiares costumam ser conturbadas quando há uma criança com comportamentos diferentes dos comumente esperados. Atrasar-se constantemente, não ouvir o que lhe dizem, apelar para subterfúgios para livrar-se de situações embaraçosas ou sem atrativos, fazer as coisas erradas, tudo são motivos que levam a um dos cônjuges, geralmente o pai, a impacientar-se e exigir padrões de comportamentos. O filho não consegue responder a essas ordens e geram-se conflitos. A mãe tende a ficar mais ao lado do filhote e, consequentemente, em discordância com o pai. Quanto maior o desconhecimento do que está acontecendo com a criança, maior será o nível de desentendimento, de acusações, de responsabilidade, de atribuição de culpa."
(pág. 172-173, Capítulo 13, Livro TDAH Crianças que Desafiam, de Marise Jalowitzki)
Por Edson Damião
publicado neste blog em 26.abril.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/04/tdah-em-criancas-e-as-relacoes-atencao.html
Sabemos que há casos reais de portadores do transtorno; é fato, porém, que, além do diagnóstico, é preciso pensar nas forma de tratamento. Como psicopedagogo e arteterapeuta de crianças, de forma alguma abordo no tratamento "apenas" a criança.
Como dizem alguns terapeutas de família, escolhe-se o PI - (paciente identificado) - ou seja - um membro da família que deixa um "sintoma" emergir e daí, há uma mobilização familiar ou do responsável para a busca da "cura" (?).
É um princípio meu não focar excessivamente no "transtorno" ou na "doença" (acho que resgato isso da Programação Neurolinguística PNL, do Coach e também da formação em Florais de Bach para a aprendizagem - deve ser). Meu FOCO é inicialmente ouvir, ouvir e ouvir.
Depois dessa ESCUTA ATIVA, buscamos uma aliança: Família - escola e eu vamos JUNTOS descobrir/desvelar as POSSIBILIDADES, o POTENCIAL da criança.
- O que ela faz de melhor?
- E como faz?
- É valorizado na família e na escola?
Outra questão fundamental é juntos observarmos como é o dia a dia da criança:
- Assiste TV? Mais ou menos quantas horas?
- Como é o DIÁLOGO e a COMUNICAÇÃO dos adultos com ela?
- De quais EMOÇÕES essa família se alimenta? E por aí vai.
São muitos os pontos estressores e desestabilizadores de qualquer ser humano que podem "disparar" comportamentos impulsivos e/ou agressivos, como também podem alguns estar alimentando um problema na área da ATENÇÃO. Na verdade, PEQUENAS mudanças na interação com a criança e principalmente mudanças internas do que seus responsáveis ESPERAM DELA - farão GRANDE DIFERENÇA. Além do tratamento médico, é claro.
Se os pais buscam um caminho, uma solução, será preciso assumir uma responsabilidade inicial na direção certeira de que serão necessárias algumas MUDANÇAS DE HÁBITOS da família como um todo - isso sem terceirizações de CULPADOS - mas uma forma LEAL e SINCERA com a SAÚDE PSÍQUICA e MENTAL de seu maior tesouro: SEU(A) FILHO(A)!
É isso!
Sigamos em frente!
Edson Damiao - Psicopedagogo Clínico/Arteterapia/Coach/Florais de Bach
Formação na UERJ - Fones: 21 3477-49-41 21 98820-3196
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01.abril.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/04/tdah-sem-medicacao-intervencao-certeira.html
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