Por Marise Jalowitzki
07.agosto.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/08/criancas-brasileiras-agora-tem-politica.html
Deus proteja sempre nossas crianças, especialmente pelas Ações dos adultos que tem nas mãos o seu destino!
Celebremos, com Esperança! Este país continental precisa ter, sim, primeiramente, uma legislação que atenda às reais necessidades de nossas crianças! Agora, além da implementação dos projetos nos estados e municipios, temos de permanecer ativos e vigilantes para que cumpram os atendimentos propostos.
Bem sabemos que muitas coisas não acontecem por falta de fiscalização efetiva!
“A Política sintetiza de maneira simples e clara para os
gestores estaduais, municipais e profissionais de saúde, os grandes eixos de
ações que compõem uma atenção integral à Saúde da Criança e aponta estratégias
e dispositivos para a articulação das ações e da rede de serviços de saúde nos
municípios e regiões de saúde”, disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Os sete eixos estratégicos da Política são:
- atenção humanizada e qualificada à gestação, parto, nascimento e recém-nascido;
- aleitamento materno e alimentação complementar saudável;
- promoção e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento integral;
- atenção a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas;
- atenção à criança em situação de violências, prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz;
- atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações específicas e de vulnerabilidade;
- vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno.
Deus proteja sempre nossas crianças, especialmente pelas Ações dos adultos que tem nas mãos o seu destino! Crianças-Turma concentrada na oficina literária. Foto- Josafá Araújo-Divulgação |
Acompanhando e torcendo para que dê certo!
Da página do Rubens Bias
"Foi lançada ontem a política de saúde da criança!
É um longuíssimo processo do qual eu e muitas companheiras e companheiros participamos ao longo dos últimos anos. Vencemos uma parte importante desse caminho para a construção de uma política pública que leve saúde para todas as crianças brasileiras.
Faço minhas as palavras do líder desse processo, Paulo Bonilha:
"Muito orgulho de poder ter feito parte da construção
coletiva deste documento histórico, com participação de gestores da saúde da
criança de todos os Estados e Capitais, apoiadores de Saúde da Criança nos
estados, especialistas, CONASS, CONASEMS, CONANDA, Estratégia Brasileirinhas e
Brasileirinhos Saudáveis do IFF- FIOCRUZ, Pastoral da Criança, Rede Nacional da
Primeira Infância e outras entidades da sociedade civil. Agora mãos à obra para
implementar a Politica em cada município e cada região de saúde, articulando os
profissionais e serviços que atendem crianças, para garantir integralidade no
seu cuidado!"
A portaria que cria a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança também contempla a atenção às populações de maior vulnerabilidade, como crianças com deficiência, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, e em situação de rua. (Foto Brô Mc's - Primeiro grupo de Rap indígena - Eles são Guarani-Kaiowá - Querendo, conheça, neste Link: BRÔ MC'S ) |
06.agosto.2015
ASSISTÊNCIA
Ministério cria Política de Atenção à Saúde da Criança
Documento busca dar atenção especial à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, como crianças com deficiência, indígenas, quilombolas e ribeirinhas
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, assinou nesta quarta-feira (6), durante reunião do Conselho Nacional de Saúde, em Brasília, a portaria que cria a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. A nova normativa busca integrar diversas ações já existentes para atendimento a essa população. O objetivo é promover o aleitamento materno e a saúde da criança, a partir da gestação aos nove anos de vida, com especial atenção à primeira infância (zero a cinco anos) e às populações de maior vulnerabilidade, como crianças com deficiência, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, e em situação de rua.
“A Política sintetiza de maneira simples e clara para os gestores estaduais, municipais e profissionais de saúde, os grandes eixos de ações que compõem uma atenção integral à Saúde da Criança e aponta estratégias e dispositivos para a articulação das ações e da rede de serviços de saúde nos municípios e regiões de saúde”, disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
A elaboração de uma Política Nacional de Saúde da Criança também vem ao encontro do pleito de entidades da sociedade civil, militantes da causa dos direitos da criança e do adolescente, como a Rede Nacional da Primeira Infância, a Pastoral da Criança, além de organismos como Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
Os sete eixos estratégicos da Política são: atenção humanizada e qualificada à gestação, parto, nascimento e recém-nascido; aleitamento materno e alimentação complementar saudável; promoção e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento integral; atenção a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas; atenção à criança em situação de violências, prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz; atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações específicas e de vulnerabilidade; vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno.
A Política considera como criança a pessoa na faixa etária de zero a nove anos e a primeira infância, de zero a cinco anos. Para atendimento em serviços de pediatria no Sistema Único de Saúde (SUS), são contempladas crianças e adolescentes menores de 16 anos, sendo que este limite etário pode ser alterado conforme as normas e rotinas do estabelecimento de saúde responsável pelo atendimento.
“A ideia é manter por mais tempo o acompanhamento do adolescente pelo serviço de pediatria, como preconiza a Sociedade Brasileira de Pediatria, principalmente aquele que sofre de problemas de saúde crônicos, para garantir a continuidade do cuidado pelos mesmos profissionais com os quais mantém vínculo desde a infância”, explica o coordenador de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha.
O processo de elaboração do documento orientador da normativa contou com a colaboração de vários atores governamentais e não-governamentais, como as Coordenações de Saúde da Criança das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde das Capitais, Conselho Nacional dos Secretários de Saúde dos Estados (CONASS), Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e Conselho Nacional de Saúde (CNS).
A construção da Política também contou com um Grupo de Trabalho composto por especialistas e gestores, com apoio conceitual e metodológico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio da Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis do Instituto Fernandes Figueira.
META – Segundo o Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos do Milênio (ODM) 2013, o Brasil alcançou em 2012 a meta internacional de diminuição da mortalidade na infância (menores de cinco anos). O índice, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), previa a redução em 2/3 da mortalidade desse público entre 1990 e 2015. No Brasil, a taxa passou de 53,7 óbitos por mil nascidos vivos em 1990 para 17,3 óbitos por mil nascidos vivos em 2012, uma redução de 67,7%. O país também já atingiu a meta estabelecida em relação às mortes de crianças com menos de um ano de idade (mortalidade infantil), passando de 47,1 óbitos por mil nascidos vivos em 1990 para 14,9 óbitos por mil nascidos vivos em 2012, queda de 68,3%.
Os avanços das condições de saúde da criança brasileira são decorrentes de ações como a ampliação da cobertura da atenção básica, do acesso à vacinação, das taxas de aleitamento materno e do nível de escolaridade da mãe, além da diminuição da pobreza obtida pelo programa Bolsa Família. Essas ações se somam a outras políticas públicas que levaram à quase extinção de internações por desnutrição (agravo praticamente residual no país), por doenças imunopreveníveis (sarampo, difteria, tétano neonatal, poliomielite, varíola, rubéola, meningites) e por diarreia/pneumonia.
O aumento das consultas de pré-natal é outro exemplo de ação realizada pelo Ministério da Saúde junto com estados e municípios que contribuiu para a redução da mortalidade infantil e materna. Somente em 2014, foram realizadas mais de 20 milhões de consultas de pré-natal pelo SUS, o que representa aumento de 57% em relação a 2007 (quando foram realizadas 12,7 milhões de consultas).
Por Luís Felipe Sardenberg, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa
(61) 3315-3587 / 3315-3580
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Carolina Drügg Admiração imensa pelas pessoas que elaboraram a Política! Parabéns pela estratégia de trabalho que permitiu a articulação de tantos saberes, experiências e instâncias de governo. Parabéns pela capacidade de construírem uma política que pensa a criança em sua integralidade e reafirma o compromisso com questões como a promoção de seus direitos e a importância da família no seu cuidado e educação - sem dúvida uma proposta que conseguiu incorporar inovações importantes que contribuirão para a saúde do país. Grata pela oportunidade de contribuir com as ações do Eixo de Crescimento e Desenvolvimento Integral onde a primeira infância conquistou espaço! Essa vitória confirma o comprometimento como a equipe da CGSCAM do MS conduz seu trabalho. Muito orgulho de vocês!
Giuliana Chiappin Super parabéns pelo longo trabalho! As crianças, famílias e sociedade em geral agradecem ;-)))
Isadora Garcia Muito orgulho e muito trabalho pela frente!!
Luiza Geaquinto Machado Orgulho de fazer parte dessa equipe!
Renara Araújo Equipe linda!!! Amo tanto!
Simone Mourão Valadares Parabéns aos participantes dessa equipe! Trabalho importantíssimo para a saúde e qualidade de vida das crianças brasileiras
Tiana Malta Meu coração se orgulha !<3 ns="" parab="" span="">3>
Vital Didonet Trabalho bem feito, com competência técnica e grande sensibilidade , por uma equipe que soube dialogar, ouvir, acolher as contribuições advindas das mais diversas fontes, origens e distâncias. Uma contribuição grande para o aperfeiçoamento da atividade do Estado na atenção integral e integrada das crianças. Parabéns a equipe da CGSCAM do MS, tão bem coordenada pelo Paulo Bonilha.
https://www.facebook.com/minsaude/photos/a.205936522758305.51623.175330465818911/1057483177603631/?type=1&theater
Soraya Patriota Salvador Excelente! Porque promoção e prevenção desde a infância será sempre o caminho.
Rosa Melo Feliz por fazer parte dessa história
Thâmara Pestana Feliz em fazer parte da construção da PNAISC
Priscila Bueno Feliz de ter participado dessa contribuição!!!
Agora é arregaçar as mangas e
Mão a obras!!!!
Agora é arregaçar as mangas e
Mão a obras!!!!
Ressaltamos que a nova normativa objetiva a integração de diversas ações já existentes para atendimento a essa população. A meta é a promoção do aleitamento materno e a saúde da criança, a partir da gestação aos nove anos de vida, com especial atenção à primeira infância (zero a cinco anos) e às populações de maior vulnerabilidade, como crianças com deficiência, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, e em situação de rua.
Essa iniciativa acaba de ser oficializada. Os avanços das condições de saúde da criança brasileira são decorrentes de ações governamentais e do trabalho dos profissionais de saúde.
Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com
blogs:
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