Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e o uso de medicamentos em crianças, adolescentes e adultos |
O texto completo das informações que constam neste artigo estão também no Livro: TDAH Crianças que desafiam
Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família
Contra o uso indiscriminado do metilfenidato - Ritalina, Ritalina LA, Concerta
TDAH Crianças que Desafiam - Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família
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Este texto serve de subsídio a educadores (professores, pedagogos, etc.) para reuniões, reflexões e debates sobre o tema com seus pares e com os pais dos alunos. Para os pais, interessados na felicidade de seus filhos. Trata também do uso no ambiente de trabalho.
TDAH e o uso de medicamentos - Aprimoramento, liberdade pessoal, diversidade, riscos para a saúde e desenvolvimento da personalidade - A posição da NEK - Suíça
Excertos
Excertos
Por Marise Jalowitzki
12.junho.2013
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2013/06/tdah-e-o-uso-de-medicamentos.html
Em comentários, a educadora Luciana Fernandes fez as seguintes observações (pedi autorização para publicar aqui):"e quando, sendo educador, não se apega ao mandar aluno para consultórios vem gestor e nos rotula de negligentes ou que estamos querendo salvar o mundo! algo conflitante em salas de professores, há sim muito interesse da indústria nesse assunto, as famílias precisam conversar mais em casa!
Confesso que eu mesma fui prisioneira de 'remédios' para distúrbio de atenção, na infância não tive isso, mas na adolescência fui levada pelo meu pai, após a escola tbm reclamar que eu vivia no mundo da lua, tirava apenas as notas medianas em colégioscaros, ou seja, isso desgasta qualquer pai, não é? Fui professora 15 anos, entre privado e público e conseguia, mesmo em salas super lotadas, entender quando um (ou vários) alunos não suportavam a aula, os alunos são refens de um sistema que os aprisiona, dificilmente as aulas são agradáveis, porque é preciso 'bater meta' com as apostilas da ala privada.
Já no público, que sempre gostei dos projetos, a regra é clara, não aprendem por diversos motivos, e não podia atrelar à questão deficit de atenção quase nunca, mesmo sendo atropelada pelos gestores, pois sempre ficou claro que o caos social é quem não deixava muitos de meus alunos obterem sucesso. Sem uma reforma nesse molde que engessa cabecinhas tão boas de aprender o novo, a educação não evolui! Abços"
Como a Luciana, centenas de educadores sentem na pele o mesmo dilema. O inusitado aumento do consumo em vários países do metilfenidato, o famoso Ritalin (Ritalina no Brasil), principalmente em crianças, uma série de debates vem acontecendo. Depois que o próprio psiquiatra descobridor Leon Eisenberg declarou ser TDAH "uma doença fictícia" (08 meses antes de morrer), diferentes institutos e organizações internacionais tem divulgado o resultado de suas averiguações.
O Brasil é o segundo maior consumidor do medicamento (somente atrás dos Estados Unidos) e o aumento no uso, especialmente em crianças, vem chamando a atenção das autoridades. Em "TDAH - A posição do Brasil - Anvisa divulga consumo por regiões, estados e capitais brasileiras" você encontra detalhes importantes sobre a prática. Nomes comerciais no Brasil: Concerta® , Ritalina® e Ritalina LA®, pertencentes aos laboratórios Janssen-Cilag Farmacêutica (Concerta) e Novartis Biociências (Ritalina).
Eis a tradução de parte do documento (em pdf) suíço, emitido em 2011. Traz pontos de vista que abrangem culturas, modos de enxergar a vida e a idealização do ser. O termo utilizado "enhancement " Aprimoramento - abrange, em nosso meio significados como: Melhoria de Desempenho, Valorização, Melhoria, Aperfeiçoamento (todos os termos são usados durante os estudos aqui apresentados).
Aprimoramento humano por meio de
agentes farmacológicos
Human
enhancement by means of pharmacological agents
Opinion No.
18/2011
Bern,
October 2011
Parecer n º
18/2011
Berna, outubro 2011
Adotada pela Comissão em 15 de setembro de 2011
Introdução
Faz parte da natureza humana tentar impulsionar capacidades
físicas e mentais, bem como querer melhorar suas habilidades emocionais e
sociais. Na verdade, certos segmentos da ética consideram que este é um moral imperativo
[1, 2]. Contrapondo-se a esse conceito, a Comissão Consultiva Nacional de Ética
Biomédica da Suíça (NEK-CNE) acredita que o que está em questão são os meios utilizados para alcançar a
melhoria, bem como as consequências relacionadas à saúde e sociais, decorrentes
do consumo de alegados agentes que melhoram o desempenho. A partir de um ponto
de vista ético, nem todos os meios utilizados estão livres de problemas e
consequências.
Com relação ao uso de agentes farmacológicos consumidos para
melhorar o desempenho na vida diária, bem como para aplicações profissionais e
nas instituições de ensino, por exemplo, a NEK-CNE deliberadamente apresenta
suas considerações éticas em um formato de tese, e usa-os para divulgar recomendações
correspondentes. O objetivo é analisar quais os potenciais riscos à saúde e
consequências sociais vinculados à valorização humana não terapêutica. A
intenção é ampliar a compreensão, baseada na ciência ética e social, chamar a
atenção de forma abrangente e substanciada, para a assistência médica, para projetos
de pesquisa psicológicos e prevenção de vícios, por um lado, e para aumentar a sensibilização dos que
decidem (autoridades e poder público), por outro.
O termo em inglês enhancement
“Aprimoramento”, ou
“Aperfeiçoamento” entrou para o vernáculo para descrever
mudanças nas pessoas que não são terapeuticamente indicadas, mas ainda são
consideradas passíveis de uma "melhoria" de suas habilidades humanas,
performances e estados mentais. “Aprimoramento”
não significa apenas um aumento do desempenho ou mudança de comportamento, que
as pessoas ligadas percebem no indivíduo como uma melhoria da sua qualidade de
vida, mas também uma mudança que é desejada pelo seu ambiente, por exemplo, na
escola ou no trabalho ou mesmo na família ou uma parceria.
Considerando estas circunstâncias, um aumento do consumo de
agentes farmacológicos é previsível, embora ainda se perceba um certo grau de
reserva na inserção do “Aprimoramento vis-à-vis” entre a população suíça [15].
No entanto, isso pode mudar com o aumento do consumo e a crescente associação destes
agentes, bem como no uso de novas substâncias onde menores ou nenhum efeitos adversos são descobertos.
Aperfeiçoamento - uma
questão de liberdade pessoal?
Um ponto de partida essencial para considerações éticas do
NEK-CNE é não considerar aprimoramento "uma questão puramente
pessoal". A comissão, assim, afasta a opinião de que essa melhoria deva
ser considerada eticamente condenável, caso se referir a adultos maduros, que
voluntariamente decidam tomar fármacos sem indicação médica não são enganados
sobre seus efeitos e efeitos secundários
prejudiciais[16]. Com base nesse parecer, nenhuma informação explícita sobre efeitos
colaterais potenciais, por exemplo, por meio de uma inserção de produto, seria
necessária, nem a não-nocividade do produto tem que ser garantida. Semelhante
ao consumo excessivo de álcool, cada indivíduo estaria livre para infligir dano
em si próprio e seria responsável independentemente, para a obtenção de
informações sobre os efeitos de uma substância, caso necessário. Mesmo a NEK-CNE categoricamente não nega essa
liberdade, até o ponto de comportamento autodestrutivo [17]. No entanto, a
posição acima mencionado com respeito a “Aprimoramento” é insuficiente na
opinião do NEK-CNE.
1
No último estudo realizado pelo Centro Suíço de Tecnologia de Avaliação (TA-Suíça)
sobre o tema dos direitos humanos, aperfeiçoamento, melhoria é definido como
"qualquer intervenção médica e biotecnológica, cujo objetivo é alterar os
seres humanos, em termos das suas capacidades e aparência de tal maneira que a
alteração seja vista como uma melhoria em seus respectivos contextos
socioculturais, e cuja finalidade não é primariamente terapêutica ou de natureza
preventiva. "[16, p. 5 et seq.]
(...)
Aperfeiçoamento em
crianças
Deverá ser dada especial atenção ao aprimoramento das
crianças. Aqui, pode ser observada uma crescente tendência para a interferência
farmacológica, afetando pessoas ainda não (totalmente) capazes de dar seu
consentimento; pessoas sobre as quais os adultos, geralmente os pais, têm poder
de decisão, acatando as recomendações médicas. Essa tendência é reforçada ainda
pela motivação dos pais em obter e garantir que apenas "o melhor" seja
feito para seus filhos [26]. No processo, "o
melhor" é muitas vezes definido em termos de vida futura da criança na sociedade:
os pais geralmente querem que seus filhos sejam competitivos e obtenham sucesso na escola e no ambiente de trabalho, melhorando
especialmente a sua habilidade cognitiva, bem como as habilidades emocionais e
sociais, impulsionando sua "resistência ao estresse". Este competição
começa em uma idade muito jovem e aumenta quando a criança começa a frequentar a
escola.
Não é segredo que as drogas psicotrópicas são eficazes em crianças
saudáveis, o que se torna um grande incentivo para os pais a usar essas
substâncias para promover a atenção e a concentração de seus filhos, na
tentativa de proporcionar-lhes uma vantagem competitiva. Este tipo de "Otimização"
das habilidades de uma criança ocorre sem qualquer gasto de tempo e passa despercebido,
por isso os pais não são convidados a responder a qualquer crítica.
De acordo com a informação fornecida pelo Conselho do Presidente
dos EUA de Bioética, o uso de fármacos psicotrópicos, tais como Ritalin ® e Concerta ® não coincidem com o número de diagnósticos
e indicações terapêuticas. E mais, uma tendência com relação ao sexo (meninos),
idade (crianças mais jovens) e região (cidades), podem ser identificados. Além de diferenças regionais relacionadas com as línguas, a mesma
tendência, também pode ser observada na Suíça. Além disso, o consumo
de Ritalin ® na Suíça aumentou marcadamente entre 1996 e 2000, de 13,7 kg a 69
kg, e, principalmente, entre 5 - a 14 anos de idade.
Dentro destes quatro
anos, a dose média foi aumentada em cerca de 10 por cento. Apesar de uma
série de intervenções parlamentares, não detalhadas, um relatório recente está
disponível, abordando a prática de prescrição em toda a Suíça e o consumo de
medicamentos psicofármacos em crianças. No entanto, este
relatório deixou de revelar e explicar
porque, por exemplo, o uso de metilfenidato, também conhecido, entre
outras denominações, como Ritalin ®, que tem sido utilizado na Suíça há mais de
55 anos, de repente, teve tal aumento nos últimos 15 anos.
De uma perspectiva ética, é importante destacar que o
diagnóstico, por exemplo, de transtorno de déficit de atenção, transtorno
desafiador opositivo ou transtorno de ansiedade, representa um desafio profissional,
uma vez que é difícil diferenciar entre normal e patológico o comportamento em
crianças. Também pode-se presumir que o aumento do uso de drogas
psicotrópicas seja responsável por uma mudança em curso nos padrões a que os comportamentos
de crianças ou adolescentes sejam socialmente considerados como compatível e
"normal", e quais são considerados patológicos. Tendo em conta que o
diagnóstico também é afetado por essas avaliações da sociedade, bem como a
preocupação de que as crianças "se encaixem" no jardim de infância e
na escola, um novo aumento de prescrições é provável. Este exemplo demonstra que a distinção entre reforço e uma necessidade de terapia podem variar, dependendo do
histórico e contexto cultural - e como resultado é submetido à reflexão ética.
É claro que este desenvolvimento pode ser considerado
positivo, uma vez que se destina a fazer avançar a criança, manifestando
características desejáveis e, consequentemente, promovendo sua integração
social.
Alguns consideram mesmo esse avanço uma obrigação moral.
Ainda assim, a NEK-CNE está hesitante a este respeito, porque o consumo de
agentes farmacológicos com o propósito de aprimoramento
altera o comportamento da criança, sem qualquer contribuição de sua parte [32].
Isto eleva o grau de interferência na liberdade da criança e seus direitos
pessoais. Porque agentes farmacológicos induzem mudanças de comportamento, mas
não conseguem educar a criança sobre
como alcançar estas mudanças comportamentais de forma independente. Assim, a
criança é privada de uma experiência essencial de aprendizagem para atuar de
forma autônoma [26], notadamente para influenciar o seu comportamento através
de decisões pessoais, ao invés de meios
externos (somente), o que permitiria a criança tomar responsabilidade. Dentro
deste contexto, a valorização reduz
consideravelmente a liberdade os filhos e prejudica o desenvolvimento de sua personalidade.
Além disso, o consumo de substâncias farmacológicas podem
ter implicações adicionais no caráter, porque a criança é ensinada que ela pode
"funcionar" de uma forma socialmente adequada somente com a ajuda destas
drogas. Na medida em que traços do caráter da criança são alterados
medicamentosamente, deixando-o dependente de drogas psicotrópicas, isto acarreta
consequências para a formação da personalidade da criança e sua autoestima e
pode promover o desenvolvimento de padrões de comportamento de dependência
[19]. A pressão aplicada sobre as crianças para se conformar, seja por seus
pais, seja por instituições de ensino, impõe um padrão de normalidade que diminui a tolerância em relação ao modo de ser
infantil. Isto pode reduzir a variedade de temperamentos e estilos de vida e,
em última análise, prejudicar o direito da criança a um caminho aberto da vida.
O NEK-CNE defende a
adaptação das condições de vida para os interesses e necessidades das crianças.
Caso contrário, o valor das qualidades infantis, não relacionadas aos aspectos
da sociedade competitiva - como concorrência
e performance- e, sim, relacionadas a
brincar, fazer amizades e praticar lazer não competitivo, poderiam ser perdidas
- juntamente com a própria infância.
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Membros da Comissão:
Prof Dr. Dr. H.C. mult. Otfried Höffe * (presidente),
Dr. Ruth Baumann-Hölzle,
Prof Dr. Annette Boehler,
Prof Dr. Alberto Bondolfi,
Dr. Kurt Ebneter-Fässler,
Carlo Foppa, PhD *,
Dr. Olivier Guillod,
Dr. Daniel Inferno,
Sylvia Huber *, PD Dr.
Dr. Silvia Käppeli,
Dr. Bertrand Kiefer *,
Dr. Margrit Leuthold, PD Dr.
Jean Martin, Prof Dr.
Hansjakob Müller **,
Dr. Judit Pok Lundquist *,
Franziska Probst, lic. IUR. et lic. phil.,
Dr. François-Xavier Putallaz,
Dr. Brigitte Weisshaupt
* Membro do grupo de trabalho preparatório
** Presidente do grupo de trabalho preparatório
Publicado por: Comissão Nacional Consultiva de Ética Biomédica, NEK-CNE
Elaboração: Susanne Brauer, PhD
Tradução: Textmax GmbH, Bern
Contato: nek-cne@bag.admin.ch
Proposta Citação: NEK-CNE. Valorização humana, por meio de agentes farmacológicos.
Swiss Medical Journal (Schweizerische Ärztezeitung). 2011; 43.
(A versão completa está disponível online em www.saez.ch)
Este documento pode ser baixado em Alemão, Francês, Italiano e Inglês
www.nek-cne.ch.
© 2011 Comissão Nacional Consultiva de Ética Biomédica, Bern
Por favor, inclua a fonte em qualquer reimpressão.
O TEXTO ORIGINAL da NEK CONSTA EM:
Um aprimoramento humano por meio de agentes farmacológicos, Parecer n º 18/2011, Bern outubro de 2011.
FEDERAL OFFICE OF PUBLIC HEALTH
No. 18/2011Human enhancement by means
of pharmacological agents
Last modification: 27.10.2011 | Size: 387 kb | Type: PDF
of pharmacological agents
Last modification: 27.10.2011 | Size: 387 kb | Type: PDF
Para saber mais, visite a página de links, neste blog:
TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - Página de Links
Menina foi chamada de a mais imatura da classe pela professora. Quem defende este pequenos? |
TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade utiliza como "tratamento de primeira linha" o metilfenidato (Ritalina e Concerta, no Brasil). Com o assustador aumento no consumo desse fármaco, que é um psicoativo, um estimulante, uma anfetamina, já reconhecido em alguns países como sendo igual à cocaína, temos de impedir que diagnósticos apressados continuem acontecendo, dopando e alterando para sempre a mente de nossos pequenos. Conheça e divulgue.
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2013/08/tdah-transtorno-de-deficit-de-atencao-e.html
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