Produtos químicos tóxicos e cancerígenos em roupas - Após campanha exitosa do Greenpeace, a espanhola Zara, líder no mercado varejista da moda, é a primeira a se comprometer em mudar |
A popular C&A também está nessa! Ação envolve as 20 maiores griffes globais. E as menores??? Descaso geral com o consumidor (que veste a roupa) e a população que bebe a água contaminada!!!
Roupas tóxicas alteram a forma como os hormônios naturais atuam no corpo humano - Zara, Levi's, C&A, Calvin Klein, Metersbonwe, Mango, Jack&Jones, Marks&Spencer ...
Por Marise Jalowitzki
30.novembro.2012
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/11/roupas-toxicas-alteram-forma-como-os.html
Há alguns meses comprei uma calça jeans em conhecida loja. Uau! Que beleza! Após lavá-la, usei-a. O contato do tecido irrita sobremaneira, uma coceirinha miúda. Eu já sabia da alergia quanto a certos tipos de linha usados em confecções, mas, o tecido inteiro, desde a criação já ser tóxico, até aí ainda não tinha imaginado. Só porque não havia parado pra pensar, mesmo.
Pois agora está tudo às claras: Greenpeace lançou, há pouco mais de dez dias, uma campanha para que a moda do mundo pare de usar produtos químicos tóxicos em suas confecções, que vão desde roupa íntima à calças, camisas, vestidos, tudo, enfim. Inicialmente, estão sendo "atacadas" as 20 principais marcas do mercado varejista da moda no planeta. As maiores concentrações - acima de 1000 partes por milhão - foram encontradas em itens de vestuário da Zara, Metersbonwe, Levi’s, C&A, Mango, Calvin Klein, Jack&Jones e Marks&Spencer. Pois é. Alteração hormonal, câncer, poluição da água. Consumidor refém!
E alguém ousa dizer que "eles não sabiam o que estavam fazendo"?
Onze dias após o lançamento exitoso da campanha, a Zara, marca espanhola top, se compromete em, até 2020, acabar com o uso de substância tóxicas em tecidos. É para comemorar, sim, mas, gente, dá para imaginar ATÉ AONDE ESTAMOS ENRASCADOS COM ESSE MARAVILHOSO MUNDO "NOVO"? O que vai restar de tudo isso que aí está até 2020, 2050, 2100? Talvez eu ainda possa "lhes contar" até 2020, talvez um pouco mais (rsrs), mas, URGE QUE FAÇAMOS CADA VEZ MAIS, DIVULGANDO E CONSCIENTIZANDO, pois as futuras gerações não terão mais tempo para exigir mudanças. SE NÃO FIZERMOS AGORA, ELES SERÃO APENAS CONSEQUÊNCIA!!!
QUANTA INSANIDADE! GANÂNCIA SEM LIMITES!
QUAL SERÁ A PRÓXIMA MARCA A ADERIR?
QUEM IRÁ CONTROLAR O QUE VEM SENDO FEITO?
QUEM INVESTIGARÁ TODAS AS DEMAIS CONFECÇÕES? Sim, pois se até lixo hospitalar vem sendo aproveitado e REVENDIDO em feiras livres (como as denunciadas em Caruaru-PE, para a população simples desavisada), COMO IRÁ SE REVERTER UM QUADRO TÃO ABOMINÁVEL?
E há mais: Trabalho escravo no fabrico de roupas, envolvendo grandes marcas. Em SP, empresa paga multa por condições degradantes impingidas a trabalhadores bolivianos |
Leia na íntegra:
Greenpeace encontra produtos químicos perigosos em roupas de 20 principais marcas de moda
Marina Rigueira - Estado de Minas
Publicação: 28/11/2012 08:48 Atualização: 28/11/2012 09:18
Outros químicos identificados incluíam elevados níveis de ftalatos tóxicos em quatro dos produtos e os traços de uma amina cancerígena proveniente da utilização de alguns corantes azóicos, em dois produtos de Zara. A presença de outros tipos de produtos químicos industriais potencialmente perigosos foram encontrados em muitos dos itens testados. “Como a maior varejista de roupas do mundo, a Zara precisa assumir a liderança e tomar medidas urgentes, ambiciosas e transparentes para limpar e desintoxicar suas roupas e sua cadeia de fornecedores”, afirma Martin Hojsik, Coordenador da Campanha de Detox, do Greenpeace Internacional.
Os itens testados foram fabricados principalmente no hemisfério sul, e incluíam calças jeans, calças, camisetas, vestidos e roupas íntimas. As peças foram projetadas para homens, mulheres e crianças e feitas a partir de fibras artificiais e naturais. Os produtos químicos perigosos estão incorporados nestes materiais ou são deixados como resíduos indesejados que restaram do processo de fabricação.
O Greenpeace exige que as marcas de moda se comprometam a parar de poluir com produtos químicos até 2020. Algumas delas, como a H&M e a Marks&Spencer, já o fizeram e exigem que seus fornecedores divulguem todas as substâncias químicas que suas instalações fabris lançam no ambiente.
Zara notificada por trabalho escravo
Em novembro do ano passado, o Ministério Público do Trabalho (MPT) notificou a Zara pela prática de trabalho escravo. O MPT buscava regularizar a cadeia produtiva da grife espanhola e reparar os danos causados aos trabalhadores flagrados em regime de trabalho semelhante ao escravo em São Paulo.
Em junho de 2011, as investigações do MPT e dos fiscais do Ministério do Trabalho descobriram 51 trabalhadores (46 bolivianos) em condições degradantes em uma confecção da empresa em Americana, interior paulista. No mês seguinte, foram encontrados 14 trabalhadores bolivianos e um peruano em situação análoga à escravidão em duas confecções na cidade de São Paulo.
Ao prestarem esclarecimentos em audiência na Assembleia Legislativa de São Paulo, os representantes da marca, Enrique Huerta Gonzales e Jesus Echeverria, alegaram desconhecer que funcionários trabalhavam em regime escravo em confecções contratadas pela marca.
Com GreenPeace
http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2012/11/28/internas_economia,332688/greenpeace-encontra-produtos-quimicos-perigosos-em-roupas-de-20-principais-marcas-de-moda.shtml
Após campanha, Zara se compromete a eliminar produtos tóxicos de suas roupas até 2020
Após alcançar mais de 320 mil assinaturas em uma campanha para cobrar da Zara a desintoxicação de seus produtos, acusados de conter substâncias tóxicas, a organização não governamental Greenpeace anunciou que a grife espanhola assumiu na quinta-feira, 29 de novembro, o compromisso de eliminar todos os lançamentos de produtos químicos perigosos de sua cadeia de fornecedores até 2020.
A resposta da Zara veio com apenas oito dias depois do lançamento da campanha Detox Greenpeace, que divulgou o relatório Fios tóxicos: o grande remendo da indústria da moda, acusando a grife de utilizar produtos químicos tóxicos na confecção das roupas e possuir “cursos-d'água públicos, que estão sendo tratados como se fossem esgotos particulares”. Além das assinaturas virtuais, mais de 700 pessoas foram às ruas protestar nas fachadas das lojas da Zara em todo o mundo, de acordo com a ONG.
Exigências
Para começar a cumprir com o compromisso, a Inditex, grupo do qual a Zara faz parte, deve exigir que os seus 20 fornecedores divulguem seus dados de poluição às comunidades próximas já em março de 2013. Outros 100 fornecedores devem fazer o mesmo até o final de 2013, incluindo informações sobre os corantes azóicos, que são cancerígenos.
Além disso, a Zara está reforçando a proibição de APEO’s e promete estabelecer cronogramas ainda mais curtos para eliminar outros produtos químicos perigosos, como os PFC’s.
A Zara é a oitava marca a se comprometer a eliminar a liberação de produtos químicos perigosos em toda sua cadeia de fornecimento e em seus produtos desde que o Greenpeace lançou a campanha Detox, em 2011. A campanha exige que as marcas de moda se comprometam a não liberar nenhum produto químico perigoso no ambiente até 2020 e que exijam que seus fornecedores divulguem todos os lançamentos de produtos químicos tóxicos de suas instalações no local da poluição da água para as comunidades.
“O Greenpeace parabeniza a Zara pelo compromisso de fazer moda sem poluir. Se a maior varejista de moda do mundo pode mudar, não há desculpa para que as outras marcas não limpem suas cadeias de fornecimento”, destaca no site da ONG Martin Hojsik, coordenador da campanha Detox do Greenpeace Internacional.
“As pessoas têm o direito de saber com o quê os seus rios estão sendo poluídos e quais são os produtos químicos perigosos em suas roupas. A Zara assumir o compromisso de agir de forma mais transparente é um marco na maneira como as roupas são fabricadas e será a chave para forçar que mais marcas se comprometam com a poluição ‘zero’ de produtos químicos perigosos até 2020”, ressaltou Li Yifang, campaigner sênior de tóxicos do Greenpeace Ásia.
http://verde.br.msn.com/ap%C3%B3s-campanha-zara-se-compromete-a-eliminar-produtos-t%C3%B3xicos-de-suas-roupas-at%C3%A9-2020
Zara - TOP VAREJISTA EM MODA GLOBAL - Tel Aviv - Greenpeace em Israel - roupas contaminadas |
De Wikipedia:
A Zara é uma rede de lojas de roupas e acessórios para o público feminino, masculino e infantil fundada por Amancio Ortega e Rosalía Mera.[1]Pertence ao Grupo Inditex, que também detém outras marcas como Massimo Dutti, Pull and Bear, Oysho, Bershka, Stradivarius, Uterque, Kiddy's Class além da Zara Home (presente em alguns países).
Na Espanha, a Zara está sediada em Arteixo, província da Corunha, na Galiza, onde a primeira loja foi aberta no ano de 1975. As transações financeiras da empresa estão por conta de uma subsidiária holandesa Zara Mercken.
A primeira loja fora de Espanha foi inaugurada no ano de 1988, na rua de Santa Catarina, na cidade do Porto, em Portugal. Atualmente, a Zara é provavelmente a rede de lojas de roupas em mais rápido crescimento, possuindo 1.540 lojas em 78 países, tendo inaugurado uma nova loja a cada três dias, em 2000.
O património de Rosalía Mera, em 2010, foi avaliado pela Forbes em 2,85 mil milhões de euros.
Leia também, na página de links: http://ning.it/pUtc1g
Material contaminado dos EUA, Portugal, Espanha e hospitais Brasileiros, crime também com trabalho infantil -
FBI investiga em solo brasileiro, as denúncias de exportação de lixo hospitalar. |
Descobriram que a prática é corriqueira também nos hospitais brasileiros! Que Vergonha!
Lixo Hospitalar que vira roupa
Links diversos sobre o escândalo que envolve EUA, Europa e Brasil
(publicados em ordem cronológica de publicação)
Por Marise Jalowitzki
Link: http://ning.it/pUtc1g