quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Semana da Moda em Paris - Casacos de Pele em alta

Alheias à questão ambiental, mulheres exibem peles de animais - Na foto, um ponche - Semana da Moda em Paris
Dálmatas também fazem parte do comércio de peles, seja para casacos, seja como componentes de móveis, bolsas, etc.

Semana da Moda em Paris - Casacos de Pele em alta

Por Marise Jalowitzki
26.janeiro.2012
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2012/01/semana-da-moda-em-paris-casacos-de-pele.html

Estamos em plena Semana da Moda em Paris e as peles de animais mortos para fazer casacos, estolas e ponches, são a tônica. Infelizmente, ainda há muitas pessoas que consideram chique ostentar animais mortos sobre os ombros e corpo, como nos tempos medievais em que a caça tinha duplo sentido: alimento e abrigo do frio.
Vaidade desconsidera Lei Universal do Direitos dos Animais

Vestuário para dias muito frios, o casaco de peles continua sendo uma ostentação das elites, tipica e tradicionalmente usado para demonstrar as diferenças econômicas entre as classes sociais.

Quando Clodovil Hernandes, estilista brasileiro e deputado federal, resolveu criar um chinelo de chinchilas, foi dissuadido por Versace com o seguinte argumento:

" - Quando o pé de uma empregada doméstica ostentar um chinelo de pele de chinchilla, a madame não irá mais querer casacos de peles!"


Focas, chinchilas, linces, raposas, lontras, visons, milhões de animais são mortos todos os anos.

Apesar dos apelos ecológicos contra a matança de animais indefesos, inclusive em extinção, a procura por casacos de pele continua em alta.

30 coelhos são sacrificados para produzir um casaco de peles


Coelho geneticamente alterado para fornecer mais pelo aos casacos



Só na França, 70 milhões de coelhos são mortos ao ano,
para alimentar o comércio de peles





70 (Setenta) milhões de coelhos são abatidos só na França, a cada ano, para a confecção de casacos de pele.
Alheios à questão ambiental, também os homens ostentam peles,
como nos tempos medievais








14 lontras são sacrificadas para ostentar um casaco

França continua sendo a maior indústria da moda no
uso de peles de animais

Comércio que atende somente aos preceitos de vaidade e ostentação.

A indústria do vestuário já desenvolveu tecidos sintéticos e naturais capazes de aquecer o corpo humano, tornando a prática do uso de peles de animais completamente desnecessária.

Entretanto, apesar das campanhas e movimentos mundiais, a criação em cativeiro ou a caça em habitats continua.

O vison é outro animal cobiçado - são necessários 60
para confeccionar um único casaco de porte médio 
As focas recebem tratamento cruel, que choca 

O doloroso método de matança das focas continua
As focas, animais em risco de extinção, são abatidas impiedosamente, a pauladas. O método é usado para não danificar a pele.

Insensíveis ao mundo que pede a preservação e o respeito aos animais, estilistas investem com força total nos casacos de pele

O abate  dos animais acontece no inverno, quando os animais tem o pelo mais longo, brilhante e abundante.

Veja quantos animais são sacrificados para cada casaco de pele:

  • 125 arminhos
  • 100 chinchilas
  • 70 martas-zibelinas
  • 50 martas-canadianas
  • 30 ratos almiscarados
  • - 30 coelhos
  • 27 guaxinins
  • 17 texugos
  • 16 coiotes
  • 14 lontras
  • 11 linces
  • 9 castores
  • entre outros.

Mortes de animais - Será que alguém quer pensar nisso?




A morte pode acontecer por estrangulamento, por pauladas ou são eletrocutados, com a introdução de ferramentas em seu ânus, fritando os órgãos internos.


As pessoas consideram de mau gosto expor imagens "violentas"

Então, ostentar um casaco de peles, só porque não está à vista todo o sangrento ritual a que são submetidos os bichos, faz com que seja possível pensar apenas na beleza na hora de vesti-lo?

A crueldade humana segue sua saga sanguinária.

Diga NÃO AO USO DE CASACOS DE PELE - DIGA SIM AO DIREITO À VIDA DOS ANIMAIS!
Os tipos de abate de chinchila:
Profissional
a. Nas fazendas de criação de chinchilas, faz-se um pequeno corte no lábio inferior do animal e outro próximo ao órgão genital
b. Em seguida, é introduzida uma vareta de ferro de um ponto a outro. Ela funciona como um suporte-guia para o corte
c. Com um bisturi, se desprega a pele do animal, evitando danificá-la. Quanto mais intacto o couro, maior o seu valor de mercado

Amador
a. Nos modos mais cruéis, como rola em alguns locais da China, o animal é morto a pauladas e suas patas são decepadas
b. O bicho então é dependurado pelo coto da pata, e seu couro é extraído a partir desse ponto com a ajuda de uma faca
c. A pele é puxada com força, como se fosse tirada ao avesso. Em muitos casos, o animal ainda está vivo durante esse processo
4. Uma vez retirada, a pele é presa com alfinetes ou pregos numa tábua, onde ficará por alguns dias no processo de secagem. Nessa etapa, ela ganha forma definitiva e não vai mais encolher nem sofrer deformações
5. O passo seguinte é o curtimento da pele. Num curtume, ela passa por banhos químicos para retirada de sujeiras, cheiro e gordura, evitando que apodreça mais tarde. Ela também pode ser tingida
6. Após o curtimento, as peles vão para as confecções, onde são costuradas umas nas outras até tomarem a forma de um casaco. No acabamento, é aplicado um forro, em geral de cetim, na parte interna.



"Tem criador que primeiro adormece a chinchila com éter. Eu confesso que não tenho tempo, porque chego a abater 200 num único dia. Seguro a chinchila pelo rabo, deixando-a cabeça para baixo. Então, pego o pescocinho dela e o viro para cima, num ângulo de 90 graus. Aí dou um tranco, uma esticadinha. Com isso, secciono a medula de forma rápida e indolor, ela morre instantaneamente. O barulho é o de um palito de dente quebrando". Para onde vai a carne depois que a pele é retirada? Os criadores do sul do País fazem churrasco. O sr. Perez, que diz preferir uma boa picanha, enterra. Suas chinchilas vivem exatos 360 dias.



Querendo, leia mais em: http://t.co/7Z4PBPu

Animais são nossos irmãos e tem Direito à VIDA!


Links sobre Direito dos Animais à VIDA!



DIGA NÃO AO RETROCESSO!!
DIGA NÃO À UTILIZAÇÃO DE PELES DE ANIMAIS!
DIGA NÃO ÀS QUEIMADAS!
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Brigitte Bardot - Fundadora da P.E.T.A. - Proteção aos Animais


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Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente



Escritora, especialista em Desenvolvimento Humano,
Ambientalista, pós-graduação em RH pela FGV,
international speaker pelo IFTDO-EUA
Porto Alegre - RS - Brasil

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