A Copa do Mundo segue brilhando em segurança em meio ao frio do quase gelado clima que todos enfrentam na África do Sul. A Copa mais fria de todos os tempos. São vários os itens que causam estranheza, além do frio: alimentação e seus temperos, tipo de bola, gramado escorregadio, falta de familiaridade com torneios internacionais. Agora, a vedete, mesmo, desta Copa, chama-se VUVUZELA. A estridente corneta bateu todos os recordes de popularidade, seja para quem se diverte com ela, seja para quem já não aguenta mais. Todos os comentaristas dedicam muito de seu tempo para falar do impacto e efeitos. São 127 decibéis, que, segundo declarações dos que convivem com este barulhão, equivalem a uma agressão auditiva ainda maior do que o apito do árbitro pertinho ao jogador ou torcedor; dizem alguns que é pior do que o barulho de uma serra elétrica próxima ao ouvido.
Esta moda tende a pegar, seja em que escala for. Todos os aparatos, em diferentes tamanhos, vendidos em cada calçada brasileira, por certo será usada em outros jogos.
Cabe um debate sobre o assunto: Como será a atuação das torcidas organizadas, doravante? E as canções, paródias e versões, que todo mundo acaba cantando nos estádios? Se, por um lado, perde-se esta coisa bonita que é o grito e o canto "de guerra" dos torcedores, há um aspecto bem positivo: quem precisa ser molestado com xingamentos? Ninguém, pois ninguém ouve nada!!! Qual o juiz que ouve ofensas à sua mãezinha? Qual o jogador que escuta a vaia da torcida ou a xingação do técnico?...rs... Como declarou Ryan Nelsen, capitão da seleção da Nova Zelândia, dizendo que ele não podia escutar seu treinador gritando da linha lateral, e acrescentou, brincando, que isso não foi uma coisa tão ruim...
Viram? Há pontos positivos, sim.
Além da falta de segurança e da violência física que, por vezes, acompanham os espetáculos, há uma outra forte razão para muitas famílias não comparecerem ao estádio. São os impropérios, xingamentos e palavrões, motivo de muitos torcedores se omitir do contato mais direto com os eventos futebolísticos. No futebol brasileiro há quase que um "hino" dos torcedores de muitos times que repetem, em diferentes escalas e entonações (a música é até bonita), mais de 50 vezes, apenas uma frase refrão. Querem saber qual? "Filho da p...! Filho da p...! Filho da p...!" Gente, com certeza é só para quem gosta, mesmo!rsrs... Particularmente, prefiro as vuvuzelas, com ou sem tampão nos ouvidos!
Viram? Há pontos positivos, sim.
Além da falta de segurança e da violência física que, por vezes, acompanham os espetáculos, há uma outra forte razão para muitas famílias não comparecerem ao estádio. São os impropérios, xingamentos e palavrões, motivo de muitos torcedores se omitir do contato mais direto com os eventos futebolísticos. No futebol brasileiro há quase que um "hino" dos torcedores de muitos times que repetem, em diferentes escalas e entonações (a música é até bonita), mais de 50 vezes, apenas uma frase refrão. Querem saber qual? "Filho da p...! Filho da p...! Filho da p...!" Gente, com certeza é só para quem gosta, mesmo!rsrs... Particularmente, prefiro as vuvuzelas, com ou sem tampão nos ouvidos!
Nesta última quarta-feira ninguém ouviu os tradicionais sinos da Suíça, que são os mesmos amarrados ao pescoço dos bovinos para que, a sua vida inteira, ao andar, seja ouvido o som que permite sejam facilmente localizados. Não, também neste dia de Copa, só se ouviu o uniforme e ininterrupto barulho das vuvuzelas.
Tem até shopping, na África do Sul, colando adesivos em todas as portas, proibindo o uso das cornetas em seu interior. Mas, há, também, um crescente segmento no comércio que está ganhando muito com tal sonoridade, considerada inconveniente - e até insuportável - para alguns: são as antivuvuzelas, uma espécie de tampão para os ouvidos, que diminuem os efeitos do barulhão e que se tornaram um verdadeiro sucesso em vendas.
A Fifa bateu o martelo e manteve a vuvuzela para a Copa do Mundo, na África do Sul. Vamos ver como vai ser após este grande evento.
Agora, é continuar torcendo pelo Brasil!
Abraços a todos!
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MARISE JALOWITZKI é escritora, consultora organizacional e
palestrante internacional, certificada pela IFTDO-USA, pós-graduação
em RH pela FGV-RJ, autora de vários livros organizacionais.
marisejalowitzki@gmail.com
Porto Alegre - RS - Brasil
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